-O que você quer agora? -perguntei disfarçando meu choro.
-Sinceramente? -ele abriu a porta devagar e sentou na ponta da minha cama. -Quero ver seu sorriso brilhar de novo, quero que aquelas loucuras voltem a acontecer, quero que me ligue tarde, mais bem, bem tarde, não diga nada e desligue. Quero ser aquele que põe aquele sorriso lindo na sua cara, aquele que só você consegue me mostrar. Eu quero poder te dizer, vem cá baixinha, MINHA baixinha. Dizer que preciso de você do meu lado, que eu quero te abraçar, te apoiar. E não importa, preste atenção, não importa o quanto eu esteja bravo com você, não abaixe a cabeça, eu sei que no fundo você sente, consegue ver, que eu te amo, mais do que qualquer coisa. Nunca vou te abandonar. - suspirou, derramou uma única lágrima e baixou a cabeça.
Olhei para ele, parecia um anjo. Levantei sua cabeça com a ponta do meu dedo, e cheguei mais perto. -Eu te amo pequeno irlandês. -sussurrei, e sem perceber o encarei e ele foi chegando mais perto, pressionando seus lábios nos meus.