"E nós estamos longe de casa mas estamos tão felizes
Longe de casa e sozinhos, mas tão felizes." - Of Monsters and Men

"Porque que você ama, ama, ama

Quando você sabe que eu não posso amar você" - Of Monsters and Men

"Eu estou deixando ir, mas eu nunca me senti melhor

Passando por todos os monstros da minha cabeça" - Of Monsters and Men

E aqui, fica obvio meu maior vício musical: Of Monsters and Men. A banda mais incriável que eu e meu irmão tivemos o prazer de ouvir. Eu amo suas musicas, por serem mais que bobagens colocadas em rimas e repetições; Enfim, eles são Os caras- e A garota. Se tivesse que decidir, minha musica preferida deles seria, provavelmente, From Finner, ou Your Bonnes, ou Dirty Paws.

Meu nome é Marina - Aquela que vem do mar rsrsrsrsrsrs - e eu sou louca por musica, desenhar paisagens realistas e personagens aleatórios, observar parques desertos, e a companhia do meu grupo de amigas: minha amiga irmã, minha amiga de infância, e minha melhor amiga. Cada uma é especial por ter uma característica só delas, que fazem o favor de compartilhar comigo: minha meiga amiga irmã, com quem tenho os momentos fofos, minha compreensiva amiga de infância com quem discuto assuntos profundos, e minha melhor amiga divertida, com quem sempre rio.

Talvez sejam desimportantes para alguém que lê. Mas tudo, absolutamente tudo de importante que ocorre comigo e é transcrito na história da minha vida acontece com elas. Bom, com elas, e meu irmão mais velho, que é mais uma inspiração que irmão propriamente dito. Assim, essa é minha principal vida social. Mas não me importo que sejam poucos. Pois nessa vida ainda irei conhecer tantas pessoas, e dizer adeus a tantas delas, que poucas valem realmente a pena; e, bem, essas pessoas valem.

Sou, como todos, uma pessoa a busca de si mesma. Logo, me descrever no quesito aparência e desimportante. Existem tantas pessoas andando por aí, que pelo menos um bom punhado delas vai ser tão parecidas comigo que não haverá a mínima diferença. Assim, imaginem-me. Serei como esperam. Afinal, é o que sempre fazemos. Logo, quem sabe não sou exatamente como pensam?

Pequenos fatos me definem. Não falarei muito, mas tenham certeza de que estou prestando atenção em tudo. E estou bem com isso. Para ser artista, você precisa prestar atenção nos pequenos fatos. E quero muito ser artista. E ir embora de onde estou. Para ser livre, ver o mundo, e, mais importante, descobri-lo. Não posso formar opiniões com um espaço tão pequeno de vivencias tão pouco variadas. Quero conhecer tudo, para então opinar. Decididamente, ainda irei embora de minha cidade do interior, pois a primeira frase citada é exatamente como sei que irei me sentir.

Bom, de volta a cidade pequena. Eu nasci no interior. E gosto e não gosto disso ao mesmo tempo. Amo agito. Amo bagunça. Mas amo o silencio e o frio da minha cidadezinha pacata, com grama, parques, árvores e ruas largas. Aqui rolei na grama, nadei em lagos enlameados, passei noites em chácaras, brinquei na terra, me sujei de lama e corri de volta para casa a pé na chuva. Realmente, fui e sou feliz. Mas não me basta. Não gosto desse pequeno mundinho. Quero o calor das praias, a bagunça das grandes cidades, e a liberdade das noites movimentadas. Contraditório? Sim. Humano? Com toda a certeza.

Bem, não sei mais o que falar. As palavras me faltam. Logo, me despeço. Foi um prazer - ou talvez não - conhece-los. Até um Talvez.