Quem sou eu?
Essa talvez seja e sempre vá ser, uma das perguntas mais difíceis, na minha sincera opinião.
Afinal se contas, quem somos nós?
Você se esvai e se preenche, se perde e se encontra. Mas quem você é, é uma resposta sua, que você tem mas que não sabe que a possui. É como um fundo falso em um guarda-roupa, a parede falsa de uma caixa de joias ou o espaço por trás do alçapão secreto de um cofre. Cabe a você, e somente a você, descobrir o que é e o que quer ser. Cabe a você, ser extraordinário, encontrar o fundo falso da sua alma. Algo que você não sabia que tinha até então, a verdade sobre si mesmo.
Não é fácil, eu vos digo logo, não é fácil descobrir quem você é.
Dizem que o verdadeiro sábio é aquele que sabe julgar a si próprio com perfeição. Mas se você ainda não encontrou quem é, não se perturbe, a humanidade é repleta de dúvidas. Os humanos são incrivelmente complexos e extraordinários, e é boçal aquele que se priva dos sentimentos. Nós somos compostos por eles, inumano é aquele que não concorda.

Meu nome é Lorena, mas pode me chamar de "Loh" ou qualquer bom apelido. Realmente gosto de apelidos.
Minha idade você não pecisa saber, mas não é como se estivesse perdendo grande coisa. É só um número que pode não condizer com a mentalidade da pessoa.
E, bem, talvez a minha não condiga.
Normalmente, costumo estar mergulhada no mundo literário. Sempre com um livro em mãos e um sorriso no rosto. Amo desenhar, ler, escrever e fazer as pessoas que amo se sentirem especiais.
Sou sedenta por conhecimento e amante das boas coisas que o mundo tem pra dar. Poetisa (há algo melhor do que o ato de poetizar?). Diferente e ridiculamente orgulhosa disso.
Aprendi, cresci e construí muito até aqui, e de modo incansável quero fazer muito mais.
Um sonho?
Ser escritora e passar aos meus leitores, por meio de minhas histórias e lições ocultas, conhecimentos dos quais aprendi. Também gostaria de honrar as almas desafortunadas que possuíam o mesmo sonho que eu, e infelizmente foram arrancados brutalmente deste mundo sem ao menos terem chance de alcançá-lo.

"Quem escreve lembra-me o afogado que desesperado esbraceja para vir à tona. O escritor é isso que faz. Dentro de si, por uma razão qualquer, escasseia o ar. Então, ofegante, arruma o pensamento de acordo com o que as palavras lhe permitem, e assim respira e alivia a sua angústia."
Nuno Lobo Antunes