My Cruel Winter escrita por RedLily

My Cruel Winter

O inverno sempre foi a estação mais triste.
Inimiga do colorido, dos seres vivos.
Vilão impiedoso, extraía a cor das flores para si.
Pois a tragicidade da neve, da chuva, e do céu nublado só ganhavam a batalha da lividez quando os pigmentos saíam de cena.
Por isso resolveu extrair-lhe a cor. Me empalidecendo junto.
Por isso resolveu levá-la. Ela já havia ganhado muitas batalhas no inverno, pois era a flor mais bonita.
Já eu, nunca fui o ser mais notado.
E mesmo sendo como pedra, impiedosa estação ainda conseguiu extrair o resto da cor que já tinha, e a que ela me trouxe.


Classificação: 13+
Categorias: Histórias originais
Personagens: Personagem Original
Gêneros: Drama, Romance, Tragédia, Amizade
Avisos: Heterossexualidade

Capítulos: 1 (1.717 palavras) | Terminada: Sim
Publicada: 22/12/2015 às 13:24 | Atualizada: 22/12/2015 às 13:24


Notas da História:

» Diga não ao plágio.
» Esta história surgiu a partir de uma história que um querido amigo meu me contou.
Em minha escola, há um professor digno da admiração de cada um de seus alunos. Tive aula com ele apenas uma vez e foi o suficiente para notar a alma de um grande educador.
Léo, meu amigo alguns poucos centímetros mais baixo que eu, contou-me no último dia de aula que ganhou pedras e uma lição desse professor.
Me disse que este distribuiu para cada aluno de sua turma duas pedras, e depois contou uma história:
Em um pequeno vilarejo, havia um homem muito pobre. E este homem tentava vender uma pedra a cada pessoa que lhe cruzava o caminho. Chamavam-no de louco. Diziam-lhe que essa pedra não valia nada.
Um dia, resolveu seguir para uma aldeia. Lá, um homem tentou comprar-lhe a pedra. Fez ofertas: "dou-lhe cem moedas de ouro por essa pedra" mas o homem recusou. "Dou-lhe duzentas moedas de ouro por essa pedra" e novamente uma resposta negativa. "Dou-lhe trezentas moedas de ouro por essa pedra" e novamente uma recusa.
O preço subia, mas a resposta era a mesma.
Por fim, o homem resolveu encontrá-lo alguns dias depois. Disse-lhe para pensar bem sobre sua oferta.
Não se sabe ao certo o fim da história. Teria o homem vendido sua preciosa pedra?
O que se sabe é a lição passada:
Para as pessoas certas, você tem seu valor.
E por fim, meu amigo Léo com menos de um metro e cinquenta e três mas de palavras grandiosas, deu-me uma de suas pedras, pois a finalidade do par dado a cada aluno era dá-las para alguém, fazer com que a história nunca morresse, ganhando novos corações a cada mão que passasse.
Além disso, cada pedra teria uma história. Quem ganhasse inventaria sua própria história para sua própria pedra.
Esta é a minha história.


Capítulos

1. Capítulo Único
1.717 palavras