Um lar para Ripley escrita por Sullie K

Um lar para Ripley

Quando viu Meredith naquele navio, soube que estava perdido. Quando viu a família da garota, soube que Peter estava perdido.
Com um destino tão trágico e lógico sob seu controle ao charmoso pianista inglês, Tom Ripley não hesitaria. Sob a mente e nome de Dickie Greenleaf, não hesitaria.
Talvez você realmente pudesse escolher o seu futuro se escolhesse antes a melhor forma de se livrar de seu passado.


Classificação: 13+
Categorias: O Talentoso Ripley
Personagens: Personagem Original
Gêneros: Drama, Romance, Yaoi, Shounen-ai, Humor Negro
Avisos: Álcool, Drogas, Homossexualidade, Spoilers

Capítulos: 5 (15.151 palavras) | Terminada: Não
Publicada: 17/11/2016 às 22:41 | Atualizada: 02/09/2017 às 11:03


Notas da História:

Primeiramente queria agradecer à maravilhosa Anne L por me ajudar betando essa história, sou muito muito grata ♥
Aviso: essa história toda é um grande spoiler. Recomendo que assista o filme antes, não só por causa disso, mas também porque tudo se tornará bastante confuso caso a situação em que eles já estão inseridos no começo da fanfic não tenha sido assistida e explicada pelo próprio filme.
Aviso²: essa história explora o relacionamento do Peter e do Tom caso o Peter não houvesse *SPOILER* morrido no final do filme.
Eu decidi escrever essa fanfic porque eu simplesmente não consegui engolir o final do filme "O talentoso Ripley" (1999). Li os livros, vi apenas esse filme dos cinco existentes. Já sabia que o final seria diferente do livro, mas puxa, simplesmente achei o final ilógico para um personagem tão engenhoso quanto o Ripley. Matar o Peter o colocaria de cara com um muro, isso não o faria evitar a polícia por não deixar que Peter e Meredith se encontrassem, só o faria encontrar a polícia por ter matado Peter, pois, afinal, seria impossível livrar-se do corpo naquele navio. Primeiramente porque navios geralmente não possuem janelas, e sim escotilhas, portanto, se ele quisesse se livrar do corpo de Peter sem sair do quarto, teria de jogá-lo pela escotilha, local por onde Peter certamente não passava. Se quisesse jogá-lo pela escotilha por partes, a bagunça seria imensa, além de fugir do personagem. Não haveria como colocar um homem de 1,85 numa mala e jogá-lo mar a fora, mesmo saindo do quarto, pois ele teria de subir uma escada (os quartos ficam num piso mais abaixo do piso "normal" do navio), o que seria impossível, tanto carregando-o no colo quanto numa bolsa gigantesca. Depois que, mesmo que ele conseguisse carregar o corpo de Peter até lá em cima, o que já seria uma situação de bastante sorte se ninguém houvesse ouvido nada, alguém estaria de certo acordado. O piloto do navio. O co-piloto. Um empregado. Alguém o veria, principalmente carregando um homem grande como Peter e tentando jogá-lo sem mais nem menos na água. Caso ele optasse por deixar o cadáver lá, a polícia rapidamente apontaria ele como culpado, por alguém ter visto ele entrar no quarto de Peter (Meredith, inclusive!) e eles terem comprado as passagens juntos e serem amigos muito próximos, como Marge poderia comprovar facilmente; é uma solução simplesmente ilógica e não parece algo que Ripley faria.
Mas o que ele poderia ter feito, então? Bem, é exatamente isso que eu vou explorar nessa fanfic. Eles chegarão até Atenas e eu vou mostrar como ele poderia ter evitado Meredith sem ter matado ninguém, porque aquela morte não fez sentido.
Obs: Essa fic também é uma continuação pro filme caso o Peter não houvesse morrido.
Muito obrigada por lerem até aqui ou por sequer terem se interessado por esta história. Espero que gostem.


Capítulos

1. Ao alto-mar
3.175 palavras
2. Gotas de chuva
2.994 palavras
3. Interlúdio
3.315 palavras
4. Anistia
2.993 palavras
5. O caminho até Corinto
2.674 palavras