A Face Oculta Da Lua escrita por Lady Salieri, Nami Otohime


Capítulo 9
Capítulo 7: O dromedário de fogo (II)




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Serena caminhava com Darien e as demais meninas profundamente irritada por mais uma vez Lyene estragar seus planos. Chegou a pensar em propor ao namorado que não fossem, já que a arrogância de Lyene fazia com que ela fosse capaz de resolver todos os problemas sozinha. Entretanto sabia que Darien era demasiado responsável para aceitar sua proposta, até porque, quando Ami contatou-se com ela, ele escutara a conversa e prontamente se dispôs a ir ao templo Hikawa.

Além disso, se Lyene se julgava tão competente quanto sua soberba divulgava, por que ainda não sabia sequer quem os estavam atacando?


Darien caminhava preocupado. Não era uma coisa comum Lyene chamar as meninas para averiguar o que quer que fosse. Ainda, sentia o coração apertado quase ao ponto de ter dificuldades em respirar. Olhou Serena que se remexia com seus próprios pensamentos. Passou o braço por sobre seus ombros, na tentativa não de acalmá-la, mas de acalmar a si próprio.


Mas quem poderia haver sobrado depois da grande guerra? Beryl? Outra vez? – Perguntava Takeo, não se sabe se para as meninas, para Lyene ou para si mesmo.

– Que seja a Beryl é impossível – respondeu Ami. – Ela foi destruída recentemente.

Lyene sentiu um estalo do lado de dentro da cabeça. Takeo arqueou as sobrancelhas:

– Perdão?

Rei fez uma pose triunfante:

– É isso mesmo que vocês estão ouvindo: Nós derrotamos o Negaverso.

Lyene empinou o nariz, em um aspecto arrogante:

– Fizeram um trabalho tão bem feito que eles continuam nos atacando.

– Mas, Lyene – Takeo tinha os olhos voltados para dentro de si – que elas tenham detido um ataque anterior do Negaverso, disso não há dúvidas. Eu percebi movimentos suspeitos de uma força maligna há uns dois anos e tive uns pressentimentos estranhos durante um tempo. Depois viajei, mas de toda forma, a energia maligna simplesmente desapareceu, e só voltei a percebê-la há pouco. Agora está explicado, se tratava da Negaforça.

Lyene permaneceu com a mesma expressão, mas revolvia-se dentro de si. Resultava impossível que Serena e sua turminha pudessem dar conta de semelhante incumbência. Sem perceber, pouco a pouco seu semblante ia se desmanchando, conforme ela ia concluindo a possibilidade deste fato tão absurdo:

– Então vocês destruíram a Beryl... – foi o único que conseguiu dizer.

– Nem tanto nós – disse Ami – senão a própria Serena, com a ajuda do Cristal de Prata.

Ela sacudiu a cabeça, ainda um pouco tonta. Quando tudo parecia se tornar possível de ser possível, as palavras se embaralhavam em sua cabeça. Olhou para Takeo que retribuiu seu olhar bastante surpreso... Mas bem mais resignado, como uma ponta até mesmo de empatia, o que a confundiu ainda mais.

Neste momento chegou o restante do pessoal, percebendo imediatamente o peso da energia do ambiente:

– O que descobriram? – Perguntou Darien receoso.

– Que Serena destruiu a Beryl, uns tempos atrás... – Respondeu Lyene, pensando que se fosse capaz de dizê-lo, este fato poderia tornar-se verdadeiro.

Serena se interpôs na frente de Darien, fechando em punho, fazendo pose vitoriosa:

– É verdade! O poder do meu amor pelo Darien venceu o Negaverso!!!

Darien ficou com uma gota na cabeça. Lyene fechou os olhos e meneou a cabeça numa negativa:

– Me parece demasiado, princesa, que vossa alteza tenha sido capaz de destruir a rainha Beryl, dado que quase tinha colaborado com ela certa feita. Assim sendo, se acredita que realmente pôde haver destruído o Negaverso sozinha, posso concluir que vossa alteza é, ou muito ingênua, ou muito burra, para não dizer ambas as coisas e constranger seus amigos.

A veia da têmpora de Serena pululou em raiva:

– O que você disse, sua chata?

A expressão de Darien começava a mudar, não somente pela atitude de Lyene, que dava mostras de que havia se lembrado de seu passado, mas também com as conclusões que tirava a respeito do inimigo:

– É isso mesmo que ela disse, Serena – disse Ami –, não destruímos o Negaverso como pensamos, é esta força que nos volta a atacar.

Serena deu dois passos para trás, sendo amparada por Darien:

– Não pode ser...!

Os sentimentos do seu confronto com Beryl saltavam em sua mente, queimando-lhe a pele por dentro, causando-lhe dor física. A força que tinha nas pernas abandonou-a, fazendo-a cair pra frente, de joelhos. Era impossível... Não suportaria outra batalha semelhante, a perda das suas amigas cujas imagens na entrada do reino escuro rasgavam suas veias, a perda de Endymion... Tudo isso significava a perda de si mesma em um mar de escuridão mais assustador que a morte... Todos dando a vida para protegê-la... Não queria nada disso, rejeitava tudo o que representava esse mundo distante e destruído que era o Milênio de Prata. Só queria ser a Serena, ter a oportunidade de ser a namorada do Darien e a amiga das meninas...

Darien abaixou-se de uma vez, amparando-a. Entendia cada contração muscular do corpo da namorada. Sabia que a última batalha fora traumática para uma menina feito ela, obrigada a amadurecer às pressas para dar conta de responsabilidades que já não lhe pertenciam de todo. O fim da batalha com Beryl representava uma remissão do próprio passado, entretanto esse fim não chegara, e dar-se conta disso era perceber o peso de uma dívida que causava vertigens ao carregá-la.

As meninas correram para ajudar Serena que não disfarçava as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. Enquanto dizia, entre soluços, que não nem ela nem as meninas iriam entrar em semelhante batalha, Lyene levantou-se, acompanhada por Takeo e disse, de costas:

– Eu não esperava outra coisa de vossa Alteza. Igual, para quem tinha quatro damas de companhia que brincavam de ser guardiãs do palácio, havia gente que lutava de verdade pela paz do Milênio...

As meninas olharam-na indignadas. Serena levantou a cabeça na direção dela:

– Como se atreve a falar assim??? Você não sabe pelo que passamos, nem nunca vai saber!

As lágrimas também corriam pelos olhos de Lyene:

– É, eu nunca vou saber mesmo, alteza, talvez eu tenha sido pega cedo demais enquanto lutava no comando da guarda e não tenha tido tempo de ver como você entrava em desespero pela morte do Endymion, matando-se feito uma covarde.

Um estalo rachou o coração de Serena, por um raio de segundo viu essa cena perpassar-lhe a cabeça como um relâmpago cortando a noite.

O QUÊ???

Darien olhou Lyene em profundo choque, embora não houvesse proferido qualquer palavra.

– Nada, alteza, nada... Mas o que quero comunicar, a todos vós, é que não necessito de vossa ajuda nessa empreitada. Eu, Takeo e Mihara, como os verdadeiros sentinelas e comandantes, faremos esse trabalho.

– Mas, Lyene – Darien pigarreou, tentando se livrar de uma bola de dúvidas tampando-lhe a garganta - , essa dívida não é só sua... É minha também.

Ela virou bruscamente o rosto na direção dele, e ele surpreendeu-se por vê-lo banhado em lágrimas:

– Sua?

Abaixou a cabeça. Não sabia o que dizer depois disso. Primeiro passou pela sua cabeça um leque de frases sarcásticas sobre como isso podia ser uma dívida para ele, se ele causara tudo aquilo... Entretanto aí residia a verdade das suas palavras.

– Faça o que quiser – disse ela. – Mas, vossa alteza, princesa Serena...

– Eu não sou nenhuma princesa!!!!! - Serena gritou escondendo o rosto no peito de Darien que abraçou-a. Ela chorava alto.

– Que seja. Mas te conforto no seu desespero, livrando-te da responsabilidade de participar desta batalha, assim você se priva da sua dor e da dor de qualquer perda eventual, porque sabemos que é incapaz de conviver com ela.

– Lyene, para com isso!!!! – Gritou Lua, ofendida por semelhante atitude, naquela situação.

Uma mão voou na frente de Lyene, passando milímetros de seu rosto. Era a mão de Serena, que se levantara num pulo para estapear-lhe. Lyene desviou, em um reflexo. Olhou-a surpresa, Serena soluçava na sua frente, já de pé, ainda que meio encurvada. Porém, sua surpresa durou menos de um segundo, e Lyene voltou a assumir seu olhar cínico. Sorriu e, levantando as sobrancelhas em desdém, virou-se nos calcanhares e saiu do templo.


Ao passar pela porta de saída e fugir da vista deles, ela correu o mais que pôde, mas parou na entrada do templo, lembrou-se que não tinha mais pra onde ir...



Takeo ficou um momento sem saber o que fazer. Fez menção de ir até ela, mas virou-se para as meninas e curvou-se em desculpas, dizendo veementemente:

– Pessoal, por favor!, desculpem a Lyene!! Ela está tão surpresa quanto todos vocês, se a conhecessem bem, saberiam!!! Por favor, não a julguem mal, eu imploro!!!

Dito isso, saiu correndo atrás dela.

Takeo tinha plena consciência de que uma notícia, assim, chegava em relâmpago aos ouvidos de todo mundo, e com ele não era diferente. Suas confusões permeavam suas lembranças e tornava tudo uma massa disforme que, no final das contas, não era nem uma coisa nem outra. O massacre da grande guerra era impensável, indescritível sem enjoos sinuosos e expectativas despedaçadas. Lembrava-se daquele dia turvamente, com tudo o que lhe aconteceu em tão pouco tempo. Primeiro Lyene que não estava, depois Mihara que morria, depois o mundo que rodopiava diante de seus olhos e a luz ofuscante que envolvia o corpo de Lyene quando encontrou-a, vestida como estava... E então a falta de futuro e a iminência da destruição de um passado glorioso com laços tão complexos quanto se podia ter ideia fundiam-se em vontades divinas e profanas e atos sem qualquer explicação. E daí nada poderia ser a mesma coisa, em qualquer plano, em qualquer mundo, em qualquer época...

Visualizou Lyene, esperando-o encostada na entrada do templo. Ela havia recuperado aquele ar cínico e irritante, principalmente para ele que conhecia bem o significado daquilo. Avançou para cima dela, abraçando-a e deixando a perplexa. Sentiu o corpo dela pesar, segurou-a com força pela cintura, e assim permaneceram não se sabe quanto tempo, em um silêncio compartilhado e reconfortante.

Separou-se vagarosamente dela, com ânsias de toma-la para si, mas ela abaixou a cabeça, evitando olhá-lo nos olhos.

Coçou o nariz:

– Não precisa se preocupar comigo, Takeo, eu estou bem. Dessa vez agarrarei Metallia pelos chifres* e rasgarei sua garganta com a minha espada.

– Eu sei, Lyene, que você está bem. Abracei-te porque talvez eu não esteja...

– É, mas não é hora pra não estarmos bem. O caso que nos trouxe aqui ainda não foi resolvido. Enquanto brincamos de discutir coisas desnecessárias, o Negaverso está aí fora atacando seriamente. Vamos pra sua universidade ver o que podemos fazer. Falar nisso, aonde você estuda mesmo?

– Na Universidade de Yokohama – disse ele com cara de gatinho.

Lyene caiu pra trás. Levantou-se com a veia da têmpora pulando e de punho cerrado:

– Nossa, eu não acredito que vamos ter que ir até Yokohama, porque você não resolveu esse caso sozinho, seu maldito.

Takeo se postou na frente dela com os braços abertos em indignação, ainda que, no fundo, sentia-se bem por notar que ela estava recuperando ao seu humor normal:

– Princesa, eu me meto em casos sozinho e você reclama e pede pra eu nunca mais fazer isso. Eu trago o caso para que possamos compartilhar a sua resolução e você me chama de incompetente?

– É verdade, eu tinha me esquecido disso. Eu deixo você sozinho um tempo e você mete o Endymion dentro do palácio, contrariando a minha principal ordem expressa.

Antes que Takeo pudesse argumentar em defesa própria, o comunicador de Lyene soou dentro de sua mochila. Ela, muito convenientemente, pegou-o e viu outra vez o rosto de Ami no visor.

– Lyene, está havendo uma atividade suspeita na escola de Juuban. Nós já estamos nos organizando para ir pra lá. Onde vocês estão?

– Estamos bem perto da escola. – Mentiu.

– Então qualquer coisa você nos avisa, certo?

– Perfeitamente.

Desligaram.

– Estamos perto da escola já. Deixe-as saírem ali na porta pra comprovar... – brincou Takeo.

Lyene sorriu:

– Mas aqui, tecnicamente, é bem perto da escola.

– Vamos logo, princesa.

Antes que ela pudesse bater o pé e dar-lhe uma bronca para que ele parasse de lhe passar essa classe de cantada, ele segurou-a pela cintura e saltaram em direção à escola, através dos edifícios e dos tetos das casas.


Chegaram rapidamente. Pararam em cima de uma árvore. Lyene deu repetidos tapas no ombro de Takeo, para desvencilhar-se dele:

– Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa! Me soltaa!

Ele começou a rir:

– Não posso, esse galho onde você está não tem muita sustentação.

Lyene ficou com uma gota na cabeça:

– Eu te odeio.

Takeo não teve tempo de aproveitar a deixa para dizer que ao contrário dela, ele era totalmente devotado à sua figura. Um grupo de meninos passou comentando que ia pegar mais pastilhas porque eles se sentiam muito cansados. Tinham um semblante bastante pálido. Lyene e Takeo imediatamente pularam da árvore ao chão. O grupo olhou os dois sem surpresa e foram todos.

Entraram na escola e desceram até os porões. Bateram na porta de uma maneira diferente e Kitty abriu-a. Nesse momento Lyene mandou um chute, prensando Kitty entre a porta e a parede.

– Sua desgraçada!

O grupo de meninos continuava sem manifestar qualquer reação física. Takeo passou por eles e entrou. Olhou em volta. O porão estava repleto de pessoas desmaiadas, com algumas grudadas na parede, pendidas pela cabeça por um fio condutor que lhes sugava toda a energia. Takeo tirou o anel do cordão e o chicote do anel, livrando aquelas pessoas que caíram inconscientes no chão.

Kitty arranhou o braço de Lyene, fechando a porta outra vez. Da mão de Lyene saiu um raio de energia de estraçalhou a porta. Kitty já flutuava, algo distante dos dois.

– Não sei por que vocês fazem tanta questão de salvar essa raça. Além do mais essa energia não vai lhes fazer tanta falta, já que se renovam sempre – disse Kitty abaixando e pisando nas cabeças de algumas pessoas, voltando, em seguida a flutuar.

Takeo sorriu maliciosamente para ela:

– Ah, minha linda, é um instinto protetor dos selenitas desde sempre. Por favor, nos desculpe por estragar seus planos.

Lyene olhou Takeo indignada:

– Que bonitinho, Takeo, por que você não passa para o lado dela?

Takeo balançou a cabeça, brincalhão:

– Ah, porque ficar do seu lado é mais legal.

Lyene ficou com uma gota na cabeça. Contudo, imediatamente se colocou em posição de batalha:

– Já que está todo mundo falando bobagens como criancinhas, então vamos brincar de verdade.

E voou pra cima de Kitty que lançou um raio de energia jogando-a longe:

– Calma, Lyene, não se jogue em cima de mim com tanta pressa.

– Desculpa, estou com muita vontade de esganar você.

Nessa hora as sailors apareceram:

– Mesmo que todas essas pessoas perdoem você por enganá-las e roubar suas energias, eu não a perdoarei! Sou uma guerreira, que luta pelo amor e a justiça. Sou sailor moon...

– E eu sou Sailor Mercury!

– E eu sou Sailor Mars!

– Sailor Júpiter se apresentando!

– E Sailor Vênus!

– E todas nós puniremos você em nome da lua!

– É muito feio ficar roubando energia das pessoas – completou Tuxedo Mask.

Kitty estava com uma gota na cabeça.

Lyene começou a bater palmas:

– Lindo, Sailor Moon! Maravilhoso! Se esta sua apresentação matasse estaríamos com tudo! Mas, sinto dizer, isso só nos faz perder tempo.

Serena piscou duas vezes, assustada:

– Não amola!

– Ok, vão lá, então, e mostrem o que sabem!

– Muito mais do que você!!!

E foram lutar com ela.

– Agora que as distraímos, - Lyene disse a Takeo - sugiro que nos transformemos. Eu não vou lutar mais de saia.

Takeo riu:

– Ah, estava tão bonitinho!

Lyene colocou a mão de frente para o cordão e apareceu um anel com uma lua minguante em seu polegar. Virou a mão, alinhando-a com a própria testa e fez com que uma lua crescente aparecesse aí, tornando em seguida, através de vários feixes, em uma lua minguante. Jogou a mão bruscamente para o lado, e do anel começaram a sair feixes de luz azul que deram a ela um uniforme semelhante ao do Takeo, entretanto azul e, no lugar de uma calça, um short preto até a metade da perna. O último feixe parou de frente à sua mão transformando-se imediatamente numa espada:

– Estava com saudade – disse ela.

Junto com a transformação, uma força encheu-a de entusiasmo, o que ela necessitava para o porvir.

– Então vamos! – Disse Takeo, animado.

Começaram a correr e pularam. Kitty, naquele momento, se assustou.

– Afastem-se, meninas!

Serena parou a tiara lunar na metade da coreografia, e saiu do caminho, surpresa, vendo os dois por cima de sua cabeça.

Lyene concentrou energia na pedra e lançou essa energia. Kitty desviou e foi para atacar.

– Sua vez, Takeo...

Takeo enrolou os dois com seu chicote e um escudo de energia os protegeu. Lyene concentrou energia na ponta da espada:

– Agora!

Ele parou de rodar o chicote e, neste segundo, Lyene foi para cima dela com a espada, lançando uma energia cortante que saiu da ponta, deslizou para o fio, despegando de sua arma. Esta cortou a barriga de Kitty, que caiu, já inconsciente.

Lyene jogou a espada poucos centímetros para cima, ajeitando-a na mão, e mirou a garganta de Kitty, porém, quando foi acertá-la, ela desapareceu e a espada acertou o chão:

– Droga!

– Ela não voltará tão cedo – disse Takeo.

– Isso não é suficiente! – Disse ela golpeando o ar com o punho fechado.

Serena olhou para ela:

– Mas que roupas são essas?

Lyene riu, cínica:

– Este é meu uniforme. Bonito, não? Não mostra nada que não deva!

E começou a rir.

– É melhor irmos embora. Nos vemos, pessoal – disse Takeo. – E tchau, Lita, um prazer te encontrar, como sempre.

Lita ficou corada. Lyene olhou feio pra ele.

– Desculpa, desculpa.

Saíram saltando os edifícios até chegarem em casa.

(FIM DO CAPÍTULO VII)




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