"Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando." - Machado de Assis

Iniciando os estudos num colégio interno, Anne não imaginava encontrar um colega de quarto tão disposto a infernizar a sua vida. Pôs-se a descobrir o motivo de Nicholas a incomodar tanto, mas o que não esperava que sobre tantas discussões e ódio, descobrisse o amor durante essa busca pela verdade, e agora está dividida se confia novamente no amor ou no desejo de seu coração.

Vivo a mercê de dores, ilusões, noites incríveis, sorrisos.
Faltavam as lágrimas, até que encontrei ali no fundo de um ponto do meu coração, o que desfez toda aquela espécie de armadura e me entreguei as loucuras do amor.

Sou poeta e infelizmente aprendi a amar ...

[...] Pois vivemos sem segurar o destino. Vamos nos mantendo para mudanças das quais podem surpreender. Os dias que se passam já não importam e as fotos antigas das quais estão presas as nossas lembranças lentamente se decompõem para substituir por outros, mas posso lhe afirmar com oposição que mesmo inútil relembrar, é fundamental poder sorrir para o nada e sentir o momento, é fundamental a libertação a cada metamorfose. Aos poucos os rastros são deixados em nós e isso é o que nos move, as dúvidas de quem somos e as certezas de que um dia fomos ou podemos ser. É imprevisível nos descobrir, não vemos isso, sentimos e somos levados por sentir. Somos a mercê de sorrisos, lágrimas, dores, amores, de ilusões... Um de cada vez, ou todos unidos, em um mesmo ser.