Se você for um trouxa como eu que demorou anos para ler algo da Elyon, vem cá, me dá um abraço. Mas trate de mudar isso logo!

Primeiramente, o conceito da história. Remakes quase sempre são uma boa idéia e o universo de contos de fadas tem muito a oferecer. Há muito que eu espero alguma animação com LGBTs, mas ler Red Riding Hood deu um gostinho de como poderia ser (embora eu acredite que um filme seria um pouco mais livre para todos os públicos hahaha).

Então, a Elyon! Seja fanfic, conto ou até review, você tem que ler algo que essa mulher escreveu! É requisito para usuários do Miau! Nessa história, ela provou mais uma vez que é talentosa e dedicada. Os capítulos curtos passam voando, mas as palavras parecem medidas para o ritmo perfeito da história. O desenvolvimento de personagens está impecável e você vai amar, odiar e depois amar mais uma vez alguns, garanto! Um deles acho que só é possível odiar, mas a vida tem dessas.

Sobre o casal, acho que o maior charme dos dois é que não são o que se espera. Ao menos, o que eu esperava. E é só isso que direi! hahahha

Love Games me deixou orgulhoso. Mais ainda, a Saturno cresceu nessa história e se destacou, criando algo belo! Ela fala de dor, de amizade, de luta, de luto e, como está no título, de amor. Amor é a principal mensagem que se pode tirar daqui. Ela diz, com todas as letras: ame o próximo! Desconstrua seus preconceitos, veja por outros ângulos, sinta por outras peles! E ela faz isso, ela mostra, mesmo que em alguns momentos amarga, ela te entrega um momento único e com ele, aprendizado.

Gostaria que ela chegasse até tantas outras pessoas porque acho que isso é tão, tão importante. Acho que ela tem tanto potencial para ensinar em uma comunidade como essa, nesse site ou até em outros nichos. Confio nessa história.

Um grande parabéns à autora!

É clichê dizer, mas as melhores histórias são aquelas que você espera pouco ou até nada. Ars Moriendi se encaixa aqui porque fez parte de um desafio relativamente esquecido (hahaha) e nem eu ou o Raphael tínhamos participado. Quando ele me pediu para betar, aceitei sem prolemas, afinal, que mal teria? Eu te respondo: todo. Eu deveria lembrar o autor dessa história é um ser trevoso (que nem a Lenora) e maquiavélico, mas por algum motivo, essa informação não me veio no momento que decidi ler.

A história já se inicia veloz, introduzindo o leitor no mundo dela e medindo cada informação que ele irá receber. Assim como a vampira, a narração é forte e te prende ao texto. O ritmo diminui um pouco após o baque inicial, porém não porque os acontecimentos se tornam mais calmos e sim porque tudo parece entrar em câmera lenta. Como se fosse um sonho ou como se minha mente me protegesse de algo que irá me machucar, acabei imaginando o que se seguia como algo distante e quase irreal.

Eu recomendo essa fiction para todos que admiram um bom angst e se alimentam de dor e sofrimento. Posso dizer que cada palavra me machucou, mas não nego o fato de, juntas, exalarem um ar de perfeição.

Parabéns ao trevoso, gótico, vampiro e matador Raphael e que venha muitas mais flangst.

Acho que City é uma história muito maior do que aparenta. Acompanhei sua formação e, agora, sua mudança. E que mudança! É uma obra que não se manteve estática, mas que amadureceu com Saturno.
Ela vem com um objetivo de quebrar com ideias antigas do yaoi e nos apresenta algo moderno e humano, palpável. Mesmo que sua base seja construída em um clichê do gênero, o crescimento ao redor desse aspecto é belo e bem exibido. É uma das poucas histórias yaoi onde há uma personagem feminina cativante, não aquela pedra no caminho de um casal ou uma coadjuvante aleatório e isso é importante! É importante que existam escritos que não criem um fetiche com a vida e o gosto dos outros, que mostrem diversidade, que queiram mais do que apenas entreter. E essa é uma das que mais se encaixam nesses requisitos, por isso resolvi recomendar e espero, de verdade, que ela continue sendo lida.