about love and stuff. escrita por unalternagi


Capítulo 39
Doces encontros


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaaa

Quem estava com saudades do grupo completo? Bebella está chegando na área.

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/777810/chapter/39

Capítulo 39 – Doces encontros

|EDWARD|

Todos entraram de férias na sexta-feira, dia vinte de dezembro, mas nossa passagem foi comprada para o dia vinte e três, segunda-feira.

—Estou muito feliz – Alice falou do meu lado.

—Você é muito feliz – eu brinquei e ela deu de ombros.

—Tenho que ir contra a sua constante falta de humor – retrucou enfezada.

Ela não estava errada. Eu ri quando Jazz encarou-me para ter certeza que eu não tinha ficado magoado. Rosalie estava conversando com Emmett, que ria de algo.

Que algo tinha acontecido com os dois no dia da boate, isso eu tinha certeza. Eles não estavam namorando, mas Emmett chegou de manhã em casa no dia seguinte e eu não acreditava que ele teria sido cara de pau o bastante para ter saído com outra pessoa da festa, mas resolvi não me meter.

Alice não comentou nada, então eu acreditava que ela também não sabia.

O ponto feliz era, exatamente, o bom-humor constante dos dois que estavam agindo como melhores amigos. Então se tivesse sido um beijo ou um sexo, eu estava feliz que tinha acontecido.

Pousamos em Port Angeles e fomos pegar as malas. Levei um carrinho e Emm outro. Jasper segurava as malas de mão de Alice e só aquilo já era muito.

—Sabe que espero que mamãe tenha vindo com papai para eu conseguir matar a saudade já no aeroporto e assim passamos para o próximo nível que é comer todas as comidas de natal possível assim que chegarmos em casa e – Alice ficou muda.

Aleluia, agradeci mentalmente quando ela parou de falar por um minuto.

Eu era o último da nossa fila. Alice e Jasper primeiros, depois Rosalie, Emm e eu um pouco mais para trás, consequentemente, fui o último a ver Isabella do lado de fora do desembarque com uma folha de sulfite escrita, com sua letra tosca:

Junção Swan-Cullen-Hale

—Eu não acredito – Alice disse animada correndo para o lado dela.

Quem não acreditava era eu. O que ela estava fazendo em Washington? Esses dias mesmo eu a vi no site da banda, com o cabelo loiro e toda a nova Bella que era a cantora da banda famosinha da Itália.

O que a garota com cabelos castanhos fazia ali?

Ela parecia diferente pessoalmente e sem a maquiagem que passava quando ia fazer shows. Seu nariz estava bem vermelho, claramente estava gripada. Estava mais magra do que quando a vi em julho e as olheiras embaixo dos olhos poderiam ser da doença, mas algo em mim acreditava provir de noites insones.

Todos a cumprimentaram com beijos e abraços e eu queria dar o melhor beijo nela, mas a foto dela com Lucca bateu na minha mente e eu suspirei, deixando para lá a vontade.

—Oi Bells – sorri sem muito humor, beijei a testa dela, mas antes de me separar ela apertou-me mais forte contra ela.

—Tenta entender – ela disse só para mim.

Ela me soltou e começou a falar animadamente com todos. Contou que estava com saudades e quis nos ver no natal, então falou que saiu de lá na sexta-feira, achou que já estaríamos aqui, pegou ônibus no sábado para surpreender todos em Forks, mas surpreendeu somente minha mãe.

—E a minha mãe? – perguntou Rose curiosa.

—Ela estava na Califórnia, chegou ontem – contou.

Colocamos as coisas no carro de tio Charlie e Bella foi dirigindo para casa, eu no banco do passageiro e os outros quatro amassados lá atrás.

—E a banda? – Emm perguntou curioso.

—Uau, vocês claramente, não são nossos fãs – ela riu debochada – Tina assumiu o vocal - disse simplesmente.

Para sempre? Pelas festas de fim de ano? O que ela estava fazendo ali?

Fiquei curioso sobre aquilo, mas ela perguntou para Alice sobre a faculdade – como era esperta -, e minha irmã passou o resto da viagem falando.

Chegamos em casa uma hora e oito minutos depois de entrarmos no carro.

—AI QUE SAUDADE – gritou, surpreendentemente, Rosalie, assim que desceu do carro.

Nós seis tiramos as malas do carro e fomos para minha casa que foi onde Bella disse que teria almoço.

—Voltei, tia – ela anunciou ainda da porta da garagem.

—Oh – escutei minha mãe correndo para cá.

Fui tomado por um abraço já que era o primeiro, logo depois de Bella. Mamãe deu um beijo rápido nela, agradecendo e então abraçou Alice igual a mim. Entrei com Bella e estavam os outros quatro adultos ali.

—Nova-iorquinos – tio Charlie brincou.

Depois de todos os cumprimentos, almoçamos no clima bom de reencontros, mas incomodava-me o fato de que Isabella ainda não dissera nada sobre sua volta, sobre Tina tomar os vocais da Italian Pack. O que aquilo significava? Por que Tato, ou Matteo, não me disseram nada?

—Vou tomar um banho, estou necessitado – falei quando os Hale e Swan saíram de casa.

Tomei um banho quente e, depois de estar bem agasalhado, a vi pela janela do meu quarto.

Não aguentei mais a curiosidade e achei que eu tinha algum direito de saber, então pulei a janela da minha casa com agilidade e corri até a árvore de Bella. Era tão mais fácil à luz do dia que me perguntei porque nunca tinha tentado fazer aquilo antes.

Ela estava deitada na cama, reparei o notebook conectado na televisão de seu quarto, mas ela falava no telefone com alguém. Lucca?

Tentei escutar, mas foi inútil. Bati na janela quando ela tirou o telefone do ouvido. Ela se virou sorrindo, como se esperasse me encontrar ali.

Abriu a janela e saiu da frente, pulei ali e entrei no quarto sem muita dificuldade.

—Boa tarde, invasor – ela disse bem humorada, desligando a televisão.

—O que isso tudo significa? – perguntei sem paciência.

Ela franziu o cenho.

—Você sabe que quem invadiu o meu quarto foi você, não sabe? – falou ainda muito bem humorada em contraste a minha falta de humor.

—Por que está aqui?

—Eu moro aqui. Quer dizer...

—O que?

Ela respirou fundo.

—Por que é que nunca respondeu o que te escrevi? Por que me deixou no escuro por todos esses meses, Edward? – ela perguntou sentida.

O que ela me escreveu? Ela falava da resposta que me enviou depois de seu aniversário? Se fosse aquilo, talvez ela devesse saber que eu sequer tinha aberto o e-mail.

Você pediu por isso – relembrei ainda ressentido.

—Nunca falei que precisava que me deixasse, Edward, do que está falando? Tudo o que pedi foi que você se cuidasse e tentasse ajeitar suas coisas. Só terminei com algo que você não aguentava mais – falou séria.

Do que ela sabia sobre mim? Como poderia afirmar com tanta convicção que era eu quem queria o fim? Resolvi não entrar no mérito.

—Não sei o que espera de mim – falei exausto de ficar tentando interpretar ela.

Ela levantou a mão e espirrou alto. Sentei na beirada da cama dela, enquanto ela foi no banheiro assoar o nariz.

—Prometo que não espero nada – ela disse, parecendo amedrontada, quando voltou – Mas, posso te pedir que me deixe explicar? – pediu e eu assenti – Não queria te perder, fiz tudo achando que era o que você queria e que nós dois precisávamos, entende o que eu digo?

Não, eu não entendia.

—Você não confiou nas minhas noções de amor, e era tudo o que eu tinha – falei sério.

Tinha?

Que pergunta absurda era aquela? Travei o maxilar e neguei. Tenho. Mas não falei nada, acho que ela entendeu.

—Você não pode me chutar como o fez, desistir de tudo e depois voltar assim, esperando que tudo se ajeite...

—Eu não estou pedindo nada, prometo. Só queria que você tentasse entender o meu ponto de vista e-

Ocorreu-me algo que vazou da minha boca antes que eu pudesse impedir:

—O que está acontecendo entre você e Lucca? – perguntei interrompendo o discurso que ela se preparava para dar.

—O que? – perguntou desconcertada.

—Eu vejo o site da banda, Bella, vi todas as fotos que Marco colocou lá, inclusive uma sua bem amiga de Lucca – falei sério – E o cabelo loiro, tudo...

—O loiro foi um erro – falou.

Cabelo ou pessoa?

Ela espirrou de novo e bufou.

—Lucca é tão meu amigo quanto você viu daquela última vez, talvez um pouquinho mais, algo como Bobby – ela disse e, de certa forma, acreditei nela – Vê mesmo o site da banda?

—Vi algumas vezes.

Antes daquela porcaria de foto aparecer.

—Então você leu as minhas cartas? – perguntou magoada.

Fiquei confuso. Olhei para ela com o cenho franzido e ela suspirou. Desconectou o computador da televisão de seu quarto e veio para o meu lado. Entrou no site da banda, sentou perto de mim, colocando o notebook entre nós.

—A foto de que falava, a propósito, foi completamente tirada do contexto – ela disse enquanto o site carregava.

Vi ali algumas mudanças no layout do site e imagino que Marco o estava aprimorando aos poucos, conforme ia aprendendo mais técnicas de marketing.

—Lê as notícias – ela disse.

Abaixei o olhar para o computador e o puxei para o meu colo. Comecei a ler o que ela pediu. As novidades da semana no site.

Tina Ferrara é a nova vocal da Italian Pack.

Gostei que esse mistério fosse ter um fim. Cliquei no link da matéria e o site carregou rápido, logo abaixo da matéria tinha uma foto de Bella com Tina, Bella já de cabelo castanho.

Depois de quase um ano completo na liderança da banda, Isabella Swan abdicou da carreira de cantora para seguir novas alçadas e Tina Ferrara assume a frente da banda com seu namorado, Tato Marini.

Para os fãs conectados ao site, Bella foi atrás de seu “garoto da praça

Parei de ler ali porque me lembrava muito bem daquele apelido, e o hiperlink no apelido fez minha curiosidade crescer, então cliquei ali, meio confuso e muito ansioso.

A foto de capa era eu tocando violão e eu nem me lembrava de quando a foto foi tirada. A foto central no site era eu de novo, uma foto que Bella tirou numa das minhas últimas manhãs em Pizzighettone, enquanto chegávamos à pousada.

—Que isso? – perguntei confuso.

—O lugar onde guardei todas as cartas que escrevi para você nos últimos meses – confessou suspirando – Achei que você as leria.

—Eu não fazia ideia – falei me sentindo meio culpado.

—Ah, não tem problema nenhum. Pode as ler quando e se quiser, Marco disse que ia deixa-las no site por enquanto, têm bastante acessos – ela disse, desceu o site até um dos textos que tinha ali e suspirou – Se fosse te falar para ler uma, te diria que essa é um resumo.

Fiquei olhando para ela por um tempo, eu não queria interpretar aquilo se fosse menos do que eu pensava, então virei o rosto e comecei a ler o texto que tinha ali, embaixo de um vídeo da Italian Pack tocando em algum pub.

            7 de dezembro

Novo mês com uma nova perspectiva.

E se eu tivesse sabido antes?

Entendi, eu já sei tudo o que eu faria diferente.

Eu deixaria de banalizar os seus sentimentos e suas palavras, ia evitar falar sobre o que eu não entendo. E eu não respeitei seus sentimentos porque não os compreendi.

Eu teria compreendido suas entrelinhas, escutado minha intuição que te pintou em cada canção em singular que você dedicou a mim, porque não foi que você não lutou, você apenas me respeitou de uma maneira que eu não fiz com você, eu nunca fiz por você.

Quando entendi a singularidade de todas as metáforas dessa música, quando nos encaixei nela, me senti uma burra por não ter colocado você antes, por só ter te achado nessa letra tão tardiamente.

Tem sido você por tanto tempo que acho que me perdi no tempo.

Me perdi em mim porque me encontrei em você.

E te perdi de mim porque não conhecia a falta que faria aqui.

Não ter você fisicamente doeu, mas não ter você emocionalmente ultrapassou todos os possíveis desconfortos que um dia poderiam ser sentidos e quero os repelir.

Tenho que te pedir tanto agora, estou tão assustada, mas serei corajosa como não fui antes e vou chegar para oferecer muito mais também.

Tudo o que você não pediu.

Tudo o que nós dois precisamos por todo esse tempo.

A última parte do texto era uma estrofe de uma das canções que eu tinha escrito nos últimos meses.

Fiquei com os olhos batendo entre o site e minha foto e aquela carta que dizia tanto. Fiquei quieto por tempo demais, eu acho, porque Bella segurou minha mão, parecendo aflita.

—Eu sei que fui uma idiota, meu amor, sei que fui egoísta e que forcei coisas e mais coisas em você. Do namoro ao término foi tudo escolha minha e você nunca deixou o meu lado, nem mesmo quando eu o pedi que fizesse – começou chorando – Mas eu te amo, e esses meses sem você foram insuportáveis. Sei que posso ter chegado tarde de mais, ou que talvez você esteja muito machucado, mas será que ainda tem um espacinho no seu peito para mim? – ela perguntou bobamente.

Tão boba como poderia ser. Como é que eu preencheria um espaço que era só dela?

Voltei minha atenção para o computador e abri uma nova aba no navegador. Esperei carregar e entrei no site do meu banco. Isabella olhava tudo o que eu fazia com receio e muita atenção, raramente desviada quando tinha que espirrar e limpar o nariz, quando – finalmente – o site carregou da forma que deveria, mostrei-lhe o saldo em minha poupança.

—O que é isso? – ela perguntou confusa.

—Eu estava me preparando para ir atrás de você, para dizer que se você não voltasse eu iria – contei, finalmente, o que havia guardado por meses para mim mesmo – Na pior das hipóteses, eu iria para uma faculdade na Europa, estudar um novo idioma, mas na melhor, você terminaria com Lucca para ficar comigo e moraríamos na Itália.

—Você é inacreditável – ela riu, ainda meio chorosa.

Coloquei a mão dela em meu peito e sorri de canto quando ela encarou meu rosto. Os olhos verdes tão brilhantes pelas lágrimas vieram como uma recompensa quando pensei que tudo o que passamos no tempo separados foi imbecil e irrelevante.

—Estávamos só te esperando para voltarmos a funcionar corretamente – brinquei falando sobre meu coração e eu, e ela sorriu.

Encostei meus lábios nos dela e, os cinco meses que passaram se comprimiram naquele momento. Eu sorri nos lábios da minha namorada, percebendo o quão idiotas nós fomos. Porque eu não beijei ninguém desde a última vez que a beijei e, de certa forma, eu também sabia que ela não o tinha feito, então de que valeu deixarmos de nos falar?

—Cinco meses – ela sussurrou.

—Tão doida que tudo o que aconteceu foi a falta de comunicação, eu ainda era seu namorado.

—Eu era sua namorada – ela chorou em meio a risadas – Me perdoa – voltou a dizer.

—Está tudo bem. Agora está tudo bem – falei feliz.

A calma nos tomou em par e ficamos nos beijando por um tempinho, interrompidos quando ela corria para espirrar. Trouxe uma caixa de lenços do banheiro e bufou.

—Limpei meu quarto quando cheguei, achei que fosse alergia, mas era gripe mesmo. O clima de Pizzi, aparentemente, é diferente do daqui – brincou assoando o nariz.

Sorri acariciando sua cabeça, eu sabia o quanto ela ficava aflita em estar doente.

Que se danasse o mundo todinho. O julgamento que poderia passar por alguns depois de eu deixar mais que claro, nas inúmeras vezes em que fiquei bêbado, que Bella era quem não queria ficar comigo.

Agora que eu tinha a consciência que ela me quis somente e completamente como eu a desejei durante todo o tempo longe, não me importava mais a opinião de uma só pessoa nesse mundo inteiro. Faríamos dar certo.

O celular dela despertou e ela sorriu de canto.

—Hora do remédio – avisou e voltou para o banheiro.

Fui com ela para saber qual ela estava tomando, era o para o dia, ainda bem, porque o da noite apagava Bella de um jeito incrível. Fiquei feliz que ela não ia ficar sonolenta. Ela lavou a mão depois de tomar o remédio.

—Não deveria ficar perto de mim, vai se gripar também – disse séria.

—É, essa é a minha preocupação agora – ridicularizei beijando o pescoço dela.

Bateram na porta dela e eu a soltei.

Bella, sabe do Edward?— Emmett perguntou deitando na cama.

Saí do banheiro atrás dela, sorrindo.

—Não quero nem saber o que estavam fazendo lá.

—Tomando remédio, grotesco – ela falou atacando o moletom, que estava pendurado na porta do banheiro, na cara de Emm.

O final da tarde foi tranquilo, fomos ver filmes nos Hale. Depois jantamos nos Swan, Emmett como chef, que foi muito elogiado.

E os dias foram passando de forma boa. O natal não teve amigo secreto, mas estarmos juntos foi o bastante. Falamos com tia Renée no almoço e foi quando ficamos sabendo que minha mãe e tia Anne iam passar o ano novo com tia Renée na Itália, depois voltariam com ela para Forks e fiquei feliz ao saber que tio Charlie ficaria tão contente quanto eu estava agora.

Não foi surpresa para ninguém como eu e Bella reatamos rápido.

Sexta-feira, dia vinte e sete, as nossas mães viajaram e nossos dias eram divididos por nós seis e nossos pais que eram mais animados que nossas mães então topavam fazer várias coisas.

Fomos todos pescar no domingo e Bella reclamou o tempo todinho, mas a gripe já estava passando, então as reclamações logo acabariam também.

—Bella, eu vou te usar de isca se não ficar quieta – Jasper prometeu e nós rimos.

—Não ri, Edward – ela brigou e foi quando ri mais.

Passei o cobertor que estava nas minhas pernas, pelos ombros dela e a abracei falando para ela cochilar e funcionou.

Aí quem não parava de tagarelar era Alice. Meu pai e tios não se importavam, ficaram conversando com ela, mas eu não aguentava mais a voz de Alice, eu vivia com ela, então fiquei mais no canto com Bella.

Rosalie estava do lado de Jasper, conversando mais baixo. Emm voltou do banheiro e sentou perto de mim.

—Desistiu da pescaria? – perguntou.

—Decidi fazer um bebê dormir – brinquei apontando para Bella que ressonava.

—Mimada – murmurou.

Eu não sabia se Emmett falava de mim ou de Bella, mas não me importei. Recostei na árvore e fiquei lá, escutando as conversas e brincadeiras simples que aconteciam.

À noite, Emmett cozinhou os peixes que nossos pais e Alice pescaram. Tio Charlie sentia tanto a falta dos filhos, que até comparar o peixe de Emmett com o de Harry ele comparou, mas eu não estava cego de saudade de Emmett, então zoei meu sogro e meu cunhado.

Para o ano novo, nossos pais iam para a casa de Billy Black, porque teria uma festa com todos os nativos de La Push, a ideia original era irmos para lá também, mas depois eles preferiram ir ao bar de Port Angeles que fomos no aniversário dos gêmeos.

—Mike, é só a Bella quem precisa entrar de canto, nós temos identidade – Alice falou no telefone – Sim, okay. Nos vemos em algumas horas – ela disse e sorriu pulando – Falei que nós  conseguiríamos, agora vai se trocar - disse para Bella que me olhou como quem pede socorro.

—Te vejo jajá – prometi e ela fingiu chorar.

Fui para casa com Alice e subimos correndo. Depois do banho, vesti uma roupa e fiz careta para o meu cabelo ridículo, mas era o que tínhamos ali. Coloquei a jaqueta de couro e senti-me aquecido o bastante.

Olhei pela janela, a cortina de Bella estava fechada, então fui para a porta do quarto de Alice.

—Estou indo para a Bella – falei.

Espera eu— ela disse manhosamente.

Eu poderia reclamar, mas no fim eu sabia que iria esperar ela de qualquer jeito, então resolvi economizar meu tempo e me sentei na poltrona, quase que decorativa – porque raramente era usada – no corredor de casa, e esperei minha irmã sair de seu quarto.

Alice saiu do quarto muito bem vestida, mas com uma roupa pouco comum para ela.

—De calça? – perguntei chocado.

—Ai, não me irrita logo cedo – ela disse e eu ri.

Descemos juntos e fomos para os Swan. Emmett estava na sala também bem encapuzado e então Isabella desce, linda, mas de vestido.

—Vai pôr uma calça – mandei.

—Ah, bem doido – ela bufou – Eu uso o que eu quiser, mané – ela disse me empurrando.

Foi para a sala e bufou alto ao ver Alice.

—Sério que hoje você decidiu usar calça? – ela perguntou irônica.

—E você hoje decide usar vestido? – perguntou Alice chocada.

—Eu estou meio estranha, vi essa roupa e quis usar – disse dando de ombros – Tá feio?

—Claro que não, amiga. Está linda e bem vestida, eu só fiquei surpresa com a sua escolha. Nem tive que te amarrar em uma cadeira para você colocar vestido – Alice brincou e Bella riu.

Fiquei preocupado, mas me lembrei de que o bar era mais quente então fiquei satisfeito e resolvi não implicar mais com a roupa de Bella. Fomos para os Hale. Rosalie também estava de calça e Bella bufou alto dizendo que já não sabia se vestir sozinha.

Fomos para o bar do amigo do Newton, Bella entrou com Mike, mas não me incomodou como incomodaria no ano passado. Seguimos uma fila VIP e passamos com as identidades falsas, a não ser Emmett que era maior.

—Oi gato – Bella disse chegando perto de mim assim que entrei.

Sorri segurando sua mão.

Fomos nos sentar enquanto os outros se espalharam pelo bar.

—Ei, quais são suas resoluções de ano novo? – perguntei curioso.

—Preciso tirar minhas coisas da casa do Lucca – ela disse rindo.

Franzi o cenho, confuso.

—Tem espaço no seu armário para mim, em Nova Iorque? – ela perguntou singelamente e eu sorri, aliviado.

Se eu fosse ser sincero, não tinha espaço nem para mim no meu armário, mas estava decidido. Eu me desfaria de todas as minhas roupas assim que chegasse ao apartamento, se aquilo significasse que ela ficaria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nosso casaaaaaaaaaaaal está de volta.

Eu amo a simplicidade do relacionamento deles e, sinceramente? Eu poderia criar todo um drama em cima desse reencontro, mas acho que o último ano foi dramático o bastante para eles hahahaha

Agora, algo importante: amanhã eu volto com um capítulo bônus (que nem fiz os outros, mais sobre as pessoas, nenhuma fato realmente), mas a fase está super final e, bom, vocês vão ver. Eu avisei para apertarem os cintos haha

Volto amanhã então, não esqueçam de deixar suas opiniões do que acontecerá a seguir.

Beijo, nos vemos amanhã.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "about love and stuff." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.