Pares de Gêmeos - O Mistério da Fogueira escrita por Asa Santos, Caroline Dos Santos


Capítulo 2
Capítulo 01 – Nossa Chegada


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ♥



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CAROL e Caroline estavam com sua tia na Itália quando uma preciosa joia, o anel de rubi do Galileu Galilei, foi encontrado por elas. Após essa aventura, embarcaram num voo para o Brasil e seguram para cidade de Salvador, na Bahia, para festejar com a família de seus amigos a festa julina, antes de voltarem às aulas.

A despedida das irmãs gêmeas com sua tia Tereza, com seus longos cachos tão negros quanto os seus olhos, foi demorada, uma vez que aquela era a melhor tia do mundo e elas as melhores sobrinhas do mundo.

Não era estranho para Tereza deixar as duas viajarem sozinhas, pois na Itália as duas haviam se virado muito bem, durante uma semana inteira. Então após a deixá-las no Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci, em Roma. E elas passariam em torno de 11 horas no avião, antes de chegar a Salvador, o ponto de encontro dos gêmeos com elas.

Uma noite de voo tranquilo, e sono profundo, elas só despertaram quando próximas do aeroporto estavam.

“Senhores passageiros, por favor, ponham o cinto de segurança, estamos esperando a liberação da torre para que possamos aterrissar”, disse uma voz grave pelo rádio.

Carol mexeu nos cabelos curtos, cortados rente aos ombros, olhando pela janela e vendo a vastidão de mar e dos prédios. Tocou na irmã para acordá-la. Caroline acordou com um bocejo e um espreguiçar com as mãos cerradas para o alto.

— Chegamos – disse Carol sorrindo.

Enquanto sua irmã estava super animada, Caroline estava tranquila, retirando de seu punho um elástico para prender os longos fios de cabelos escuros como o da tia.

— Está bom? – perguntou para irmã, lhe mostrando o rabo-de-cavalo.

— Aham.

Avião na terra, meninas na espera dos amigos e nada. Caroline resmungava e parecia furiosa, não quer vê-la zangada, não se atrase!

— Acho que eles estão bem atrasados – ela resmungou, cruzando os braços e balançando a cabeça, movendo seu penteado lateralmente.

Sua irmã riu.

— Ainda faltam dez minutos para o horário de encontro – a de cabelos curtos deu de ombros, e em seguida, pulou do banco do aeroporto. – E ainda chegaram antes da hora!

Carol animadamente acenava para Alex, que a viu logo em seguida e acelerou o passo acenando de volta. Alec, o irmão dele, vinha um pouco mais atrás rindo de alguma piada que provavelmente, Gilberto havia feito.

Gilberto era primo dos rapazes, sua mãe era irmã do pai dos gêmeos. Um mulato de olhos escuros e dentes tão claros como o raiar do dia. Com 12 anos, assim como os componentes do quarteto.

Os cinco se reuniram e trocaram abraços. Principalmente os pares de gêmeos, que estavam matando a saudade daquela longa semana separados.

— Então esse é o famoso Gilberto! – exclamou Caroline.

— Famoso? – se perguntou o rapaz ao ouvir o próprio nome.

— Ela está sendo sarcástica! – exclamou Carol. – Nem liga.

Finalmente o quarteto estava junto novamente, e pra onde eles iam, a diversão era algo que não faltaria dentro deles, e na Bahia não seria diferente. Foi uma longa semana separados com conversas apenas em videochats, bate-papos e áudios gravados pelas redes sociais. Era um dia de sol quente, mas sereno. A estrela mais radiante pelo dia do mês de julho clareava a cidade de uma forma acolhedora.

O aeroporto estava cheio, mas quando saíram, eram passageiros andando de um lado para o outro com malas e cuias, como baratas tontas. Caroline enquanto puxava sua mala de rodinhas com um pouco de dificuldade para transitar por conta das pessoas ao redor dela.

Gilberto andava trocando piadas com Alec durante o percurso, e eram eles que estavam na frente guiando o grupo.

— Onde nós vamos ficar, antes de irmos pra festa? – Carol perguntou a Alex que a ajudava com sua mala, já que está não possuía rodas como a da irmã.

— Pra casa do Beto – Alec respondeu, entrecortando a fala do irmão que parecia envergonhado.

— Esse a gente não conhece – Caroline disse e dando de ombros.

— Esse é meu pai, é o apelido dele – disse Gilberto. – Vamos, meu pai tá esperando a gente ali na frente com o carro.

Os cinco partem para São Cristóvão, junto com o pai de Gilberto sendo motorista. São Cristóvão é um bairro dentro da Bahia, onde fica a margem do fim da cidade de Salvador.

Passaram um bom tempo ao carro, onde papo ia e vinha das crianças. Caroline reclamava a todo momento do cansaço da viagem, enquanto sua irmã só ria baixo. O carro parou em frente a casa, e as crianças chegaram finalmente ao lar. Gilberto apresentou a casa a todos, e onde ficavam os quartos de hospedes.

Era bonita, e as meninas ficaram impressionadas, ainda que já tivessem viajado por boa parte do mundo, isso antes de voltarem para a casa do garoto.

Caroline perguntou:

— Gilberto, como é a festa junina aqui? Na última que teve, não pudemos comparecer, estávamos na Espanha.

— Nossa, é espetacular! – o garoto de largo sorriso respondeu, animado. – Mas eu vou deixar vocês na curiosidade!

— Nossa, isso é muita maldade, sabia? – ela resmungou de volta, para em seguida rir. Ainda precisava tomar banho e se trocar para festa. Eram cinco e meia.

— Ei, meninas! Deixa eu contar uma piada que o Gilberto me disse. – Alec disse, todo animado, e elas já riram antes de ouvir.

Sete horas se aproximava e o quinteto de pré-adolescentes já estavam arrumados tematicamente para a festa caipira que animava o bairro de SÃO CRISTÓVÃO.


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