Liars and Killers escrita por A Lovely Lonely Girl


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal. Fico feliz que estejam gostando da fanfic e fiquei muito feliz ao ver que a noite da pipoca com o Loki teve um resultado tão positivo (principalmente porque Planeta dp Tesouro é um dos meua filmes favoritos). Agradeço pelos comentários e acompanhamentos, favoritos também. Vocês são muito fofos, de verdade! ♥ Vou responder os comentários o quanto antes, mas enquanto isso, por que não aproveitam o capítulo novo? ;-)



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Acordei no dia seguinte sem vontade de sair da cama. Sem vontade de abrir os olhos. Na verdade, se respirar não fosse algo automático e obrigatório, provavelmente não faria aquilo também. System of a Down tocava a todo volume, Chop Suey, meu último alarme para acordar de uma vez por todas. Mas, claro, a música não havia me acordado. O que havia me acordado eram as batidas impacientes de Sage na porta, ela realmente odiava aquela música.

KATHERINE, ACORDA PARA DESLIGAR ESSA MÚSICA SATÂNICA!— Mais batidas. Mais escândalo. Mais estresse. Aquela era a Sage às sete horas da manhã.

— NÃO DÁ! - Gritei de volta. - EU TENHO QUE COMPLETAR O RITUAL! POR UM ACASO VOCÊ NÃO TERIA SANGUE DE BOI NA GELADEIRA?!

DESLIGA AGORA, KATHERINE!— Ela estava esmurrando com força.

— VOCÊ NÃO MANDA EM MIM!

KATHERINE ADAMS KOHLS, SE VOCÊ NÃO DESLIGAR ESTA MÚSICA AGORA EU VOU ARROMBAR ESSA PORTA E JOGAR O SEU CELULAR PELA JANELA!

— NÃO ENCHE! EU GOSTO DESSA MÚSICA!

KATHERINE UM.— A música continuava muito alta. Não sabia se era impressão, mas parecia ter até aumentado o volume.

— É SÓ UM ALARME, SAGE!

KATHERINE DOIS.

— OKAY, JÁ ENTENDI, SIGYN! - Não movi um músculo sequer, parecia que todas as minhas juntas doíam.

KATHERINE TRÊS!— Ela socou com tanta força que não sei como a porta não se estatelou no chão.

— QUE DROGA, SAGE! VAI ARRANJAR MAIS O QUE FAZER! NÃO PRECISO DE VOCÊ NA MINHA VIDA! - Peguei o celular e desliguei o maldito alarme. Naquele exato momento o aparelho possuído começou a vibrar com tanta força na minha mão que pulei de susto e quase o derrubei no chão. Atendi a chamada. - SEJA QUEM FOR QUE ESTEJA ME LIGANDO NESTE HORÁRIO, ESPERO QUE SUA ALMA QUEIME NO INFERNO E QUE O PRÓPRIO SATÃ ENFIE SEU TRIDENTE NO TEU TRASEIRO.

Wow, bom dia pra você também, Kate.— Ouvi a risada do Luke. - Manhã difícil, huh? Aposto que você deve estar toda dolorida por causa de ontem.

— Eu não nasci pra esse tipo de coisa. Eu serei uma escritora ou uma atriz, não sou obrigada a nada disso. Existem atores gordos também, sabia? E atores que tem que engordar para seus papéis.

Você sabe que não se trata disso, Kate. A gente tem que ir. Não está curiosa para saber mais? A gente tem que voltar lá! Imagina quanta informação eles devem ter!

— Não me interessa, não ligo e não tô nem aí pra eles.

Pietro vai estar lá.

— É o trabalho dele, ele tem que estar lá. Sabia que nunca daríamos certo no momento que o vi vestir tênis de atleta profissional.

Por favor. Por mim.— Respirei fundo e grunhi. Aquele garoto melequento sabia como me chantagear.

— Eu te odeio, Lucas Singer.

Obrigado, Kate! Estou chegando para o café da manhã.— Ele desligou, e com muito, muito esforço levantei da cama. Nem chequei o meu estado, que deveria estar muito, extremamente ruim, apenas abri a porta do quarto, segui até o banheiro, tranquei a porta e entrei no chuveiro, evitando me olhar no espelho.

A água quente me ajudou bastante, fez os meus músculos relaxarem e a dor ficou um pouco menos incômoda. Era crueldade me fazer repetir tudo o que havia feito no dia anterior, e era uma tortura até mesmo pensar naquilo. Meus braços estavam imprestáveis, eu mal conseguia movê-los, quem dirá erguê-los para ficar em posição de alerta! Por um momento me peguei imaginando se eles iriam cair. Naquele instante, pareceu bem possível que aquilo acontecesse. Lavei os cabelos sentindo uma dor aguda nos braços, e fiquei aliviada quando acabei. Deixei a água escorrer sobre meu rosto para me acordar, respirei lentamente de olhos fechados permitindo que minha mente pairasse por um instante.

Imagens aleatórias surgiram em minha mente: uma ampla floresta de árvores altas coberta por uma névoa espessa, o pelo cinzento de algum animal bem grande, uma mulher com longos cabelos dourados usando um vestido vinho estranho, vultos surgindo da névoa, se aproximando... Bateram na porta, endireitei a postura rapidamente e abri os olhos, havia voltado para a realidade.

Kate, o café da manhã está na mesa. O Luke já chegou, está ansioso e pediu para que eu te chamasse senão vocês dois vão se atrasar.— Era a voz de Sigyn.

— Já estou saindo. - Respondi, em seguida desliguei o chuveiro. Observei o vidro embaçado do box, sem pensar muito desenhei algumas runas ali.

Saí do box, me enrolei em uma toalha e enrolei outra na cabeça, depois abri a porta do banheiro e segui até o meu quarto, coloquei a lingerie, leggin e uma camiseta preta da sessão masculina com a cara de um lobo não muito feliz e a frase "Melhor ser um lobo de Odin do que um cordeiro de Deus".


Sequei meu cabelo com a toalha como pude, depois pendurei as toalhas no cabide atrás da porta do meu quarto. Penteei o cabelo e saí, segui em direção à mesa de jantar e sorri para todos ali.

— Bom dia. - Falei muito docemente, tentando mascarar o ódio mortal que estava de todos os seres cordados e não cordados de todos os mundos. Eu definitivamente não era uma pessoa matutina.

Oh-oh, esse é o tom de voz que você usa quando quer matar alguém. - Disse Luke, meio receoso.

— Camiseta legal, Kate. - A ruiva comentou e sorriu amplamente, o tipo de sorriso que diz "Okay, agora você sabe o meu segredo, fico aliviada e feliz por isso". Eu, ela e o Loki compartilhávamos segredos, afinal. Poucos, porém não mudava o fato de serem segredos.

— Valeu. Gosto muito dela. Eu também sairia com aquela minha touquinha DIY de lobo que tentei fazer, mas não acho que seja socialmente aceitável. - Respondi, ainda com aquele tom extremamente açucarado.

— Vish, pelo visto você vai descontar muito no saco de areia hoje. - Lucas mordeu uma torrada com um sorrisinho idiota de meninos de oito anos quando descobrem que pode haver uma briga no meio da classe. - Espero que não sobre pro cara que você tá a fim. - Sage ergueu as sobrancelhas.

— Qual o nome dele? - Ela perguntou.

— Pietro. - Lucas respondeu.

— E o sobrenome?

— Maximoff. - O loiro disse com a boca cheia. Sage sorriu para mim com o olhar repleto de malícia.

— Hmm... Ele é estrangeiro, hein?... De onde, exatamente?

— Sokovia. E eu estou muito bem sozinha, obrigada. - Respondi e acrescentei, em seguida comecei a fazer um sanduíche.

— Não está não. Imagine só! Elise vai ficar nas nuvens quando você tiver um namorado!

— Eu não quero um namorado. - Murmurei. - Não preciso de um. - A ruiva arregalou os olhos para mim, parecia que iria sair fogo deles.

— Não ouse começar com isso de novo. - Sigyn sibilou. - Sua mãe me deu uma missão, e não vou desistir dela tão cedo.

— Ela não te deu nada, você que entendeu tudo errado.

— Ela disse que a sua função é passar os seus lindos olhinhos verdes à frente. E a minha função é garantir que a sua função seja cumprida.

— Sabe, Sage, estamos no século XXI. As mulheres lutaram muito para chegar até aqui e não vou simplesmente jogar todo o esforço delas fora só por causa de um estereótipo imbecil da idade da pedra. Priorizo minha independência. Namorar, casar, me divorciar e ser solteira apenas leva tempo demais para mim. A maioria das mulheres decidem que querem ser independentes depois de tudo isso. - Dei de ombros. - Eu só pulei algumas etapas, o que me economiza alguns anos. Adoro me lembrar do que a Cher disse certa vez: "Homem não é uma necessidade, é um luxo, tipo sobremesa". - A ruiva respirou fundo e eu terminei de fazer o sanduíche.

— Certo, certo, mas você acha que ele é adequado para ser o seu príncipe? Acha que ele aceitaria ser? - A encarei por um momento, havia acabado de morder o lanche. Do que raios ela estava falando?

— Como é?

— A sua festa de dezesseis anos foi substituída pela viagem para a França, lembra-se? - Assenti a olhando desconfiada. - Você disse que só adiantaria a festa de dezesseis para quando fizesse dezoito. - Ela dirigiu um sorriso luminoso para mim. - Seu aniversário de dezoito é só daqui a alguns dias, Katherine! A festa está próxima!

— Não quero festa. - Discordei sem me alterar.

— E quem foi que perguntou? - Rebateu ela.

Woooow TURN DOWN FOR WHAT!— Luke gritou e começou a rir, Loki o encarou com o cenho franzido e em seguida se virou para Sigyn.

— Katherine precisa de um príncipe?

— É. Alguém que dance com ela na festa. - Explicou a deusa. - Oficialmente.

— Já disse que não quero festa. - Insisti.

— Mas eu quero organizar uma festa. Um baile esplêndido, digno da realeza. - Ela sorriu, e então pude ver do que aquilo realmente se tratava. Sigyn estava havia tempo demais longe de Asgard, sem dúvida estava com saudade de seu lar. A festa seria sua maneira de lembrar.

— Okay. - Cedi. - Mas já vou avisando que no que depender de mim, com certeza será uma desgraça. Eu terei que usar vestidos... Ugh. - Fiz uma careta.

— Kate, vai por mim, acharei um vestido que ficará tão lindo em você que não terá do que reclamar. - Sigyn estava radiante.

— Então o sacrifício vai valer a pena?

— Com certeza. - Me respondeu com um sorriso. Meu celular vibrou, o desbloqueei e vi uma mensagem de Pietro, um sorriso minúsculo apareceu em meus lábios.

— Falando no diabo... - Sussurrei, enquanto lia: "Bom dia, Kate. Espero que não tenha desistido. Pronta para uma corrida até o treino?".

— É ele? - Os olhos de Sage brilhavam. Assenti e Luke fez uma careta para a deusa.

— Nossa, Sage, vê se se controla um pouco. Agora meu café está fedendo hormônios femininos. - A ruiva o fuzilou com o olhar.

— O apartamento é meu, posso enxotar quem eu quiser na hora que eu quiser, capisce?— Digitei: "Eu não desisti. Ainda. Adoraria responder que sim, mas meus músculos provavelmente delatariam que eu estaria mentindo". Sorri e enviei a mensagem, mordi o lábio inferior encarando a tela do celular com nervosismo. Raios, eu parecia uma adolescente histérica. Luke e Sage discutindo fervorosamente em pleno café da manhã também não estavam ajudando muito.

— Está tudo bem? - Perguntou Loki. Olhei para ele, atenta aos detalhes de seu rosto, principalmente os olhos infinitamente verdes - eles eram uma ótima distração. Pisquei para retomar o raciocínio, e então me dei conta de que só haviam se passado poucos segundos.

— Sim. Nada com que tenha que se preocupar. - Lhe dirigi um sorriso, porém ele franziu o cenho e seus olhos faiscaram.

— Será? - Sussurrou, tão baixo que não tinha certeza se ele de fato havia dito alguma coisa. Estava prestes a perguntar porque ele se preocuparia com uma coisa dessas quando meu celular vibrou novamente. Voltei minha atenção à tela:

P.: "Posso pegar leve com você hoje. O Capitão é tão exigente assim? Vou pedir que ele maneire um pouco, não quero que você desista tão cedo".

K.: "Não quer?"

P.: "Não, não quero". - Okay, tinha certeza que as batidas do meu coração se aceleraram.

K.: "Por quê?"

P.: "Porque acho que você será uma ótima agente ".

K.: " Espero que sim " - "Embora não tenha tanta certeza disso", pensei em acrescentar, porém acabei me lembrando que não eram nem oito horas da manhã, então não coloquei a última parte.

P.: "Sei que vai. Você não é do tipo de garota que desiste fácil." - Franzi o cenho.

K.: "Então que tipo de garota eu sou?"

P.: "Do tipo que vai até o fim. Principalmente quando é movida pela curiosidade..." - Ri levemente no final. Certo, Pietro definitivamente tinha me conquistado um pouquinho.

P.: "Você faria de tudo por aqueles que você ama. Sente que é o seu dever protegê-los acima de tudo e gosta de aproveitar cada momento com eles. E também, se sente honrada por eles terem deixado que faça parte de suas vidas." - Fiquei boquiaberta encarando a tela. Nos conhecíamos havia pouquíssimo tempo e ele já havia descoberto coisas como se fôssemos amigos há anos!

K.: "Como sabe disso?"

P.: "Então estou certo? Você é esse tipo de garota?"

K.: "Com certeza. Mas como você sabe disso?"

P.: "Bom, Kate, acho que você é como eu, então."

Levei minha mão à frente da boca encarando a tela do celular. Sage tirou o aparelho de minhas mãos no mesmo segundo e seu sorriso aumentou conforme via as mensagens.

Own Kate, ele é tão fofo! - Ela finalmente se virou para mim.

— Será que é verdade? - Olhei para a deusa, preocupada.

— Se ele é igual a você, não sei. Mas isso não importa, o que importa é descobrir se vocês são compatíveis. - A ruiva me olhou pelo canto dos olhos com uma expressão levemente maliciosa. - Vocês são?

— Caramba Hollister, a Kate praticamente acabou de conhecê-lo! - Reclamou Lucas. Ela estava quase começando a discutir com ele de novo, quando interrompi.

— Concordo com o Luke. - Ela retornou a olhar para mim. - É muito cedo para constatar isso, eu mal o conheço. Embora... - Franzi o cenho pensando em Pietro. Eu só conseguia pensar que ele era um bom exemplo para mim, que queria ser mais como ele. Talvez, se o mantivesse por perto, conseguisse uma versão melhor de mim. Talvez ele fosse capaz de me fazer ser melhor. E também... Eu queria conhecê-lo de verdade.

— Embora o quê? - Sage me pressionou. - Se sente atraída por ele, não é?

— Não. - Respondi rápido demais, no instante seguinte me lembrei da estranha energia que parecia nos puxar um para o outro no elevador. - Quero dizer, eu não sei. Faz parte da minha natureza ser curiosa, acho que isso também se aplicaria a ele, não é?

— Sim, claro. - Sage concordou. - Mas se você se sente bem mais curiosa sobre ele do que sobre os outros ao seu redor, então significa que você se sente atraída por ele.

— Com licença. - Loki disse abruptamente e se levantou, em seguida deu as costas e seguiu para os quartos.

— O que houve com ele? - Perguntei de cenho franzido observando-o partir.

— Não importa, depois converso com ele. - A ruiva disse, como se fosse automático. - Katherine, você tem que descobrir se vocês são compatíveis. E se forem, não esqueça de começar a pensar em Pietro como seu futuro namorado. - Estava prestes a discordar, mas ela ergueu uma mão para me silenciar. - Só cogite essa ideia, okay? Além do mais, você me disse que ele é um cara legal, um rapaz correto, e também pelo que li nas mensagens... Não parece ser o perfil de alguém que possa partir o seu coração. - Ela sorriu, incentivando-me. - Confie, Kate, pelo menos uma vez. Pode ser que você não se arrependa.

{...}

— Oi. - Sorri timidamente para ele.

— Fico feliz que não tenha desistido. - Disse com seu sotaque característico. Dei de ombros e começamos andar.

— Eu não queria que a SHIELD mandasse seus grandalhões para me sequestrar e depois fazer uma lobotomia no meu cérebro. - Ele ergueu as sobrancelhas.

— Não sei se eles fariam isso. Eu provavelmente não deixaria.

Uh, estaria disposto a bancar o herói para uma donzela em perigo? - Ergui uma sobrancelha.

— Eu não sou qualquer herói. Sou um Vingador. - Ele disse com o nariz empinado, ambos rimos depois.

— E eu não sou uma donzela em perigo. - Disse jogando o cabelo para o lado, como se estivesse me gabando.

— Posso afirmar isso só olhando para a sua camiseta. - Concordou assentindo. - Você gosta mesmo de lobos, não é?

— Sim, desde que eu era pequena. Meu pai tem um vídeo que mostra minha mãe me falando sobre tomar cuidado com estranhos depois de ler o conto da Chapeuzinho Vermelho para mim.

— E o que você fez?

— Respondi a ela que não havia problema nenhum e que ela podia ficar tranquila porque eu era o Lobo Mau. - Pietro riu de leve e sorri dando de ombros. - Eu era uma menininha teimosa.

— Acha que perdeu esse traço com o passar do tempo?

— Não sei, com o tempo fiquei mais... Mente aberta. Eu analiso os fatos e o ponto de vista de cada um, tento ver através dos olhos deles, mas ainda assim é complicado. Costumo mudar de ideia o tempo todo, parece que minha mente vive em constante estado de inconstância, e às vezes me sinto perdida. Tenho medo de esquecer quem eu sou no meio de tudo isso.

— Não vai esquecer. - Afirmou com tranquilidade.

— Como tem tanta certeza?

— O mundo munda, e nós fazemos parte do grupo de pessoas que tende a mudar por dentro também. Porém nunca nos esquecemos de quem realmente somos, do que somos feitos por dentro. Fala como se fossemos apenas pensadores, mas também temos instintos, e são eles que nos prendem a quem nós somos de verdade. - Sorri o observando enquanto caminhávamos, o platinado virou a cabeça, olhou nos meus olhos e retribuiu o meu sorriso. O celular dele começou a tocar, e paramos de andar no mesmo instante. Pietro atendeu com o cenho franzido, parecia não conhecer o número.

— Alô?... Desculpe, não sei de quem se trata... Ah, certo... Hm, não, ela não me avisou de nada... Que tipo de pergunta é essa?... Sim, quando necessário, uso sim... Olha, eu tenho quase certeza que ela não concordou com isso, não quero me meter em encrenca... Oh, então é por isso que me ligou? - Um sorriso cobriu o seu rosto ao olhar para mim, ele parecia estar empolgado e se divertindo. - Claro, sem problemas. Seria uma honra... Não, não, imagine, compreendo perfritamente. Certo. Não, não foi incômodo nenhum... Certo. Tchau. - Ele desligou e sorriu para mim, um sorriso "Eu-tenho-um-segredo-e-posso-ou-não-te-contar".

— Quem era? - Perguntei com uma sobrancelha arqueada. Seu sorriso aumentou.

— Sage Hollister. - Arregalei os olhos e senti minhas bochechas esquentarem.

— Ai meu Odin, eu vou matá-la. - Cobri o rosto com as mãos, mortificada. Ela havia realmente ligado para o Pietro para perguntar aquilo! - Vou esganá-la com as minhas próprias mãos. - Ele riu alto, se aproximou de mim ficando atrás e colocou as mãos entre meus ombros e o pescoço e começou a fazer uma massagem meio desajeitada.

— Relaxe, Kate. Ela me contou sobre a festa de aniversário, sobre você ter trocado a festa de dezesseis anos por uma viagem para a França e que é por isso que agora ela está planejando uma festa de dezoito anos com tudo o que se tem direito: Banda, coquetel, danças e drinks... E ela me pediu para dançar com você... Oficialmente. - Pietro parou a massagem e ficou ao meu lado, piscou para mim com seu jeito brincalhão e disse. - Bom, parece que no fim das contas você não precisa de um herói, mas de um príncipe, não é, Katherine?

— Eu preciso fazer com que Sage cancele essa festa, isso sim. - Voltei a andar.

— Aaah, mas por quê? Justo quando eu achei que ia ser legal dançar com você... - Ri com o biquinho que ele fez.

— Okay, não vou cancelar a festa. Mas tenho pena de você, sinceramente. Vai ter que me aguentar por muito, muito tempo de mau humor nas horas de ensaio. - Ele passou a mão sobre o cabelo jogando-o para trás e começou a andar de um jeito descolado.

— Estando com você, por mim tudo bem, babe.— Pietro piscou, eu ri e dei um tapinha leve nele.

— Hey, pare com isso! - O herói riu alto e continuamos andando até a agência.


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Notas finais do capítulo

E então pessoal, o que acharam do capítulo? Muito obrigada por acompanharem Liars and Killers!



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