Rapunzel - A História nunca Contada [HIATOS] escrita por Captain Butter


Capítulo 4
Chapter III - The Mission of Despair


Notas iniciais do capítulo

Ok, ok...
Esse capítulo era pra ter saído ontem (sexta), só que como o Nyah! estava em manutenção, obviamente, não deu (ava!!). Eu não iria postar hoje, só que... é o aniversário do meu maninho e como ele lê a fiction... postei.
Confesso que se não fosse por conta da manutenção eu não teria terminado esse capítulo a tempo de posta-lo no dia, porque eu sou MUITO lerdo pra escrever X_X.
O tradução do título é A Missão de Desespero (ou um treco assim).



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Chapter III – The Mission of Despair

O jeito como o matagal balançava não era natural. As altas folhas de samambaia juntamente com as gramíneas que nasciam no chão eram bruscamente jogadas para frente quando uma bota de couro negro passava correndo sobre elas. Nos galhos das árvores pássaros e macacos marrons observavam de maneira curiosa os movimentos. Animais silvestres que corriam por perto daquela trilha agora se afastavam com medo de serem pisoteados. Ficara claro que naquele momento algo passava no meio de toda aquela vasta imensidão verde.

O ar cheirava a umidade e os raios de um sol nascente que ultrapassavam a folhagem das árvores batiam de forma suave nas plantas no chão, porém em certos momentos enquanto a estrela se movia para cima, acertava além da cor da clorofila, um feixe de macios cabelos vermelhos e algo branco que claramente pertenciam aos seres que corriam de forma descontrolada por ali. Lilly não tinha destino, simplesmente colocara seus pés e pernas para funcionar e correra quando vira aquilo, os pelos cor de neve, os olhos mais amarelos que a esfera dourada acima de sua cabeça, aquela linha rosa e volumosa que vinha desde o lado esquerdo de sua testa, passava pela pálpebra e terminava um pouco acima das bochechas, os lábios levantados exibindo os caninos, aquele que tinha a forma de um velho amigo seu, um lobo.

Aquele ser assustador a perseguia desde sua madrugada mal dormida. Ela aumentara sua velocidade, não sabia ao certo se ainda estava sendo perseguida pelo animal, Não, isso definitivamente não é um animal, pensara enquanto vasculhava sua mente em busca de palavras que pudessem definir o que de fato era aquilo. E com o crack de um galho se quebrando a resposta veio. Lobisomem.

Lilly estava correndo de um lobisomem, ela de certa maneira se sentiu burra, fora ingênua de perceber o que enfrentava antes. Rapidamente ela estendeu uma de suas mãos formando uma bola de eletricidade, rumou para a direita e, na árvore mais próxima, lançou-a mirando a raiz e correu com mais força ainda.

A árvore que fora acertada possuía um tronco grande e grosso, com toda a certeza atrasaria ao menos alguns segundos o bicho, os segundos que ela tanto precisava. Olhando para cima, Lilly procurou o mais longo cipó que podia encontrar, por um bom tempo isso foi em vão até que, por pura sorte, achou um não muito longe do local. Voltou a correr e antes mesmo que respirasse já estava escalando a estrutura parecida com uma corda, em meio caminho percebera o quão tola fora, não testara a resistência e com um estalo, caiu agonizada no chão.

De início uma chama de desespero se ascendera em seus olhos, e após, uma dor obtusa em seu cotovelo, seguida por uma pontada na coluna. Por poucos momentos aquilo a paralisou, mas bastou apenas isso para que um gigantesco lobo a deitasse na terra e ameaçasse desfigurar a sua garganta.

A fera rosnava de maneira ameaçadora enquanto passava a língua em seus lábios. Lilly tentava não demonstrar medo em seu rosto, afinal, havia histórias que diziam que essa sensação exalava um cheiro prazeroso a eles. Não que acreditasse, mas naquele momento tudo que ela queria era se manter viva.

– O que você quer lobisomem? – A ruiva perguntou enquanto virava o rosto por conta do hálito do lupino. Os caninos ficaram mais expostos como se ele estivesse se divertindo – Vamos saia de cima de mim. Agora! – corvos voaram dos galhos acima com o grito em que pronunciara a última palavra, porém um tom de medo era perceptível em sua voz.

Visto que o outro não iria sair daquela posição, Lilly levou, sorrateiramente, uma de suas mãos em direção à pata traseira do híbrido apertando os macios pelos e descarregando uma onda de energia no bichano. Automaticamente, seus pelos se eriçaram, porém foi só isso, nada aconteceu, ele continuou lá, impune, sem nenhum ferimento físico ou psicológico.

A face que estava sem expressão mudou para algo parecido com uma falsa fúria quando percebeu a intenção da jovem de eletrocutá-lo. Arreganhou sua boca e um rosnado alto, grosso e feroz escapou de sua garganta. Instantaneamente o rosto da garota se modificou e pavor se instalou, ela sabia que estava morta, sabia que aquele seria o seu fim. Ele atacou.

Lilly fechou os olhos e esperou enxergar a luz no fim do túnel, porém ao invés disso escutou, inicialmente, um baque surdo, seguido de um som agudo e petrificante parecido com um ganido. Ela abriu lentamente os olhos e não encontrou o lobo em posição de ataque, e sim uma garota, com os cabelos dourados e olhos cristalinos agachada, com uma das mãos no chão enquanto permanecia equilibrada com a outra estendida no ar.

O couro vermelho que vestia estava rasgado nas costelas, como se tivesse sido raspado a ponto do tecido desfiar e queimar. Do outro lado havia um jovem encapuzado, seu rosto estava escondido nas sombras projetadas pelo capuz, seus braços musculosos estavam expostos por conta da peitoral de couro, as calças eram justas, os pés estavam descalços e o estranho estava nisso, um de seus pés tinha a aparência normal, com uma pele viva cor de pêssego, mas o outro era diferente, escamas afiadas e azuis reluzentes eram projetadas de manchas ligeiramente verdes que subiam por dentro da calça. Aquilo parecia ter sido a “arma” responsável por tal furo na roupa da outra garota.

A peça misteriosa tirou o capuz, revelando sua aparência. Os cabelos negros espetados davam um ar de jovem no rapaz, o rosto em si era redondo e com um queixo ligeiramente quadrado, os olhos eram verdes, porém de uma maneira tão suave que eram facilmente confundidos com azuis. Mas toda essa beleza era vista pela metade, a outra parte estava escondida pelas escamas que brotavam de sua pele com uma cor safira-esverdeada cromada.

Ele encarava de forma séria a outra, como se quisesse repreende-la com um olhar.

– Sabe, ficar me olhando não vai adiantar de muita coisa – a loira agora havia levantada e também o encarava, mas o olhar dela era algo incômodo, algo sombrio, algo com desejo se sangue.

– Por que fez isso? – ele apontou para Lilly, como se ela fosse uma mera criança que não entendesse qualquer palavra que ambos ousassem pronunciar.

– Ora, estava apenas me divertindo... – falou com uma voz sedutora e tirou o casaco rasgado revelando uma blusa de seda cavada, exibindo os braços com o símbolo dos Sumaê, folhas de lírio manchadas de sangue. – Você deveria ter visto a cara que essa ruivinha fez, estava mais assustada do que o diabo com a cruz.

– Sumaê – o moreno falou cuspindo as palavras -, eu já devia saber. Quem diria que eles recrutariam um do seu tipo. E que seja a única!

– Recrutar? O que quer dizer com isso? – Lilly abrira a boca pela primeira vez em meio aquela conversa.

– Não é atoa que disseram que tinham raciocínio lento. – sussurrou para que não ouvissem, mesmo isso sendo inevitável, principalmente para a lobisomem – Logo saberão. – colocou o capuz de volta - Sigam-me. – ainda de um jeito escuro, ordenou.

As duas se encararam, como se naquele momento se ligassem do que anteriormente havia acontecido e como a presença do jovem adulto interrompera o que estavam fazendo. Um sentimento de pavor invadiu Lilly, ela temia que novamente a garota se transformasse e tentasse retalha-la, mas bem lá no fundo ela sabia que não o faria, pelo menos não enquanto ele estivesse ali.

Lilly e Ruby o seguiram, não que elas não tivessem opção, mas nenhuma delas gostaria de continuar naquele lugar por mais tempo. O de cabelos espetados andava rapidamente, porém isso não causava problemas para as garotas atrás, principalmente para Lilly que tinha pernas longas.

Ele levava-as por entre as árvores com sabedoria, como se aquele território fosse completamente conhecido e já tivesse feito isso várias vezes. Desviava de raízes e cortava, com suas escamas o matagal a sua frente, que automaticamente crescia no mesmo lugar após passarem adiante, como se a própria natureza escondesse por vontade própria o lugar para onde rumavam.

O verde ficava mais escuro conforme se aprofundavam, a luz diminuía dificultando a visão, mas mesmo assim o encapuzado continuava a avançar, aquele motivo bobo não iria para-lo.

A vida ali parecia ser mais escassa, o barulho dos pássaros e animais silvestre não era mais existente. Os olhos do rapaz se acenderam e, de um jeito estranho, brilharam no ambiente escuro, como uma visão noturna. Por aquelas luzes iridescentes no rosto ele enxergava claramente o seu redor. A face confusa e repreendida de Lilly seguida pela frieza da expressão de Ruby.

Continuou a andar a oeste, o lado por onde os arbustos tinham menos espessura e um ligeiro vento escapava por entre eles de maneira sutil. Levantou seu braço e com um movimento rápido cortou os galhos a sua frente, deixando-os cair em um baque surdo. Naquele momento uma pequena abertura, com alguns centímetros de largura e menos ainda de altura, se abriu revelando um clarão, tão ofuscante que apenas algo mínimo como aquela passagem transportava luz pelo resto daquele local que anteriormente era um breu.

A quimera se espremeu por aquela fresta, primeiro a cabeça, braços, peito e finalmente pernas, conforme ia passando mais caminho era aberto com o lado cortante de seu corpo. Após seguir em frente, foi à vez de Lilly, ela não precisou se compactar tanto quanto o outro, porém ainda era necessário arrastar-se no chão. Num piscar de olhos ela já havia ultrapassado aquela “rachadura”, não temia o desconhecido, ela o acolhia como um amigo e fazia dele seu aliado.

Ruby encarava de maneira pensativa aquilo, ao contrário dos outros a garota tinha muita cautela por onde ia, mas ela não ficaria para trás por conta desse motivo, principalmente pela ruiva ter ido sem hesitar de modo ou maneira alguma. Era perceptível que Lilly a incomodava, por motivos bobos, mas incomodava, no entanto Ruby daria um jeito naquilo, ela sempre dava. E então atravessou.

Do outro lado a grande cortina de arbustos ainda era visível, ela cercava por inteiro uma extensão com formato oval gigantesca, as árvores, que tapavam completamente o céu do outro lado, agora haviam sumido e foram substituídas pelo azul mais vívido que as duas meninas já presenciaram. Pequenas mudas de carvalho e pinheiro de tamanho mediano cresciam de maneira complexa, o ar era puro e quando inalado trazia a sensação de calma.

Juntando aquilo tudo, a cena era uma das mais bonitas que qualquer pessoa pudesse ver em toda sua vida. No centro havia uma grande construção, brotada de raízes que vinham desde muito longe e cresciam organizadamente no meio do local, espirais eram esculpidas naturalmente pelo tronco marrom claro de madeira bruta, gramíneas nasciam a sua volta juntamente com flores, petúnias, margaridas, orquídeas e até mesmo rosas. Sua base era detalhada com desenhos tão antigos que pareciam mais velhos que o próprio tempo, as estruturas que a ligavam ao chão formavam um padrão com símbolos mágicos e runas.

Entre dois grandes e finos galhos posicionados no meio do tronco, havia uma espécie de túnel que servia para a entrada e saída de seres místicos, parada lá estava uma mulher, os cabelos negros caiam como uma cascata pelos seus seios, trajava uma poderosa e imponente armadura de prata, o tipo de detalhes entalhados naquelas vestes era bastante conhecido pelo rapaz, feitos pelas mais delicadas mãos de anões no subterrâneo na época das Guerras Negras.

Tinha uma expressão que misturava seriedade e alívio ao mesmo tempo, quando avistou as três silhuetas ao longe, um singelo sorriso se formou em seus róseos e finos lábios. Seus olhos castanhos escuros tinham uma aparência antiga, como se possuíssem mais de milênios de vida e tivessem visto de tudo, desde flores desabrocharem até a mais brilhante das estrelas explodir.

– Bem-vindos – ela disse com uma voz reconfortante, aquele tipo de som que causa arrepio e ao mesmo tempo alegria quando se ouve -, sejam bem-vindos a Allegar. – esticou suas mãos para os lados, como se abraçasse a paisagem. – Vejo que retornou de sua missão com sucesso Jonathan.

A quimera se ajoelhou, como se aquela mulher fosse sua superior.

– Sim, Comandante Ragnarok. - levantou-se e a encarou.

– Fez bem, foram os primeiros a chegar.

– Quer dizer que ele não voltou ainda? – o que fora chamado de Jonathan tentou fingir espanto na voz, porém a satisfação era grande para cobrir qualquer rastro de outro tom.

– Não – suspirou -, tentei comunica-lo mais cedo, mas parece que estão em um lugar onde meus encantos estão sendo bloqueados.

– Isso pode ser... – o falso espanto agora havia se tornado real.

– Há uma pequena chance de sim – ela arregalou os olhos -. Mas não se preocupe com isso, tenho certeza que não.

A última frase, mesmo sendo algo afirmativo, foi pronunciada com dúvida. Seja lá o que a outra pessoa estivesse trazendo, corria um certo risco de estar em perigo, não um perigo comum, como feras e criaturas malevolentes que eram facilmente encontradas em qualquer lugar escuro, mas algo completo e totalmente mortal...

De certa forma parecia que os dois gostariam de ficar em silêncio, pensando sobre o que fora declarado, formando hipóteses em sua cabeça. No entanto ainda haviam assuntos a serem resolvidos.

– Que diabos está acontecendo aqui? – Ruby perguntou, era evidente a irritação que sentia. – Eu fui apagada dentro o meu covil, acordei numa selva, persegui uma ruiva medrosa – apontou para Lilly -, dei risadas com a cara que ela fez, essa quimera apareceu – apontou para o mesmo -, venho seguindo-o desde então – falava sem dar pausas para respirar -, ME TROUXE PARA UM LUGAR QUE NUNCA VI NA VIDA E ME FEZ OUVIR UMA CONVERSA DE LOUCOS! – explodiu.

Aquilo pareceu de fato surpreende-los, ninguém esperava que do nada uma loira começasse a gritar exigindo respostas.

– Olha, por que você nã... – Lilly começou a falar, porém fora interrompida.

– Por que você não fecha a sua boca antes que eu rasgue a sua garganta como estava prestes a fazer? – ameaçou-a

Com as palavras da licantrope, Lilly enfureceu-se, poderia tolerar alguém a fuzilando com um olhar sanguinário pelas costas, ou até mesmo uma tentativa de mata-la, no entanto aquilo era o seu limite, essas duas coisas a irritaram e agora ela não aguentaria outra para a sua lista de motivos para odiar Ruby Moon. Partiu para cima da loira com uma esfera elétrica nas mãos.

A outra, revidando, fez crescer suas unhas e presas, juntamente com suas pupilas que adquiriram um brilho dourado. Iriam começar uma selvagem luta ali mesmo, porém a Comandante abriu sua boca, mexendo seus lábios e formando uma palavra sem som algum. Subitamente, ambas caíram no chão, levantando uma ligeira cortina de poeira e com lágrimas escorrendo pelo rosto. Sentiam como se suas cabeças fossem estourar, uma imensa dor invadiu-as, causando desconforto atrás dos olhos, nas têmporas, em tudo!

– Fizeram uma péssima escolha em discutirem em minha frente. – a de armadura falou, deixando a doçura que anteriormente estava presente de lado. Murmurou outra palavra sem som com seus lábios e instantaneamente a dor se esvaiu. Elas se levantaram a fitaram as íris castanhas de Ragnarok, possuíam uma chama sombria, bem no fundo, como se, apesar de seguir o caminho benevolente, seu passado era algo tão obscuro assim como as próprias trevas. - Se tem uma coisa que não tolero são intrigas entre meus soldados.

– “Soldados”? – indagou Lilly. Ela, nem Ruby, nunca haviam concordado em serem soldados daquela mulher.

– Sim, minha cara, soldados. A partir de agora, vocês e os outros que estão por vir, jurarão lealdade a um dos subordinados do Conselho dos Dominadores e Feiticeiros da Aliança, serão devotados ao povo de Allegar e estarão sempre dispostos a realizarem qualquer tipo de ordem.

– Como é? Soldados de um dos subordinados da Aliança? Não sei se você sabe, Comandante, mas já sou completamente devota a um Clã – confusa, Ruby falou e mostrou a marca do Clã Sumaê.

– Os líderes de sua raça já foram devidamente informados da situação e do perigo no qual o reino está exposto. – ela fez uma pausa – Sinceramente, eu não queria fazer isso dessa maneira, pretendia fazer um banquete na honra de todos e... anunciar publicamente o que acabei de dizer. – a seriedade fora substituída por algo descontraído.

– Nós nunca concordamos com isso! – Lilly e Ruby gritaram em uníssono, aquilo as pegara desprevenidas, como do nada alguém gostaria que elas fizessem parte de um exército de dominadores, principalmente a loira, ela era uma lobisomem, raças em forças armadas de outra raça, isso nunca foi feito anteriormente pela Aliança.

Informados da situação e do perigo no qual o reino está exposto, as palavras batiam, ecoavam e produziam barulhos estranhos na cabeça da ruiva. O que isso quer dizer? Definitivamente aquilo era uma novidade, O reino ficar no alcance de um perigo tão grande a ponto de raças serem misturadas? Geralmente não passa de fortes pragas de bruxa lembrou-se de seu pai, mas raças se misturarem? O quão forte isso é?

– O que... – iria colocar todas as suas dúvidas para fora, mata-las de uma vez, extermina-las, mas naquele momento um grito de pavor, medo, dor, agonia, todos os sentimentos ruins misturados em um agudo e único grito vindo de Ragnarok, ela caiu no chão, debatendo-se bruscamente, o arco de madeira anteriormente limpo, agora estava repleto do sangue que saia dos ouvidos e do nariz da mulher.

A Comandante parou de gritar, seus cabelos negros estavam grudados com suor frio e gélido. Jonathan agarrou-a em seus braços, tirando os fios cor de ébano de seu rosto e fitou-a apavorado, a boca se abriu e uma voz seca, flácida e sem esperança saiu daquele orifício.

– Eles... eles... estão em perigo. Estão prestes a morrer, Jonathan. Aquilo os pegou – fez uma longa pausa -. Ajude-os, eu o imploro, ajude...os – e com uma última sílaba pronunciada de maneira fraca, desmaiou nos braços do garoto com o rosto pálido virado para a esquerda.

Os três se encararam, Jonathan tinha um olhar fosco e sem foco nos olhos, como se sua própria alma pedisse socorro. As garotas estavam confusas, aquilo havia sido algo demoníaco que jamais esqueceriam, paralisadas por um momento, correram para dentro da árvore oca, esquecendo suas diferenças e gritando com todas as suas forças por ajuda.


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Notas finais do capítulo

TAM DAM DAM!!
Tá, eu sei, preciso parar de finalizar os capítulos com personagens semi-mortos :v, mas esse é o último, eu juro pela morte da diwa da Katniss U.u (mentira), mas vou parar com isso.
Nesse capítulo o personagem do leitor Mister Chocolate ("brodí") apareceu.
Acho que é só, até segunda :3



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