Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 9
Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, não desmaiem, hein? hahahaha! Demorei muito para aparecer, né? Mais eu voltei! Esse capítulo, demorou mais chegou, né ô/ Sei, que muitos esperam por esse capítulo, e bom, eu espero ter conseguido suprir a expectativas de vocês. Sei, também que esperam que algo surja entre eles, e eu espero te conseguido capitar tudo isso, nesse capítulo. Esse está meio pequeno, porque eu estou focando no outro, que vai ser super meloso e fofo de se ler... Beijos! Boa leitura



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Hermione permaneceu em silencio, de costas para ele, enquanto sentia seu coração bater apressado em seu peito, ao mesmo tempo que sentia o mundo girar em uma velocidade assustadora. Sabia que ele queria uma reposta, contudo, não podia responder a tal pergunta, porque nem ela mesma entendia exatamente o que se passava consigo. Mesmo sabendo que Draco Malfoy era e deveria ser o último homem, a quem ela deveria se aproximar, simplesmente não conseguia se afastar e tão pouco afastar os pensamentos que meio e volta, sempre envolviam o Sonserino em questão.

Algo sempre a puxava em direção a ele, desde da época de Hogwarts. No entanto, no passado, o que sentia por ele, era algo semelhante, a desprezo pelo comportamento do loiro, contudo, agora era evidente que ele não era mais o mesmo, e agora simplesmente não sabia o que sentia em relação ao homem a sua frente.

– Malfoy, por favor – implora se virando para olha-lo, com a voz tensa, enquanto em sua garganta um bolo se formava. Nunca foi de fugir, contudo, falar abertamente sobre o que estava sentido para ele, era algo complicado demais, pelo menos por enquanto.

– Eu só quero uma chance de te mostrar que eu mudei – acrescenta, rapidamente se agarrando a qualquer chance de estar próximo a ela – A gente pode sair, somente como amigos – completa, a olhando fixamente – Eu prometo não fazer nada – promete, a olhando agora com sorriso amigável nos lábios.

A garota o olhou confusa. Era isso que queria? Ser amiga dele? Realmente queria que ele não fizesse nada? Como beija-la? O olhou em silencio, e mais uma vez, era enfeitiçada pelos olhos azuis tão intensos presos aos seus castanhos claros – Que tal a padaria? Eu tentei ir sozinha lá, entretanto não acertei o lugar – mordeu os lábios, ao notar que acabou de confessar que tentou ir à padaria sozinha.

O loiro ficou surpreso, no entanto, as palavras dela, demostravam que ela realmente começara a sentir algo por si.

– Claro – aceita a sugestão da garota rapidamente – Podemos ir? – pergunta, estendendo a mão em direção a garota, torcendo para ela segurar sua mão. Gostava de ter a mão dela, entrelaçada a dele. Realmente, se sentia bem com a sensação que ela lhe transmitia.

A garota sabia o que ele estava tentando fazer, contudo, simplesmente não conseguia ignorar as ações do sonserino, e quando deu por si já estava com sua mão entrelaçada a dele. E em silencio, deixou o loiro guia-los, para o mesmo beco de alguns dias. E sem soltar a mão dela, o homem seguiu em silencio pela calçada, ciente da presença da linda mulher, que para seu agrado, não soltou a sua mão em nenhum momento pelo trajeto até a padaria.

(...)

Não tão distante dali...

– Vocês o perderam de vista? – um homem furioso, com os olhos azuis olhava para os três indignado.

– Ele estava lá e quando fomos o vigiar, ele simplesmente tinha desaparecido do lugar – explica o ruivo.

– Ele deve ter ido embora – se defender – Vamos ter outra chance de encontra-lo – acrescenta, olhando o homem de terno, com olhar maligno, os punhos fechados em sinal de pura raiva.

– Acho bom – diz firme – Draco, vai se arrepender de ter virado às costas para seus próprios pais – afirma, voltando a olhar os três homens. – Da próxima vez, eu o quero, tão machucado ao ponto dele ter que pedir socorro. E como ninguém vai ajuda-lo, ele vai ter que nós procurar uma hora ou outra – completa, acreditando que o filho que sempre foi mimado teria que recorrer aos pais.

E com a postura prepotente, Lucius Malfoy saiu da pequena casa, onde contratou, os três desconhecidos, para dá uma lição no filho que saiu de casa e conscientemente da má influência dos mesmos, sobre si e sua vida.

(...)

Draco e Hermione caminhavam em silencio, enquanto passavam por uma pequena praça a alguns metros, e sorrindo um para o outro, ambos perceberam, o que queriam. E agora, sentados lado a lado, cada um impulsionou, o balanço para trás ganhando em pulso. E em um silencio agradável, eles se balançaram ciente da presença um do outro no mesmo lugar.

Seus corações batiam de uma forma tranquila, no entanto, as mentes e os corpos de ambos estavam cientes de o quanto a presença um do outro o deixavam agitados de uma maneira boa. Ao mesmo tempo, eles pararam de se balançar e foi então que aconteceu, os olhos cinzas se prenderam aos castanhos, da mesma forma que os castanhos procuravam os cinzas.

– Draco... – ela disse o nome dele, o olhando firmemente, enquanto tentava mais uma vez desvendar o que se escondia por detrás desses olhos cinzas tão belos, tão únicos, marcantes e também cheios de mistérios.

– Hermione – ele devolveu, falando o nome da garota, enquanto também a olhava fixamente. Via-se refletido nos olhos dela, como um espelho, seu próprio medo, incertezas, inseguranças e dúvidas, perante o confrontos de sentimentos que acontecia dentro deles.

– Pode falar. – ele a incentivou a continuar.

– Não! – ela disse de repente – Fala você o que que me dizer? – pediu, um pouco atrapalhada por conta da falta de ar que lhe dominou de repente – O que você que me dizer? – pergunta, o olhando ansiosa.

– O problema é esse – ele diz, saindo do balanço, dando alguns passos à frente, enquanto olhava para a lua brilhante no céu.

– Que problema? – ela piscou os olhos, confusa com as palavras do loiro, e saindo do balanço também, parou a alguns passos do homem, enquanto o observava.

– Eu cansei de falar – explica – Eu quero agir – afirma, se virando para olha-la e ficou surpreso ao se deparar com ela, de pé a alguns passos de si – Hoje, pelo menos quero agir como um sonserino – completa, antes de se aproximar mais dela.

Ela sabia o que estava por vim, e mesmo ciente disso, não recuou ou pediu para ele não fazê-lo, ao contrário, esperou ansiosa para ele toma-la em seus braços, e finalmente poder sentir os lábios dele sobre os seus.

Ele a analisou de perto. Assim, de tão perto, viu que ela era ainda mais bela do que ele previa. A única luz próxima a eles, era um poste com a luz já fraca, a lua e as estrelas. Os olhos dela eram na medida certa, nem tão grande, também não tão pequeno, os olhos eram perfeitos. E os mesmos olhos, que antes refletiam incertezas anteriormente, agora exalavam ansiedade.

Pelo o que ele se perguntava. Pela alguma ação dele? Um abraço ou melhor, um beijo talvez? Sim, Merlin queria que fosse um beijo. Por que sem sombras de duvidas queria beija-la, a beijaria uma hora ou outra com toda certeza.

Ela diminuiu mais a distância entre eles, ficando a apenas, um passo dele – Então aja – afirma, deixando seu rosto a centímetros do dele enquanto o olhava firme.

Algo saltou dentro dele, com intensidade, após as palavras da garota. Sua respiração agora pesada, como se estivesse no mais intenso inverno, o fazia puxar o ar, e quando o mesmo ar retornava para dentro do seu corpo, era como se o frio que existia dentro da sua alma, fosse dando lugar ao algo quente e pulsante.

O narizes de ambos se tocavam levemente, um mexeu o rosto, levemente, fazendo uma cócegas acontecer por conta da ação, no entanto não sorriam. Os olhos cinzas, estavam fixos aos lábios dela que pareciam ímãs chamando pelos seus. E ela olhava, diretamente para onde os olhos cinzas olhavam, e um formigamento de agonia se agitou nos seus próprios lábios. Queria que ele a beija-se. Como queria.

Eles não souberam dizer de fato, quem deu fim à distância e a ansiedade que lhe dominavam, contudo, suas bocas colidiram ao mesmo tempo. As mãos, se enlaçaram em torno dos ombros dele, as dele se firmaram na cintura da mesma, com firmeza.

Atmosfera dividida e misturados ao mesmo tempo, enquanto os lábios deslizavam, sobre um do outro, com uma fúria e um desejo que incendiava seus corpos. Um calor que eles sentiam aquecer suas almas, como nunca antes.

Suas mãos subiram pelas curvas do corpo da garota, para enterra-se nos cabelos castanhos, e com calma, seus dedos se enterram nos cabelos cheirosos e belos da mesma. A puxou para mais perto, como se fosse possível está mais perto do que já estavam, no entanto, não conseguia controlar a ânsia que tinha dela, quanto mais a tinha, mais a queria.

Queriam continuar assim, com as bocas coladas, no entanto o ar os impediu de dá continuidade, ambos afastaram os lábios, no entanto permaneceram próximos, com as testas coladas, uma na outra e os olhos fixos um no outro.

Sorrisos involuntários, surgiram nos lábios um do outro direcionado ao outro. Alguma coisa aconteceu, algo intenso demais para ser ignorado e de alguma forma, eles sabiam e sentiam que não podiam e não queriam ignorar.

Ele estava prestes a falar, no entanto, ela o impediu, colocando o dedo indicador sobre os lábios frios que todavia, continham, uma paixão enlouquecedora. E sem pensar duas vezes, ele tomou seus lábios mais uma vez, contra os seus já sedentos para sentir a textura e a doçura dos mesmos.

A castanha o abraçava com força, o mantendo, como um prisioneiro em seus braços. Ele nunca imaginou amara uma mulher que o abraçasse daquela maneira, tão apertado, com tanta posse, pensou enquanto se perdia nos lábios dela, mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Quero muitos comentários nesse capítulo, viu pessoal! Eu mereço, sim? Eu gostei muito de escrever esse capítulo, e espero que vocês tenham gostado também! Espero ansiosamente, pelos comentários de vocês, e espero que sejam muitos; ( sentiram a ironia? U.u ) Não estou querendo ser chata não, mas eu realmente espero muitos, muitos comentários nesse capítulo... Abraços e até a próxima!