Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 10
Isso é algo maior do que nós, mais forte do que êxtase


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoal, finalmente voltei, hein? Eu imagino o quanto ambos estavam muito ansiosas para esse capítulo e bom tenho que confessar estava muito ansiosa para postar logo esse capítulo... Eu sei que muitas de vocês esperam que eles se beijem logo, no entanto, é meio complicado e confuso para ambos, por conta dos conflitos que compartilharam, né? Até eu ficaria confusa se me visse interessada pelo garoto que tanto briguei e creio que ele também, né? E vocês, como ficariam? Eu espero que gostem do capítulo e até breve! Acho que mereço, uma recomendação, não? Sabe, eu ia amar! hahaha! Boa leitura e até a próxima!



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Desde da saída da casa dos pais, Draco Malfoy não tinha certeza de mais nada na sua vida. Para ser sincero consigo mesmo, não tinha nem mais certeza do homem que foi e do homem que queria ser dali para frente. E depois da sua surra que levou, tinha plena certeza de que jamais teria alguma chance de mostrar que queria mudar. Estava perdendo todas as esperanças, quando o destino a guiou até ela.

Se foi destino, acaso, não importava no momento. O que importava era que de alguma forma o destino lhe mostrou que ele inda tinha uma chance de recomeçar. Era só ele lutar por tal chance. E foi isso que ele fez. Se agarrou com todas as forças a segunda, terceira ou quarta chance que o destino lhe deu a partir do momento que foi guiado até ela.

Os dias que passou com ela em sua casa foram, sem sombras de dúvidas, confusos com uma pequena dose de constrangimento. Sim, está sobre os cuidados daquela que tanto maltratou e não defendeu quando foi covardemente torturada por sua tia, era algo irreal. Se os dias com ela foram confuso, os dias sem ela foram os piores da sua vida. Se sentiu vivo mais quando estava com ela, do que viveu em seus 25 anos de vida.

Estava apaixonado e sabia disso. No entanto, preferiu esconder seus sentimentos e não sofreu tanto, quanto quando decidiu tentar matar o amor que crescia em seu peito por ela. Mas só foi encontra-la que viu que esse amor jamais sairia do seu peito. Sempre seria apaixonado por ela. Precisava se declarar ou enlouqueceria.

E foi o que fez, se ela não o amasse tentaria viver ou melhor sobreviver sem ela, não podia esconder o primeiro sentimento bom que surgiu dentro da sua alma escura e sombria.

– Você se declarou? – pergunta Blásio olhando o amigo sentando a sua frente enquanto o loiro estava deitado com as costas no sofá, os braços cruzados sobre o peito e com um sorriso leve nos lábios.

– Sim, eu simplesmente disse tudo – explica sorrindo ao relembrar como se estivesse revivendo o momento que viveu na noite anterior com a castanha – Cara, eu nunca senti isso antes – acrescenta, ciente de que seu amigo entendia a proporções da suas palavras.

– Que lindo, meu loirinho está apaixonado – comenta, sorrindo irônico para o amigo.

– Cala a boca – diz virando a cabeça para olha-lo – Eu não sei o que fazer agora, Blásio – confessa antes de se sentar no sofá, olhando diretamente para o amigo a sua frente.

– Você esqueceu como se conquistar uma mulher, cara? – pergunta – Achei que você ainda fosse o conquistador – provoca o loiro, rindo enquanto cruzava os braços sobre o peito – Se quiser, eu te dou algumas dicas – completa o provocando.

– A questão não é essa, Blásio. Ela é Hermione Granger, a mulher mais incrível e mais complicada que já existiu nesse universo inteiro – explica – Eu não sei que tipo de relação eu e ela vamos ter agora – acrescenta, enquanto se jogava no sofá, enterrando a cabeça nas almofadas.

– E o que está esperando para ir atrás dela? – pergunta – Pelo amor de Merlin, Draco você guardou esse amor dentro do peito por anos e agora que tem a chance de viver esse sentimento, permanece incerto sobre o que fazer agora? – pergunta, frustrado enquanto encarava o amigo.

– Você está certo – diz se levantando do sofá – Eu vou me arrumar e ir na casa dela – afirma sorrindo e deixando o amigo para trás, o mesmo seguiu para o quarto, onde escolheria uma roupa agradável para estar apresentável e bonito para a garota.

Nunca viveu e se imaginou vivendo isso, mas que se dane. Estava na hora de mudar e por ela valia a pena tal mudança. Só por ela. Por ela.

Um pouco distante da ali... Em um restaurante.

Hermione olhava para suas duas melhores amigas, enquanto as mesma a olhavam de boca entreabertas e olhos arregalados. Bom, não se podia negar que era algo surpreendente, mas não era para tanto, era? Ela também ficou surpresa com a declaração dele e ficou mais ainda ao sentir o mundo parar ao seu redor diante das palavras do mesmo.

– Não vão dizer nada? Se são contra tudo isso? – pergunta, esperando alguma reação negativa das amigas, no entanto, elas se limitaram a se entreolharem cumplicies.

– Eu ganhei, Luna – Ginny é a primeira a se pronunciar – Pode me passando os cincos galões – exige, estendendo a mão em direção a loira – Eu te disse que essa enrolação não duraria nem dois dias – completa, sorrindo para a castanha que a olhou surpresa.

– Espera aí! Vocês estavam apostando, o que afinal? – pergunta um tanto chateada com a situação inusitada que estava vendo bem diante dos seus olhos. Enquanto estava confusa em relação ao sonserino, suas amigas estavam fazendo uma oposta que envolvia tanto ela quanto o loiro em questão.

– Ginny, apostou que ele te procuraria em até três dias. Já, eu apostei uma semana – explica enquanto entregava o dinheiro a sua amiga – Não é legal fazer negócios com você – completa para Ginny que sorriu orgulhosa da aposta feita.

– Hermione, nem pense em dá uma bronca na gente. Afinal, minha amiga, você foi a mais beneficiada, hum? – comenta maliciosamente, antes de piscar para a amiga.

Hermione sentiu as bochechas ficarem vermelhas, diante do comentário da amiga, no entanto, nada falou

– Acha que ele vai me procurar de novo? – pergunta, esperando delas alguma resposta.

– Com toda certeza – elas dizem em conjunto – É quando, vocês se encontrarem, por favor, façam um favor a si mesmos, okay? – pede Luna a olhando fixamente.

– Qual favor, Luna? – pergunta confusa com as palavras da amiga, e em silencio esperou ela responder.

– Esqueçam o passado e vivam o agora. Vocês dois só vão conseguir construir e viver uma relação, se esqueceram o passado – acrescenta, antes de segurar nas mãos da amiga com carinho – Vivam o agora – completa, sorrindo confiante para a castanha.

– Vou fazer isso, Luna – promete – E não se preocupe, sua mensagem será transmitida para ele também – acrescenta – Eu quero deixar acontecer o que tem que acontecer entre eu e ele – completa sorrindo.

– É isso aí, amiga – Ginny concorda plenamente com a castanha – Agarra aquele loiro gostoso – completa sorrindo.

– Ginny – Hermione e Luna dizem ao mesmo tempo, em forma repreendedor a amiga.

– O que? Eu não posso admirar outros homens? – comenta, inocentemente sorrindo para às amigas – O que é bonito tem que ser admirado meninas, e eu não sou cega – completa, rindo e juntas, elas passaram o almoço entre risos e brincadeiras.

– Granger? – uma voz desconhecida, faz as três amigas encerrarem a conversa e guiando seus olhos, elas se depararam com Blásio Zabini a alguns passos da mesa

– O que você está fazendo aqui? – pergunta, ciente de que o amigo estava nesse momento na casa da castanha.

– Como assim, o que eu estou fazendo aqui? Eu estou almoçando não está vendo? – pergunta, confusa com a pergunta do moreno.

– Eu estou, é claro que estou – afirma – No entanto, enquanto você está aqui, Draco deve estar batendo na sua porta nesse momento – explica – É eu sei de tudo que está rolando entre vocês dois – acrescenta, maliciosamente para a castanha.

– E-eu... Eu... – Hermione não encontrava palavras para se explicar – Você está dizendo que ele foi até minha casa? – pergunta, lembrando da parte mais importante nesse momento.

– Ele ainda dever está lá – explica – Olá, meninas – cumprimentar, Ginny e Luna, antes de se sentar na cadeira – Quanto tempo, não? – comenta, sorrindo para elas.

– Verdade, Zabini – Luna comenta – Como vai? – pergunta, sempre doce e gentil.

– Por favor, me chame pele meu nome – pede – Bom, eu estou bem, e vocês como estão? – pergunta e se voltando para o lado se deparou com Hermione parada do mesmo lugar – Você ainda está aí? Vai logo, garota! – sugere a castanha.

– Hermione, Zabini está certo – Ginny comenta – Você queria um sinal e aí está o sinal – acrescenta – Vai encontrar com ele – completa, confiante para a amiga.

E sem delongas, Hermione saiu em disparada do restaurante, com um destino certo. Corria de fato, no entanto, um sorriso gigantesco estava sobre seus lábios, enquanto seu coração batia acelerado em seu peito. Era o sinal claro que estava feliz e ansiosa para revê-lo e feliz mais ainda por ele ter ido procura-la.

(...)

Draco tocou a campainha, uma, duas vezes, e no terceiro toque, começará a ficar desanimado, tentou espiar através da janela, no entanto as cortinas escuras lhe impediam de ver qualquer possível movimentação vinda de lá dentro. E frustrado com o desencontro com a garota acabou por se sentando nos degraus, com um sorriso triste, enquanto olhava o pequeno buque de lírios nas mãos, que tinha comprado para entrega-la quando a encontrasse, entretanto os lirios não seriam entregues pessoalmente a ela.

– Bom, não era para ser, não é? – pergunta para si mesmo, enquanto olhava o céu azul bem diante dos seus olhos – Talvez seja melhor assim! – comenta, tentando soar confiante enquanto sentia mil facas atravessarem seu coração nesse exato momento. Arrasado emocionalmente, ficou de pé para ir embora, no entanto, decidiu deixar pelo menos o buque na porta da casa dela.

Já que não tinha intenção nenhuma de dá o buque a outra mulher que não fosse, a castanha que lhe conquistou o coração desde da primeira vez que pós os olhos na mesma.

Estava tão cego de preconceito e sendo influenciando por seus pais, que não notou que seu coração foi roubado pela única mulher que sua consciência poluída e preconceituosa, afirmaria que jamais se interessaria na vida.

Hermione chegou ofegante a frente da casa, e seu coração bateu acelerado sobre seu peito, suas pernas pareciam gelatinas e em seu estômago milhões de borboletas começaram a voa por seu estômago, ao avista-lo de costas. Observou ele agachar-se e colocar um pequeno buquê de lírios encostado na porta, e lhe apertou o coração a notar a posição de derrota que ele apresentava nesse momento.

– Draco – gritou o nome dele, com toda suas forças, enquanto seu coração batia ainda mais forte em seu peito.

Uma voz lhe tirou dos pensamentos tristes que corriam por sua mente, como a água quando corria pelos rios e correntezas, no entanto, apenas pensou que fosse uma ilusão do seu coração, a voz dela lhe chamou mais uma vez, agora exigente e mais próxima.

– Draco – a voz agora, era forte e ouvidos passos mais próximos, se virou lentamente e sentiu o seu mundo parar ao se deparar com ela vindo em sua direção, com o sorriso mais belo que ele já viu na vida.

E em silencio, observou ela caminhar para mais próximo de si, a cada passo dela, parecia que seu coração iria explodir.

– Oi – ela, diz sorrindo, agora a apenas dois passos dele – São lindas – elogia, virando um pouco a cabeça, olhando precisamente para o pequeno buque de lírios encostado na sua porta.

– Oi – devolve o cumprimento, a olhando em silencio. Hermione parecia mais bela, desde da última vez que a viu – Bom, são para você – explica, e se agachando para pegar o buquê e antes que pudesse ficar de pé, Hermione estava a sua frente também agachada, o olhando fixamente com um brilho intenso nos olhos castanhos, e um sorriso de derreter o coração mais duro do mundo inteiro – Aqui – diz passando o buquê para as mãos dela, que rapidamente as pegou.

– Obrigada – agradece, antes de abaixar um pouco a cabeça para sentir a fragrância dos lírios, de olhos fechados – Que entrar? – pergunta, se voltando pra ele, mais uma vez com olhos intensos e marcantes em si.

– Adoraria – aceita o pedido dela, e a ajudando a ficar de pé e ainda próximo a ela, a esperou pacientemente, a mesma procurar as chaves dentro bolsa. O calor que vinha do corpo de Hermione, parecia atrai-lo de uma maneira louca. Era mais que desejo. Era uma mistura de sensações que ele próprio não conseguia compreender. No entanto, só queria aproveitar ao máximo o primeiro sentimento bom que lhe surgiu na alma. E de alguma forma ele sabia que só experimentaria isso com ela, e mais ninguém.

Hermione sentia o corpo dele próximo ao seu, no entanto queria mais que isso, estava disposta a ouvi-lo primeiro. Precisava saber o porquê dele, a procurá-la e se de alguma forma, ele queria tentar algo mais romântico com ela. Porque se ele quisesse, ela também estava disposta a deixar acontecer.

Finalmente, depois de conseguir controlar a tremedeira que acontecia em suas mãos, a castanha, abriu a porta o suficiente para ele entrar primeiro.

– Quer alguma coisa? Suco, água? – pergunta, enquanto o observava passar os olhos pelo interior da sua sala, sala que eles compartilharam por alguns dias.

– Água – aceitou a oferta da mulher, no entanto, quando ela começou a caminhar em direção ao cozinha, o mesmo entrelaçou seus dedos aos dela, a fazendo vira-se para olha-lo intensamente – Eu vou com você, pode ser? – pergunta, sorrindo um pouco envergonhado.

– Claro. – consegue responder enquanto sentia os dedos frios dele, em contato com as seus. E em silencio, ambos seguiram pelo corredor que os levariam a cozinha que também já compartilharam, por algumas noites. O silencio que pairava sobre eles, não era incômodo algum, ao contrário, era o tipo de silencio que trazia paz e tranquilidade para ambos.

– Eu estava louco para te ver – ele admite, antes de pegar o copo já mediado com a água gelada dentro e bebe-lo.

A mulher sentia o coração saltar no peito, e de repente, uma falta de ar lhe tomou os pulmões. Além de vim procurá-la, ele simplesmente, diz tais palavras como se fossem algo normal a se dizer a alguém. Principalmente a alguém que durante os tempos de Hogwarts, foi publicamente sua inimiga e vice-versa.

Ele deixou o copo sobre o balcão, e em silencio, observou Hermione com os olhos fixos a um ponto fixo na geladeira. Sim, ele sabia que ela pensava em sua declaração, no entanto simplesmente não sabia agir com frieza perto dela, e muito menos ocultar seus sentimentos. Inferno, Hermione era o perdão que sempre tentou alcançar.

Ela era também o sol, aquecendo sua alma escura e carregada de erros, escolhas imprudentes que o levarão a uma vida infeliz. Pelo menos, até ela chegar como a coisa mais concreta e mais verdadeira em sua vida.

– Eu também... Estava ansiosa para te ver - admite, com um sorriso tímido sobre os lábios.

– Mesmo? - perguntou, enquanto se aproximava dela, a olhando nos olhos.

– Sim! - afirma, o olhando nos olhos também. Os olhos dele, para ela, sempre foram misteriosos, ao mesmo tempo que eram de hipnotizar qualquer garota. Pelos menos era isso que ouvia das garotas que cochichavam sobre o príncipe da Sonserina. Foi então que notou que nos tempos de Hogwarts, sempre se manteve atenta a tudo que envolvia o sonserino. E Agora tirava a prova de que elas estavam certa, sobre os olhos cinzas.

Os olhos dele, exaltam um mistério profundo e tentador. Mistério que qualquer mulher inteligente deveria evitar, contudo, eram puxadas como imãs até ele. Era algo que não se conseguia evitar, e ela foi mais uma que caiu no mistério dos olhos cinzas. Só lhe restou, pedir para não saí machucada dessa história que estava prestes a viver com ele.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, minhas lindas. Bem, o nyah teve algumas mudanças na hora de digitar o texto e eu meio que estranhei, contudo, vou tentar me acostumar! Agora falando do capítulo. O que acharam do capítulo, todo? Quase que eles se desencontraram, hein? Blásio salvou o dia ô/ Eu até imaginei, ele lá triste, e ela gritando o nome dele! Owwwt, amei, amei escrever essa parte! Alias, amei escrever cada palavra desse capítulo. Tudo isso graças a vocês, minhas leitoras que me mimam com tantos comentários incriáveis. Valeu, gente! Vocês são DEMAIS! Até a próxima!