Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 31
Nós somos, uma família nada comum, mas podemos concordar que nós somos tão próximos quanto se pode ser.


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha, entrego com todo carinho do mundo para vocês, o penúltimo capítulo dá fanfic! Tenho uma notícia incrível para vocês! Eu tenho dois projetos em mente, contudo, vou apenas escrever o projeto que tem me deixado inquieta, por enquanto. E agora que essa fanfic já está quase totalmente concluída.
Espero que vocês gostem do capítulo. No último capítulo, eu tentarei postar a sinopse da nova história e o link.
Boa leitura e até breve.



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Draco olhava para o filho que agora já se encontrava com 6 meses, enquanto abotoava seu casaquinho de frio. Scorpius o olhava curioso, afinal não estava acostumado ao ver o pai tão calado, todas as vez que o sonserino se encontrava com filho, costumava conversar com o mesmo, e ele borbulhava algumas palavras, como se respondesse ao pai. 

— É eu sei, estou calado demais – comentou sentando o filho, o segurando com uma mão, enquanto a outra segurava uma escova que penteava seus cabelos loiros acastanhados, os deixando de lado, de uma maneira que ele achava muito bonita e Hermione também.

— A culpa é da sua mãe – confidenciou baixinho, como se conta-se um segredo. E guiando os olhos acinzentados pelo quarto, Scorpius se deparou com a mãe, saindo do banheiro, colocando um par de brincos pequenos na orelha

— Draco, melhore essa cara, por Merlin – Hermione se aproximou dos dois homens da sua vida, dando um beijo carinhoso no filho, enquanto sentia o cheirinho de bebê, aquecer seu coração. 

Scorpius sorriu, contudo, voltou à atenção para o pai que agora colocava uma colônia leve em sua roupa. O sonserino suspirou forte, tentando parecer melhor, no entanto, a situação que iria ter que passar não era simples, por Merlin, a castanha não facilitava sua vida.

 – Por que eles não podem vir aqui? – a perguntou, erguendo o filho e sorriu ao ver o quanto ele estava bonito usando: um suíte cinza, uma calça preta e um par de sapatos brancos.

Tinha que dar o braço a torcer, Hermione estava certa, quando disse que as roupas trouxas de bebês, ficariam muito melhores em Scorpius.

— Amor, deixe de teimosia – comentará, o olhando fixamente – mesmo que todos eles viessem aqui, uma hora você teria que ir lá e você sabe disso – acrescentou, pegando a bolsa de bebê, com a água, fraldas, outro par de roupa, duas mamadeiras com mingau de maçã com banana, o preferido do filho e alguns brinquedos.

Draco preferiu permanecer em silêncio. Se Hermione se irrita-se, o destino dele, provavelmente seria o sofá ou o quarto de hóspedes.

— Agora, vamos – finalizou, entregando a bolsa a ele, antes de pegar o loirinho nos braços e seguir pela escadaria abaixo, com destino a entrada da casa.

— Talvez, ela esteja certa – Draco murmurou, descendo atrás dela e do filho, sorrindo para Scorpius que o observava e as vezes sorria também.

Merlim, ele estava perdido. Esses dois eram sua ruína e ao mesmo tempo sua maior realização e felicidade. Seu amor crescia de forma mais intensa, ao mesmo tempo que o seu filho crescia.

Fez uma careta engraçada para o filho, que se contorceu nos braços de Hermione, rindo, ou melhor gargalhando gostosamente.

A castanha se virou, e lá estava, Draco e Scorpius rindo de algo que só eles entendiam. E ela percebeu naquele momento que pai e filho imitiam o mesmo som, quando sorriam e também tinham uma covinha no canto da boca, enquanto sorriam de maneira cúmplices.

Ele pegou o loirinho, e entrelaçando sua mão a dela, seguiram para o seu destino, pelas ruas bruxas.

(...)

Draco suspirou forte, enquanto observava a casa cada vez mais próxima, a cada passo que davam em direção a ela. Que Merlin, o ajuda-se com isso.

Bom, não poderia negar que tinha uma curiosidade enorme de conhecer a tão famosa casa dos Weasleys, contudo ir lá, e muito menos adentrar na casa, de fato, nunca esteve em seu planos. E agora, se encontrava de frente a torta e antiga casa. 

Ouviu algumas vozes, vindas de dentro e antes que pudesse se preparar psicologicamente, Hermione tocou a campahia, antes de agarrar um braço do noivo e aguardar por um dos Weasleys vim abrir a porta.

A castanha apenas deu os ombros, olhando para o filho por um momento, e sorriu ao ver o mesmo, olhar com curiosidade para a porta marrom, assim como o pai.

A porta foi aberta, e uma Molly Weasley, sorriu de maneira feliz para os dois, enquanto olhava emocionante para Scorpius, que a olhava também.

— Ele está tão grande e tão bonito – comentou, segurando a mão do pequeno, que aceitou tal gesto.

Algo estranho já que o pequeno era bastante desconfiado com qualquer aproximação, de quem não convivia.

— Entrem, entrem – pegou, Scorpius nos braços e guiou, Hermione e Draco para a sala principal.

Draco rapidamente apertou a mão da castanha, que sorriu com o gesto, contudo, a apertou de volta, tentando tranquilizar o loiro.

— Hermione – todos disseram o nome da castanha com entusiasmo, enquanto a abraçavam e também cumprimentavam Draco Malfoy de forma gentil e o loiro mesmo constrangido, retribuía tal gesto.

O único em silêncio, era Ronald que se encontrava ainda mais desconfortável com a situação.

Além de ter perdido Hermione, a via agora com um filho, um quase marido e agora tinha que vê-los juntos em sua casa, sendo bem tratados por seus familiares. Merlin, só podia odiá-lo com tamanho ardor.

E ainda tinha, Scorpius Granger Malfoy que era elogiado, cada vez que um deles, o pegava. Inferno, ele tinha que admitir o garoto era bonito e crescia de forma saudável.

Todos se encontravam na sala, conversando, enquanto o pequeno Malfoy brincava com Louis no centro da sala.

— Então, Malfoy como se sente entrando na caverna dos leões? – Jorge, perguntou divertido, fazendo todos olharem para o loiro, mesmo Hermione sorria.

— Em desvantagem – respondeu, sorrindo – Mais acho que tendo uma noiva Leoa, eu não estou em posição de questionar ou reclamar. Principalmente se eu não quiser dormir no sofá – explicou, sorrindo, fazendo todos rirem juntos. Hermione se aproximou dando um selinho nele, antes de se sentar ao lado do mesmo.

— Hermione, realmente colocou as rédeas em você, hein Malfoy – Ginny comentou, sorrindo para a castanha. O loiro a olhou, e ficou surpreso ao finalmente notar a barriga já visível da ruiva. 

— Sim, colocou – respondeu – Está de quantos meses? – perguntou, olhando para a barriga da ruiva.

Ginny e Harry sorriam um para o outro, e os Weasleys também sorriam.

— 5 meses – contou – Ele ou ela já chuta bastante – acrescentou, acariciando a barriga e antes que os homens pudessem prever, Hermione, Molly, Fleur, Audry e Angelina falavam sobre a emoção de ter um filho, senti-lo chutar e carrega-lo por noves meses. 

Os homens só se entreolhavam, enquanto as mulheres sorriam e choravam ao mesmo tempo, trocando informações com Molly Weasley que foi mãe de setes crianças.

— Ginny, Harry, eu e o Draco temos um convite a fazer a vocês, dois – Hermione finalmente disse – Não é, Draco? – buscou pelo o apoio do noivo e o sonserino viu que ela realmente queria que ele participa-se do pedido.

— Sim, temos sim! – o sonserino reafirmou o pedido, fazendo todos o olharem e depois para Hermione. Harry e Ginny Potter, os olhava com curiosidade.

— Que pedido, Hermione? – a ruiva perguntou, a olhando com tamanha curiosidade, afinal a ruiva sempre fora curiosa e com a gravidez, ficou ainda mais.

 – Bom – começou – Scorpius vai fazer 1 ano, daqui a alguns meses – explicou, olhando para o filho por um momento.

Todos estavam ciente de que o pequeno já estava quase completando 1 ano de fato, a alguns meses.

 – Merlin, como o tempo passou rápido – disse, olhando para todos – Mais voltando o assunto principal, ele vai fazer um ano, eu queria pergunta se você e o Harry querem ser os padrinhos, dele – perguntou, finalmente, fazendo a ruiva chorar e o melhor amigo, a olhar com tamanha emoção.

— Isso é sério, Mione? – Ginny perguntou, e quando a castanha confirmou com a cabeça, a ruiva correu para abraça-la. Abraço retribuído com a mesma intensidade. 

Harry em algum momento, se juntou ao abraço. E todos assistiam em silêncio, os três abraçados.

— Eu vou amar ser madrinha, desse loirinho lindo – aceitou o convite, olhando para Scorpius, que a olhava também e para surpresas de todos, o pequeno sorriu para a ruiva, mostrando os três dentes, fazendo a ruiva se derreter por ele.

— Nossa, Mione, eu fui pego de surpresa, mas será uma honra ser padrinho de Scorpius – aceitou o convite de ser padrinho do menino.

— É claro que será, Potter – Draco brincou, fazendo todos rirem. Aqueles dois, realmente sempre implicariam, um com o outro. Afinal, Malfoy e Potter, sempre seriam Potter e Malfoy.

— Pena que o pai é uma doninha saltitante – Harry devolveu a implicância sorrindo, e o loiro apenas fez uma careta.

— Esqueça isso, Potter – Draco disse – Temos que tentar conviver bem, testa rachada, eleito. Meu filho é seu afilhado, e só Merlin, sabe o quanto, eu torcia para Hermione escolher outro padrinho – confessou, suspirando forte, antes de pegar Scorpius, que se encontrava agora nos braços de Ginna Potter.

— Mais isso não aconteceu, não é? Doninha? Aceite que dói menos – Harry brincou, estendendo os braços para Scorpius que aceitou – Está vendo? Ele até já gosta de mim – comentou, beijando com carinho a testa do loiro.

Todos assistiam em silêncio, Draco e Harry terem pela primeira vez uma discussão saudável e descontraída.

— Ele ficou impressionado com essa cicatriz em forma de raio em sua testa, isso sim – comentou, rindo – Está vendo, só? – disse, no momento que o filho ergueu a mão e tocou na cicatriz. 

E antes que Harry tenta-se revidar, Molly os chamou para o jantar. Scorpius foi junto, contudo parecia impaciente e ciente de que o filho estava com fome, o loiro decidiu ir para o jardim da casa, onde alimentaria Scorpius e para surpresa de todos, Harry foi junto a eles, segundo, ele próprio para criar um vínculo maior com o futuro afilhado.

Palavras que fez o loiro fazer uma careta.

— Eles não vão se matar – Molly comentou, enquanto todos olhavam para a porta da cozinha – Eles da maneira deles, estão tentando se darem melhor, afinal, eles tem que tentarem se dá bem por causa de Hermione e agora precisam tentar se dá bem em dobro por causa de Scorpius – acrescentou, servindo a todos.

Todos concordaram com as palavras sábias da ruiva mais velha. Mesmo que Harry e nem Draco admitissem, ambos estavam tentando.

 – Hermione, parabéns, sua família é linda – Angelina elogiou, a família que a sua, quase-cunhada tinha.

A castanha sorriu agradecida, e todos deram início a refeição, enquanto conversavam sobre variados assuntos, esquecendo Harry, Draco e Scorpius por algum tempo.

(...)

Draco tirava a mamadeira da bolsa, pegava uma fralda de pano, colocou sobre o pescoço do filho para não suja-lo, e esquentou a mamadeira com um aceno de varinha, sobre o olhar atento do Potter

— O que foi? – perguntou ciente de que o moreno o olhava, atento, como se memorizasse tudo que ele fazia.

— Nada, só observando para saber o que fazer na minha vez – comentou sincero, imaginando quando seu filho estaria ali, para poder cuidar, pega-lo, abraça-lo, como o Malfoy fazia. Tinha que admitir o loiro se mostrava um pai incrível e um ótimo marido para sua amiga.

Desde o começo do envolvimento dos dois, Hermione nunca chegou a reclamar de nada do sonserino, enquanto se encontravam pelo Ministério da Magia, ao contrário, só o elogiava.  E os elogios aumentaram com a gravidez e a chegada de Scorpius.

Draco suspirou forte.

— Você que tentar? – perguntou, fazendo o moreno, olha-lo sem entender – Tentar dá mamadeira a ele? – completou a pergunta.

Harry apenas afirmou com a cabeça. E entregando o filho ao moreno, enquanto o explicava como fazê-lo, inferno, estava ajudando Potter a ser um bom pai.

E depois de explicar mais uma vez, o moreno começou a alimentar o pequeno Malfoy que os olhava com interesse

— Obrigado por isso – Harry agradeceu – E uma sensação tão surreal e ao mesmo tempo tão boa – completou, olhando para o loiro – Ele consegue tomar a mamadeira inteira? – perguntou, enquanto o bebê sugava o restante do conteúdo da mamadeira.

— Sim, se eu desse a outra mamadeira, ele tomaria toda – Draco afirmou – Ele é um guloso – completou, pegando um par de luvas na bolsa, colocando sobre as mãos de Scorpius.

O tempo começará a esfriar.

— É porquê não dá a ele? – questionou o loiro, sobre a segunda mamadeira, confuso.

— Hermione, sempre dá de mamar a ele, antes dele dormir. Uma vez, deu as duas mamadeiras a ele, e ele não quis pegar o peito. Você faz ideia do quanto eu tive que ouvir por causa disso? – perguntou, se escorando no banco, enquanto observava, Harry limpar a boca do filho

— Não, o quanto? – perguntou, buscando dicas. Não queria que Ginny o esfolasse vivo, e muitos menos fazer algo de errado com o filho. E era divertido ouvir Malfoy falar sobre os momentos tensos de ser pai.

— Ela ficou meia-hora, dizendo que o mingau era apenas um comprimento, para quando ela estivesse fora, ou quando a gente não tivesse em casa. E que o leite de peito, era essencial para Scorpius e que eu deveria me envergonhar de fazer nosso filho dormir sem o leite – relembrou, fazendo uma careta. Fazendo Potter rir.

— O que eu faço, agora? – perguntou, entregando a mamadeira vazia o loiro. E o olhou, esperando as próximas instruções. 

— O pegue nos braços, e de algumas tapinhas leves nas costas dele, até ele arrotar – explicou, e foi o que Potter fez – E o que ela fez em seguida? – perguntou, enquanto balançava Scorpius, esperando ele arrotar e o sonserino continua.

— Conhece sua amiga. Ela nunca da ponta sem nó – disse – Eu passei a noite sem dormir, por causa disso e suspirei aliviado, quando de madrugada, ele pegou o peito – contou – E bom, no outro dia, ela me comprou um livro sobre bebês e me deu – finalizou, sorrindo e fazendo o moreno rir também.

— Ele está quieto, será que ele arrotou? – perguntou, preocupado, temendo ter feito algo de errado. Hermione o mataria, se algo estivesse errado com filho.

Draco se levantou e ao ir para as costas do moreno, sorriu.

— Está tudo bem, Potter. Hermione não vai te matar, ainda – explicou, colocando a mão no ombro do mesmo – Ele dormiu só isso – informou, e em silêncio, Harry e Draco se sentaram no banco do jardim.

Harry conseguiu virar o afilhado, e ele agora dormia em uma posição melhor nos braços do padrinho, coberto por uma manta que o sonserino conjurou.

— Me empresta o livro? – pediu, quebrando o silêncio confortável que se instalou no lugar. 

— Humm, claro, eu te mando – disse – Você será um bom pai, cicatriz – disse, de repente – Se saiu melhor do que eu, quando Hermione começou a me ensinar a como pegar Scorpius, alimenta-lo, entre outras coisas – completou, sorrindo enquanto lembrava de tudo.

— Obrigado, doninha – agradeceu – Você é um bom pai, agora – elogiou a performance do loiro, em quesito pai.

E em silêncio, ambos se perguntavam mentalmente, o que teria acontecido, se eles se tornassem amigos nos tempos de Hogwarts. Perguntas que nunca teriam repostas.

A única coisa que podiam fazer agora eram tentar fazer dar certo, por Hermione e Scorpius. E era o que fariam.

(...)

Draco descia as escadas para o andar inferior, um tanto irritado. Quem ousaria bater na porta dos outros á 1;37 da manhã? De um sábado? Estava com a varinha em mãos, pôs tinha certeza que jogaria uma azaração no infeliz, que lhe fez acordar.

Queria volta para cama, onde Scorpius e Hermione se encontravam dormindo, contudo, ter o sono leve, lhe fez acordar com a campanhia tocado. Hermione e Scorpius tinham o sono pesado, e ele os invejava por isso. Abriu a porta, pronto para xingar o maldito ou maldita que o fez acordar, no entanto, a pessoa a sua frente, lhe fez ficar um tanto chocado.

— Potter? – questionou sua própria sanidade, enquanto observava o moreno, muito bem agasalhado por conta do frio.

— Humm, oi Malfoy – o moreno, o cumprimentou – Tudo bem? – perguntou, com um sorriso um tanto constrangido nos lábios. 

— Você veio aqui, a 1 e 47 da madrugada de um sábado para saber se eu estou bem, Potter? – perguntou, começando a se irritar profundamente. 

Harry o olhou, profundamente por um momento, se perguntando, por que diabos, resolveu procurar o Malfoy.

— Esqueçe, Malfoy. Eu dou um jeito – se desculpou, se virando para ir embora, no entanto, Draco passou a mão no ombro do moreno, fazendo o mesmo parar.

— O que aconteceu? – perguntou, o olhando, com curiosidade. Algo tinha acontecido, e estava feliz por Potter o ter procurando, mesmo que não admitisse para ele isso.  

— Ginny, me acordou, com um desejo esquisito de comer acerola com melancia e um copo de açaí – confessou, tirando os óculos, o limpando – E eu não faço ideia, onde encontrar isso – completou, sorrindo fraco.

Draco piscou os olhos.

— Caraca, essa tua esposa é complicada, viu? Nem Hermione teve esse tipo de desejo. Teu filho é exigente, Potter – disse sarcástico – Bom, vamos ao mundo trouxa, lá deve ter isso – completou, pegando o casaco – Vou deixar um recado para Hermione, e já volto – finalizou, subindo as escadas.

Harry suspirou forte. Sabia que podia contar, com Ronny, o os irmãos dela para tal missão, mas o desejo de Ginna eram coisas trouxas e bom, os cunhados não estavam acostumados a lidar com coisas trouxas com frequência, já o Malfoy sim, que agora uma hora ou outra, estava no mundo trouxa.

— Vamos, Potter – ele disse, fechando a porta, e em silêncio, Harry Potter e Draco Malfoy aparataram no destino, dado pelo loiro.

E juntos, caminharam a um supermercado trouxa, contudo não encontraram as coisas exigidas pela ruiva, e foram em outro, seguindo por mais dois, e com passar do tempo, ambos já se encontravam, totalmente frustrados. 

— Os supermercados já estão fechados, agora vai ficar impossível encontrar o que a Ginny quer e acredite, eu não vou volta para casa, sem o que ela quer – disse, frustrado, se sentando em um banco qualquer de uma praça.

— Se você voltar sem o que ela quer, você vai ser morto – comentou, sorrindo debochado para o moreno.

— Eu percebi isso, Malfoy. Afinal, ela praticamente, me enxotou da cama, sabe? – respondeu, azedo – Eu vou ficar 24 horas, fora de casa – completou, olhando para o céu da madrugada

— É isso, Potter – Draco disse, de repente – Sei, onde vai ter o que, a ruiva quer – completou, animando o moreno – Vamos – olhou para o moreno – Ahh, pelo amor de Merlin, Potter. Segure no meu braço, seu bastardo – finalizou, o olhando, ou melhor o desafiado.

— Ginny, o que eu não faço por você – resmungou, segurando o braço do loiro que sorriu irônico por um momento.

E juntos, aparataram em frente, a um supermercado 24 horas. Quando entraram no local, e foram nas frutas, Harry quase pulou em cima do Malfoy, em agradecimento, no entanto, se conteve.

Foi pegando as frutas, dois copos de açaí, e seguiu para o caixa, encontrou o loiro, com algumas barras de chocolates, enquanto comia batatas fritas.

— O que? Eu estou com fome – explicou, diante do olhar do moreno – Quer? – ofereceu, e prontamente o moreno pegou um pouco da batata, estava com fome também.

— Não sabia que gostava de café trouxa – comentou, vendo dois copos de cafeína, o loiro apenas deu os ombros – Merda, esqueci o dinheiro – lembrando que não tinha trazido dinheiro trouxa consigo.

Draco tomou a frente, pagando tudo, com o moreno prometendo que o pagaria assim que possível, comentário que o mesmo, apenas ignorou. Ambos foram para um beco, aparatando, dentro da casa dos Potter, afinal, Harry fez o mesmo segurar também seu braço, dando o troco.

(...)

Harry subiu e entregou tudo que Ginny queria e em agradecimento, a ruiva o beijou com amor que sentia, contudo, rapidamente, o largou para devorar o motivo do seu desejo por conta da gravidez.

O moreno desceu, encontrando o sonserino, jogado de qualquer jeito no sofá.

— Estou vendo que ela agradeceu de maneira correta – brincou, tocando nos próprios lábios, sorrindo maliciosamente. O moreno apenas revirou os olhos, indo se sentar também ao lado dele

— Obrigado pela ajuda, humm... Draco – agradeceu mais uma vez, contudo usando o primeiro nome do loiro.

— De nada... Harry – respondeu, também usando o nome do mesmo. Era estranho, mas eles tentariam.

— Da próxima vez que Hermione tiver desejo, já sei a quem chamar. Vamos dizer que é o troco – revidou, pegando o café, o bebendo.

O moreno também o outro copo e juntos, em plena madrugada de um sábado, Harry Potter e Draco Malfoy, conversavam mais uma vez. 

A ruiva desceu atrás do marido, e arregalou os olhos, ao se deparar com Harry e Draco sentados de qualquer jeito no sofá, próximos, adormecidos.

— Agora sei, quem foi sua ajudinha, Potter – brincou, sorrindo consigo mesma, antes de ir no armário, pegando dois cobertores, os cobrindo, por conta do frio.

Não resistindo, pegou a máquina trouxa de fotografia, tirando uma foto. Mostraria, a James quando ele estivesse crescido, o contando que ele foi o principal responsável por o surgimento de uma amizade entre Harry Potter e Draco Malfoy.

(...)

Quando Hermione leu o bilhete na manhã seguinte, achou que ainda estivesse sonhando, mais com o passar dos minutos, viu que era verdade. Draco tinha saindo com Harry, e segundo as palavras do loiro, a ruiva tivera o primeiro desejo e Harry não sabia o que fazer e por alguma razão totalmente desconhecida e maluca, foi logo pedir ajudar a seu ex-arqui-inimigo de escola.

Aparatou em frente a casa, e ao tocar a campanhia, Ginny a abriu com um sorriso no rosto. E ela viu, o quanto a gravidez da amiga já se encontrava evoluída.

— Nossa, amiga. Sua barriga está linda – comentou, tocando a barriga da ruiva, que sorriu.

— Obrigada, amiga. Vem entra, acho que você veio atrás do seu marido, né? – brincou, a guiando para a sala – Eles ainda estão dormindo – completou, apontando para o sofá, e lá se encontravam, Harry e Draco ainda dormindo.

— Isso é tão irreal – comentou, os observando – Irreal e ao mesmo tempo tão magnifico – sorriu para a ruiva que concordou prontamente com ela.

— Vem, vamos tomar café da manhã – a chamou para cozinha – Daqui a pouco, eles acordam – completou, seguindo com a amiga e com Scorpius para um belo café da manhã, posto a mesa.

Ambas iniciaram seu café da manhã, enquanto conversavam, e cinco minutos, depois, um Harry Potter com os cabelos bagunçados e um Draco Malfoy igualmente, apareceu na porta da cozinha, totalmente constrangidos e envergonhados.

— Bom dia, meninos – Ginny se pronunciou – Venham, tomar café – os convidou a se sentar com elas, Draco se colocou ao lado de Hermione na mesa, dando um selinho nos lábios da noiva e dando um beijo nos cabelos do filho.

Harry fez a mesma coisa, deu um beijo na esposa, um abraço em Hermione e um beijo nos cabelos do afilhado.

— Eu estou curiosa para saber como foi á aventura de vocês, noite passada – comentou a ruiva, colocando o café do marido que sorriu, e juntos, o loiro e o moreno explicaram toda situação as duas garotas.

E Hermione, Ginny, Harry e Draco tomavam o primeiro café da manhã juntos. E lá no fundo, desejavam outros encontros assim. E eles fariam o possível para tal momento acontecer mais vezes.

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo em si? Me contem tudinho. Estou bastante curiosa para sabe, o que vocês acharam do capítulo e tudo que aconteceu no capítulo. Beijo e até breve.