Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 32
O nosso casamento é hoje, amor. Se vamos chorar, será de alegria, pois terminou nossa contagem regressiva


Notas iniciais do capítulo

E o fim, finalmente chegou! Último capítulo, galerinha! Desde de já, eu agradeço por vocês, estarem comigo. Obrigada pelos comentários, pelas recomendações, pela paciência, comigo. Merlin, vocês foram muitos pacientes, comigo e eu agradeço por isso! Espero que gostem do capítulo final. Em breve, eu pretendo postar uma nova fanfic!

“O Futuro” Mas eu pretendo adiantar no máximo uns três capítulos, antes de postar! Em breve, deixo o link da nova fanfic! Uma maravilhosa, última leitura! Até a próxima, minhas lindas! Beijo. Os comentários ficam a critério de vocês!



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Draco estava na cozinha, preparando o café da manhã, enquanto Hermione dava banho em Scorpius. O filho completaria 1 ano de idade daqui a uma semana e a noiva simplesmente decidiu comemorar de forma oficial a suposta aceitação do casal Potter como padrinhos do filho deles, naquela noite.

E agora, ele passou a abrir a porta principal, diversas vezes, por conta dos pedidos que Hermione fez para aquela noite. Merlin, ela queria tudo perfeito.

— Amor, já chegou os doces? – perguntou, descendo com Scorpius nos braços, usando uma camisa branca de malha fina e uma calça jeans preta.

— Sim, acabou de chegar – confirmou seguindo para cozinha, onde colocou as sacolas sobre o balcão – Não acha que está exagerando? Que dizer é só um jantar – completou, colocando na frente do filho, seu cereal preferido.

— Todos os Wealeys vem. Harry, Ginny, Luna, Blásio e meus pais. Acha que eu ainda estou exagerando? – indagou, guardando alguns doces na geladeira, antes de voltar para a mesa, e sorriu enquanto Draco alimentava o filho.

O pequeno parecia ter o mesmo fetiche por cereais trouxas que o pai e por isso, no armário se encontrava de 5 a 7 caixas de cereais guardadas. Eles acabavam com os cerais em menos de duas semanas, e ela não fazia ideia de como eles conseguiam fazer isso.

Mas toda vez que encontrava Draco e o filho de manhã em algum lugar da casa, ou de madrugada, eles sempre estavam comendo cereais. E até ela própria se juntava a eles, em algumas ocasiões.

— Não! Você está certa. Os Weasleys são um bando de mortos de fome – disse, sorrindo sarcástico.

E em reposta a tal comentário, um belo tapa na cabeça, o atingiu em cheio.

— Ai! Granger, você tem a mão pesada, mulher – comentou, coçando a própria cabeça fazendo uma careta. 

— Vai apanhar sempre que falar coisas sem noção – garantiu, o olhando – Me passa o suco de manga, por favor – pediu, sorrindo docemente para o noivo, como se alguns segundos, não tivesse sequer dando um tapa na cabeça dele.

— Você é louca, Granger – ele acusou, passando o jarro para a castanha. A mesma estava prestes a revidar tal acusação, contudo uma terceira voz, preencheu o lugar, os pegando de surpresa.

— Gajer – a voz fina e doce de Scorpius, surpreendeu o casal, e em silêncio, ambos o olhavam com as respirações presas – Gajer – ele disse mais uma vez, batendo palminhas.

Como se dizer tal palavra, fosse motivo de felicidade. E era sem sombras de dúvidas.

— Ohh, meu amor – a castanha disse emocionada, pegando o filho nos braços, o beijando e o apertando contra seu corpo. Ele estava crescendo tão rápido.

O pequeno já engatilhava pela casa inteira, e até tentava ficar de pé em algumas ocasiões, ação que faz Hermione quase ter um ataque do coração, toda vez que isso acontece. Mais ela amava ver o filho tentar sempre, até mesmo depois de uma tentativa frustrada de ficar de pé.

— Agora, ela vai ficar se achando mais do que nunca – Draco brincou, sorrindo para eles. Hermione mostrou a língua, fazendo Scorpius sorrir

— Está é com inveja, Malfoy – devolveu, o olhando desafiadamente. O loiro apenas revirou os olhos – Ele disse, Gajer. O que é metade do seu sobrenome. Quando ele disse, ma-mãe, voltamos a discutir isso – afirmou, orgulhoso.

No entanto, Scorpius estava disposto a contraria o pai mais uma vez, o mostrando que ele era um sabe-tudo, assim como a mãe dele e sempre tinha razão.

— Mama – a voz fininha dele, os surpreendeu mais uma vez, e Hermione deu um grito animada.

— O que você disse mesmo, Malfoy? – o provocou – Scorpius parece gostar muito de contrariar você, meu amor – finalizou, gargalhando.

Draco apenas o olhou.  

— Ótimo, outro sabe-tudo, era tudo que eu queria, Merlin, obrigado – completou, lançando um olhar frio para a castanha, antes de abrir a porta que tocou pela segunda vez.

Abriu a porta, e lá estava o casal Potter, e uma barriga enorme a sua frente, apontando em sua direção. 

— Tem certeza que só tem um filho ai dentro? – perguntou, debochando, antes de abrir caminho para o casal adentrar na casa. Harry e Ginna Potter, estranhou tal recepção.

Draco parecia chateado com algo.

— Hermione, Potter e a grávida, estão aqui. Parece que esqueceram que o jantar é só de noite – falou alto, fazendo o casal o olhar – O que? – perguntou, cruzando os braços.

— Deixa de ser ranzinza, Draco – Hermione surgiu com Scorpius no braços – Oi pessoal. Merlin, Ginna, como sua barriga está enorme – completou, e em questão de segundos, o pequeno queria descer e pegar na barriga da madrinha.

Ele amava tocar na barriga da madrinha, fazendo James mexer de forma surpreendente por dentro, fazendo o menino sorrir orgulhoso para os padrinhos e para os pais.

— Eu não estou sendo ranzinza – contestou, se sentando no sofá – Então, por que essa visita repentina? – perguntou, ligando a TV, olhando o que passava na programação.

— Viemos ajudar a arrumar tudo, seu insensível. Afinal é do nosso afilhado que você está falando – Ginna, disse tomando o controle dele, mudando para um canal de dicas para mães de primeira viagem.

Draco revirou os olhos, desde que Harry e Ginna Potter foram designados ao papel de padrinhos do seu filho, ambos se sentiam a vontade de ir a casa deles, sempre que queriam e ainda mexiam em tudo.

Semana passada, foi obrigado por Hermione, a dividir seu cereal com aquele moreno, infeliz. Algo que o irritou, jurando fazer a castanha ir ao supermercado comprar mais caixas de seus cereais preferidos.

 – Merlin, Harry está certo. Infelizmente, o pai do nosso afilhado é um idiota – completou, sem tirar os olhos da TV.

Draco olhou para o moreno que se sentou ao lado da esposa, assistindo também o programa.  

— Vocês são intrometidos demais, isso sim – acrescentou – Aliás, Potter, você é um... Potter? Cadê dele? – perguntou, olhando ao redor.

Hermione permaneceu em silêncio, contudo, mordia os lábios inferiores, ação que o loiro conhecia muito bem. Ela estava escondendo algo.

— Ele foi na cozinha. Ele amou aquele cereal que comeu, na última vez que esteve aqui – Ginna comentou – Até foi no mundo trouxa ver se encontrava, mas não o achou. Então ele decidiu vim aqui, comer seu cereal mais uma vez – a ruiva, comentava como se fosse algo normal a se dizer.

— Ele o que? – Draco se levantou irritado, o barulho do armário batendo, o fez seguir com passos rápidos para cozinha.

— Draco, por Merlim, são só cereais – Hermione comentou, se sentando ao lado da amiga na sala, deixando o filho, a frente das duas, brincando.

— São meus cereais – afirmou, e ao entrar na cozinha e lá estava ele.

Sentado, com uma caixa de cereal aberta, uma caixa de leite, comendo seu cereal.

— Mais você é folgado, hein Potter? – disse, pegando a caixa, olhando o conteúdo – Acabou com tudo! Você passa fome, Potter? – perguntou, se sentando em frente ao moreno.

— Nem vem, Malfoy. Já tinha pouco, quando o peguei – afirmou, levando cereal a boca – Isso é muito bom – comentou degustado do cereal – Onde você compra? Eu tentei achar no mundo trouxa, mas não achei – explicou, o olhando, esperando o loiro dizer onde poderia encontrar tal cereal. 

— Não vou dizer a você – afirmou, vitorioso, olhando o moreno através da mesa.

Tinha vencido. Potter, tinha Hermione, e agora seu filho, e agora queria seu cereal também? Jamais!

— Tudo bem, depois que você sair para trabalhar, eu venho e como, sem problemas – afirmou, sorrindo sarcástico para o loiro.

O sorriso do sonserino morreu, ele realmente viria todos os dias, e para piorar tudo, Hermione não negaria o cereal, a esse   quatro olhos, infeliz.

— Eu odeio você – afirmou – Vou te dar o nome da rua do supermercado, seu bastardo – completou, pegando uma tigela, colocando também para si, outra caixa de cereal.

— É sempre bom negociar com você, Malfoy – Harry disse, pegando mais um pouco do cereal, sobre o olhar raivoso do sonserino.

E assim se formava aos poucos, uma amizade estranha entre Harry Potter e Draco Malfoy.

(...)

Ao final do dia, tudo estava organizado e muito bonito, segundo Ginna e Hermione. O jantar aconteceria no jardim de trás, com algumas mesas, espalhadas pelo local, uma fogueira em um canto afastado, uma mesa grande, com doces, salgados, bolos, refrigerantes, cervejas amanteigadas, vinho e uísque de fogo.

E pelo lugar, luzes, iluminando, o ambiente. Estava tudo perfeito, do jeito que ela queria.

— Merlin, Hermione, está tudo perfeito – elogiou a decoração já pronta, sorrindo para a castanha, segurando a mão da mesma.

— Obrigada, Ginny. Vocês, vão tomar um banho. Já, já o pessoal vai chegar – disse para o noivo e o melhor amigo, que colocavam mais madeira na fogueira.

Harry e Draco afirmaram com a cabeça, adentrando pela cozinha, em direção aos banheiros.

— Ahh, quase ia esquecendo – a ruiva disse, tirando um envelope do sobretudo, entregando à castanha. Hermione abriu o envelope, e sorriu com a foto trouxa, em suas mãos.

— Você tirou uma foto? Eles sabem disso? – perguntou, sorrindo, analisando a foto, em que Harry e Draco dormiam, com as cabeças próximas.

— Não, mas eu tenho uma cópia dessa foto, pretendo colocá-la em um porta retrato – acrescentou, sorrindo maliciosamente para a castanha

— Vou colocar também. Não vamos permitir que eles esqueçam esse momento, não é? – perguntou, apenas para confirmar. E ruiva apenas afirmou com a cabeça, sorrindo também.

E juntas, adentraram na casa, para se vestirem e arrumarem Scorpius também, que no momento assistia a um programa infantil na TV. 10 minutos depois, Draco e Harry surgiram muito bem vestidos.

Harry usava uma camisa social, dobrada nos cotovelos, cor azul, uma calça preta e um par de sapatos também pretos. Draco usava uma camisa social, cor cinza, uma calça cor marrom, e um par de sapatos cinzas. E segundo, sua esposa e noiva, eles estavam perfeitos.

No entanto, nada se comparava a Scorpius. O pequeno usava uma camisa social branca, uma gravata preta, uma bermuda cor marrom, e um par de sapatos vermelho, com os cadarços brancos. Harry e Draco olhavam para o pequeno orgulhosos.

O rapazinho crescia de maneira saudável e ambos acompanhavam o crescimento do mesmo, bastante próximos.

Draco e Harry assistiam a um programa na TV, quando Scorpius começou a bater palmas e dizer “Mama” repetidamente, e olhando onde o pequeno olhava ambos encontraram uma Hermione usando um vestido cor de bege de tecido fino, com os cabelos soltos e lisos, usando brincos, e um par de sapatilhas altas, no último degrau da escada.

— Você está linda demais, amor – Draco a elogiou, se aproximando da mesma, a beijando nos lábios demoradamente.

— Realmente, você está linda, Mione – Harry a elogiou também, a abraçando por um momento.

— Obrigada, pessoal. Espere só pra ver sua esposa, Harry. Ela está magnifica – disse, sorrindo, olhando para cima.

E então, Ginny apareceu no topo da escada, usando um vestido preto de seda também, os cabelos presos com uma franja, um par de brincos vermelhos, e um par de sapatilhas baixas. Ela também recebeu, aplausos de Scorpius, a fazendo sorrir.

— Esse garoto é um galanteador, Draco – Harry disse, sorrindo para o afilhado, já nos braços da castanha, enquanto observava a madrinha descer as escadas.

— Ele só reconhece uma mulher bonita quando vê, Harry – disse, elogiando a ruiva, que corou.  

Ela e Draco se tornaram bons amigos, contudo, nunca recebeu um elogio do mesmo antes. E bom, isso era um elogio.

Então, a campainha tocou, e Hermione foi abrir a porta, sorrindo. Ao abrir, lá estava, Molly, Arthur, George, a esposa do mesmo, Gui, Fleur. Todos, abraçaram os outros que já se encontravam dentro da casa, e seguiram para o jardim.

Todos se sentaram próximos, em algum momento, a campainha tocou, e o sonserino foi abrir a porta, e sorriu, abraçando Blásio e para sua surpresa, Pansy e Luna, vinham com o sonserino.

O loiro sorriu ao ver Luna e eles, de mãos dadas. Blásio seguiu em direção ao jardim, com um grande pacote nos braços. Algo que o mesmo sabia que era um presente para Scorpius.

Blásio simplesmente decidiu competir com Harry, o título de padrinho, e mesmo ele ciente que era uma batalha perdida, afinal o Potter era o padrinho oficial do garotinho. Mais ele competia mesmo assim. E o Potter aceitou o desafio.

Pansy continuava o olhando profundamente, contudo em silêncio. Era notável, a vergonha que a mesma tinha e o desconforto. Draco a atendia perfeitamente.

Afinal, ela foi por muito tempo apaixonada pelo mesmo, sonhava em se casar com ele e ter filhos também, contudo, o sonserino construiu sua própria família ao lado da única mulher que a morena, achou que nunca o teria.

Hermione Granger. Futura Malfoy.

— Eu espero não estar incomodando, Draco – ela finalmente falou algo. E o loiro sorriu, afinal, Pansy sempre foi uma boa garota, apesar de ser um pouco, maluca.

— Não está, Pansy. É muito bom revê-la –afirmou, sorrindo, se aproximando da mesma, estendendo os braços. Gesto entendido, e em questão de segundos, a garota o abraçou apertando e ele retribuiu o abraço.  Era bom ter a amiga de volta.

Ter Blásio, Pansy, Theodoro e seus pais de volta, era algo que ele finalmente conseguiu realizar por completo.

— Amor, Blásio e Harry estão discutindo por causa do presente que Blásio trouxe para Scorpius e ... – as palavras morreram na boca da castanha, ao encontrar o noivo, abraçando a Pansy Parkinson.

Sua ex-affair no tempo de Hogwarts.

Draco se separou da amiga, olhando para Hermione, um tanto, constrangido. A Grifinóriana o olhava fixamente. Estava com ciúmes? Merlin, estava fervendo de ciúmes! Ver uma mulher, abraçada ao seu noivo, e logo essa garota sendo a ex-dele, a deixava com a visão turva.

 – Boa noite, Granger – a morena, disse baixo, a olhando – Acho que não sabia de minha presença na festa de Scorpius. E eu disse a Blásio que você não ficaria feliz ao me ver, mas ele insistiu que Draquinho, ficaria feliz ao me ver – disse, sincera, mordendo o lábio inferior, por conta do apelido usado.

Péssima ideia ter intimidade com o loiro, diante da futura esposa dele.

— E ele parece realmente feliz em vê-la – disse seca, o olhando fixamente – Fique à vontade, Parkinson – completou – Vamos voltar para o jardim – sugeriu, e concordando com a cabeça, a garota foi à frente, com Draco e Hermione atrás, o loiro tentou segurar a mão da noiva, mas ela o repeliu, o olhando brava e magoada.

O loiro suspirou forte. Ele estava ferrado. Literalmente ferrado.

Todos, menos Blásio e Luna se surpreenderam ao ver a morena, no entanto, não comentaram nada, afinal, se Draco os aceitou ao final de tudo com facilidade, eles e Hermione tentariam aceitar Parkinson também.

O loiro pegou Scorpius, e o levou para a morena, conhecê-lo e Blásio se juntou a eles, e juntos, os três começaram uma conversa, enquanto a morena, beijava as mãozinhas do menininho.

Hermione observava tudo com desgosto. Afinal, aquele era seu filho, e ainda não esquecerá o quanto, a morena em si, a perseguia no tempo de Hogwarts.

— Sério que você está com ciúmes? – Ginna a surpreendeu, próxima a mesa, com um prato cheio de guloseimas.

Hermione se virou para a amiga.

— Eu aposto que ela está pensando que ele poderia ser seu filho com Draco – afirmou, com desgosto, olhando ela, agora ter seu filho nos braços.

— Bom, sim. Mas ele é seu filho. Seu com Draco, então, por Merlin, pare com esses ciúmes – aconselhou – Afinal, seu olhar para ela, parece que vai azara-la a qualquer minuto – completou, sorrindo, comendo e se deliciando com o açúcar do bolo.

— Você está certa. Vou tentar me controlar – afirmou – Ronny não vai vim? – perguntou, tentando não pensar na morena, próxima ao seu filho e ao seu noivo.

— Vai sim. Ele foi buscar uma pessoa – disse, sorrindo.

Hermione sorriu feliz. Finalmente Ronny estava seguindo em frente.

— Sério? – perguntou e a ruiva afirmou com a cabeça – Ohh, Merlin! Que bom, Ginny. Que tudo dê certo para ele e para a garota – completou, feliz pelo amigo.

 A companhia mais uma vez, e ela foi abrir a porta, ciente de que eram os pais, ou o amigo e sua acompanhante.  E lá estava, os pais, Ronny e sua acompanhante.

Encaminhou os pais para o jardim e abraçou o amigo com carinho, e em seguida, abraçou a acompanhante do loiro, uma moça de cabelos loiros, baixinha de olhos azuis, chamada Miriam.

E com eles, a frente, seguiu para o jardim, contudo uma mão segurou, seu braço, e antes que pudesse reagir foi empurrada para dentro do banheiro.

— Draco, você quer me matar do coração? – perguntou, olhando o loiro a sua frente, impedindo sua saída do banheiro.

 – Sinto muito, não queria assusta-la, mas você não me deu escolha, querida – afirmou a olhando, fixamente – O Weasley está namorando? – perguntou, sutil, segurando a maçaneta do banheiro, enquanto ela tentava abrir a porta.

— Parece que sim. Veja o lado bom, Malfoy. Ele não ficará mais atrás de mim, diferente da sua amiguinha, né? Que não tirou os olhos de você, desde de que chegou, aqui. – afirmou, enciumada, tentando tirar a mão dele, da maçaneta – Me deixa sair – ordenou, cruzando os braços, o olhando brava.

— Está com ciúmes? Pansy já sabe que perdeu, Granger. Por Merlin, estamos praticamente casados. E só faltam 3 meses para nosso casamento – afirmou, enquanto a contemplava em silêncio, tentando não sorrir.

Hermione estava linda com ciúmes.

 – Ela não parece entender isso, sua doninha – afirmou, dando socos no peito do mesmo.

Draco achou tal ação linda, e tomando pelo desejo, lhe tomou a boca, a beijando apaixonadamente. Hermione rendida, retribuiu o beijo, agarrando os cabelos do mesmo. Ambos colocaram as testas ao final do beijo, se olhando fixamente

— Eu e você, nós pertencemos, Granger! Eu não vou desistir de você, nunca. E eu sei que você também nunca vai desistir de mim, futura senhora Malfoy – afirmou, dando um selinho demorado na boca dela.

Ela sorriu acanhada, o abraçando com carinho. Ás vezes era tão boba. Mais amar tanto uma pessoa, como ela se ver amando Draco Malfoy, ás vezes a tornava irracional.

Ambos saíram do banheiro e seguiram para o jardim, e sorriam ao encontrar já todos acomodados, prontos para comerem. Ao final Ginna trouxe uma câmera e muitas fotos foram tiradas.

Scorpius sozinho, brincando. Todos tiraram fotos com o pequeno, e no final, a foto preferida, foi; Harry, Ginna, Hermione, Draco e Scorpius, que sorriam para a câmera. Realmente uma família. Uma família diferente, no entanto, feliz e unida.  

(...)

Os meses se passaram rápidos demais e com o passar do tempo, Scorpius deu seus primeiros passos e também borbulhava mais palavras do que nunca. “Mama, papa, Dinho, bobô, entre outras”. Draco quase chorou de emoção ao ouvir o filho, chama-lo de papai, ou quase isso, e se derretia toda vez, que ele o chamava e o mesmo acontecia com a castanha.

O sonserino acordou com alguém, por cima de si, e ao abrir os olhos, se deparou com Scorpius, o olhando profundamente.  Sorriu, olhando para o lado, contudo, Hermione não estava ao seu lado, e no lugar dela, um bilhete.

Ginna Potter sequestrou sua melhor amiga, nas primeira horas do dia, deixando apenas uma lista de instruções que o loiro deveria seguir ao pé da letra, segundo as palavras da mesma.

 Levantou da cama, levando Scorpius consigo, no entanto, não se surpreendeu a encontrar Harry na cozinha e Luna, com o café da manhã, já pronto. 

— Bom dia, Draco – Luna foi a primeira a se pronunciar pegando o loirinho nos braços, que foi de bom grado, no entanto, desconfiado. Ele já notará que a mãe não se encontrava próximo dele.

— Bom dia, Luna, Harry – os cumprimentou, sentando-se à mesa, em frente ao moreno – Sua mulher deveria abrir uma agência de casamento. Ela praticamente raptou minha noiva – disse com desgosto, colocando o suco de manga em um copo.

— Eu sei. Ela me acordou as 5;40 da manhã, Draco. De um sábado – o moreno disse frustrado – Mais ela só quer que tudo saia perfeito. Você sabe que foi assim no aniversário de Scorpius – completou, enquanto relembrava, o quanto Ginna estava determinada a fazer uma festa perfeita para o afilhado e graças a Merlin, saiu tudo perfeito.

— Eu tenho pena do James, quando for o aniversário dele, ou pior, o casamento – comentou, fazendo uma careta – Mas, mudando de assunto, ansioso para o nascimento do filho? Menos de um mês, hein? – brincou, dando um tapa de leve, no braço do mais novo amigo.

— Ansioso por demais. E obrigada por me ajudar a pintar o quarto – agradeceu pela ajuda do mesmo, no quarto que teve que pintar três vezes, porque Ginna simplesmente não gostou da cor, do mesmo.

— Disponha Potter – comentou e em silêncio, os três e Scorpius tomavam o café da manhã.

O filho por volta das 8 horas da manhã, simplesmente decidiu ficar de mal humor e choramingou por um bom tempo, Luna, Molly e Laura não sabiam o que fazer para agradar o rapazinho que deixou claro que não estava feliz com a ausência da mãe de jeito nenhum.

E agora, finalmente dormia tranquilo sobre o peito desnudo do pai. Tinha sido alimentando e banhado pela avô materna, apesar de avô lembrar a mãe, ainda assim, deixou claro que estava chateado com a demora de Hermione.

 “Oh, menino difícil de agradar” — pensou consigo mesmo, enquanto o observava dormir. De repente, o celular começou a vibrar ao lado do travesseiro ao seu lado e sorriu com o nome na tela do celular.

— Vem cá, o dia da noiva, não é o dia em que ela fica incomunicável? – perguntou, divertido.

— Onde está meu filho? – perguntou, sem rodeios, esperando a resposta do loiro.

Pelo que parecia, não era apenas Scorpius que se encontrava de mau humor por estar longe da mãe, Hermione parecia uma felina revoltada por se encontrar longe do filho, algo que não acontecia tão cedo.

Ela só ficava longe do rapazinho no horário da tarde, quando o deixava na casa dos pais, por conta do trabalho. Nunca no horário da manhã.

— Agora ele está dormindo, mas antes fez um terrorismo com todos aqui – disse divertido, lembrando a agonia de Harry, Luna, Laura e Narcisa, enquanto tentavam acalma-lo, ação sem resultado nenhum.

— Ele chorou muito? – Hermione perguntou com a voz triste. O pequeno garotinho sabia como amolecer o coração da mãe rapidamente.

 – Você sabe, aquele choro de dengo, que faz a gente trazer ele para cama no meio da noite – explicou – E você, como está? – perguntou curioso e esperando que ela estivesse se divertido, afinal, hoje era o dia dela.

— Com saudades de vocês, dois. Não estou acostumada a deixá-los no horário da manhã – explicou – Por mim, eu fazia tudo ai, mas você já conhece a Ginna o suficiente para saber como ela é impossível quando quer! – completou, sorrindo fraco.  

Hermione ligou mais três vezes, em intervalos de 30 minutos no máximo e na quarta vez, Ginna Potter, tomou a frente da situação.

— Será que você poderia pelo menos, tranquilizar sua quase esposa, quando ela te ligar? – perguntou, irritada.

O loiro piscou os olhos, algumas vezes, antes de responder. A ruiva parecia bastante irritada.   

— Você a levou sem sequer deixar ela se despedir de Scorpius, e que quer ela fique calma, como? – perguntou, escutando ela gritar irritada.

— Por favor, Draco. Me ajuda! – pediu, com a voz doce e suplicante.

— Okay! Passa para ela – pedir e ela entregou o celular a amiga, feliz. A ruiva era maluca.  

Draco falou com Hermione, a acalmado, dizendo que Scorpius estava bem e que ela deveria aproveitar suas últimas horas de solteira, porquê dentro de algumas horas, ela seria a nova Sra.Malfoy! Palavras que fizeram a castanha sorrir.

(...)

E quando o sol já se recolhia para dar lugar a noite, o nervosismo se tornou o maior inimigo da castanha, afinal, hoje era o dia do seu casamento. Hoje se tornaria, uma Malfoy, oficialmente, perante a sociedade bruxa, seus amigos, seus pais, os amigos de Draco e principalmente diante dos pais dele.

Quando chegou em frente à sua casa, onde aconteceria o casamento, encontrou uma mão estendida, assim que abriu a porta do carro, e sorriu ao avistar seu pai, a olhando profundamente, enquanto tentava não chorar. Seu pai era tudo para si, o homem mais bonito desse mundo em todos os sentidos, caráter, sinceridade, simplicidade e na forma que a criou, a fazendo ser quem ela era hoje.

E ensinaria as mesmas coisas ao seu filho e aos outros que viriam, se ela e Draco assim desejassem. O sorriso não abandonou o rosto da castanha, desde do momento que acordou e soube que hoje era seu casamento.

Sua vida mudou de uma forma tão surpreendente em quase 2 anos, mas não se arrependia de maneira alguma de nada. E nesse dia tão especial, sabia que tudo valeu a pena, afinal foi tudo que aconteceu, que a trouxe até aqui. E ela era grata por isso.

Pietro se aproximou, beijando a testa dela e a abraçando em seguida, e como acontecia, Hermione se encaixou perfeitamente no vão do pescoço do mesmo, com os lábios rosados pelo batom, tocando o colarinho da camisa do pai.

— Eu te amo, sabia? – se declarou afastando-se, só um pouquinho para olha-lo nos olhos.

O homem mais velho sorriu, com o brilho nos olhos, brilho que a mesma, identificou como sendo lágrimas.

— Eu sei moça bonita, mas eu já sou casado. Então você vai ter que se contentar com o rapaz, lá dentro – disse divertido, abraçando-a mais uma vez, apertado.

 Pietro sabia que sua filha já era uma mulher e agora formava sua própria família, mas mesmo assim era difícil, deixa-la ir, mesmo ciente de um homem bom, estaria cuidado dela pelo resto da vida dela e do neto.

Quando se afastou, lá estava Laura Granger, olhando a filha com lágrimas nos olhos, contudo, com um sorriso nos lábios. E quando se aproximou, os três se abraçaram com força. Eles continuariam uma família, mas mesmo assim era difícil a separação.

— Eu amo muito, muito vocês, dois – se declarou, os abraçando, lutando contra as lágrimas.

— Nós também te amamos, querida – Pietro disse – Para sempre – continua ele – É melhor a gente entrar agora – explicou, indicando para a porta – Tem um certo cara lá, já muito nervoso e um filho louco para ver a mãe – completa, sorrindo, e Laura foi na frente.

Se Draco estava nervoso? Merlin, ele estava suando frio! Hermione estava demorando demais.

E pensamentos horríveis sobre ela desistindo do casamento, o assombravam. E para piorar tudo? Seu pai, Blásio, seu padrinho imprestável estavam achando engraçado tal situação.

E o padrinho de Hermione? Potter? Sorria sínico toda vez, que ele o olhava, buscando por uma explicação, pela demora da castanha. Iria jogar uma azaração nele, se ele sorrisse assim de novo para ele. Aquele infeliz, quatro olhos.

E toda raiva, sumiu quando a avistou na ponta do jardim. Merlin, ela estava linda e ele sentia que estava pisando em nuvens de algodão.

Hermione sentiu todo nervosismo e a vergonha de tantas pessoas a olhando sumirem, diante da visão a sua frente.

No pequeno altar montando no fundo do jardim estavam: Draco Malfoy e em seus braços, o pequeno Scorpius Granger Malfoy, a olhando, sorridentes e as lágrimas que conseguiu impedir, começaram a escorrer por seus olhos, e quando ficou diante do noivo, se inclinou para beijar o rostinho do filho, que estava vestido numa espécie de terninho igual ao do pai.

 O sonserino a olhava apaixonadamente, atento aos movimentos feito pela castanha, hipnotizado e com os olhos cinzas, que imploravam por um beijo. Hermione se virou, um pouco, olhando ao redor. 

E viu todos os amigos, a família Weasley, e até alguns ex-professores, sentados, os olhando, como se ainda não acredita-se que Hermione Granger e Draco Malfoy estavam juntos e agora oficializariam a relação.  

— Você está linda demais, amor – elogiou, sorrindo, segurando a mão da castanha, apertando-a carinhosamente – perfeita – completou, sem piscar, ainda a olhando.

— Você também está perfeito – disse, sorrindo, tocando o rosto do mesmo, sentido uma barba rala, já dando sinais que estava crescendo.

Quando chegou a hora da troca de alianças, Laura tentou pegar Scorpius que começou a se contorcer em seus braços não gostando nada daquilo, então foi à vez de Ginna tentar contê-lo, mas ele ainda não deu o braço a torcer, depois Molly tentou também, mas só quando Narcisa o pegou nos braços, ele olhou a avô como se a medisse desconfiado, no entanto para surpresa de todos, finalmente se acalmou.

 E abriu um sorriso a olhando rapidamente, porém, voltou sua atenção para os pais em frente ao altar, que o olharam, um tanto surpresos, não que ele não tivesse convivência com Narcisa, no entanto, o convívio com Laura era muito maior, porém ele parecia bem mais confortável, no colo da avó paterna.

O juiz, oficialmente os casou, fazendo ambos, assinarem os papeis e no final, todos bateram palmas, felizes pelo casamento mais improvável do mundo bruxo.

(...)

A recepção foi simples e elegante da forma que Narcisa, Laura e Ginna, planejaram e eles tinham que dar o braço a torcer, elas fizeram um ótimo trabalho com tudo. Todos os cumprimentavam e tiravam algumas fotos também. E sem sombras de dúvida esse momento deveria ser memorizado para sempre.

Então veio a hora dá dança dos noivos Uma dança a três, já que Scorpius se recusava a ficar longe dos pais mais tempo”.

— Esse garoto vai me dar trabalho – Draco disse sorrindo, enquanto depositava um beijo na bochecha do filho, que sorria, os olhando.

— Porquê? – perguntou a castanha, enquanto ambos se moviam pela pequena pista de dança, enquanto a valsa tocava. 

— Ele não me deixa, um minuto com você – explicou, fingindo estar bravo com o filho, que apenas sorriu.

— Isso vai passar com o tempo, acredite – disse, sorrindo para o loiro pequeno, que começava a bocejar em seus braços – O dia foi cansativo para ele – comentou, e se despedindo por um momento dos convidados, o casal adentrou na casa, para colocar o filho na cama.

Draco ia à frente, tirando o palito e afrouxando a gravata. Agora era oficial. Ele era um homem casado. Observou a aliança em seu dedo, sorrindo por um momento. E voltando os olhos para Hermione, a encontrou, ajeitando as cobertas do filho na cama. Merlin, ele era grato ao destino por tudo que aconteceu em sua vida.

— No que tanto pensa? – a castanha perguntou, se aproximando do marido, o abraçando com carinho. Draco sorriu, e juntos se aproximaram da janela do quarto, onde puderam ver todos no jardim, conversando e sorrindo. 

— No quanto, eu sou sortudo por ter você – confessou a abraçando.

— Eu também, sou sortuda por ter você. Você não é perfeito, Draco e nós dois, sabemos disso, no entanto, aos poucos se tornou um homem bom. E é esse homem que eu quero do meu lado para sempre – confirmou, se virando, para olha-lo nos olhos.

— Você é a única na minha vida, Sra. Malfoy – confirmou, colando suas testas, enquanto fechavam os olhos com força.

Saboreado o momento, só deles. E pela primeira vez na vida, Hermione Granger e Draco Malfoy, entenderam e aceitaram o quanto o destinos deles, estavam entrelaçados. Ela nasceu para muda-lo, para tira-lo da escuridão.

E ele nasceu para mostrar a ela, que até aquele que ela jamais imaginou ter, se tornaria o amor da sua vida, mostrando-a o quanto, poderiam mudar por amor.

Amor por ela. Eles se completavam! E a prova disso, era o garotinho que dormia tranquilamente na cama. Eles ficariam bem, enquanto, estivessem juntos.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo? Bastante ansiosa para sabe, o que vocês acharam desse capítulo! Bom, não é um adeus definitivo, nós vemos em breve, eu prometo! Beijo, galera!