Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 30
E a chegada de uma nova vida, faz toda mágoa ficar para trás e em seu lugar, apenas a esperança de um futuro melhor.


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas! Bom, eu imagino que vocês achem que esse é o último capítulo, não é? Afinal, foi esse meu comunicado no capítulo anterior. E eu vim aqui, tranquilizar a todas, vocês. Terá ainda dos capítulos pela frente, os motivos? Eu não quero deixa ainda vocês, é difícil demais.
Segundo motivo? Eu me vi, escrevendo e escrevendo, e quando me toquei, o capítulo foi enorme, fofo, e eu também vi que ainda não tinha escrito tudo que planejei para o último capítulo. Então, pretendo dividir os acontecimentos que tenho em mente em três partes. Nesse capítulo e nos dois próximos capítulos que vem coisas boas por ai!
(O batizado de Scorpius)
(O primeiro aniversário do pequeno Malfoy)
(Ronald e sua nova namorada)
(O casamento de Hermione Granger e Draco Malfoy)
Deixei vocês empolgadas? Ansiosas para os próximos capítulos? Eu espero que sim! Bom, agora corram lá para ler o nascimento do pequeno Granger Malfoy!
O capítulo que eu garanto que está incrível. Boa leitura e até a próxima! Quero ver muitos comentários, façam uma forcinha para comenta, please?
Beijo e até breve.



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Os meses se passaram rápidos demais e quando a castanha notará, já estava no nono mês de gravidez. E segundo a medi-bruxa, seu filho finalmente estaria em seus braços, em algumas semanas ou questões de dias.

Descobriram na consulta trouxa que esperavam um menino e Draco? Não poderia estar mais feliz por isso.

Não que ele tivesse preferência, entretanto, segundo o próprio, já era esperado um menino. E não querendo contrariá-lo, Hermione apenas sorriu, aceitando as palavras do mesmo.

Scorpius Granger Malfoy já era muito amado, mimado e todos esperavam ansiosamente para conhecê-lo. 

Draco lhe contará naquela madrugada, enquanto comiam na cozinha, sobre o reencontro entre ele e seus pais, e apesar de chocada com a atitude egoísta do pai do futuro marido, tentou convencer o sonserino a ter uma conversa franca com o pai, contudo, ele estava irredutível sobre isso.

E não querendo iniciar uma discussão, ela se calou por algum tempo.

Adentrou no quarto, já todo montado do filho e sorriu ao avistar ursos de pelúcias, brinquedos, roupas de bebê e vários outros objetos em cima da cama pequena que se encontrava em frente á janela do quarto.

Todos presentes dos seus amigos, da família Weasley, Blásio, da ex-professora Minerva Mcgonagall e para seu choque e também de Draco, Lucius e Narcisa Malfoy também lhe enviaram presentes.

Hermione se aproximou do berço de madeira pura, pintando de marfim o tocando, imaginando quando seu pequeno estaria ali, dentro sorrindo, lhe olhando e até mesmo chorando. Sorriu com tal pensamento.

— Eu não sei por que, você aceitou o presente – a voz do loiro surgiu no silêncio e se virando, lá estava ele, de terno cinza, olhando-a profundamente.

A castanha suspirou forte. Ele era tão teimoso quando queria.

— Foi um presente muito bonito para ser recusado amor – afirmou ciente de que o berço no quarto pertenceu ao homem que olhava para tal objeto com desgosto e até com um pouco de raiva – E o berço está em ótimo estado, então – deu de ombros sorrindo, antes de se virar e ajeitar os ursos de pelúcias na grade do berço.

O sonserino nada pronunciou, afinal discutir era inútil. Hermione já era teimosa por natureza e com a gravidez, ficou ainda mais teimosa e até um pouco mais autoritária.

— Isso é uma forma deles tentarem se aproximar – retrucou ciente das reais intenções dos seus pais com esse presente.

— Mais isso é bom – começou, sorrindo carinhosamente para ele – Isso mostra que eles querem fazer parte da vida do neto deles, amor – tentou amansa-lo, mas o loiro ainda estava arrisco.

— Minha mãe, eu consigo entender, mas meu pai não – garantiu, olhando o sol se pôr rapidamente, através da janela. – Aliás, o que você está fazendo aqui? Deveria estar deitada, descansando. Não, fazendo trabalho pesado – disse, a olhando preocupado.

A castanha sorriu.

— Eu estou grávida, não doente. – recrutou, enquanto era guiada pelo loiro em direção ao quarto deles. – Faz uma massagem nos meus pés? – pediu, enquanto se acomodava na cama, entre os travesseiros, sorrindo de forma dengosa para o loiro.

— Eu disse para não ficar andando de um lado para o outro, mas você me escutar? É claro que não – Comentou se sentado na beirada da cama, pegando os pés dá castanha, rapidamente dando início a massagem.

Hermione soltou um gemido de satisfação.

— Eu só estou ansiosa, e tenho medo de estar esquecendo algo, eu não sei – comentou de olhos fechados, sentido seu corpo relaxar devido à massagem. 

— Querida, você, Molly, Ginna, Luna e sua mãe já organizaram tudo, não se preocupe. Não está faltando nada – tentou tranquilizar a noiva – E o principal não são as roupas afinal. O principal é você e Scorpius – afirmou, subindo suas mãos para as pernas da castanha.

— Eu sei, eu sei. Mas mesmo assim, não consigo evitar, Draco. – confessou – Eu só quero que tudo ocorra bem – disse com a voz falha, temendo algo. 

— Vai dar tudo certo, querida – disse se deitado ao lado dela na cama – Eu vou estar ao seu lado, segurando sua mão, o tempo inteiro – prometeu a abraçando.

— Agora, vamos assistir algum filme trouxa – sugeriu, e aceitando tal sugestão, Hermione e ele passaram a tarde inteira assistindo alguns programas banais do mundo trouxa.

— Como será que ele vai ser? – perguntou, aconchegada no mesmo. Estava bastante ansiosa para pode pegar o filho nos braços e olhar nos olhos dele.

— Perfeito, disso não tenho dúvidas – disse convicto, enquanto observava a barriga enorme da noiva, contra seu corpo – E ele concorda comigo – brincou, quando sentiu o filho chutar, como se concordasse com as palavras do pai.

— Eu vou ter trabalhado dobrado, agora – comentou, sorrindo, erguendo a cabeça para olha-lo.

— Porquê? – perguntou, confuso com o comentário feito por ela.

 – Dois Malfoys? Cheios de ego, que Merlin, me ajude – disse divertida, antes de abraça-lo com força, ainda sorrindo.

Draco apenas sorriu, entendendo perfeitamente sobre o que ela falava, mas sabia que ela seria capaz de contornar a situação, afinal se ela o dominou, também dominaria o filho.

— Você vai se sair bem, eu tenho certeza disso – afirmou, beijando os cabelos castanhos da noiva – E ele não será só um Malfoy. Terá seu lado Granger também – completou, sorrindo, imaginando seu garoto extremamente exigente, teimoso, carinhoso e bondoso como a mãe.

— Eu quero que ele tenha seus olhos – ela comentou, finalmente – Eu quero viver minha vida inteira, olhando nos olhos dos dois – completou, sonhadora.

— E eu espero que ele tenha seus cabelos, seu rosto e seu sorriso – acrescentou – Ou seja, como eu disse; ele será perfeito – aperfeiçoou, sorrindo, quando a sentiu começar cair no sono.

Era sempre assim, no meio das conversas sobre o futuro, ela cairá no sono e ele adorava isso. Fazer planos e ter ela, adormecida em seus braços, todas as noites.

No meio da noite, o mesmo se afastou da castanha, puxando a colcha para si, deixando a castanha um pouco descoberta.

(...)

— Draco – a voz dela, soou lenta, por conta do sono que a continha, no entanto, sentiu ele afastado por demais de si.

— Sim? – o mesmo perguntou, no mesmo tom, afinal também estava com sono, contudo estava sempre em alerta em relação a castanha desde a descoberta da gravidez.

— Eu estou com frio – resmungou, movendo o corpo, o procurando pela cama – Draco, vem para cá – pediu dengosa, abrindo finalmente os olhos.

Ele se aproximou, ajeitado o coberto, enquanto envolvia seus braços ao redor dela, a abraçando com carinho.

— Draco? – o chamou depois de cinco minutos em silêncio, se sentido muito culpada por acorda-lo.

— Oi meu amor – o sonserino deu a ela, a atenção necessária, abrindo os olhos, a fitando.

 – Eu... Eu não estou me sentido muito bem – confessou, se sentido agitada.

— Como assim? – perguntou, pulando da cama, se sentado, em frente a ela, a olhando, preocupado.

— Calma, amor. Eu só não estou conseguindo dormir. É só uma pressão na cabeça. E as pontas dos meus dedos estão formigando – explicou, o que estava sentido ao loiro, tentando acalma-lo.

— Tem certeza? – perguntou, a olhando avaliativo e preocupado com o que ela estava sentido.

— Calma, amor por enquanto, só quero levantar um pouco, ir até a cozinha, tomar água. Se não passar, a gente resolve o que fazer – comenta, o vendo a olhar desconfiado.

Draco a ajudou a se levantar, contudo quando ela colocou os pés no chão, se sentiu tonta, ouviu a voz do noivo soar longe, e mesmo querendo responder que estava tudo bem, a mesma se encontrava fraca demais.

O sonserino a deitou na cama correu em direção ao quarto do bebê, pegando a bolsa, onde tudo que pertencia a ele se encontrava, voltou correndo, pegou a castanha nos braços e aparatou no hospital.

(...)

Hermione abriu os olhos, e olhando ao redor, se deparou com um quarto branco e em cima de si, uma luz branca. Olhou ao redor assustada e rapidamente se deparou com a médica que acompanhará sua gestação desde o segundo mês, e graças a ela, tudo ocorreu muito bem durante esse período.  

— Não se preocupe, Hermione. Vai ficar tudo bem – Clarice, a medi-bruxa responsável pelo parto, a acalmou, lhe sorrindo de forma tranquila.

— O que aconteceu? Eu só me lembro de ter sentido uma tontura e ouvir vagamente a voz do meu noivo. Oh, Merlin, Onde está o Draco? – perguntou, olhando ao redor de forma desesperada.

— Bom, você entrou em trabalho de parto e seu noivo, lhe trouxe rapidamente e cá, estamos nós. Não se preocupe, ele foi avisar aos seus pais, seus amigos e a mãe dele. Não se preocupe, ele vai estar aqui com você – explicou, o porquê da ausência do loiro na sala de parto.

A partir do momento que a médica lhe falou que ela entrou em trabalho de parto, uma contração lhe atingiu, fazendo-a puxar o ar com força. Oh, seu filho queria nascer e ela aguardava ansiosamente por tal momento.

Finalmente, o teria nos braços e ela e Draco poderiam ser uma família completa, como sempre quis, um dia.

— Hermione? – a voz do noivo, cortou o silêncio confortável do ambiente e foi impossível para ela não sorrir ao ouvi-lo chama-la tão docemente.

— Oi amor – disse francamente, sentindo outra contração vir. Sorriu fraco ao ver nos olhos cinzas, tamanha preocupação. – Está tudo bem, não se preocupe – tentou tranquiliza-lo, contudo outra contração, lhe fez fazer uma careta de dor.

 – Vou tentar acreditar nisso, futura Sra. Malfoy – disse, vendo uma camada de suor escorrer pela face da sua noiva, contudo, ela continuava linda para si.

— Draco, você pode me fazer um favor? – pediu, mordendo o lábio inferior com um pouco de força.

— O que você quiser, querida -  respondeu prontamente ansioso, a olhando.

— Tente não desmaiar – pediu, sorrindo ao ver os olhos do loiro, cheios de agonia, enquanto de vez em quando, olhava ao redor.

— Não vou fazer tal coisa – afirmou, tentando soar confiante, no entanto, só ele sabia o quanto tal situação lhe fazia se sentir tonto e sem ar.

Mais não iria desmaiar. Queria ver o filho nascer e encontrar-se ao lado de Hermione a todo momento.

— Obrigada por estar aqui, comigo – ela agradeceu, sorrindo fraco para o noivo.

— Não perderia isso por nada no mundo, querida – afirmou, antes de segurar a mão dela e beijar-lhe os cabelos castanhos com carinho.

 O momento romântico se transformará em uma tensão plausível em questão de segundos, quando a castanha lhe apertou a palma da mão, soltando um grito agoniado, fazendo quase o loiro gritar junto com ela, contudo se controlou.

— Hermione, chegou a hora – Maria comenta gentilmente, estando ao lado deles, em questão de segundos, assustando o loiro com a chegada repentina e também não notada.

— Quando a próxima contração vier, você empurre com toda força, tudo bem? – solicitou, gentil se afastando dos dois.

Hermione afirmou com a cabeça e voltando os olhos para o loiro, sentiu outra contração vindo com força e apertou a mão do mesmo com força. Soltou outro grito, segurando a mão do sonserino com força, fazendo os olhos do mesmo se encherem de lágrimas.

Mesmo querendo tirar sua mão do alcance da noiva, pós sabia que desse jeito, ela quebraria sua mão, continuou firme ao lado dela, ouvindo os gritos da noiva, tentando acabar com a agonia que acontecia consigo, rapidamente.

E eles permanecerem naquela situação de gritos, esforço e mão quase dormente e quebrada por algum tempo.

Draco começará a achar que seu filho não queria nascer de jeito nenhum, até que ele se viu paralisado, entorpecido quando a castanha gritou mais alto do que nunca e seguido pelo grito da mesma, o som de um choro fino, ecoou pela sala.

Toda agonia, temor e preocupação, desapareceu da sua mente, do seu corpo, quando seus ouvidos escutaram pela primeira vez, a voz do seu filho, mesmo que um choro.

Ele se encontrava na atmosfera do céu, flutuando levemente pelo céu, caindo lentamente.

— Venha aqui, Draco. Venha dizer oi ao seu filho – a medi-bruxa, o convidou a se aproximar, enquanto segurava em seus braços, um pequeno embrulho em uma manta azul.

E ele foi em direção a ela, lentamente, sentido que estava pisando nas nuvens. Seu filho, finalmente o veria. Finalmente o teria nos braços.

— Estou com medo de derruba-lo – confessou baixinho, enquanto a médica o entregava. Ela apenas sorriu confiante para o loiro e se afastou. E toda insegurança foi embora, quando o mesmo, guiou seus olhos para o pequeno nos seus braços.

Mesmo sujo de sangue, Scorpius tinha as feições típicas dos Malfoys, contudo misturada com a genética de Hermione Granger. O rosto era fino, a cor da pele branca, contudo não tão branca e os cabelos? Ahh, esses eram loiros, porém um loiro acastanhado e tão liso, como uma seda.

E ele amou tal mistura.

— Você é perfeito, filho – afirmou, encostado os lábios na testa do mesmo.

E em seguida, seguiu para próximo de Hermione, sabia que ela estava ansiosa para ver o filho. A grifinoriana olhou o filho, completamente encantada. Scorpius Granger Malfoy era realmente perfeito.

(...)

Enquanto Hermione era guiada para seu quarto e Scorpius era limpo, o sonserino aproveitou o momento para ir a recepção, ciente de que algumas pessoas estariam lá. Surpreendeu-se ao encontrar a família Weasley inteira lá, Blásio, Luna, Potter, o Weasley que começará a aceitar que nunca mais teria chance alguma com sua noiva e os pais da mesma.

Ao o avistarem, todos correm em sua direção, querendo notícias e depois de informa-los que tudo ocorreu bem, se despediu e seguiu para o quarto, onde sua família se encontrava.

Ao se aproximar, diminuiu os passos com a visão diante dos seus olhos. 

Scorpius estava nos braços protetores da castanha, enquanto a mesma lhe beijava as mãozinhas gordas e brancas do mesmo, enquanto o olhava, sorrindo, com lágrimas nos olhos.

— Não vai se aproximar? – ela finalmente falou, guiando os olhos para os dele. Draco a contemplou em silêncio.

Ela foi maravilhosa desde do momento que entrou na sala de parto e se tornou ainda mais perfeita, enquanto segurava o filho deles, nos braços de forma amorosa e protetora.

— Só admirando e memorizado essa visão – confessou, antes de se aproximar das duas pessoas mais importantes da sua vida, a partir daquele momento em diante.

— Agora, somos uma família completa, Draco – sussurrou baixinho, enquanto o pequeno ainda dormia em seus braços.

 – Agora, somos sim – ele afirmou, beijando os cabelos da noiva e com o gesto feito, Scorpius abriu os olhos.

Hermione sorriu lindamente.

— Eu sabia que ele teria seus olhos – disse vitoriosa.

Draco sorriu, ainda olhando o filho, que o olhava também. Era como ver seus olhos, pelo reflexo do espelho, contudo de uma maneira ainda mais bonita.

— Da próxima vez, ele ou ela, será parecida com você – comentou, sorrindo para a mesma, beijando as mãozinhas do filho, que ainda o olhava.

— Da próxima vez? – perguntou, escondendo o sorriso, o vendo beijar as mãos do filho. – Com toda certeza – completou, sorrindo, antes de dar um selinho nela.

— Tem um batalhão de gente, querendo ver vocês, dois – avisou, de todos que aguardavam ansiosamente para ver o bebê – Quer que eu os chame? – questionou, a olhando.

— Agora não, querido – ela comentou – Vamos tê-lo só para nós, por mais alguns minutos, antes de dividi-lo – acrescentou, voltando os olhos para o filho que agora dormia. 

Draco aceitou a sugestão da castanha, e a abraçando, eles ficaram lá, aproveitando o momento só deles e do pequeno Scorpius.

(...)

Algum tempo depois, todos adentraram, um por um e babaram por Scorpius. Ginny aproveitou o momento e contou a todos que começaria a pegar o pequeno nos braços, pois já era um treinamento para o bebê que estava a caminho.

A família Wealsey gritou de alegria, assustando um pouco Scorpius que foi acalmado por Hermione, e Harry? Bom, esse desmaiou dividido entre o susto e a surpresa, feliz de descobrir que seria pai.

Draco encarava o filho que dormia em seus braços de maneira serena. Agora, já amanhecendo o dia, ele não conseguiu dormir. Hermione dormia tranquila na cama, exausta pelo parto e pelo batalhão de visitas que adentrou no quarto.

— Eu sou seu pai! – disse ao bebê que ainda dormia em seus braços.

Dizer tais palavras assim, tornava tudo real demais, verdadeiro demais e o bebê adormecido, mostrava que era sua mais nova realidade. Todo aquele amor que cresceu em seu peito, conforme a barriga da castanha também crescia, agora estava ali e ele podia toca-lo, vê-lo, finalmente.

Scorpius abriu os olhos, o olhando fixamente.

— Olá, campeão – cumprimentou o filho.

O pequeno olhou ao redor e ele entendeu que o mesmo, procurava pela mãe. O pequeno dormiu a tarde inteira e provavelmente despertará com fome e não querendo contrariar o herdeiro Malfoy, Draco se aproximou da noiva, a acordando com beijos no rosto.

A eterna grifinória rapidamente despertará pós seus seios se encontravam inchados e pesados. Típica reação de alguém que tinha um filho para alimentar e sorrindo pegou o filho, e o alimentou, enquanto lhe acariciava os cabelos loiros acastanhados do mesmo.

O sonserino os olhava em silêncio, admirado e apaixonado com a sintonia que mãe e filho tinham, enquanto se olhavam, contudo uma batida fraca na porta quebrou o silêncio, fazendo o próprio bebê soltar o seio da mãe.

Os adultos se olharam em silêncio, confusos.

— Quem será? – ela perguntou, confusa, vestindo a parte do seio descoberto.

O loiro deu os ombros e quando baterem mais uma vez, Draco caminhou em direção a porta. Ao abrir, sentiu o chão sumir diante dos seus pés, Hermione arregalou os olhos e Scorpius olhava para o casal de loiros, com curiosidade.

Narcisa Malfoy e Lucius Malfoy olhavam para o bebê de maneira apaixonada. Seu neto. Seu primeiro neto.

— Ohh, ele é lindo – Narcisa quebrou o silêncio, adentrando no quarto, indo em direção à cama da castanha, onde estava seu neto. Hermione sorriu gentilmente para a sogra

— Que pegá-lo um pouco? – sugeriu e sorrindo entregou o filho, a avó que o olhava agora, com lágrimas nos olhos.

Narcisa olhou para o marido e notou que Lucius continuava na porta, olhando para o filho, incerto.

— Pode entrar, Sr. Malfoy – a castanha incentivou o sogro a entrar no quarto e com passos lentos, foi o que Lucius fez.

Draco suspirou, ciente de que essa seria a reação da castanha. Afinal, Hermione vinha insistindo com essa história, dele conversar com o pai, há algum tempo.  

— Qual nome dele? – perguntou com a voz rouca, no entanto, firme e com uma grande emoção.

— Scorpius Granger Malfoy – o sonserino respondeu à pergunta do pai, o olhando profundamente.

Talvez, apenas talvez... Hermione estivesse certa. Deixar o passado para trás, era a melhor maneira de dar um recomeço a todos, os Malfoys.

— Scorpius – repetiu o nome do neto, sorrindo por um momento para o garotinho que o olhava nos olhos. – Ele tem nossos olhos – murmurou, voltando os olhos para Draco que o olhava em total silêncio.

— Ele é perfeito – Narcisa comentou, entregando o garotinho para a mãe.

Depois de algum tempo, Hermione e Narcisava conversavam, enquanto a mais velha dava algumas dicas para a mesma, os Malfoys decidiram ir embora e para surpresa das mesmas, Draco e Lucius trocaram um aperto de mão, na hora de despedida.

Quando já eram seis e meia da manhã, o sonserino voltou para casa, deixando a castanha com a mãe da mesma e foi fazer as últimas arrumações no quarto do filho e no próprio quarto, antes de buscar o filho e a esposa no hospital, que tivera alta de meio-dia daquele mesmo dia.

(...)

Ter um filho era algo muito bom e ao mesmo tempo trabalhoso, e mesmo acordando muitas noites por conta do exigente Scorpius, Draco se sentia feliz ao se despedir dele e de Hermione, todos os dias, antes de ir trabalhar e gostava ainda mais de chegar em casa e encontra-lo com Hermione brincando na sala.

E mesmo cansado do dia, o mesmo se juntava aos dois, na brincadeira. Ele simplesmente amava ver seu filho, sorrindo. O pequeno Malfoy tinha um sorriso contagiante e quando ele menos esperava, sorria junto do filho e Hermione também.

— Draco, eu estive pensando – a castanha começou, enquanto dava pedaços de frutas pequenas ao filho. 

— Nossa que novidade, Granger – o sonserino disse, afrouxando a gravata.

Hermione o olhou feio.

— Pode continuar querida – a incentivou, escondendo o sorriso, pegando uma uva no potinho que estavam às frutas do filho.

— Scorpius está crescendo rápido e já está na hora de batiza-lo – explicou, o olhando fixamente.

— Sim, está 4 meses já – disse, olhando o filho, sorrindo – Ele está crescendo rápido – comentou, dando um pedaço de maçã ao garotinho que abriu a boca, rapidamente.

— Vou chamar o Harry para ser o padrinho – disse de uma vez, evitando o olhar do noivo. 

Draco já esperava por isso, afinal, Potter era o melhor amigo dela e para ser sincero consigo mesmo, preferia o Potter do que o Weasley.

— E presumo que a Weasley fêmea será a madrinha – completou o pensamento que sabia que vinha rondando na cabeça da sua castanha. Ela apenas afirmou com a cabeça, antes de abraça-lo com carinho.

O silêncio do noivo era uma afirmação que ele aceitou tal sugestão.

Harry Potter seria padrinho do filho de Draco Malfoy e Hermione Granger.

O mundo realmente dava voltas extraordinárias.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo? Me descreva tudo mesmo, tudinho! Vou responder os comentários, assim que possível. Até a próxima!