Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 29
Você tem de respirá-la, tem de sentir seu gosto, até senti-la em seu sangue. E quando vir seus futuros filhos nos olhos dela, você saberá que realmente amar uma mulher


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas! E hoje, eu decreto que é realmente o final da fanfic! Penúltimo capitulo e a apesar de estar concluindo mais um projeto de um casal tão improvável, mas tão apaixonante para mim e também para vocês, minhas leitoras lindas. Desejo a vocês, uma maravilhosa leitura e até o último capítulo.
Um beijo carinhoso e até o capítulo final.



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Era uma manhã fria e por mais que quisesse permanecer na cama, Draco Malfoy se encontrava de pé, terminando de vestir as roupas de frio, enquanto sua namorada exigente e que acordou com desejo de comer barras de chocolate com morango e mel, se encontrava muito bem agasalhada debaixo das cobertas.

O loiro se virou já vestido, e foi inevitável não sorrir ao notar por debaixo das cobertas, um pouco da cabeça dela e seus lindos olhos castanhos, o olhando com carinho.

— Não demore muito, por favor! – a voz dela, saiu abafada, dengosa, contudo o mesmo a ouviu com perfeição.

— Você está preocupada comigo, ou com a demora que sua comida vai chegar? – perguntou, se sentado na beirada da cama, colocando as botas de neve, afinal lá fora parecia um lençol imenso e branco.

Draco sentiu os braços dela, passarem por seu pescoço e o corpo sempre quente dela, aquecê-lo apesar dele já estar bem agasalhado, ainda sentia muito frio.

— Os dois – a mesma murmurou próxima ao ouvido dele, antes de depositar um beijo castro no pescoço do loiro, ação que fez o mesmo suspirar e sentir seus batimentos cardíacos aumentar consideravelmente.

— Você não sente frio? Merlin, até seus lábios são quentes no inverno – comentará, entrelaçando seus dedos aos dela.

— Eu sou uma leoa, Malfoy. Esqueceu esse detalhe? – brincou, depositando beijos no pescoço do mesmo.

O sonserino sorriu. Como sempre, uma sabe-tudo irritante, sabichona e com uma língua afiada.

— Então, eu sou frio porquê sou uma serpente, certo? – perguntou, ficando de pé, e dando os ombros, Hermione decidiu voltar para debaixo das cobertas, no entanto, Draco segura-lhe o tornozelo e ouvindo o sorriso da mesma, o loiro a puxou para próximo de si, ficando por cima dela, no entanto, sem colocar todo seu peso.

— Se a carapuça, serviu – brincou, passando os braços ao redor da cintura do sonserino – Volte logo, e eu prometo que lhe aqueço – prometeu, sorrindo e antes de qualquer coisa, o loiro a beijou apaixonadamente.

— Vou cobrar Granger – desgrudou seus lábios dos dela, piscou e aparatou para Londres trouxa, onde pretendia comprar tudo para satisfazer o desejo da sua namorada, futura esposa. Sorriu com a ideia que tivera e pela primeira vez na vida, Draco Malfoy gostará do dia de neve.

(...)

 Hermione esperava impaciente, sentada na ponta da escada, Draco permitir que ela descesse afinal o loiro disse que teria uma surpresa e rendida aos planos do mesmo, ela decidiu pagar para ver. E para ser sincera consigo mesma gostava das surpresas que ele fazia. E essa era das grandes.

— Pode descer agora, Granger – a voz rouca dele preencheu o vazio da casa e sorrindo, a castanha desceu ás escadas cheia de curiosidade.

Ao chegar ao final da escada, se deparou com os móveis afastados, no chão, dezenas de almofadas e um pouco mais a frente, dezenas de chocolates e guloseimas que fez a mesma lamber os próprios lábios. Ele de fato a surpreenderá.

— Isso é incrível – comentará, se aproximando da lareira que estava acessa, e ao se virar o olhou apaixonadamente. Tinha um homem cheio de defeitos ao seu lado e prova disso era o passado que compartilharam, contudo esse mesmo homem era capaz de coisas maravilhosas quando queria.

— Eu vou cobrar com juros, Granger – ele comentará a vendo se deitar com um sorriso lindo nos lábios, sobre as almofadas, antes de chamá-lo com carinho. E rendido, como sempre fora desde da primeira vez que eles se viram pela primeira vez depois de anos, o mesmo tirou os próprios sapatos e se aconchegou no corpo sempre quente dela.

Ao final do dia, sendo o casal mais incomum do mundo, Draco Malfoy e Hermione Granger se olhavam com raiva, afinal ela queria ter o pré-natal de maneira trouxa e ele era contra tal coisa, afinal a criança na barriga da castanha era também um Malfoy.

E os Malfoys tinham sempre o melhor ao seu dispor!

— Você está agindo como o antigo Malfoy! – afirmou com a voz rígida e um tanto chateada com a insistência do loiro em se manter o mais longe possível do mundo trouxa.

— Não é isso, Hermione. – disse frustrado com a mágoa que reconheceu nos olhos dela – Eu só acho que ele ou ela terá a melhor assistência aqui no mundo bruxo – finalizou o pensamento, contudo ela se mostrava ainda mais teimosa com a gravidez.

Tinha horas que ela era tão doce quanto um morango e em outros momentos era tão azeda como um limão. Ele estava cansado de sempre ceder. E já era hora de Hermione compreender que apesar dele ter se tornado e ser um homem diferente, continuava sendo um Malfoy e o filho que ela carregava também seria um.

— Está com medo que seus pais não aprovem tal situação, não é? – perguntou quebrando o silêncio que reinava na sala, enquanto um evitava olhar para o outro.

— Eu só não quero que ele ou ela cresça sem ter os avós paternos presentes – a voz dele era sofrida e antes que ela pudesse falar qualquer coisa, o sonserino abriu a porta e saiu pela noite a fora, se sentido magoado, como nunca estivera antes.

Era doloroso demais ter qualquer tipo de discussão com ela. Abraçou o próprio corpo, em uma tentativa de se aquecer enquanto caminhava pelas ruas bruxas, olhou no relógio e viu que já se passava da meia-noite, contudo não se sentia pronto para voltar para casa.

Estava virando a esquerda, quando reconhecerá a voz de um homem, curioso olhou ao redor e rapidamente, o identificou, como sendo uns dos caras que lhe espancou a alguns meses atrás. O sujeito parecia embriagado, contudo Draco não conseguia esquecer tal surra e decidido a descobrir quem fora o mandante da surra, atravessou a rua e começou a segui-lo pelas ruas bruxas quase vazias.

Quando o homem virou em um beco vazio, ele acelerou os passos e antes que o outro esperasse, foi jogado contra a parede e rendido pelo loiro que o segurava pelo colarinho da camisa suja de vômito.

— Quem mandou você e aqueles dois idiotas darem uma surra em mim? – exigiu a resposta ao embriagado homem, o apertando um pouco mais.

— Não sei do que você está falando – Richard rapidamente ficou sóbrio, e temente o que o herdeiro Malfoy faria contra si, afinal os olhos dele brilhavam de pura raiva.

— Eu quero a verdade, seu desgraçado – Draco exigiu, colocando a varinha contra o pescoço do homem – Só vou perguntar mais uma vez. Quem foi o mandante da surra, seu bêbado ridículo – refez a pergunta, apertando a varinha com um pouco mais de força no pescoço do mesmo que começara a torcer.

— Seu... Seu pai – Richard viu que não tinha alternativa a não ser contar a verdade, algo lhe dizia que não deveria mentir para um homem como Malfoy. Os olhos do Sonserino piscaram, enquanto sentia seu coração bater fortemente contra seu peito.

Seu próprio pai fora capaz de tal brutalidade, contudo o que esperar de um homem como Lucius Malfoy? Nada. Simplesmente nem um pingo de amor ou carinho pelo seu próprio sangue.

O homem foi solto e se afastou correndo, precisava sumir da cidade, pior do que ter um Malfoy contra você, era ter dois Malfoys. Precisava sumir de Londres Bruxa o mais rápido possível.

Draco não o seguiu, tinha algo mais urgente para resolver. Finalmente ficaria frente a frente aos seus pais, depois de ter saído da mansão Malfoy. Determinado, aparatou com destino certo. Sua antiga casa.

(...)

Hermione uma hora o outra olhava para a porta principal, esperando que ele volta-se, contudo com o passar dos minutos, ou horas, ela não sabia dizer ao certo, tinha certeza que ele não voltaria, não agora.

Estava prestes a pegar um pacote de batatas fritas, quando avistou uma caixinha vermelha próxima a lareira, se aproximando do objeto, o abrindo, em questão de segundos, lágrimas escorriam dos seus olhos.

Um anel lindo brilhava dentro da caixa, e a mesma soluçando, colocou o anel em seu dedo. Cabia direitinho. 

— Ohh,Draco! – disse o nome do homem que amava com pesar e sofrimento. 

Ele cedera sempre, talvez seja a hora dela ceder um pouco também.

 – Eu estou sendo tão injusta com seu pai, querido. – acariciou a própria barriga – Mas, eu prometo que vou concertar isso o mais rápido possível – completou, pegando o seu aparelho celular, discando o número dele com rapidez. Seu coração batia forte contra seu peito, enquanto esperava ele atender, contudo só fazia chamar e chamar.

Na terceira vez ligando, ela começará a se preocupar verdadeiramente com a raiva que ele provavelmente estava sentido dela, e começou a temer que seu sonserino não retornasse para casa. E para ela. E em um ato de desespero, aparatou na casa dos seus pais. Nunca sentiu tanto medo como sentia naquele momento.

— Hermione? – Laura se surpreendeu ao encontrar sua filha, encolhida no sofá da sala, com lágrimas nos olhos.

— Mãe – a castanha a olhou e em passos rápidos, se encontrava abraçada a mãe que a abraçou de volta – Ele se foi, mãe. – confessou, chorando ainda mais.

— Quem se foi, minha filha? – perguntou, conseguindo guia-la até o sofá, Pietro chegou segundos depois, e ao ver o estado da filha, seguiu para a cozinha, onde prepararia um chá de camomila para acalma-la.

 – Draco, mãe. Eu e ele meio que brigamos, e ele saiu de casa, e ainda não retornara. E pior não quer atender nenhuma das minhas ligações – explicou, entre soluços, abraçando a mãe com força. Ambos a escutavam com atenção.

Não fazia sentido, Draco não era esse tipo de homem. Ele se mostrou um homem maduro e de caráter desde do primeiro momento que o conhecerá e se tornara uma pessoa melhor ainda com a descoberta da gravidez da filha, deles. Algo tinha de errado nessa história, só podia. Hermione um pouco mais calma, conseguira explicar tudo que acontecerá.

 – Hermione – o pai dela começou, contudo ela o interrompeu.

 – Eu sei, pai. Eu estou sendo muito teimosa e exigindo demais dele, afinal ele não conhece o nosso mundo tão bem assim. E sei que é compreensível que ele queira que o nosso bebê tenha um pouco dos privilégios que ele próprio teve no nascimento por ser um Malfoy – afirmou, agora aceitando tal situação.  

— Ele voltará, querida. Esse homem é louco por você. Tenha um pouco de calma! – Laura pediu, e conseguindo convence-la a subir para toma um banho, preparou a cama dela, pós de maneira alguma deixaria ela retornar para casa.

— Vou tentar falar com Draco. Ele vai enlouquecer quando chegar em casa e não encontra-la – Peitro, afirmou pegando o próprio celular, tentando entrar em contanto com o genro.

(...)

A tensão na Mansão Malfoy era tão forte que poderia ser cortada com uma lâmina. Narcisa, Lucius e Draco Malfoy se encontravam frente a frente, esperando a reação que veriam um do outro. Eles não pareciam mais uma família, pareciam inimigos, pronto para o primeiro ataque vindo um do outro.

 – Draco, filho – a loira se pronunciou, emocionada por ver o filho depois de tanto tempo.

— Olá, mãe – a voz dele era seca, e em nenhum momento tirará os olhos do pai que também o olhava fixamente.

Lucius viu nos olhos cinzas do filho que ele descobrirá a verdade, por isso sua varinha estava aposta em sua mão direita.

— Não precisa ter medo. Não vim atacá-lo, por mais que mereça pai. – acrescentou, notando o movimento do homem que tanto tinha semelhança.

— Do que está falando, Draco? – perguntou sua mãe, olhando o filho, mas ele não a olhava. Mantinha os olhos cinzas nublados, presos no pai, o desafiado, esperando.

— Eu levei uma surra alguns meses atrás, e o responsável por ela, foi ele! – apontou a cabeça para o pai. A raiva que sentia que emanava nesse momento, ele sabia que seria capaz de matar o próprio pai, contudo não fazia tal coisa por sua mãe, Hermione e pelo filho ou filha que vinha a caminho. 

— Lucius, isso é verdade? – perguntou, o olhando fixamente – Como pôde fazer isso com ele? O nosso filho! – acrescentou, o olhando furiosa.

— Cissa, ele nós abandonou. Virou as costas para nós. Os pais dele – tentou explicar, olhando o filho com mágoa. Apesar de tudo, amava o filho. De maneira estranha, mas o amava.

— Isso não justifica, Lucius. E nosso filho, nosso menino. – acrescentou brava – Sorte que ele encontrou a Senhorita Granger – afirmou, sorrindo um tanto cúmplice para o filho que não entendeu.

— Não foi sorte encontrar aquela sangue-ruim – explodiu, irado.

 – Limpe sua boca para falar da minha mulher – Draco explodiu também, apontando a varinha para ele.

Lucius prendeu a respiração diante da revelação do filho. Mulher? Seu herdeiro estava se envolvendo fisicamente com uma sangue-ruim. O mundo começará a girar ao seu redor.

— O que você quer dizer com isso? Sua mulher? – perguntou com a voz fraca. Merlin, não!

 – Isso mesmo que o senhor ouviu, Hermione é minha mulher e eu exijo que a respeite. E principalmente agora que ela está esperando um filho meu! – afirmou por um momento sorrindo. Sua própria família.

— Um neto? – Narcisa perguntou, chorando de felicidade. Seria avô finalmente. Draco estava ainda mais determinado, forte, corajoso e feliz agora, e ela via que ele agora se sentia um chefe de família e em breve ele realmente seria.

 – Sim, mãe. Ela está de 3 meses, e eu sinto muito por não ter lhe procurando antes para informá-la! – se desculpou com a mãe, a olhando finalmente.

— Eu vou deserdar você – Lucius explodiu e ameaçou realmente fazer tal coisa.

— Faço o que você bem quiser. Sabe que não dependo do seu dinheiro para nada. Tenho minha própria renda, e dinheiro suficiente para viver muito bem – explicou orgulhoso, afinal se tornará um empresário no mundo trouxa e agora tinha uma quantia muito bom guardada tanto no mundo trouxa, quanto no mundo bruxo. 

Draco Malfoy nunca imaginou que o mundo trouxa seria o principal responsável por ele ser erguer financeiramente. E realmente o mundo que tanto foi ensinado a odiar, o ajudou.

— Você é um tolo, Draco. Um tolo. Não terá o luxo que tem aqui e nunca terá – afirmou, mexendo com a vaidade do filho.

— Não quero luxo. Quero amor e já o tenho com ela – revidou com convecção. – Eu a amo, e o senhor não irá mudar isso nunca. E se você se aproximar dela ou do meu filho, eu mato você – acrescentou, o ameaçando.  – Eu entro em contato, mãe – finalizou, seguindo para fora da mansão Malfoy.

Lugar que nunca mais pisaria na vida. E o responsável por tal decisão fora a atitude insana do pai. Antes de aparatar, o aparelho trouxa, tocará, vibrando contra seu bolso.

Quando pegou o celular, a ligação se encerrou. Viu 5 ligações perdidas de Hermione e duas do seu sogro. Seu coração se apertou, e rapidamente ligou para o sogro, tendo mil pensamentos horrorosos sobre a ligação de Pietro.

— Pietro, o que houve? Onde está Hermione? Pelo amor de Merlin, não me esconda nada – pediu, caminhando rápido pelas ruas.

— Hermione está aqui em casa, venha para cá. E não se preocupe, ela está bem – acrescentou, fazendo o loiro suspirar de alivio.

E em questão de segundos, Draco aparatou na casa dos sogros, onde eles já o esperavam.

— Boa noite, querido! – Laura se aproximou, o abraçando com carinho. A sogra perceberá que o genro tremia levemente e indo buscar o restante do chá que dará a filha, forçara o loiro a beber também.

Um pouco mais calmo, Draco relatará a família da namorada o que acontecerá, ocultando alguns detalhes, não queria os pais dela, preocupados e Hermione com certeza o mataria se ele deixa-se seus pais preocupados. Ao final, se despediu e seguiu para o quarto onde ela estava.

Parou na porta com a visão da castanha, dormindo serenamente, igualmente a um anjo sobre a cama. E em silêncio, fez uma promessa que nunca mais a preocuparia, enquanto estivesse com ela. Adentrou no banheiro privado, necessitando de um banho quente para relaxar e ao sair, usando apenas um calção, encontrou os olhos castanhos dela, brilhando, próximo a luz do abajur, o olhando fixamente.

— Oi – a voz dela estava rouca, contudo continuava tão doce quanto uma melodia.

— Olá, querida – ele devolveu o cumprimento, se aproximando da mesma, se ajoelhando ao seu lado, entrelaçando seus dedos aos dela, os apertando com carinho.

Gesto retribuindo o gesto com a mesma intensidade, enquanto o olhava fixamente. Tê-lo próximo de novo, fazia seu coração se sentir em paz, finalmente. Ele voltou para si. Para ela e para a família que começavam a construir.

— Você me assustou, hoje – confessou, baixinho, desviando os olhos dos dele, por um momento.

— Sinto muito, mas não precisa se preocupar, não existe outro lugar no mundo, onde eu queira estar a não ser com você, Granger. E com nosso bebê – sorriu se aproximando, beijando docemente as mãos dela. E foi então que notará o anel no dedo dela, e a olhou confuso.

Hermione sorriu um pouco acanhada, antes de olha-lo.

— Eu achei próximo a lareira – confessou, olhando para o anel com carinho – O que isso quer dizer, Malfoy? – perguntou, sentindo seu coração bater acelerado em seu peito, o olhando tão profundamente, que Draco podia jurar que ela poderia ver sua alma inteira.

— Óbvio não Granger? – perguntou, sorrindo de maneira engraçada para a mesma, que o olhava fixamente – Vai me fazer realmente pedir não é? – questionou ao vê-la sorrir confirmando suas palavras.

— Não é todo dia que vemos isso acontecer, não é? E eu estou amando ser a única capaz de colocar as rédeas em você! – afirmou sorrindo de maneira maliciosa.

Draco a olhou surpreso.

 – Granger, essa suas mudanças de humor, vão ser um problema por algum tempo para mim – afirmou a olhando – Mas fazer o que não é? Eu praticamente pertenço a você. Sua sabe-tudo, irritante e autoritária – completou, a olhando profundamente, sentindo seu amor se intensificar ainda mais por ela.

— Pare de me enrolar e faça o pedido, sua doninha branca – determinou, sorrindo.

— Calma, não é todo dia que um homem comete a loucura de se prender a alguém – comenta, fazendo uma careta, fazendo Hermione revirar os olhos. 

— Anda logo, Malfoy – exigiu de novo, o olhando, ou melhor o desafiando. 

O loiro suspirou forte.

— Hermione Granger, você me daria à honra de se tornar minha esposa por toda minha vida? E até depois dela? – fez o pedido, a olhando profundamente.

E os olhos cinzas se perderam nos castanhos e vice e versa.

A mulher achou que já estava preparada para tal pedido e até o imaginava diversas vezes em sua mente, desde do primeiro momento que encontrará o anel, contudo, ouvi-lo fazer o pedido, enquanto ele o olhava nos olhos, profundamente.

— Eu estou sem ar – citou, puxando ar com força, contudo, todo ao seu redor parecia impossível de se respirar – Meu coração parece que vai explodir – continuou, contudo antes que Draco pudesse tentar ajudá-la, a mesma o beijou apaixonadamente.

O beijo era intenso, com uma fúria descomunal de um casal que parecia que não se viam, não se tocavam há meses e ao mesmo tempo, tão doce, quanto de um casal que pela primeira vez se beijava. Ele ficou de pé, e gemeu com satisfação, quando ela o puxou para cima de si.

Ele tinha certeza de uma coisa; Hermione Granger é quente. E ele era uma simples mariposa atraída pelo fogo que vinha do beijo e do corpo dela. 

— A porta – ela sussurrou, descendo os beijos pelo pescoço dele. Draco com um esforço sobre-humano, conseguiu tirar sua varinha do terno, fez um feitiço não verbal, trancando a porta e em seguida silenciou o quarto.

— Essa é uma bela maneira de se comemorar um pedido de casamento – comentará, subindo seus dedos pela cintura dela, tirando a camisa simples que ela usava.

— Espere só pelo casamento – ela murmurou, antes de deita-lo na cama, ficando por cima do mesmo, ela própria tirou a camisa, deixando à mostra, o sutiã de renda de cor preta que usava. 

— Eu mal posso esperar – murmurou, antes de voltar a beija-la com paixão. E a noite se revelou a melhor da vida deles, não só pelo amor que faziam e nutriam um pelo outro, mais também por estarem juntos de novo.

E enquanto se beijavam, em silêncio, ambos prometeram nunca desistir um do outro, apesar de tudo; o amor os manteria unidos.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam do capítulo em si? Surpresas com o reencontro dos Malfoys? Eu realmente deixei essa parte para o final, afinal eu imagino o quanto vocês estavam ansiosas para esse encontro não é? Agora, eu pergunto a vocês, queridas! O que esperam no último capítulo? Fiquem a vontade para se expressarem, beijo e até o último capítulo. Quero ver muitos comentários, viu? Um abraço apertado.