Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 28
Volte para o inicio e sussurre baixinho em meu ouvido, enquanto estamos juntos a linha que cruzamos, ela desaparece


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, quanto tempo hein? Eu tenho que confessa estava morrendo de saudades de vocês. Peço desculpas a vocês por ter me ausentando, infelizmente já na reta final. Mas eu já estou de volta! Batemos palmas de pé, por isso! Felizmente o momento de bloqueio acabou e aos poucos, minha inspiração está voltando.
Por enquanto esse capítulo é pequeninho, mas os dois últimos finais serão maiores, eu prometo. Obrigada pela paciência comigo. Uma boa leitura e até a próxima.
Um grande abraço!



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Draco acabará de entrar na casa que dividia com Hermione, contudo não a encontrou no sofá lendo um livro qualquer, como sempre fazia ou na mesinha em frente à janela, analisando os milhares de pergaminhos do Ministério, afinal era chefe do Departamento de Execução das Leis de Magia e tal cargo, trazia consigo grandes responsabilidades e era um dever que a namorada levava extremamente a sério, sem sombras de dúvidas.

Seguiu para a cozinha, de onde um cheiro muito bom vinha, e rapidamente encontrou a namorada em frente ao fogão, preparando panquecas que atiçou sua fome e sorriu ao ver algumas no prato já em cima do balcão, com um pequeno ponte de mel.

Caminhou em silêncio ao seu alvo e quando estava prestes a colocar as mãos sobre as panquecas, a voz da castanha lhe surpreendeu:

— Nem pense nisso! – ela disse antes de se virar e colocar sobre o prato, mais duas panquecas quentes e cheirosas.

— Eu estou morrendo de fome e essas panquecas parecem estar deliciosas, amor! – elogio com um sorriso sedutor nos lábios.

— Obrigada. Mais são minhas – afirmou, pegando o suco de manga na geladeira, e colocando em uma taça – Draco! – ralhou ao vê-lo com uma panqueca já na boca.

— Amor, essa panqueca está deliciosa! – elogiou mais uma vez, saboreado o restante da panqueca. – Hey, onde você vai? – perguntou ao vê-la sair da cozinha.

— Ficar longe de você, seu ladrão de panquecas! – gritou, antes de se sentar confortavelmente no sofá com a bandeja com as panquecas, o mel e o suco.

— E o ladrão de panquecas, conseguir alcançá-la! – afirmou, sorrindo antes de se jogar ao lado dela no sofá.

— Nem vem! – afirmou, dando um tapa na mão dele que estava a meio caminho do seu prato. – Não, eu que fiz e eu que vou comer! – resmungou ela, fechando a cara, antes de começar a comer, ou melhor, provocá-lo enquanto comia.

— Por favor, amor – pediu, contudo Hermione continuou a provocá-lo, fazendo ruídos enquanto devorava as panquecas.

— Tem massa na geladeira, vá fazer para você! – sugeriu, bebendo um pouco do suco, enquanto ligava a TV – Largue essa panqueca, Draco Malfoy – disse irritada, o olhando com a voz carregada de uma autoridade que ele sempre viu nos tempos de Hogwarts.

— Merlin, Hermione o que você tem? – perguntou, desistindo das panquecas e se concentrando no que passava na TV.

— Eu estou grávida. Com desejo e com vontade de comer panquecas, contudo o responsável também pela minha mudança de humor está tentando roubar minha comida – explicou, bufando o olhando fixamente.

Os olhos avelãs se encontravam brilhantes, contudo apesar da voz autoritária da mesma, os mesmo olhos brilhavam de uma felicidade que ele mesmo via em seus olhos cinzas.

— A culpa não é minha. Okay, talvez eu tenha um pouco de culpa, mas o filho também é seu – acrescentou, voltando sua atenção para o programa que passava na TV.

— Você é um idiota, Malfoy! – retrucou, também se concentrando no que passava na TV, contudo não resistiu e se aconchegou no corpo quente do namorado que a aceitou de bom grado.

O silêncio reinou na sala por um bom tempo, enquanto ambos se concentravam no filme trouxa que passava, ao mesmo tempo no carinho que faziam um no outro.

— Vem morar comigo – ela fez o convite, sem olhá-lo, afinal temia a negativa do sonserino.

— O que? – o loiro parou o carinho no braço da mesma, a afastando de si, um tanto assustado com o convite e também um pouco confuso com a proposta feita tão de repente.

Hermione mordeu o próprio lábio, incerta. Tinha Draco ao seu lado todos os dias e isso era fato, mas queria mais... Queria abrir o guarda-roupa e encontrar as roupas dele, entre as suas. Os livros, os objetos e tudo que o pertencia em sua casa.

— Vem morar aqui comigo – fez o convite agora, o olhando fixamente, tentando decifrar o olhar do mesmo.

— Mais eu praticamente já moro aqui! – disse algo que realmente acontecia, afinal desde do começo do namoro, vivia mais na casa de Hermione do que em seu próprio apartamento.

— Então traga o restante das suas coisas para cá. Eu não quero que nosso filho cresça vivendo em duas casas – explicou, voltando a olhar para a TV enquanto seu coração batia de forma acelerada em seu peito.

“Céus, o que deu em mim? Para fazer tal pedido?”— Refletia a castanha, enquanto notava o olhar distante de Draco, pensará que talvez tivesse ido longe demais, afinal não queria pressioná-lo de maneira alguma.

— Vou pensar sobre isso! – o loiro murmurou, se voltando para a TV. Contudo, seu coração também batia acelerado em seu peito. Olhou para suas próprias mãos e notará que elas tremiam. Hermione estava certa sobre tudo, como sempre.

Quando o filme chegou ao fim, ambos subiram em silêncio para o quarto que dividiam e enquanto trocavam de roupa, um olhava para o outro de vez em quando, tentando imaginar o que o outro pensava. Situação difícil, afinal eles podiam ser um casal agora, mas continuavam sendo Draco Malfoy e Hermione Granger. Tão opostos e tão completos ao mesmo tempo.

(...)

Draco observava as 5 caixas grandes que continham seus livros, roupas, objetos pessoais, entre outras coisas. Observou seu apartamento apenas com os móveis cobertos por lenços brancos e em silêncio se despediu do seu silencioso e sombrio apartamento.

Blásio observava seu amigo com um sorriso gentil nos lábios, afinal finalmente Draco conseguirá se perdoar após os erros cometidos no passado. E ele sabia desde o momento que o loiro contou sobre o reencontro com Hermione, ele sabia que só ela seria capaz de fazer ele mesmo se perdoar. E graças a Merlin, Hermione conseguirá tal feito com dedicação e amor.

— Quem diria, hein? – o moreno quebrou o silêncio, olhando para o loiro que se virou para olhá-lo curioso – Hermione conseguira fazer você finalmente se perdoar – completou o pensamento, o olhando nos olhos.

 Draco nada disse, apenas sorriu compreensivo. O amigo estava certo, a Grifinória realmente conseguira mudá-lo e fazê-lo se perdoar finalmente. E agora ele começava a construir um futuro ao lado da mulher que amará tanto anos em segredos, e que tentou de todas as maneiras não amar e quando achou que tinha conseguindo enterrar tal amor, o destino o fez reencontra-la.

E ele perceberá que não poderia deixá-la sair da sua vida, sem lutar por ela e pelo amor que continuava vivo em seu coração, apenas escondido no fundo do seu ser.

— Ela é uma sabe tudo, teimosa demais – ele disse, sorrindo de lado, enquanto cruzava os braços, antes de colocar abaixo do braço esquerdo, três quadros que gostava muito – Nós vemos, amanhã? – questionou o amigo – Ahh, obrigado pela ajudar! – agradeceu ao moreno pela ajudar do mesmo, na arrumação das suas coisas.

— Tudo para se livrar de você – afirmou, sorrindo de forma irônica para o loiro – Quando vai pedi-la em casamento? – perguntou, ciente que o herdeiro dos Malfoys já pensará nisso, afinal se Draco aceitará morar com ela, ele queria fazer tudo da maneira certa.

— Em breve, eu garanto – afirmou – Nós vemos depois – completou, antes de aparatar para a casa que agora definitivamente dividiria com ela, a partir de agora.

(...)

 Hermione estava sentada no sofá, debaixo das cobertas, afinal o sábado estava frio e nevava lá fora. Apesar de estar muito bem, aconchegada, com um livro e com um copo de chocolate quente, ela preferia estar aconchegada no corpo do namorado que nesse momento infelizmente, não se encontrava em casa.

Levava a xicara a boca, olhando a neve através da janela, quando o som da porta ecoou e em silêncio, ciente de quem era ela apenas esperou ele surgir no seu campo de visão e quando o loiro finalmente apareceu, seu coração palpitou com a confirmação sobre o convite que fez ao namorado.

— Isso é o que eu estou pensando? – perguntou, saindo do sofá, colocando o livro e o chá sobre a mesinha no centro da sala.

— É sua sabe-tudo-irritante e manipuladora – explicou, sorrindo a olhando, e soltou os quadros que trazia consigo para segurar uma Hermione Granger que pulará do sofá em seus braços.

Draco a segurava nos braços, enquanto sentia a respiração dela contra seu pescoço, lhe causando arrepios. Ela se afastou um pouco para olhá-lo e ele percebeu naquele momento que sempre se renderia aos caprichos e pedidos desses olhos castanhos tão belos e tão fascinantes.

— Eu amo você, Malfoy – se declarou, antes de beijá-lo na boca demoradamente. E Draco perceberá que fez a escolha certa ao aceitar dividir a casa, definitivamente com ela.

Após uma ótima sessão de amasso quentes no sofá, Hermione o fez buscar o restante das suas coisas e agora, ele observava ela arrumar suas roupas, com um sorriso gigantesco enquanto trocava olhares intensos com ele.

— Eu tenho alguns investimentos trouxas – ele disse de repente, fazendo a castanha parar de pendurar suas camisas sócias e olhá-lo um tanto surpresa – Mas pretendo fazer o curso de medi-bruxo em alguns meses – sorriu ciente do desejo particular de seguir tal profissão desde o terceiro ano quando Madame Pomfley cuidou de si, por conta da provação que fez ao hipogrifo.

Hermione se aproximou em silêncio, o olhando fixamente. Talvez nunca se acostuma-se com as palavras e ações do namorado, contudo sabia que todos os dias seriam uma novidade e ela estava feliz por viver cada dia assim.

— Isso é incrível, amor. Fico muito feliz por sua decisão – incentivou o mesmo a fazer o curso e deixando de lado à arrumação das coisas do loiro, e agora se encontrava aconchegada nele, com Draco lhe acariciando a barriga.

— Já dá para notar a diferença – comentou, deitado na cama de casal, frente a castanha, enquanto acariciava a barriga da mesma – Gostaria de um menino ou uma menina? – perguntou, voltando os olhos para uma Hermione, sonolenta.

— Não tenho preferência! – explicou com a voz dengosa, se aconchegando mais contra o corpo dele – Você vai ser um pai babão, Malfoy? – perguntou, sorrindo.

— Totalmente – afirmou, sorrindo, beijando a testa da mesma – Você é uma grávida preguiçosa, Granger – comentou, levando um tapa da mesma em seguida.

— Fica quietinho, vai! Eu quero dormir – afirmou, enterrando a cabeça no peito dele e sorrindo, o loiro a abraçou com carinho.

E enquanto a neve cai lá fora, deixando tudo frio de uma maneira boa, Draco e Hermione dormiam aconchegado um no outro, se aquecendo do frio.

(...)

Hermione observava, escorada na porta, um Draco todo sujo de tinta branca, pintando a parede do quarto do bebê, e apesar de querer rir, achará fofo encontrá-lo pintando a parede do quarto vazio.

— Bom dia, amor – ele a saudou, antes de se virar e se deparar com a castanha enrolada no roupão vermelho e com os cabelos soltos.

— O que deu em você parar acordar tão cedo? Logo você que é o mais preguiçoso de nós dois – comentou, antes de se aproximar do mesmo, o beijando nos lábios.

— Tive um sonho esquisito e quando despertei, vi que perdi totalmente o sono – explicou, a olhando nos olhos. Amava a maneira que ela ficava quando acordava. Os olhos castanhos eram serenos e profundos de uma maneira fascinante. E o cheiro que vinha dela, completava a perfeição.

— Está tudo bem? – perguntou, tocando o rosto do namorado com carinho, o olhando preocupada.

— Tudo ótimo. Está tudo bem, não se preocupe – afirmou – Você fica linda de branco – comentou, sujando o nariz da castanha com tinta.

— Draco! – reclamou, contudo ela própria pegará um pincel pequeno e o sujará também e em questão de segundos, ambos começaram uma guerra de tinta.

A castanha sujará de tinta o cabelo sempre loiro do mesmo – Sabia que você ficaria lindo com os cabelos brancos – completou, o sujando ainda mais.

— Você vai me pagar, Hermione – afirmou, a pegando com cuidado, e em questão de segundos, a mesma se encontrava no chão com o loiro em cima de si, a impedido de fugir – Minha vez! – impôs, começando a pintar o rosto da namorada que tentava em vão fugir da tinta branca.

— Draco, o bebê – afirmou, fazendo o loiro rapidamente sair de cima de si, a olhando preocupada.

— Merlin, eu esqueci por um momento. Eu te machuquei? – perguntou, a olhando cheio de preocupação, guiando os olhos para a barriga da mesma.

Hermione aproveitou o momento de distração do mesmo, pegando o restante da tinta no balde e quando Draco olhou para cima, só pode fechar os olhos e esperar o golpe que vinha a seguir.

A castanha virou o balde na cabeça do mesmo e saiu correndo, aproveitando o momento de distração do loiro, correu para o banheiro, o trancando.

— Isso foi golpe baixo, Granger – disse derrotado, tentando abrir a porta, contudo a porta estava trancada.

— Eu só dei o troco, Malfoy! – disse risonha, enquanto se limpava em frente ao espelho – Vamos almoçar fora? – fez o convite, terminando de ser limpar.

— Seria ótimo – aceitou o convite, antes de seguir para o banheiro no andar de baixo.

E depois de 20 minutos, ambos já estavam prontos para saírem e entrelaçando suas mãos, o casal aparatou em Londres trouxa.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! E então o que acharam do capítulo? Estou um pouco ansiosa para ver o que você acharam do capítulo, afinal eu permaneci, infelizmente um tempo ausente, né? Se tiverem alguma sugestão para os últimos capítulos, fiquem a vontade.
Beijo e até a próxima!



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