Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 25
Dois mundos diferentes que deixamos colidir e isso nunca vai ser do jeito que era antes. Porque, baby, eu sou da Sonserina e garota você é da Grifinória.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, eu tenho que confessar; estou bastante ansiosa para vocês lerem esse capítulo, de verdade. Acho que esse é o capítulo que me deixar mais ansiosa em toda fanfic. Terá uma surpresa incrível, além é claro do desfecho do encontro entre Ronny, Draco e Hermione é claro! Eu espero que esteja do agrado de vocês. Boa leitura e até a próxima!



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Ronald Weasley olhava o casal a sua frente, chocado, petrificado, enquanto implorava para a cena diante dos seus olhos, não ser uma mera ilusão ou simplesmente o pior pesadelo da sua vida inteira. A mulher por quem, ainda era apaixonado, se encontrava a sua frente, abraçada a outro homem e esse homem era ninguém menos que seu maior inimigo na época de Hogwarts; Draco Malfoy.

— Eu sabia que existia alguém – a voz do ruivo quebrou o silêncio finalmente, os olhando fixamente – E agora acabo de descobrir, quem é o infeliz que lhe roubou de mim – concluiu, os olhos radiado raiva, olhando o loiro que segurava firme na cintura da castanha.

— Infeliz não. Afortunado isso sim – o loiro disse, sorrindo por um momento para a castanha, antes de voltar a olhar para o ruivo, contudo, só lhe deu tempo de empurrar a mesma para longe de si, e receber um soco do homem que avançava furiosamente sobre si.

— Eu vou matar você – o ruivo gritou alto e sinistro, enquanto tentava acertá-lo outro soco, contudo Draco os bloqueava com habilidade, afinal sem ninguém saber, chegou a praticar algumas lutas trouxas tais como: Boxe, Capoeira e Taekwondo, está última sendo sua modalidade favorita.

— Faça-me rir, Weasley – o loiro debochou, conseguindo reverter a posição, afinal tinha mais vantagem – Será que nem mesmo, depois de tantos anos, não consegue agir como um homem adulto? – perguntou, o imobilizando, e agora o olhava fixamente.

— Não ajo como homem, com um comersal da morte – cuspiu tais palavras com desprezo e pegando o homem em cima de si desprevenido, o socou e o empurrou para longe de si, fazendo o mesmo cair alguns metros, paralisado.

Mais uma vez foi ferido, mas uma vez, lhe atingiram com seu ponto fraco e seu maior erro. E tomado pela fúria, se voltou contra o ruivo, trocando socos com ele, mesmo vagamente ouvindo a voz da namorada, o chamando e tentando tirá-lo de cima do mesmo.

— PAREM! – Hermione gritou desesperada, vendo seu melhor amigo e o homem que amava, com os rostos machucados, cheios de hematomas e com grossas camadas de sangue, enquanto ainda trocavam socos e xingamentos.

— Eu não vou perdê-la, para você – disse furioso, cuspindo no mesmo, e ficando por cima do mesmo – Não para você! – completou raivoso, dando um soco no canto do olho esquerdo do loiro.

— Você já perdeu seu idiota – afirmou, se virando e depositando outro soco no rosto de Ronny que já tinha alguns cortes no supercílio e no canto da boca, além de estar com o nariz sangrando – Você querendo ou não, eu e ela estamos juntos – completou, gritando agora, algo incomum para o sonserino que sempre fora calmo, contudo Harry Potter e Ronald Weasley sabiam como tirá-lo do controle rapidamente.

— Por favor, parem! – a castanha, suplicou se sentindo tonta, com a voz franqueada, antes de cair no chão inconsciente.

O som de um baque mudo fez o loiro e o ruivo pararem, e virando os rostos em direção ao som, lá estava Hermione, caída no chão com o rosto pálido e com gotas de suor na face.

 – Hermione – gritou, saindo de cima do ex-colega de escola, correndo para próximo da mesma – Amor? – a chamou, com ela em seus braços, contudo ela não respondeu – Merlin, ela está fria – contestou tocando a testa da mesma e com facilidade, ficou de pé com ela em seus braços e esquecendo que poderia aparatar, começou a caminhar em direção à rua principal de Londres Bruxa, onde se encontrava o hospital mais próximo.

Ronny se sentia culpado pelo desmaio da amiga, apesar de encontrar-se furioso com a descoberta, se importava demais com Hermione para não seguir o loiro – Malfoy – tentou chamá-lo, mas ele o ignorou por completo.

Merlin, o desespero do mesmo era tão grande que esquecerá que era um bruxo e que poderia aparatar – Malfoy, você esqueceu que é um bruxo, ou algo do tipo? – perguntou, finalmente conseguindo fazê-lo parar – Eu vou logo atrás de você – disse ciente de que ele compreendeu o que queria dizer.

Draco realmente esquecerá desse detalhe, mas quem lembraria disso, com a mulher que amava inconsciente em seus braços e fria? Tentava demonstrar força bancar o forte, no entanto seu corpo inteiro tremia de medo e pânico. Não se perdoaria se algo acontece-se com ela.

Aparatou no hospital e correu em direção a recepção, onde uma atendente se encontrava – Por favor, me ajude – suplicou, com a castanha em seus braços, olhando apavorado para a enfermeira que o olhava horrorizada e bastante preocupada.

— O que aconteceu? Com os dois – perguntou, apontando para ela, e para ele em seguida, afinal Draco estava com o rosto machucado e com uma grande quantidade de sangue no canto da boca.

— Isso não importa no momento. A prioridade é ela – explicou – Agora, por favor, me ajude – completou seco, e concordando prontamente a enfermeira o guiou até o leito, onde o mesmo a deitou com delicadeza e agora a ajeitava na cama, ainda a olhando preocupado.

— Vou chamar o médico, para os dois – comentou – O que o senhor é dela? – perguntou, com a prancheta em mãos – E o seu nome e o dele, por favor – completou, esperando o mesmo responder tais perguntas.

— Eu sou o namorado dela. Me chamo Draco Black Malfoy e a mulher deitada inconsciente na cama e ninguém menos que Hermione Jean Granger. Uma das heroínas da guerra, então pelo amor de Merlin, chame um médico, urgentemente – completou, se sentido tonto.

A enfermeira ciente de quem se tratava, correu atrás de um medi-bruxo rapidamente e em questão de segundos, um homem com a aparência de no máximo uns 37 anos, adentrou á sala, expulsando o loiro dali, o obrigado a ser cuidado também, por outro medi-bruxo.

(...)

Hermione aos poucos, sentiu seus sentidos voltaram e ao abrir os olhos, se deparou com uma enfermeira ao seu lado, mexendo nos equipamentos que estavam conectados ao seu corpo. Olhou ao redor e reconheceu o lugar como sendo a enfermaria, e aos poucos lembrará da briga feroz do namorado e o amigo, tentou sair da cama, mas foi impedida pela enfermeira que a olhou um pouco brava.

— Vá com calma, senhorita Granger – pediu, a fazendo se deitar na cama de novo – A senhorita está bem, entretanto precisa de repouso, e principalmente agora – completou, sorrindo feliz para a castanha que não entendeu o porquê das últimas palavras da mesma.

— O que aconteceu? – perguntou, agora acomodada na cama, olhando a senhora a sua frente – Onde está meu namorado? Ele está bem? – bombardeou a mesma de perguntas.

— A senhorita desmaiou devido à situação delicada que tiverá que presenciar e sua pressão caiu consideravelmente – explicou – Não se preocupe, o senhor Malfoy está bem e também já recebeu cuidados médicos – tranquilizou a castanha – Ele sabe? – perguntou, de repente segurando a mão da mesma, com um sorriso maior nos lábios.

— Ele sabe de que? – indagou sem entender a pergunta feita pela senhora – Do que exatamente a senhora está falando? – perguntou, confusa e ficou ainda mais preocupada ao notar o sorriso da enfermeira se desfazer – Por favor, me diga o que está acontecendo – pediu, segurando com força as mãos da mesma que a olhava compreensiva.

— Senhorita Granger, eu não sei como dizer isso de uma maneira fácil, mas a senhorita está gravida – revelou, a olhando fixamente.

Hermione tirou suas próprias mãos das mãos da mesma – O que? – perguntou, se sentido zonza – Como disse? – refez a pergunta, com a mão na boca, e os olhos arregalados em choque.

— Eu disse que a senhorita está gravida. Está precisamente com dois meses – explicou – Por isso, a senhorita desmaiou. Foi o primeiro sinal do seu filho ou filha, mostrando a senhorita que não está mais sozinha – sorriu, apertando as mãos da castanha.

Hermione deixou lágrimas escorrem por seus olhos. Estava grávida. Esperando um filho ou uma filha de Draco. Suas mãos desceram para seu abdômen e sorriu entre as lágrimas. O fruto desse amor, agora vivia dentro do seu ventre.

— Oh, meu Deus! – chorou como nunca chorou em sua vida. E quando viu, abraçava a senhora, enquanto chorava e sorria ao mesmo tempo.

— Vai contar a ele? – perguntou, limpando as lágrimas da castanha – A propósito meus parabéns – deu a ela, o parabéns pela gravidez, apesar de ser uma surpresa, era uma emoção muito grande para não ser comemorada com tal emoção, vinda de qualquer mulher.

—Obrigada – agradeceu, sorrindo – Eu vou contar a ele, mas agora não é o momento – explicou, e compreensiva a enfermeira entenderá, e se retirou, indo buscar o Senhor Malfoy que se encontrava sentado na recepção, impaciente e preocupado com o estado da sua namorada.

A castanha limpou ás lágrimas, se ajeitou na cama e olhando para a porta, aguardou, tentando não chorar o seu namorado adentrar no leito hospitalar e sorriu bobamente, quando o avistou, caminhando em sua direção e em seus olhos cinza, viu o aliviou por vê-la bem.

— Hey amor – a voz dele era doce e cheia de alívio, enquanto se sentava na beirada da cama – Você me deu um susto danado, sabia? – comentou, sorrindo antes de pegar suas mãos e começou a beijar seus dedos com carinho – Nunca mais faça isso, ou eu juro que vou acabar enfartando – completou, beijando agora por cima das mãos.

— Eu estou bem, não se preocupe e você como está? O que aconteceu depois que eu desmaiei? – o questiono, ciente dos pontos na superfície da sobrancelha do loiro, e do corte no canto da boca também.

Draco relatou tudo, enquanto a olhava fixamente – Você está diferente – comentou de repente, pegando a castanha de surpresa – Tem um brilho diferente no seu olhar, o que aconteceu? – perguntou, se aproximando mais da namorada que o olhou fixamente.

— Não aconteceu nada. Eu só estou feliz por estar com você – disse uma meia verdade – Deita aqui comigo – pediu, fazendo biquinho, e sorrindo o loiro se deitou com a mesma na cama.

— Hermione, eu amo você – ele declarou baixinho, ciente de que ela o escutava com perfeição – E que eu sei que vou apanhar a qualquer momento, então quero que esteja ciente disso – afirmou, sorrindo, olhando para a frente e seguindo a mesma direção que o loiro, Hermione arregalou os olhos, ao se deparar com a família Weasley inteira e Harry na porta da enfermaria, e com pressa todos se aproximaram de onde, eles estavam.

— O que você fez com ela? – Harry perguntou, o pegando pelo colarinho, sendo ajudando por Jorge, e Gui que seguravam seus braços e apontavam suas varinhas para ele.

— Harry, solte o menino-Malfoy por favor – Molly Weasley se pronunciou finalmente, observando o olhar preocupado da sua ex-nora, perante a situação que segundo Ronny, o namorado de Hermione passava nesse momento.

Não acreditou quando o filho chegará em casa, machucado, afirmando ter brigado com o atual namorado da castanha, e o tal homem era ninguém menos que Draco Malfoy, contudo diante a troca de olhares entre Ginny e Harry, perceberá que era a mais pura verdade.

Hermione estava namorado e o tal namorado era ele; Draco Black Malfoy. O garoto que tanto a perseguirá nos tempos de Hogwarts.

O amor e suas artimanhas.

O moreno o soltou, e correu para o lado da amiga, a enchendo de perguntas, e diante do momento íntimo entre eles, Draco preferiu sair de fininho, sem ninguém notá-lo. Contudo, Arthur o notará saindo, e ciente de que amava a menina Granger, como uma filha, afinal a viu crescer e amadurecer percebeu que precisava ter uma conversa de homem para homem com aquele rapaz. Por isso o seguiu.

— Malfoy – o chamou, o vendo seguir na frente – Podemos conversar? – pediu, quando o loiro parou e esperou pela aproximação do patriarca da família Weasley.

Draco suspirou – Sim, podemos e presumo que já sei o assunto; Hermione, certo? – perguntou, e o ruivo apenas confirmou com a cabeça – Vamos para o quinto andar – comentou e em silêncio, ambos seguiram para o elevador.

Ao chegaram ao quinto andar, se sentaram em uma mesa afastada de todos, e pediram dois chás quentes. Agora ambos se encontravam, frente a frente, se olhando em silêncio e com um pouco de receio.

Nenhum deles, sabia como iniciar aquela conversa, contudo sabiam que não podiam fugir para sempre dessa conversa, afinal eles faziam parte da vida da castanha, o senhor Weasley e sua família, e Draco como namorado da mesma agora era alguém que se encontraria na vida da Grifinória.

— Você a ama? – foi direto na pergunta, analisando as reações do herdeiro dos Malfoys atentamente.

— Com todo meu coração e alma – afirmou com convicção e com uma certeza absoluta e indiscutível.

— Hermione é uma moça adulta, mas não vou admitir que a machuque de nenhuma forma – deixou claro, o olhando – Seus pais sabem do seu romance com uma nascida-trouxa? – o questionou ciente, do preconceito dos Malfoys que vinham de muitas gerações anteriores.

O sonserino suspirou forte – Granger, o que eu não faço por você — pensou consigo mesmo e rendido, contou tudo ao senhor Wealsey que o ouvia atentamente, surpreso e admirado.

O menino Malfoy, se libertou da má influência que Lucius Malfoy exercia sobre si, e finalmente começará a pensar por si próprio e rever seus conceitos em relação a tudo que o cercava.

O menino mimado, se tornará um homem finalmente. E agora namorava, uma das mulheres mais esplêndidas que conhecerá na vida, além é claro da sua esposa e sua única filha, Gina.

— Faça á feliz – ordenou, mas algo no fundo do seu ser sabia que ele já a fazia feliz, como nunca ela foi, enquanto namorava com seu filho. E sorrindo brevemente para o mesmo por um momento, se retirou da mesa e retornou para onde parte da sua família estava com Hermione que agora namorava um sonserino nato.

(...)

Draco andava pelos corredores do hospital, absoluto em seus pensamentos, enquanto algo dentro de si, rugia. Sentia que algo mudou, e não sabia se era o fato da família Weasley ter o conhecimento do seu envolvimento com Hermione ou o fato de que agora, teria que enfrentar seus pais, afinal, uma hora o outra, eles saberiam e não queria e não aceitaria o fato dos seus pais e em particular, Lucius irem até a mulher que amava, a assustado, a humilhando e até mesmo a ameaçando de morte.

Seu corpo tremeu com o último pensamento. Não permitiria tal coisa. Hermione era sua mulher e ninguém a machucaria, e era seu dever protegê-la e cuidar dela. Quando colocou a cabeça para dentro da enfermaria, encontrou a família Weasley se despedindo da mesma, e em especial a senhora Weasley que chorava, a abraçando com força.

— Cuide dela, Malfoy – a senhora se virou para o loiro na porta da enfermaria o olhando fixamente – Ela é muito importante para nós – completou e toda família concordou com a patriarca da família.

— Para mim também. A senhora não imagina o quanto – afirmou, se aproximando de todos, ficando a alguns metros, com os braços cruzados, contudo, sorriu para a castanha, ao pegá-la, sorrindo tão lindamente para si, com o brilho tão intenso nos olhos. Ele simplesmente amava os olhos dela e poderia passar a vida toda, os olhando.

Todos se retiraram os deixando sozinhos na silenciosa enfermaria e ambos apenas se olhavam profundamente. – Onde esteve? – perguntou, o chamando para se deitar consigo mais uma vez na cama.

— Tendo uma conversa com o senhor Weasley – ele confessou – Sentiu minha falta? – perguntou, divertido, tirando os sapatos, e se acomodando na cama e depois de muito acomodado sobre o travesseiro, a castanha se aconchegou em seu peito, e o mesmo a abraçou com carinho.

— Não gosto de perder você de vista – Hermione confessou, contra seu peito, o abraçando com força. Mordeu o próprio lábio, queria tanto contar a ele, contudo não sabia como e lá no fundo, temia a reação dele, perante a gravidez não planejada. Confiava nele, o amava e o queria para sempre, contudo ter um filho não era algo fácil, e não seria nada fácil principalmente para um casal tão incomum como eles.

— Nunca me afastarei – afirmou, beijando o topo da cabeça da mesma – Então, o que lhe fez desmaiar? Você ainda não me disse e eu presumo que não tenha perguntado – relembrou e se afastou um pouco para olhá-la nos olhos, ao sentir o corpo da mesma tensa – Hermione? – lhe chamou carinhosamente, contudo a mesma evitava olhá-lo nos olhos.

— Minha pressão caiu – ela disse uma meia verdade – Eu não estava me alimentando direito esses dias, então – deu os ombros, finalmente o olhando nos olhos.

— A partir de hoje, não deixaria você sair de casa sem se alimentar – afirmou, lhe dando um selinho – Quando terá alta? – perguntou, voltando a se acomodar na cama, com ela em seus braços.

— Daqui a algumas horas. Está cansado? – perguntou, o vendo de olhos fechados e o corpo relaxado sobre o colchão.

— Não muito. Só quero voltar para nossa casa – ele disse, abrindo os olhos e estranhou ao vê-la com os olhos embaçados – O que? – questionou as lágrimas nos olhos dela.

— Você disse nossa casa— ela limpou as lágrimas – Eu amo você – se declarou, pulando nele, o beijando na boca, na verdade, lhe dando muitos selinhos e beijos pelo rosto.

— Eu também te amo – ele declarou, sorrindo enquanto, era beijado e não conseguiu evitar o sorriso de satisfação que trazia nos lábios – Granger, é melhor você parar ou não respondo por mim – afirmou sentido seu corpo reagir á aproximação da castanha.

Hermione de imediato entendeu o recado, e cessou os beijos, e o obrigando a deitar de conchinha, notou o mesmo, pousar suas mãos sobre sua barriga com carinho.

A respiração dele era serena, contra seu pescoço e ela adorava sentir o corpo quente dele, aquecendo seu corpo, mesmo que por cima da roupa que usava, algo frustrante, pôs em casa, Draco sempre dormia só de calção, com seu peito colado a suas costas, da maneira que a mesma mais gostava, e ela desejou retornar logo para casa.

Onde poderia desfrutar da intimidade com seu namorado em paz.

(...)

Laura Granger olhava para sua filha, fixamente enquanto lágrimas escorriam por seus olhos, tão parecidos com os dela. Hermione chegará de surpresa, no entanto, nada se comparava a surpreendente revelação feita pela filha.

— Eu vou ser avó? – perguntou, apenas para confirmar e a castanha confirmou com a cabeça – Oh, meu Deus – disse, ficando de pé e correndo para abraçar a filha com carinho, enquanto levava suas mãos a barriga da mesma – De quantos meses, você está? – perguntou, rodeando a barriga da mais nova mamãe, com um sorriso bobo nos lábios.

— Dois meses – disse, com as mãos sobre as mãos da mãe – Eu ainda não acredito que isso está acontecendo, mamãe – comentou, emocionada – Tem um bebê aqui dentro de mim – explicou, bobamente – Eu estou tão feliz, mas não sei como contar isso ao Draco – confessou, se sentando no sofá, com a mãe ao seu lado.

— Filha, eu sei que a gravidez não foi planejada, mas sei de algo muito verdadeiro e profundo – comentou, atraindo a atenção da castanha – Draco, lhe ama muito e eu sei do fundo do meu coração que ele ficará muito feliz ao sabe da gravidez – disse convicta – Vamos fazer um jantar em família, esse final de semana e contar a novidade; seu pai vai chorar de emoção tenho certeza disso – completou, relembrando de Pietro brincando com uma criança no parque.

— Mamãe, eu acho melhor não – a grifinoriana, tentou fugir da festa, afinal ainda temia a reação de Draco, perante a gravidez, contudo sua mãe, á acalmará um pouco, afirmando que tudo daria certo; afinal quando se tem amor se tem tudo.

Quando seu pai chegou, Laura lhe contou da vontade de reunir toda família e prontamente feliz pela ideia, Pietro exigiu a presença do genro, e sorrindo a castanha ligou para o namorado, lhe informado da reunião familiar. Evitou aparatar, pôs preferia conversar com o medi-bruxo sobre tal situação, no entanto, estava decidida a fazer o pré-natal de maneira trouxa.

Sua mãe agirá com rapidez e em menos de 2 horas, toda família, ou pelo menos os mais próximos confirmaram a presença e alguns até prometeram vir no dia seguinte, foi o caso dos seus avôs paternos, maternos e sua prima, Clarice que disse que teria uma novidade.

Na sexta-feira de manhã, acordará com o barulho no andar debaixo, e olhando no relógio notará que já se passava das 9:30, correu para o banheiro e sorriu ao notar que os primeiros sinais da gravidez começavam a florescer. Desceu as escadas, e sorriu ao encontrar seus avós, seus pais, sua prima na cozinha da casa, conversando.

— Bom dia – sorriu para todos, e rapidamente, todos se aproximaram para abraçá-la e em especial Clarice que estava radiante.

— Bom dia, prima – a cumprimentou, sorridente – Que ideia maravilhosa essa, não? Fazia tempo que não tínhamos uma reunião dessas – comentou, se voltando para a mesa da cozinha, onde panquecas deliciosas estavam sobre a mesa e com água na boca, Hermione se sentou e começou a devorá-las com uma fome voraz.

— Achei uma ótima ideia, também – comentou, e se sentando a mesa, todos conversavam sobre o preparativo para o almoço que seria no domingo no jardim – Mãe, a senhora viu o Draco? Ele já chegou? – perguntou, lembrando que na ligação, o loiro se desculpou e disse que só poderia vir no outro dia, como o resto do pessoal.

— O bonitão de olhos cinzas? – Clarice, perguntou sorrindo – Chegou sim, aliás, Hermione onde você conseguiu um homem desses? Fiquei sem ar só de olhá-lo – disse maliciosa.

— Nós éramos mais ou menos amigos no colégio interno – explicou, uma meia-verdade, afinal só seus pais sabiam do seu poder bruxo. E o resto da sua família, achavam que ela estudou em um colégio interno em outro país – Nós reencontramos e nos apaixonamos – disse, sorrindo bobamente para prima que restribou o sorriso.

— E o melhor de tudo? Adora crianças e as crianças facilmente se encantaram por ele – comentou, dando um gole no chocolate quente.

— O que quer dizer com isso? – Hermione perguntou, sem entender o porquê das palavras da prima, e olhando para a mãe, a mesma apenas sorriu confiante.

Antes que Clarice pudesse explicar, seu pai Pietro adentrou na cozinha, emburrado, no entanto com um sorriso presunçoso nos lábios, e logo atrás veio Draco, com um menino loirinho de no máximo, um ano e meio nos braços.

— Eu não o peguei um segundo se quer nos braços – comentou, emburrado – Me dê ele aqui – pediu e o loiro o entregou. Quando Peitro, começou a se afastar com o menino, o garotinho gritou e esperneou em protesto.

— Acho que ele gostou de você – comentou, vendo o menino olhar sorridente para o genro.

Draco estendeu os braços – Venha cá, moleque – o chamou, e Hermione presenciava a interação do namorado, admirada.

Antes que Pietro pudesse fazer qualquer movimento, o pequeno Heitor se atirou nos braços estendidos, jogando o pequeno corpo contra o peito de Draco.

— As crianças o adoram – afirmou, Clarice – Assim que Heitor o viu, quis ir para os braços dele – comentou para Hermione que ainda olhava a cena – Algo curioso já que ele nunca quis ficar muito tempo longe dos meus braços – comentou, notando o filho aconchegado ao namorado da prima.

— Deve ser por causa do meu charme – Draco, disse sorrindo para a namorada que sorriu de volta – Bom dia, meu amor – olhou para a castanha, apaixonadamente.

— Bom dia, amor – cumprimentou de volta, se levando e indo em direção a ele, lhe dando um beijo carinhoso nos lábios. Draco sem saber acabará de tirar um peso enorme dos seus ombros; o medo e a dúvida sobre sua reação quando lhe conta-se que estava grávida.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo, pessoal! Eu não me canso de falar com vocês, hahha! E então; que capítulo, hein? Quero muitos comentários, vamos lá, eu os mereço agora, por essa novidade tão fantástica! Como será que Draco vai reagir? E os amigos de Hermione quando souberem? Realmente, a gravidez vai ser uma mudança e tanto, e não é a toa que a castanha está tão preocupada. Esperamos que dê tudo certo! E que eles possam curtir esse momento tão magico e tão incrível, né? Ansiosa pelos comentários de vocês. Beijo e até a próxima!