Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 24
Com seu corpo no meu, nossos corações batem como um e estamos iluminados, somos um amor em chamas.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, estava começando a ficar com saudades de vocês! Eu imagino o quanto o capítulo anterior, mexeu com vocês e de fato o reencontro de Harry com Draco não foi nada fácil, afinal quem reagiria bem ao ver sua melhor amiga envolvida com seu pior inimigo? Quero agradecer pelos comentários, e por minha beta; Roberta ter revisado o capítulo para mim, muito obrigada linda. Esse capítulo dedico a todas as leitoras queridas e a você. Um abraço carinhoso a todas. Boa leitura e até a próxima!



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Hermione foi a primeira a acordar, e ao abrir os olhos lentamente por conta da claridade do dia que começava, sorriu ao se deparar com a imagem bem perante dos seus olhos; Draco dormia de forma serena e angelical, enquanto sua mão esquerda se encontrava entrelaçada a dela, e a direita posta sobre sua cintura de forma possessiva e protetora.

Ela suspirou forte, e o cheiro tão característico dele, lhe invadiu. O cheiro dele era algo único, tão único quanto ele. Um sonserino que deixou todo o preconceito, os ensinamentos perversos por amor. Amor a única garota que ele jamais deveria se atrever a amar!

— Mais amou – ela murmurou para si mesma, guiando seus dedos pelos cabelos loiros caídos sobre os olhos dele, os afastado da visão da face sempre pálida dele, e ela pode notar o quanto ele mudou; tanto por dentro, de personalidade, quanto fisicamente.

O rosto sempre fino, agora se encontrava mais másculo, as sobrancelhas mais grossas, contudo de uma maneira extremante sexy. E os lábios que a beijavam com tanta paixão e adoração, eram tentadores e perfeitos de uma maneira que ela não conseguia sequer explicar ou ao menos tentar.

O menino se tornará um homem, e ela mesma sem confessar para ele, adorava sentir os sinais da barba dele por fazer, raspando por seu corpo, como ele fazia e fez noite passada, lhe fazendo arrepiar por inteira.

 Merlin, o loiro realmente tinha um poder extraordinário sobre si e ela simplesmente gostava disso.

— Hermione, querida – a voz da mãe lhe tirou dos pensamentos e conseguindo se soltar do abraço do mesmo sorriu ao ouvi-lo resmungar por tal afastamento, e agora olhando para baixo, avistou seus pais abraçados, olhando-a sorridentes. – Acorde Draco e venham tomar café – completou gentil. – Já é quase nove horas, querida – encerrou, seguindo para a mesa no quintal com o marido.

A garota sorriu, observando seus pais, caminharem de mãos dadas e se sentarem próximos, um do outro. Ela era fruto de um grande amor e de alguma forma esperava viver tal amor com alguém especial, e jamais imaginou que viveria tão intenso amor com Draco Malfoy.

Se voltou para próximo do loiro, e sorriu ao avista-lo, com a cabeça enterrada na almofada, tentando dificultar a luz do dia, que começava a iluminar a casa na arvore. Ele realmente era preguiçoso nos finais de semana. Só ela sabia o quanto dava trabalho tira-lo da cama e faze-lo sair para determinado lugar consigo.

— Draco – o cutucou e gargalhou quando ele resmungou algo abafado, como “Sai fora, Granger”— Vamos levantar doninha – voltou a cutucá-lo, e ele prontamente fugia dos seus dedos, a fazendo sorrir enquanto se aproximava mais, determinada.

— Granger – ele disse o sobrenome dela, cheio de raiva – Será que nenhuma vez, você pode me deixar dormir até tarde? – perguntou, desistindo do sono, pôs a garota conseguira desperta-lo, e se voltou para castanha, que se encontrava com os joelhos dobrados sobre as almofadas, o olhando com um sorriso gigantesco nos lábios. Ele sabia que ela adorava fazer isso. Até se atrevia a dizer que essa era a parte favorita do dia para a mesma.

— Não – ela respondeu, sorrindo antes de se jogar em cima dele – Por mais que eu ache fofinho ver você, dormindo – comentou, mordendo o peito do mesmo – Meus pais estão nós esperando para tomamos café – explicou, se afastando um pouco para olha-lo nos olhos.

— Por um momento esqueci que estamos atrás da casa deles – a voz rouca por conta do sono, comentou – Vamos logo, eu estou faminto – comentou, se levantando com a castanha em seus braços, que soltou um grito alegre, ao mesmo tempo que se agarrava a ele.

Os pais da mesma escutaram um grito, e olhando em direção a árvore, sorriram ao avistar o loiro, segurando a filha firme nos braços, enquanto ela sorria alegre e divertida. Em silêncio, o observaram descer da casa da árvore e caminharem em direção a mesa, enquanto começavam a discutir por algo banal e envolvendo o mundo bruxo, algo que eles tinham poucas informações, afinal.

— Bom dia – cumprimentou os sogros com um sorriso. Gostava muito deles, afinal se eles não tivessem feito sexo há 24 anos atrás e alguns meses, não teria a mulher que amava ao seu lado. Sorriu, balançando a cabeça, se Hermione visse o que ele pensava, o daria um tapa ou outro soco, como no terceiro ano.

— Bom dia, querido – Luiza sorriu para o genro. Realmente gostava do rapaz e não acreditou quando sua filha lhe confessou em uma visita que esse mesmo homem, fora o menino do passado que tanto lhe machucou o coração e a perseguiu – Eu o Pietro temos um convite pra fazermos a vocês dois – comentou, colocando suco no copo do genro.

— Vocês sempre vão passear por Londres e nunca nós levam – comentou o pai da mesma, fingindo estar bravo, contudo entendia os dois. Eram um casal apaixonado e como tal queriam curtir todos os momentos juntos, assim com ele fez com a sua esposa, na juventude – E hoje, vocês vão sair com a gente – completou, sorrindo – Depois do almoço – encerrou e voltou a comer normalmente, trocando olhares cúmplices com sua esposa.

(...)

O jovem casal se entreolhavam totalmente incrédulos. Uma pista de corrida? O casal mais velho, os levará para uma pista de Kart? Hermione não acreditava nos que seus olhos estavam vendo, não era possível. Os pais da mesma sorriam compreensivos. Sua filha jamais imaginaria, o que eles faziam enquanto ela estava em Hogwarts.

— Você não achou que ficávamos apenas do trabalho para nossa casa não é, querida? – sua mãe perguntou, a abraçando com carinho, sorrindo.

— Eu realmente fui pegar de surpresa – comentou, observando o pequeno veículo passar por eles – Isso parece bastante perigoso – afirmou, observando barricadas de pneus pelo trajeto inteiro.

— Draco não pensa assim – explicou Pietro, e quando as duas mulheres se viraram, lá estava o loiro, próximo ao carro, conversando com o supervisor que parecia explicá-lo, como manobrar o carro. A castanha o observou, e notará o brilho intenso nos olhos acinzentados.

— Algo me diz que tudo que envolve velocidade, o agrada bastante – Laura comentou com a filha, que apenas confirmou com a cabeça e continuou a observá-lo, e ao olhar por cima do ombro do mesmo, avistou duas garotas, o olhando maliciosamente e intensamente.

Sua visão ficou turva, e seu corpo tenso, enquanto olhava fixamente para as moças próximas, ao namorado. O ciúmes é um sentimento contraditório sem sombras de dúvidas.

No primeiro momento; o medo de perder de ter não a pessoa que causa tal sentimento ao seu lado, e ao mesmo tempo é a absoluta certeza dos seus sentimentos, e a declaração de que a pessoa simplesmente lhe tomou o coração e de alguma forma estava nas mãos dela, literalmente.

O loiro ouvia as instruções bastante animado, afinal qualquer coisa que envolve-se velocidade, ele topava. E mesmo ciente de que o pequeno veículo não se comparava a uma vassoura, ele estava pronto para apostar uma corrida com o sogro e principalmente com sua namorada.

Sorriu com o pensamento, e guiando os olhos em direção a mesma, a encontrou com uma expressão dura na face, olhando para um ponto fixo atrás de si, e se virando o mesmo notará duas garotas trouxas, que suspiraram quando ele as olhou com a sobrancelha levantada, gesto que sempre fez, desde da época de Hogwarts.

— Oi – elas disseram em conjunto, o olhando com sorrisos perversos nos lábios, no entanto, ele não deu bola. Afinal, sua namorada era muito mais bonita e ele também estava mais interessado em aprender a conduzir o carrinho do Kart.

— Tudo que você precisa – o supervisor retornou, entregado um macacão, luvas e o capacete ao loiro – Você pode trocar de roupa, ali – apontou para o vestuário, antes de puxar as duas garotas consigo.

O mesmo se voltou para próximo do pessoal, e estranhou ao avistar a cara nada amistosa da namorada, no entanto, quando tentou se aproximar a mesma se afastou rapidamente.

— O que houve? – perguntou aos sogros que apenas sorriam divertidos – O que deu nela? – questionou mais uma vez, notando sua sogra ir em direção a filha que olhava para pista do Kart, de braços cruzados, enquanto batia o pé impaciente, de vez em quando olhava em sua direção, furiosamente e voltava a olhar a pista.

— Meu caro genro, se considere muito importante para minha filha, ouviu? – fez uma meia pergunta que o mesmo sabia que não precisava responder, pôs sua expressão facial já servia de incentivo para o sogro dar continuidade a suas palavras – Hermione nunca foi de demostrar ciúmes e ela está simplesmente explodindo de tanto ciúmes – completou, o pensamento – Vamos lá, no vestuário trocar de roupa – começou a caminhar ao lado do genro que o seguiu pensando no que o mesmo tinha lhe confessado.

Hermione caminhava distraidamente ao lado da sua mãe, e ambas conversavam sobre tudo um pouco até determinado momento em que a mãe tocou em um assunto delicado e evitado pela mesma. Seu ex-namorado Ronald Weasley.

— Querida, você deveria procurar seu amigo logo, afinal como você mesma me relatou, Draco não quer mais nada escondido – comentou – E ele é louco por você, por isso você nem precisa sentir ciúmes – completou, sorrindo abertamente ao observar as bochechas da filha ficarem visivelmente vermelhas.

As duas mulheres se sentaram e ficaram observando, os dois homens e mais três pessoas se posicionarem na linha de largada, e sorrindo a mesma observou encantado, o quanto seu namorado ficava bonito, trajando esse tipo de roupa.

E juntas, viram a corrida se dar início. Draco rapidamente conseguirá manobrar o carrinho e agora se encontrava em primeiro lugar, logo seguindo por seu pai que tentava passa-lo, contudo o loiro não lhe dava chance. Ele realmente agirá como um sonserino quando estava decidido a ganhar e ele de fato queria ganhar aquela corrida.

Hermione assistiu com um sorriso gigantesco nos lábios, o mesmo cruzar a linha de chegada. E quando deu por si, correu em direção ao namorado e pulou nos braços do mesmo, que rapidamente e com facilidade a abraçou com força, enquanto sorria.

— Eu te amo – disseram ao mesmo tempo, enquanto pressionavam a testa uma na outra, e sorriam com a declaração feita em um momento tão inesperado e fora de contexto, contudo o lugar no momento não importava e sim as palavras que fluíam do fundo das suas almas.

Ao final da tarde, todos seguiram por Londres trouxa, se divertido e conversando sobre os mais variados assuntos.

— Isso é desnecessário – ele comentou, enquanto sua namorada, e seus sogros lhe arrastavam para uma loja de eletrônicos, Hermione veio com a ideia maluca de comprar um aparelho celular tanto para ele, quanto para ela e segundo ela era uma ótima forma de manter contato ao longo do dia.

— Amor, corujas são uma boa comunicação, mas acredite, o celular será ainda melhor – explicou em frente ao monte de celulares, pedindo alguns celulares para analisar.

— Granger, você realmente é bem teimosa quando quer – comentou, observando os aparelhos estranhos com curiosidade. Apesar de reclamar muito, ele sabia que faria qualquer coisa por ela. Merlin, ele estava nas mãos dessa mulher.

A castanha sorriu ciente de que conseguiu convencê-lo e o beijando com carinho, se voltou para a vendedora e juntas começaram a trocar informações entre si, conversa um tanto estranha para o loiro que apenas pegou um aparelho qualquer e o analisou com cuidado. Segundo a vendedora, o celular era um Sony Ericsson e vendia com uma facilidade impressionante, e gostando do celular, o mesmo acabou ficando com o mesmo.

Todos se despediram e o jovem casal aparatou próximo à casa da mesma, e de mãos entrelaçadas caminhavam pela calçada, sorrindo enquanto se provocavam. Afinal, além de ser um casal, eles ainda eram Draco Malfoy e Hermione Granger e nada entre eles seria normal.

— Você continua uma sabe-tudo irritante, sabia? – comentou, sorrindo provocante e continuou a caminhar pela calçada, enquanto a mesma paralisou no lugar, com uma expressão de pura raiva no rosto.

— E você continua uma maldita doninha branca – voltou a provocá-lo – Eu sorrio sem parar toda vez que me lembro de quando o professor lhe transformou em uma doninha no quarto ano – completou, começando a gargalhar, passando pelo loiro.

E ela correu quando o viu começar a acelerar os passos – Me pegue se for capaz, Malfoy – completou a provocação, e saiu em disparado, sorrindo e para o loiro só restou correr atrás dela, tentando alcançá-la, algo difícil já que a mesma também praticava esportes de vez em quando.

— Te peguei – ele conseguiu segurá-la, e com agilidade, a fez virar de encontro ao seu corpo – Você realmente é difícil de capturar – comentou ofegante aos poucos, recuperando seu fôlego.

— Você não viu nada – comentou, recuperando o fôlego também, ao mesmo tempo que se aconchegava nos braços fortes do mesmo e se aproximou para trocar um selinho demorado com o mesmo, contudo o loiro aprofundou o beijo rapidamente.

Os lábios se procuravam afoitos, no entanto, cheios de uma paixão que já conheciam por perfeição. Os lábios se completavam e se encaixavam como se fossem feitos um para o outro e de alguma forma eram.

Os lábios se separam... E se sentido observados, ambos se viraram e depararam com alguém, os observando. Era impossível decifrar a expressão no rosto de Ronald Weasley.

Ele apenas os olhava silenciosamente. E o silêncio era aterrador, sufocava mais do qualquer palavra ou ação que esperavam do ruivo a frente de ambos. 


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Notas finais do capítulo

E então? O oque acharam do capitulo? Me contem tudinho, muito ansiosa para ver os comentários de vocês! Bom, acho que por hoje é só isso, beijo e até a próxima" ansiosa por demais. Um abraço carinhoso"



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