Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 23
Então venha e fique comigo, deixe eles dizerem o que quiserem, apenas se concentre em mim.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, saudades de vocês! Eu imagino o quanto, vocês estão ansiosas para esse encontro, e também estou bastante ansiosa para ver os comentários de vocês! Dia 19, agora foi meu aniversário e eu mesmo me dei de presente, esse capítulo bem grande para vocês.
O aniversario foi meu, contudo quem ganhou foi vocês, no entanto, vocês ainda podem me fazer feliz, hum? Que tal uma recomendação bem bonita, vamos lá, eu mereço, apesar de tudo, sou uma autora boa, ou quase boa! Chantagem, as vezes dá certo, né? hahaha!
Notícia boa para vocês; vou conseguir postar com mais frequência a partir de agora, e quando tudo estive arranjando, eu aviso a vocês! Um abraço, e uma ótima leitura, cheia de surpresas para vocês!



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Hermione conversava animada com Harry e Ginny sobre de tudo um pouco, no entanto, uma pequena parte da sua mente lhe contestava que apesar de encontrar-se tendo um jantar agradável com um dos seus melhores amigos e sua melhor amiga, o real motivo do jantar era sem sombras de dúvidas seu namorado.

Draco Malfoy. Merlin, já era difícil namora-lo, imaginar dizer a Harry e a Ronny que simplesmente estava tendo, e vivenciando uma vida de casada com o pior inimigo deles, e que fez a vida deles na época de Hogwarts um inferno, pior: estava sendo a melhor fase da sua vida adulta.

Notou Ginny olhar por cima do seu ombro, e notará também Harry descer a mão direita, rapidamente, para o blazer que usava. Virou o rosto em direção, aonde os olhos dos amigos estavam, e apesar de sentir o pulsar forte do seu coração, não pode deixar de sorrir; Draco estava lindo como sempre, usando roupas trouxas, não pretas, e em sua mão direita, um pequeno ramo de rosas vermelhas.

Seu coração se derreteu com o presente. Ele realmente tinha o dom de surpreende-la. Voltou a olhar para Ginny que sorriu cumplice, e respirando fundo, se levantou da cadeira e caminhou em direção ao loiro, ciente do olhos dos amigos em si, e um olhar de choque de Harry.

Agora, estava frente a ele. Olhos nos olhos, perdidos, um no outro. Esquecendo o mundo por longos segundos.

— Você está linda – ele comentou – Para você – disse, erguendo o buque e a entregando. 

— Você também está muito bonito.  E obrigada pelas rosas, são magníficas – completou, cheirando as rosas, saboreando o doce aroma que elas inalavas.

Draco deu um sorriso de lado

— Potter parece que vai ter um ataque ou me estuporar a qualquer momento – disse, sorrindo irônico para o moreno, algumas mesas a frente.

Hermione se virou, e se deparou com um Harry vermelho de raiva, confuso e uma Ginny lhe massageando o braço, enquanto murmurava alguma coisa em seu ouvido. Poderia imaginar a confusão do amigo, contudo não podia mais volta atrás. E nem voltaria.

— Por favor, se comporte – pediu, segurando a mão do loiro, e seguindo de volta para a mesa com um Harry Potter agora de olhos arregalados e ainda mais agitado.

— Eu sempre me comporto – murmurou no ouvido dela – Boa noite, Potter, Weasley – cumprimentou os dois educadamente, antes de se sentar na ponta da mesa, frente a Harry que o olhava ainda mais raivoso.

— Boa noite, Malfoy – a ruiva devolveu o cumprimento – Vamos pedir o jantar? Estou morrendo de fome – comentou, entregando ao noivo o cardápio, tentando faze-lo parar de encarar o loiro, que devolveu o olhar com indiferença e um pouco de divertimento.

Hermione e Ginny sabiam que ele estava adorando isso. Maldito lado sonserino que resolveu surgir nos piores momentos.

— Eu perdi totalmente a fome – disse, colocando o cardápio na mesa – O que está fazendo aqui, Malfoy? – perguntou, confuso no entanto com a voz carregada de raiva.

— Pois eu estou morrendo de fome – comentou, abrindo o cardápio – Eu estou jantando, não está vendo Potter? – perguntou com deboche – Está na hora de trocar os óculos. – completou – Já sabe o que vai pedir? – se voltou para a namorada e Ginny que observavam as primeiras palavras trocadas entre eles, com pânico.

— Não estou para brincadeiras, Malfoy – Harry disse – Saia dessa mesa imediatamente, seu bastardo – completou, começando a tirar a varinha do blazer, impedido por Ginny que o olhou feio.

— Eu sou convidado, Potter – comentou – Se não percebeu, a Granger segurou minha mão e me guiou até a mesa – explicou, sorrindo para a castanha, que revirou os olhos.

— Eu estou tentando esquecer esse fato – disse, fazendo careta – Alias, Hermione pode me explicar o que foi aquilo? – questionou a amiga, que o olhou com um sorriso amarelo – Por que segurava a mão desse idiota – completou, xingando o sonserino.

— Harry! – Ginny reprendeu o noivo – O Draco não lhe ofendeu para você ofende-lo – a ruiva afirmou, e só então poder ver o erro cometido. Chamara o loiro, pelo nome e não pelo sobrenome.

Antes que Hermione e Ginny pudessem tentar se explicar, Draco já cansando de tudo simplesmente respondeu;

— Deve ser porque é isso que namorados fazem, – comentou, como se comentasse sobre o dia e a noite – é Potter, Granger e eu estamos namorado e estamos totalmente apaixonados um pelo outro – completou, sorrindo para a castanha, que apesar de surpresa com as palavras finais do loiro, sorriu.

— Você está sobre alguma ameaça, não é? Hermione, ele te ameaçou? Te enfeitiçou?

— Não, Harry... Draco não fez nada do que sugere, por Merlin – comentou, segurando a mão do amigo – Eu sei que é difícil para você – disse palavras tranquilizantes ao mesmo.

— Difícil? Eu estou quase tendo um ataque aqui, sabe? – disse, puxando a gola da camisa – Você e ele? Achei que se odiassem – completou, relembrando as brigas, os olhares feios, dirigindo um ao outro no tempo de Hogwarts.

— Isso foi antes, Potter – disse o olhando – Contudo, eu ainda a odeio... Merlin, como eu a odeio – comentou olhando para a garota ao seu lado – Mas eu me vingo de outra maneira – completou, sorrindo ao vê-la envergonha.

— Hora, seu... – Harry pronunciou, antes de segurar a gola da camisa do loiro e ergue-lo com facilidade, atraindo a atenção de todos – Você está a usando, seu idiota. Pensa que não sei disso – completou, o olhando com ainda mais raiva.

— Harry solte ele, por favor – Ginny disse segurando os braços do namorado, tentando faze-lo soltar o sonserino. Todos olhavam para eles com curiosidade.

— Escute Potter, só não lhe dou um murro, nesse momento por consideração a Hermione e a sua noiva – disse, já furioso – Solte minha camisa – pediu frio – Eu estou falando sério, Potter – pediu mais uma vez, ao ver o moreno ainda o segurando.

— Draco, por favor se acalme – Hermione pediu, com as mãos pequenas sobre os ombros do mesmo.

— Vamos, Malfoy... Eu estou esperando – Harry disse – Chame-a de sangue-ruim, agora. Ela está lhe tocando. Vai deixar uma sangue-ruim tocá-lo? – o mesmo, disse tais palavras com amargura e deboche – Pensa que esqueci o dia em que a xingou? – perguntou, fazendo Hermione e Ginny prenderem a respiração.

Harry estava sendo cruel e calculista. Sabia as marcas que Draco carregava consigo, e faze-lo lembrar dos xingamentos que dirigiu a castanha, era uma prova viva disso.

O sonserino sentiu seu coração perder o compasso

— Sei dos erros que cometi, Potter – disse com rispidez – Não preciso de você para me fazer lembra-los – completou – Agora, solte minha camisa, e cale essa boca, antes que eu perca a cabeça com você – finalizou o olhando fixamente por um longo tempo.

Finalmente, o moreno o soltou

— Nunca será homem suficiente para ela – afirmou frio – E a marca negra que carrega no braço direito é a prova disso – completou o soltando.

E tais palavras foram a gota de água para Draco. Um soco lhe doeria menos e quando deu por si, fechou o punho e acertou um soco direto no rosto do Potter.

Hermione se encontrava paralisada, não só por ver seu melhor amigo cambalear para trás, e não só pela fúria contida na expressão fácil do namorado... Mas sim, pelas últimas palavras do moreno. Merlin, Harry fora longe demais e até ele próprio agora reconhecerá isso.

Draco respirava pausadamente, enquanto sentia seu peito subir e descer consideravelmente.

 – Malfoy, eu... – o moreno tentou acha as palavras, contudo não sabia como dizê-las e antes que pudesse pedir desculpas, Draco virou as costas e saiu do restaurante.

Hermione olhou o amigo com lagrimas nos olhos

— Você foi longe demais, Harry – disse entre lagrimas – Ele mudou, aliás todos nós mudamos com a guerra. Não importa do lado que estávamos. Todos nós ficamos com marcas, tantos visíveis, quanto emocionas – continuou – Ele gosta de mim, de verdade. – afirmou.

— Eu jamais ficaria com uma pessoa, sem ter certeza dos sentimentos dela, mesmo que essa pessoa seja Draco Malfoy – completou, deixando um envelope fechado e um pouco grosso em cima da mesa, e em total silencio seguiu para fora do restaurante deixando Harry e Ginny para trás.

(...)

A ruiva olhava para o noivo, indagada e decepcionada. Sabia que não era fácil tal situação, Merlin, ela própria estuporou o loiro quando o encontrou na casa da amiga.

— O que é isso? – perguntou voltando os olhos para o envelope grosso em cima da mesa.

— Não faço ideia – Harry disse, limpando o resto do sangue do nariz – Ele bateu para valer, hein? – comentou com um sorriso amarelo no rosto, no entanto parou ao ver o olhar da noiva.

— Você mereceu. Merlin, Harry falar aquilo para ele foi demais. Vamos ver o que é isso – sugeriu pegando o envelope, o abrindo, e sorriu ao ver o conteúdo dentro – Olha isso, amor – completou, colocando na visão do moreno várias fotografias trouxas.

Harry olhava a imagem a sua frente, um tanto surpreso; fotos de Hermione e Draco se destacavam.

Ambos abraçados, sorrindo em variados lugares do mundo trouxa. Ginny passava as fotos com um sorriso gigantesco nos lábios. Sua amiga sorria verdadeiramente, e o brilho nos seus olhos, não escondia o quanto estava feliz. E tudo isso graças ao Malfoy.

— Ela parece feliz – Harry murmurou enciumado. Não pelo fato dela está feliz, mas sim feliz de uma forma que ele nunca a viu com Ronny.

Seus amigos foram namorados por alguns anos, mas não sabiam como agir um com outro. Não como namorados, pareciam mais amigos. E Ronny infelizmente não era um doce de pessoa. Diferente do loiro, que a abraçava de forma protetora e carinhosa nas fotos.

— Ela não parece feliz. Ela está feliz – afirmou – Harry, eu não estou defendendo o Malfoy, contudo, me tira uma dúvida – começou, ciente do que precisava pergunta ao noivo.

 Amava o irmão, mas não esconderia a verdade.

— Desde de que começaram a namorar; alguma vez, Ronny foi ao mundo trouxa com Hermione? Passear? E conhecer o lugar, onde a mulher que ele dizia amar, vivia? – perguntou perspicaz mais com firmeza.

— Não – Harry respondeu. Relembrando, as discussões que Hermione tinha com Ronny pela falta de interesse dele em ir alguma vez no mundo trouxa, apenas para passear ou ver os pais da amiga. Merlin, o ruivo apesar de não ser sangue-puro orgulhoso, simplesmente não queria se envolver no mundo trouxa. Mundo que Hermione e ele próprio pertenciam e viveram por tantos anos.

— E pelo que vejo, Malfoy foi lá e foi muitas vezes – comentou, passando as fotos – Harry, olha isso – disse, mostrando a foto ao mesmo. Na foto, uma sala trouxa, e dentro do cenário: Draco, Hermione e os pais da mesma, se encontravam no sofá, sorrindo enquanto sorriam para a foto.

— Ele conheceu os pais dela – sussurrou um tanto surpreso – Merlin, Malfoy conheceu os pais dela! – exclamou ainda chocado. – Você sabia, não é? – questionou a ruiva.

— Sim, eu descobri há alguns meses – comentou – E eu o estuporei quando o encontrei na casa dela – completou – Hermione, vai te explicar tudo direitinho – acalmou o noivo – Eu sinto muito por não ter lhe dito, mas quem tinha que te contar era ela – finalizou ciente do olhar do mesmo.

Harry suspirou – Você está certa - aceitou a explicação da namorada, a olhando nos olhos  – Vamos, eles devem estar lá fora – completou ficando de pé, pagando a conta, e pedindo desculpa as pessoas, rumou para fora do restaurante, passando os olhos pela rua, os procurando.

(...)

Hermione o encontrou rapidamente, de costas, em pé, com as mãos no bolso da calça, enquanto olhava a lua. Ela simplesmente amava vê-lo com roupas trouxas. Aos seus olhos, ele ficava extremamente sexy e muito tentador. Ao se aproximar, notará que o corpo dele inteiro tremia.

Sem dizer nada, se aproximou e o abraçou por trás, passando seus braços ao redor da cintura do mesmo, enquanto enterrava a cabeça nas costas do loiro.

— Eu sinto muito – ele pediu desculpas, passando as mãos pelos braços dela – Eu perdi a cabeça e estraguei tudo – completou, desanimado. Não conseguia encará-la, não agora. Estragou tudo. Sabia que Potter tinha todo direito de estar indignado, chocado e furioso com a situação.

— Está tudo bem – murmurou, beijando as costas do mesmo – Harry exagerou – afirmou – Merlin, Draco você está tremendo – completou, começando a passar as mãos pelo corpo do mesmo em uma tentativa de aquecê-lo, no entanto nada adiantava.

— Estou me acalmando, graças a você – explicou, sentindo aos poucos ter o controle do próprio corpo mais uma vez – O que vamos fazer agora? – perguntou, se virando para olhá-la nos olhos – Você está linda com esse vestido verde – a elogiou, antes de dá um selinho demorado na mesma, que segurou sua nuca com carinho.

— Senti sua falta – ela confessou, com a boca colada a dele, enquanto o olhava fixamente. Ele sorriu, puxando o ar e em questão de segundos, o doce perfume da mesma, lhe invadiu e aos poucos foi se acalmado enquanto se embriagava com o doce perfume da castanha.

— Eu também senti sua falta – ele disse, sorrindo de lado, ao vê-la com um sorriso gigantesco no lábios. O mais belo sorriso, sem sombras de dúvidas. – Gosto de faze-la sorrir – comentou, tocando os lábios da mesma com carinho – E uma forma de compensar tudo que já disse e lhe fiz no passado – completou, abaixando os olhos um pouco.

Não queria lembrar o passado, contudo era algo impossível. Mas quando estava com ela, o passado, a dor e o sofrimento e as escolhas erradas do passado, simplesmente desapareciam por completo. Hermione era sua cura. Seu perdão. E ele faria de tudo para não perdê-la.

— Eu já esqueci tudo e você sabe disso – citou, suspirando forte – Sei que você foi pego do surpreso, mas eu estou orgulhosa por você aos menos ter tentando conversar cordialmente com o Harry – explicou, o abraçando com força – Muito orgulhosa – completou, ainda abraçada a ele.

Draco suspirou.

— Você sabe que ele está certo, não é? – murmurou ainda a abraçando – Eu não sou bom o suficiente para você – repetiu as palavras de Harry com amargura, no entanto cheias de verdades. De uma verdade dolorosa.

— Sou eu que tenho que decidi isso – ela disse firme, o olhando fixamente nos olhos – Não quero um homem perfeito do meu lado. Quero alguém que aprende e reconhece cada erro seu, e que ao menos tente concerta-los – afirmou, lhe tocando a face com as duas mãos, o olhando fixamente – Eu escolho o que é melhor para mim. E o melhor para mim é você – completou, e antes que o mesmo pudesse ter a chance sequer falar e iniciar uma discussão... Ela o beijou.

(...)

Harry segurava a mão da ruiva com força, enquanto se aproximavam do casal. Merlin, como ele queria que aquilo não passasse de um pesadelo, no entanto era real demais. E a prova disso era a dor do soco certeiro do sonserino no seu nariz. Os olhando agora, notará algo que talvez por conta das brigas constantes entre eles, não perceberá; eles eram muito parecidos, no entanto com diferentes opiniões e crenças em vários assuntos.

 – Eu nunca pensei que diria algo que está prestes a sair da minha boca – Harry comenta, próximo o suficiente do casal, que se separou e olhou os recém-chegados – Vocês se completam da forma mais esquisita que eu jamais imaginei ver – admitiu, sorrindo fraco para os dois – É difícil admitir, mas a verdade tinha que ser dita – completou, sorrindo para a ruiva que sorriu de volta.

Afinal, Ginny entenderá, antes mesmo dele e de qualquer um que não conseguisse ver tal combinação.

— Me desculpe pelo soco – a voz fria do loiro quebrou o silencio, e o pedido de desculpas também surpreendera os três.

— Tudo bem – Harry o tranquilizou, afinal mereceu de fato.

Observou a forma que ele segurava a mão da amiga. Com carinho, mas com firmeza.

— Bom, acho que por hoje chega, não é? – Ginny comentou, sorrindo para os três – A noite foi emocionante, mas é melhor irmos para casa. No nosso próximo encontro, conversamos mais e o Harry devolve o soco – completou, sorrindo maliciosamente para o loiro.

— Ginny – a castanha reprendeu a amiga – Mas você está certa. É melhor irmos para casa. Harry, amanhã eu vou na sua casa para conversamos melhor, okay? – sugeriu, e o moreno confirmou com a cabeça – Só não conte a Ronny, eu mesma quero fazer isso, tudo bem? – agradeceu, e os quatro após se despedirem, aparataram em seus destinos, cada um muito bem acompanhado, sem sombras de dúvidas.

(...)

 – Onde você está me levando? – perguntou o loiro, enquanto a castanha o guiava pela trilha por detrás da casa dos pais da mesma.

— Um lugar secreto. – apenas murmurou sorrindo – Vem cá – disse cessando os passos, e agora com o namorado mais próximo, colocou sobre a parte do rosto, uma venda de seda preta.

— O que deu em você, hoje hein? – ele perguntou, quando voltou a ser guiado pela mesma, agora com os olhos vendados – Qual é a surpresa de agora? A família Weasley em peso? – continuou a pergunta-la – ai! – resmungou ao bate o pé contra uma pedra – Granger, se for me guiar, pelo menos me guiei direito – completou azedo, no entanto, Hermione não caiu na tentação.

— Deixa de coisa, Draco – ela disse, sorrindo ao finalmente chegar onde desejava – Chegamos – completou, se aproximando do loiro, o abraçando por trás, enquanto voltava a contemplar o lugar da sua infância feliz.

— Ótimo – comentou, ainda vendando – Onde chegamos, afinal? – virou o rosto, um pouco para trás, ciente de que ela se encontrava abraçada a ele.

— Ao lugar onde, eu ficava imaginando, pensando quando minha vida iria mudar – comentou, relembrando de tudo – E uma semana depois, a carta de Hogwarts finalmente chegará até mim – relatou para o namorado, agora frente a ele, o beijou com carinho, antes de lentamente retirar a máscara dos olhos do mesmo.

Draco olhava a casa de arvore, surpreso e maravilhado, antes de olha-la nos olhos. Sua garota, era a pessoa mais surpreendente que conhecerá na vida. A casa de madeira era na medida certa para ela, pintada de vermelho.

 Cor que destacava qualquer que pertencese a casa dos Leões. E ele sabia que ela decidira por vermelho, depois do retorno de Hogwarts no primeiro ano. Duas janelas, de cada lado, e um terraço pequeno, no entanto na medida certa, com algumas almofadas se encontravam no lugar, por fim, dois balanços, e uma escada de ferro. Uma belo lugar para se aproveitar a infância.

— Nossa. – foi o que ele conseguiu dizer, antes se volta para a castanha que o olhava com um sorriso divertido – Isso é incrível – completou, sorrindo e sem se importar muito de fato, caminhou em direção as escadas que lhe daria acesso a casa na arvore – Posso? – perguntou, já com as mãos no corrimão, e um pé no primeiro degrau. Não queria invadir o lugar dela, apesar de feliz por ela dividir com ele seus segredos.

— Com toda certeza – explicou, caminhando em direção a escadaria também – Estou logo, atrás de você – explicou, incentivando o loiro a subir os degraus e foi o que ele fez, ciente de que ela se encontrava atrás de si.

Ambos se encontravam na pequena varanda da casa na arvore, e para a surpresa do mesmo, em cima de uma mesa; duas taças, um vinho no gelo, e algumas guloseimas. E um lugar um pouco afastado, almofadas no chão, e algumas velas iluminando o lugar.

— Desde de quando tinha esse plano em mente? – perguntou, se referindo a tudo que passou essa noite, no entanto, a castanha apenas deu os ombros, antes de seguir para as almofadas, e tirando a sandália, se escorou na parede de madeira e voltou seus olhos castanhos para o loiro, que a observava apaixonado.

Hermione tinha uma elegância ao andar, ao mesmo tempo que enfeitiçava e atraia olhares masculinos em sua direção. Inferno, ela era capaz de enlouquecer um homem, só com o modo de andar. Ela era simplesmente perfeita.

— Vem cá – ela o chamou, carinhosa e tirando os sapatos, Draco se aproximou da mesma, deitado a cabeça no colo dela e rapidamente, as mãos pequenas dela deslizavam pelo pescoço e sobre a camisa que ele usava, fazendo o mesmo soltar um suspiro tranquilo.

Os carinhos dela acalmava a serpente feroz e ardilosa que vivia dentro dele. Só aquela mulher de personalidade forte, e as vezes um tanto irritante, sabia como domina-lo por inteiro e Merlin, ele simplesmente aceitava tal situação com naturalidade e até gostava.

— Quero que você entenda uma coisa – ela quebrou o silencio, enquanto ainda deslizava as mãos pelo peito musculoso, mas não de modo exagerado – Você não precisa ser o moço bom sempre comigo, por que eu gosto do menino malvado que existe em você, do menino dengoso e do menino homem – prosseguiu, abaixando o olhar e rapidamente encontrou os olhos cinzas nublados, a olhando fixamente.

Draco a escutava atentamente, pois qualquer coisa que ela dissesse ele ouviria, até mesmo as broncas que pareciam não ter fim. A voz dela era algo tão angelical que ele podia passar horas, dias, meses e anos a ouvindo. E sem sombras de dúvidas, esse era o plano; tê-la em sua vida pelo resto da sua vida. Faze-la sua esposa, no entanto, a mesma não precisava sabe disso, por enquanto... Apenas por enquanto.

— E o que isso quer dizer? – perguntou, virando o rosto e beijando carinhosamente o braço dela. Merlin, ele precisava ouvir tais palavras dela, só ele sabia o quanto precisava.

A castanha sorriu, ciente do que ele precisava ouvir.

 – Isso quer dizer que você; me pertence e eu não vou te deixar escapar – completou, sorrindo para o mesmo, que retribuiu com a mesma intensidade.

— Como se eu quisesse ser de outro alguém – explicou, antes de se virar, ficando por cima da mesma, que sorriu – Lembre-se Granger, foi você que pediu o legitimo sonserino de volta – acrescentou, beijando o pescoço da mesma – Agora aguenta as consequências – completou, sombrio, antes de se voltar para a boca dela, a beijando com paixão e uma fúria descomunal.

— Sempre soube lidar com a serpente – murmurou com a boca colada a dele, retribuindo o beijo, enquanto ambos giravam os corpos nas almofadas, ainda sorrindo entre o beijo.


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Notas finais do capítulo

E então; o que acharam? Me digam, me digam! Estou pulando de tão ansiosa que estou! Cara, apesar deu ser má por demorar tanto para postar, vocês também são ruins por demorarem tanto para comentar! Beijo, e até a próxima!



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