Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 2
Inimigos frente a frente


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, boa noite! Segundo capítulo já prontinho, espero que gostem! A primeira parte vai ser intensa... Sabe, lendo Harry Potter, eu pude ver que um dos personagens que mais se desenvolveram ao longo da saga foi sem sombras de dúvidas; Draco e Neville! Não que Harry não tenha amadurecido ao longo da saga, contudo; Harry sempre teve o apoio de muitos... Draco e Neville são diferentes, contudo tiveram que enfrentar seus demônios sozinhos. Na minha concepção, Draco sempre quis ser um comensal, contudo com o passar do tempo, o mesmo pode ver o quanto essa decisão isso seria horrível para si próprio! Entretanto, não pode tomar suas próprias decisões por seus familiares serem comensais ou apoiavam a causa! Por isso, Draco é uns dos meus personagens preferidos! Afinal, ele sempre foi o menino sem escolhas :( E isso o que eu acho e vocês?
Espero que gostem do capítulo e até breve! Beijão! Boa leitura!



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Hermione retornara ao quarto com tudo que precisava para conter a febre alta do homem que necessitavas de cuidados com urgência. E agora sentada na cabeceira da cama, passava com calma o pano úmido sobre a testa, bochechas e pescoço do loiro que estremeceu com contato do pano frio em sua pele quente. Malfoy parecia estar envolvendo em um pesadelo ou lembrança apavorante, pós sua cabeça balançava de um lado para o outro constantemente, enquanto suas mãos estavam fechada em punhos com força extrema.

– NÃO! – ele gritou alto – Eu não quero ser um maldito comensal – afirma com a voz carregada de medo e angustia – Me mate – pede com firmeza – Mate seu herdeiro, mas não o torne, um monstro como você – continua falando, enquanto sua respiração era pesada e sofrida.

A garota lutou contra as lagrimas que começara a se formar nos cantos dos seus olhos. Sabia que por pertence a uma família orgulhosa, e que tinha nojo dos bruxos que não fossem sangues puros, teria que ser torna um comensal, mas ouvi-lo dizer com dor e sofrimento, a situação que teve que aceitar por conta dos seus pais, já era demais. Uma raiva descomunal lhe tomou ao peito e por frações de segundos chegou a desejar que, Lucius Malfoy tivesse morrido quando, Sirius o encontrou no ministério de Magia.

– Está tudo bem – murmurou, tentando conforta-lo de alguma forma – Ninguém vai lhe fazer mal – diz tocando com as duas mãos na face do loiro – Calma – completa, chocada quando notara o loiro chorando baixinho em seus braços.

– Mãe, por favor, o impeça de fazer isso comigo – diz, ainda delirando, enquanto lagrimas ainda escorriam pelos contornos dos seus olhos – Eu não quero. Eu não posso ser esse tipo de homem – completa mais uma vez, enquanto as lagrimas escorriam por sua face.

Os delírios do Sonserino, eram na verdade, lembranças que atormentavam sua mente frágil e atormentada por conta da febre. As lembranças pareciam retorna apenas para atormentar, o pobre rapaz que ainda vivia em função do passado que o assombravam com tamanha força e angustia. Era visível tal sofrimento em seu semblante e também na forma que seu peito subia e descia deixado claro que as lembranças lhe viriam a noite inteira, e a garota jurará que até o fim dos seus dias. Aos poucos conseguiu conter a febre e aos poucos, o corpo tenso e rígido do homem começará a relaxar consideravelmente em seus braços.

Hermione, olhou o relógio no seu pulso direito e ao contestar que já se passava das duas da madrugada, acabou por se encostando no corpo do loiro por frações de segundos, contudo sentiu que o corpo começará a relaxar consideravelmente. Piscou os olhos algumas vezes, enquanto, sua mente gritava que era uma má ideia se deitar ao lado do Sonserino que podia acordar a qualquer momento.

(...)

Draco, sentiu que estava acordando e antes mesmo de abrir os olhos, seu corpo alertara que á surra que levara, daqueles desconhecidos que o pegaram desprevenindo, o deixando mais machucado do que poderia prever. Conseguiu focar aos poucos a visão e chiou quando a claridade começara a incomodar seus olhos que pareciam mais sensíveis do que o normal. Quando sua visão retornou com mais clareza, viu que estava em um quarto com as paredes pintadas na cor lilás, uma escrivaninha com alguns livros abertos em cima, e uma estante repletas de livros ao lado da mesinha que ficava em frente à janela.

Ainda confuso por não saber exatamente onde estava, tentou se levantar com calma, contudo, um peso incomum se encontrava sobre seu ombro direito e virando o rosto lentamente, seus olhos encontraram uma bela garota dormindo serenamente com a cabeça encostada em seu ombro e sua pequena mão sobre seu abdômen. Entretanto, não era uma simples garota. Era; Hermione Granger. E em questão de segundos, lembranças da noite passada lhe invadiam a mente. Ao certo, viu uma garota a sua frente, porém foram os olhos dela que o chamaram a atenção. Sabia que conhecia aqueles olhos, entretanto, a princípio achou que fosse apenas uma ilusão da sua mente destorcida.

Se mexeu na cama ainda assustado e sem intenção, acabou por acordando a garota que se afastou abrindo os olhos lentamente – O que você está fazendo, aqui? – pergunta com os olhos fixos aos castanhos que o olhavam em silencio.

– Eu estou na minha casa – ela responde com a voz sonolenta, enquanto envergonhada se afastava do loiro que continuava a olha-la como se não acredita-se no que seus olhos estavam vendo.

Draco, passou os olhos pelo quanto em silencio, antes de retorna para a garota que abraçava o próprio corpo – Certo. Então, o que estou fazendo aqui? Porque estou na sua casa? – lhe pergunta enquanto a olhava fixamente por algum tempo. Seus olhos caíram sobre a cama de casal que estava e no lençol azul grosso que lhe cobria as pernas até a cintura. Passou os olhos sobre o próprio corpo e notara que usava, um calção azul e uma camisa branca de mangas curtas.

– Em que tipo de encrenca você se meteu, Malfoy? – pergunta ignorando as duas perguntas feitas pelo loiro – Você estava e ainda estar com hematomas por todo corpo – explica acusativa olhando para alguns hematomas visíveis na pele branca do loiro.

O homem se encolheu ao sentir o olhar da garota sobre seu corpo machucado. Nunca em sua vida se imaginou estar tão acuado e envergonhando, como estava com o olhar tão duro e marcante de Hermione – Não me meti em encrenca nenhuma – explica baixo – Eu que fui pego desprevenido por ,três homens desconhecidos que resolveram me bate sem nenhuma razão aparente – continua a explicação com os olhos fixos no lençol.

Hermione, processava as palavras ditas pelo mesmo. No primeiro momento, não acreditou no que ele disse, contudo ao vê-lo ainda de cabeça baixa, notara que era a mais pura verdade! E se envergonhara por pensa que o mesmo teria se envolvido em alguma confusão, como fazia nos tempo de Hogwarts – Bom... Isso é uma clara covardia – comenta a primeira coisa que lhe vem à mente.

O rapaz ergueu o olhar para a garota, após ouvir tais palavras e em silencio se perguntou porque ela o ajudará! Porque logo, ela? E pior a ele? – Porque me ajudou, Granger? – pergunta finalmente com os olhos cinzas vidrados aos castanhos da mulher a sua frente.

A Grifinória, não sabia ao certo o que responde e de fato ter os olhos cinzas nublados e tempestuosos fixos aos seus castanhos, lhe confundia a mente por alguma razão desconhecida – Eu não podia te deixar lá para morrer – completa, desconectando, os olhos dos dele ao olhar para a janela que começara a da sinas do dia de que começara a clarear rapidamente. Olhou para o relógio e contestou que só faltava, dez minutos para as, cinco e meia da manhã – Vou preparar algo para você comer – completa caminhando em direção a porta que lhe afastaria de estar no mesmo ambiente que o loiro por algum tempo.

– Deveria – ele faltou alto para ela ouvir – Você deveria ter me deixando no chão para morrer – completa a olhando parada de costas com a mão na maçaneta da porta, com os cabelos cacheados amarrados em um nó fraco e desarrumado – Você não deveria confiar em mim – completa ainda com os olhos fixos a garota, que não ousou se virar – Não valo a pena – encerra voltando a se deitar na cama com os olhos fechados.

(...)

Hermione, lutava contra o nó que se formara na sua garganta, enquanto relembrava das palavras tristes e verdadeiras que fluíam da boca do mesmo. Ele estava certo nessa questão; não deveria confiar nele, contudo não conseguiria vira as costas para uma pessoa gravemente ferida próximo a sua casa. Mesmo que essa pessoa fosse; o desprezível do Draco Malfoy. Ver, Draco Malfoy envergonhado era algo surreal de mais, e balançando a cabeça para tira tal pensamento, se concentrou no seu objetivo principal que era preparar algo para ele comer.

Mil pensamentos se voltavam na mente da castanha, enquanto colocava, um copo de suco de manga, um sanduíche feito na hora, um ponte pequeno com um pouco de cereal ao leite e um cacho de uvas verdes frescas dentro da bandeja para levar ao loiro. Se perguntou se ele seria capaz de comer, tudo que estava ali dentro e sorriu fraco ao imaginar a confusão que ele faria ao ver tantas comidas trouxas desconhecidas para comer.

– Começa o dia com uma briga, não tem preço – murmurou sorrindo fraco, antes de pegar a bandeja e retorna para o quarto, onde estava o garoto mais complicado e maluco que conheceu no universo inteiro.

(...)

Draco, olhava para o quarto com interesse e por frações de segundos, sorriu ao ver tantos livros na pequena estante e na escrivaninha próximo a janela, porém não se surpreendeu. Era esse tipo de ambiente que tinha certeza que viria na casa da sabe-tudo-irritante. Granger, era tão previsível, contudo também uma caixinha de surpresas.

Sua atenção se voltou para a porta, quando um rangido fino lhe afirmou que ela estava retornando com algo para alimenta-lo e então, seus olhos cinzas se fixaram a figura da Granger com uma bandeja com algo dentro que cheirava muito bem e seu estômago rocou faminto – Isso parece estar com um cheiro muito bom – explica se ajeitado na cama com calma.

Hermione, surpresa com o elogio, apenas afirmou com a cabeça, antes de colocar a bandeja sobre as pernas do loiro – Eu coloquei uma pequena poção para machucados no suco – explica e em silencio observou os olhos cinzas fixos na comida a sua frente.

Draco olhou para a comida e para Hermione em seguida e repetiu o gesto mais três vezes, antes de decidir pergunta a garota, o que era aquelas bolinhas pretas se dissolvendo no leite – Granger, o que é isso? – pergunta apontando para o pequeno ponte.

A castanha sorriu – Cereal – esclarece – E como chocolate, só que em forma de bola e crocante também – continua – Derrete na boca. Você vai gosta, agora coma – meio que ordena ao loiro que voltou a olhar o cereal – Malfoy, o cereal não vai te morder não – completa.

– Eu já entendi – comenta – E o que é isso? –pergunta para o sanduiche dividido ao meio com um cheiro que delicioso no ar – E pão com algo dentro, o cheiro é bom – completa se voltando para a castanha mais uma vez.

– E um sanduíche – explica – Dentro do pão, tem uma pequena fatia de salame - completa – Malfoy, eu vou tomar um banho, enquanto você decidi se vai comer ou não – comenta – Eu sou uma trouxa, e como tal, em minha casa vai ter coisas trouxas, se acostume – completa, caminhando para fora do quarto com passos lentos, contudo largos.

– Granger –chama a garota a fazendo se virar para olha-lo – Obrigado – agradece com um sorriso leve nos lábios – De verdade – completa e mais uma vez sem palavras, Hermione deixou o quarto onde o loiro estava. De fato esperava uma briga, contudo o sonserino apenas se mostrou curioso com tudo que estava a sua frente e não enojado como esperava, a princípio de alguém que foi criado odiando os trouxas.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo? Eu aprofundei bem a principio, porque eu realmente não acho que Draco quis ser um comersal, depois do quinto ano! O que acharam da primeira aproximação deles? Vocês vão ser sinceras e me dizer o que acharam do capítulo, sim? Me digam, oque mais gostaram, o que deve ser melhorando, a sua parte preferida! Me contem tudo e até breve! Abraços!