Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, espero que o natal de cada uma, tenha sido repleto de luz, harmonia, união com seus familiares e principalmente com a presença do nosso senhor Jesus, em cada coração. Particularmente, eu gostei muito desse capítulo, e apesar de ser pequeno, espero compensar vocês pela demorar; Eu infelizmente, ainda não puder responder os comentários de vocês, entretanto assim que for possível vou responde-los com todo carinho. Leiam as notas finais. Beijo e boa leitura.
Draco rolava na cama, suando forte enquanto se contorcia, sentindo os ossos do seu corpo se contraírem como se experimentasse mais uma vez a sensação de uma maldição imperdoável. Em seu pesadelo, Bellatrix lhe atingia com a maldição Imperius! E aos poucos, ele foi perdendo o controle do próprio corpo, se sentindo tonto, confuso, e atordoado.
O mesmo se sentia preso e de fato estava preso; dentro dele mesmo, enquanto apenas seus olhos se moviam em desespero total.
A voz da própria tia lhe dava ordens, e sem ter o domínio sobre o próprio corpo, o mesmo se via forçado a obedecê-la. Aos poucos se virou, e foi então que o seu verdadeiro eu, dentro do corpo, lutou, tentou de todas as maneiras se libertar, contudo sem sucesso.
Hermione se encontrava a sua frente, amarrada, com alguns hematomas pelo corpo e uma grande proporção de sangue, escorrendo por sua testa, deixando a camisa branca, ensopada do líquido vermelho. Sangue que todos bruxos de sangue puro odiavam com todas suas forças, e uma que odiava, se encontrava nessa sala, com total controle sobre ele.
E algo no fundo do seu ser, lhe dizia que a tortura não acabou. Ver a mulher que amava machucada não era o fim.
Na sala estava ele, Bellatrix e Hermione, e de repente mais pessoas se encontravam na sala. Todos os seguidores do Lord das Trevas, seus pais e o próprio Lord Voldemort!
– Bellatrix, o faça – a voz, que saia como o chiado de uma cobra, que afinal o rosto do mesmo tinha, lhe causou um arrepio na espinha. Ele não entendeu o porquê da ordem, contudo o sorriso zombeteiro e o olhar maligno da tia, afirmou que não era algo bom.
– Com todo prazer, My Lord – fez uma reverencia exagerada, algo já esperado da parte dela, antes de se aproximar de Draco o olhando fixamente por um longo tempo – Mate-a – ordenou, firme. O comando foi dado, e se virando em direção a mulher que amava, o mesmo ergueu o braço direito em direção a ela.
Os olhos dela, se encheram de lagrimas enquanto fitava o homem a sua frente, e com a cabeça erguida esperou o feitiço atingi-la em cheio.
– Avada Kedavra – a palavra foi pronunciada, e em questão de segundos, a fumaça verde saiu da varinha e seguiu em direção a grifinoriana que apenas pode mover os lábios para pronunciar “Eu te amo” e ainda sem controle sobre seu corpo, o sonserino a viu cair no chão sem vida e sem o brilho costumeiro nos olhos castanhos avelãs, que não era simples olhos. Eram os olhos que o salvara, antes mesmo dele saber o que era amor.
E então, o controle se desfez, pôs o desespero de vê-la sem vida, foi maior que todo poder, afinal não há nada maior que o amor no mundo, e a prova disso era Harry Potter.
– HERMIONE! – gritou o nome dela, em desespero como se chama-la, pudesse traze-la de volta a vida. Como se ela fosse voltar para seus braços, onde era seu lugar que nunca deveria ter saido. A pegou nos braços, lhe colocando no seu colo, enquanto suas mãos tocavam sua face delicada em desespero.
(...)
Hermione finalmente conseguiu pegar no sono, após passar algum tempo zelando o sono do namorado, colocou o cãozinho no lugar anterior e finalmente foi deitar. Quando o sono, finalmente conseguiu romper seus pensamentos, a mesma acordou com grito de desespero que vinha do lado direito da cama.
– HERMIONE! – seu nome foi pronunciando com total desespero, lhe fazendo abrir os olhos, assustada para se deparar com Draco, se remexendo na cama, com o corpo suado, enquanto soluços de um choro, desesperando rompia o silencio da noite.
– Draco, acorde! – se aproximou, tirando alguns cabelos loiros da face do mesmo que se contorcia, como se estivesse sendo torturado e de alguma forma ele estava sendo torturando, torturado por sua própria mente – Amor, acorde, por favor – Suplica o sacudindo com um pouco de força, em uma tentativa de acorda-lo.
Draco escutou a voz dela chama-lo com carinho e seguindo a voz que parecia distante, contudo cheia de desespero, o mesmo perseguiu a voz, como se ainda pudesse alcança-la, conforme os sentidos voltavam, a voz dela parecia mais próxima e foi então que abriu os olhos.
E lá estava ela, com os olhos castanhos avelãs brilhantes, o olhando com preocupação. E ele a olhou fixamente, por algum tempo, antes de toca-lhe a face, contornando a face da mesma, analisando cada parte do rosto da namorada, e foi então que finalmente seu coração se aqueceu ao sentir a pele do rosto dela quente, diferente do sonho.
– Você está aqui – a voz dele, saiu rouca, contudo com emoção e um grande alivio – Você está aqui comigo. E viva! – repetiu, contudo agora com uma afirmação.
Hermione o olhou em silencio, apesar de confusa com as palavras do mesmo, não precisou questiona-lo para perceber que se tratava de um pesadelo. Um pesadelo que lhe envolvia. Agora, ela podia ver o quanto era profundo o amor que ele sentia por si.
A forma que gritou seu nome, a forma carinhosa, no entanto cheia de desespero que tocava seu rosto, e a forma que a olhava, era outra afirmação que ele lhe amava. E foi isso que lhe deu mais força para não desistir dele.
Ela não abriria mão dele, não agora que conhecia o quanto o homem era maravilhoso, não podia se imaginar sem seus carinhos, seus toques que apesar de frio, a incendiava por inteira. Não se imaginava acordando todos os dias, e, não encontrar os olhos cinzas dele a olhando fixamente enquanto dormia.
– Eu estou aqui – disse firme, levando sua mãos para o rosto dele, lhe segurando a face enquanto o olhava profundamente – Eu estou aqui, meu amor – afirmou mais uma vez – E eu pretendo ficar ao seu lado, até o fim da minha vida – completa – Enquanto você me quiser – aperfeiçoa, lhe tomando a boca em um beijo que exigia uma resposta imediata. Resposta que ele não tardou a responder; necessitava tanto desse beijo quanto ela.
Ambos se beijavam de forma intensa, apaixonante e se tocavam de forma desesperada enquanto diversas sensações lhe invadiam por inteiros; raiva, frustração, medo e acima de tudo, uma saudade nunca sentida, contudo que parecia ser vivida e sentida a flor da pele.
Draco a deitou na cama, com um pouco de força, antes de se colocar em cima de Hermione, contudo a mesma não se importava. Porque quem lhe beijava a boca de forma desesperada e apaixonante, não era apenas o homem que a amava com todas as forças do seu ser.
Também a beijava, o príncipe da Sonserina. O sonserino possessivo, autoritário, arrogante, que tomava para si, o que queria. E céus, ela o pertencia. Da mesma forma que ela queria que ele lhe pertencesse por inteiro, finalmente.
(...)
A castanha contornava a mão do namorado, com sua própria mão enquanto ambos se encontravam coladinhos, um no outro, debaixo das cobertas. Os corpos relaxados e os corações, finalmente, tranquilos. Eles não precisavam de palavras, pois o momento já se falava por si só. Tanto Hermione, quanto Draco se sentiam completo quando estavam juntos e vazios, perdidos quando estavam separados.
– Draco – chamou baixinho, ciente de que ele estava próximo o suficiente para ouvi-la com perfeição.
Murmurou meia palavra que servia de incentivo para a mesma da continuidade as suas palavras.
– Você não precisa guardar para si tudo que está sentido – comenta, ciente de que ele entendia perfeitamente do que falava. O loiro suspirou forte, apesar de tentar não demostrar está diferente diante dela, era algo impossível, pois a mesma parecia conhece-lo bem demais.
– Hermione, não importa quanto tempo passe, tem certas lembranças que ficam para sempre na memória, criando cicatrizes profundas demais para serem apagadas – explica, sem precisar citar exatamente do que falava, ela o entendia perfeitamente.
– Eu sei disso – afirma – O passado não é para ser apagado, afinal é algo que faz parte de nós – comenta – Você não pode esquecer quem foi, contudo pode decidir quem vai ser no futuro – completa, erguendo a cabeça em direção ao mesmo, que a ouvia atentamente, no entanto sem olha-la nos olhos.
– Eu sou uma pessoa difícil, Granger – comenta, finalmente a olhando nos olhos – Afinal, sou um sonserino – a lembra com um sorriso de lado nos lábios. E ela devolveu o sorriso, o olhando fixamente.
– Gosto de um desafio – explica, sorridente – Minha vida andava muito parada, quero emoção – acrescentou, antes de dá nele, um selinho demorado – Vamos descer. Estou morrendo de fome – completa, pulando da cama, indo em direção ao banheiro, enrolada no lençol, sendo contemplada pelo loiro.
– Não cansa de me surpreender – murmurou, baixinho antes de segui-la para o banheiro. Há três meses atrás, ele estava perdido, sem rumo, tentando se encontrar e recomeçar. Foi então a chance de recomeço chegou, com os olhos castanhos mais belos que já viu na vida.
Naquele momento, depois de levar a surra; o mesmo se sentia quebrado no chão e ela aos poucos foi juntado cada pedacinho dele. Mesmo ciente de que não merecia a ajudar dela e nem esperava que a mesma o ajudasse, no entanto foi o que ela fez. Aos poucos, Hermione foi o moldando, restaurando um pouco do garoto que foi em Hogwarts, mas com uma simples diferença, todavia que fazia toda mudança; o amor!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi gente, então gostaram do capítulo? Qual parte preferida de vocês? Criticas, sugestões, elogios? Aberta a tudo, contudo sejam boazinhas, comigo sim? hehehe! Muito muito ansiosa para ver os comentários de vocês. Desde de já; desejo um maravilhoso Ano novo para cada uma de vocês. Que todos seus sonhos, desejos se renovem com a chegada de 2016. Um conselho; nunca desistam, por mais difícil que seja. Volto a postar; a partir do dia 5 de janeiro. Beijo, e até a próxima!