Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 20
Diga-me, como você ficará sem mim? Se você não está aqui, eu não consigo respirar. Não há ar, sem ar


Notas iniciais do capítulo

Oi gente; Feliz ano novo para todas! Que o ano de cada uma, seja repleto de momentos bons, sorrisos, vitorias, união, carinho. Peço desculpas pela demorar! Vou ficar devendo a vocês, as repostas dos comentários, contudo assim que tive tempo, vou responder cada um com muito carinho. Muito obrigada mesmo pelos comentários, pelos favoritos, pelos acompanhamentos, e saibam que todos vocês são super bem-vindos, ok? Dicas, criticas, elogios, fiquem a vontade! Infelizmente, perdemos um grande ator, e um espetacular personagem; Severo Snape que surpreendeu muitos no ultimo livro/ filme de Harry Potter! Quem diria que ele era; um espião duplo? Eu mesmo não imaginava, mas quando poder conhecer mais a história dele; me apaixonei! Ele fez tudo por amor, a uma mulher que infelizmente não teve tempo de se apaixonar por ele. Mais no entanto, ele continuou a amando, e provou ama-la, ao cuidar e proteger o filho dela! Severo, eterno em nossos corações! Sempre! Frase marcante! Que marcou para sempre os admirados e leitores de Harry Potter! Abraço! Boa leitura e até a próxima



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Hemione sentiu o rosto ficar vermelho ao notar que Draco a observava. Seus olhos cinzas estavam mais claros do que de costume, enquanto a olhava intensamente. E mais uma vez era seduzida e hipnotizada por esses olhos que as vezes eram; calmos, serenos, e em outros momentos; misteriosos, profundos e cheios de segredos.

O sonserino conhecido; como príncipe da Sonserina, herdeiro dos Malfoys se encontrava deitado no sofá da sua sala, como de costume; desde do momento que o relacionamento começou a se torna mais firme, com o passar do tempo, a contemplando com os malditos e atrevidos olhos. E estava sem camisa mais uma vez.

A falta da peça era justa, já que o dia estava extremamente quente, apesar das janelas da sala estarem abertas.

– Está tudo bem, Hermione? – perguntou, sutil, contudo com a malicia costumeira na voz. Malicia que ela já conhecia com perfeição.

A castanha não o respondeu. Passou a mão pelos cabelos castanhos, agora lisos, sentido o sol bater em seu rosto, enquanto fitava a frente da casa através da janela. A vista bonita do dia ensolarado, não tinha nem um pouco da sua atenção, já que naquele momento o único pensamento que se passava por sua mente era; como pode deixa-se apaixonar e se envolver, por alguém como Draco Malfoy.

Alguém tão prepotente, astuto, calculista, as vezes tão insensível e com um olhar tão marcante, ao mesmo tempo que era capaz de ler sua alma por inteira, sem dar chance de escapatória para a outra pessoa.

Sorriu com ironia e descrente, apesar de estar ciente de cada defeito do namorado, o mesmo possuía qualidades. Virtudes que aos poucos estava conhecendo, com o convívio; Finalmente ele se mostrava para ela, como realmente era. E era essas qualidades que a fazia se apaixonar cada dia mais. Virtudes que marcavam seu coração.

Além de sempre acha-lo extremamente bonito; apesar de nunca admitir isso para ninguém na época da escola; não perdeu o sonserino de vista, embora estivesse ciente de que ele era seu inimigo, mesmo na época de Hogwarts, não podia negar que o mesmo sempre foi bonito e com o passar do anos, sua beleza se exaltou.

Contudo agora, ele parecia encontrar-se no auge da sua beleza, apesar de encontrar-se apenas com 25 anos de idade. Os cabelos sempre loiros prateados, estavam um poucos escuros, uma mistura de castanho com loiro, lhe dando uma cor bronze. No rosto sempre perfeito, agora se encontrava uma barba para fazer sempre perfeita e ajustada todos os dias, no banheiro.

Um físico invejável, e para completar; a postura sempre firme dos Malfoys. Não era à toa que o loiro atraia milhares de olhares por onde passava. Ele tinha um ar de mistério e superioridade que chamava a atenção de qualquer mulher que gostava de um mistério, um desafio. E ela foi a mulher que caiu no mistério dos olhos cinzas.

– Hermione? – ele a chamou mais uma vez, antes de se levantar e se aproximar da mesma – Porque está tão calada? Não é da sua natureza ficar assim – questiona, e comenta preocupado ao nota-la tão calada. Em silencio, a castanha sentiu os braços dele, a abraçarem por trás, como sempre fazia e rendida, a mesma encostou a cabeça no peito do namorado – Eu fiz algo que não deveria? Disse algo ontem à noite? – voltou a questiona-la.

Hermione suspirou forte ao lembrar da noite anterior enquanto era abraçada com um pouco de força pelo mesmo; Um pouco a mais de bebidas alcoólicas, e então; roupas espalhadas pelas casa, fazendo uma trilha até o quarto que dividiam e no final da noite; eles dois fazendo amor intensamente a noite inteira.

A mesma se virou para olhar o namorado, que agora tinhas as mãos na sua cintura.

– Me diga você se fez algo de errado – comenta, fingindo uma falsa irritação, enquanto o olhava avaliativa, ao mesmo tempo que deslocava as mãos para a nuca do mesmo, enrolando os dedos nos cabelos loiros.

Draco a olhou em silencio, contudo com o olhar cheio de culpa; olhar que ela já conseguia identificar muito bem. E paciente esperou ele explicar o porquê do olhar culpado.

– Eu quebrei a cafeteira, hoje de manhã – confessa, num fio de voz, antes de olha-la com o olhar consumido pela culpa.

– Você quebrou a cafeteira? – questiona o loiro, surpresa. Não esperava que ele fosse admitir que havia quebrado algo.

– Juro que foi sem querer – diz, o loiro fazendo o costumeiro bico quando era contrariado.

– O que estava fazendo com a cafeteira? – pergunta, curiosa enquanto começava a fazer carinho na nuca do mesmo, que fechou os olhos por um momento.

– Tentando preparar um café decente para mim – explica, pós das coisas trouxas que agora começara a conviver; o café era algo essencial para fazê-lo despertar para o dia que teria – Contudo, acho que fiz algo de errado – completa, sorrindo franco para a mesma – Não se preocupe, eu vou comprar uma cafeteira nova para você – promete, a olhando com carinho.

A castanha o olhou, realmente não se importava com a cafeteira, afinal era algo matéria que poderia ser recolocado no lugar facialmente, porém o que lhe fez sorrir foi o fato, do mesmo querer comprar uma cafeteira para ela – Draco, amor você sabe que esse tipo de objeto só pode ser encontrando no mundo trouxa, certo? – questiona, o sonserino que a olhou em silencio.

– Sim, eu sei – afirma – Granger, em minhas corridas matinas, eu meio que tenho andando muito por Londres trouxa – comenta, dando os ombros, como se fosse algo normal a se dizer.

– Você é suas surpresas – comenta, antes de ficar nas pontas dos pés e roubar um selinho dele – Gosto disso – completa, se agarrando ao mesmo ao nota-lo a erguendo nos braços com uma facilidade impressionante e guia-la até o sofá, se deitando por cima da mesma sem colocar todo seu peso.

– Eu te disse que eu seria um desafio – comenta, aconchegando a cabeça entre o pescoço e o ombro da mesma por algum tempo, antes de voltar a olha-la fixamente. E foi então que ela percebeu algo; foi por esse olhar tão intenso e cinza que se apaixonará. As íris cinzas lhe faziam ter sensações indescritíveis.

O coração acelera, as pernas tremem, o desejo intenso voltava a lhe dominar o corpo por inteiro. Tudo por causa de uma única cor, que aparecia nos céus quando o dia estava nublado ou chuvoso; o cinza!

E foi então, que ela teve uma certeza indiscutível; foi por esse mesmo olhar que se apaixonou quando o encontrou vagando pela rua onde morava, apesar do olhar está perdido, confuso, ainda continha o ar de mistério, com um brilho magnifico. Pelo maldito olhar, que as vezes eram cinzas como um dia nublado e em outros momentos; azuis tão claros como um dia ensolarado.

– Acho que sempre te amei, Malfoy. – murmurou, antes de abraça-lo com força, carinho e proteção. Com essa recém descoberta, sorriu no entanto, Draco não precisava saber daquilo no momento. Era muito cedo para ele saber.

Antes de unir seus lábios mornos, aos sempre frios dele, deixou escapar um tímido e secreto sorriso. Era aquele olhar que sempre lhe seduzia, desde da época de Hogwarts.

Alguns dias tinham se passado, e como prometido, ao acordar, fazer sua higiene pessoal e descer para preparar o café da manhã, a castanha se deparou com uma cafeteira nova, com um laço vermelho e um bilhete com uma bela caligrafia em cima do balcão da cozinha, com apenas uma pequena citação;

“Oque prometo, eu cumpro”

“D. M”

Simples palavras, no entanto com um significado gigantesco que ela entendeu de imediato. Era uma forma dele dizer a ela, que todas promessas feitas seriam compridas. E ela gostava da forma que ele se revelava; cada dia uma surpresa.

(...)

– HERMIONE – a voz firme, contudo com um misto de raiva e descontrole, finalmente adentrou no quarto. E em seu belo rosto, uma expressão pouco vista; furiosa.

A garota que se encontrava muito bem acomodada na cama, tirou o livro da frente do rosto, e encarou o namorado por algum segundos tentando entender o porquê da expressão furiosa e os olhos cinzas mais uma vez, misteriosos, todavia com uma angustia profunda e uma fúria descomunal.

– O que você quebrou dessa vez, amor? – questiona divertida, contudo o sorriso se desfez ao notar a tensão nos músculos do mesmo.

– Eu não quebrei nada – explica, frio a olhando – Mais você quebrou a confiança que eu tinha em você – completa, colocando próxima a mesma, o jornal bruxo, aberto com uma foto de destaque, assim como as imensas letras. A mesma fechou os olhos com um pouco de força ao entender a fúria e o porquê das palavras do mesmo.

Na imagem; Harry, Ginna, Ronny e ela seguiam para o restaurante de costume, com sorrisos nos lábios, enquanto se entreolhavam divertidos e cumplices. Contudo, foi as palavras gigantescas que ela tinha certeza que fez o loiro perder o controle, e é claro estar próxima de Ronny, já que ele o via como uma ameaça.

“Nossos casais preferidos, juntos e sorridentes; será que ainda há alguma chance de reconciliação para Granger e Wesley?”

– Draco, você sabe que eu não sinto mais nada por Ronn – lembrar, o olhando firme – O jornal Bruxo sempre vai exagerar – completa, se aproximando do namorado, que recuou, a olhando triste.

– Como reagiria ao me ver com Pansy ou outra qualquer garota do meu passado, Hermione? Sorrindo, enquanto milhares de pessoas insinuam outra coisa? – ele lhe perguntou, a olhando profundamente. A garota se encolheu para responder; imaginando a dor, e o incomodo de vê-lo feliz, sorrindo longe de si, e foi então que ela entendeu a dor, a angustia e a tristeza do namorado.

– Draco... Eu sinto muito – pede desculpas, finalmente entendendo o porquê do sofrimento do loiro. O olhou nos olhos, contudo ele se afastou e sem dizer nenhuma palavra, seguiu em direção a saída do quarto.

– Eu também, Hermione – comenta, sorrindo triste – Sabe o que é pior disso tudo? – perguntou, contudo ela sabia que era uma pergunta que ele mesmo responderia – São nesses momentos que eu sinto que eu vou lhe trazer problemas. Problemas com todos que você amar – completa, fechando a porta atrás de si, a deixando sozinha no quarto.

E ele saiu sem rumo certo, apenas querendo fugir da dor que lhe consumia a alma, algo pior do que ser considerado um traidor, um comensal, era simplesmente perder a única pessoa que era sua salvação e ao mesmo tempo sua destruição.


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Notas finais do capítulo

E então; oque acharam? Oque mais gostaram? O que vocês esperam para o próximo capítulo? Alguma dica? Estou aberta a sugestões! Até a próxima! Beijo, e fique com Deus sempre!



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