Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 18
Então, eu vou te beijar demoradamente, qualquer chance que eu tiver aproveitarei os minutos, e vou amar sem arrependimentos


Notas iniciais do capítulo

Opa; pessoal! ( E muito bom está de volta) Eu estava ansiosa para postar esse capítulo para vocês, entretanto estava meio que sem tempo; mais então finalmente conseguir um tempinho; agradecemos com palmas, hehehe! Esse capítulo, vai ser muito legal de se ler, porquê vocês vão ver um lado diferente e único do nosso lorinho lindo, que vai deixar nossa castanha mais convicta que tomou a decisão certa ao lutar por ele. Agradeço pelos comentários do capítulo anterior e espero muitos comentários nesse capítulo... Comentários de leitoras novas! Beijo, e até a próxima"



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A castanha olhava através da janela a violenta chuva que consumia o céu de Londres bruxa e enquanto relâmpagos e trovões iluminavam o céu nublado, a mesma se abraçava enquanto se perguntava aonde encontrava-se Draco, a uma horas dessas.

Apesar dele ter seu próprio apartamento, o mesmo vivia mais em sua casa, e ela gostava de acordar sentindo o corpo quente dele, colado ao seu, ao mesmo tempo que sentia a respiração serena do mesmo contra seu pescoço lhe causando cócegas ao mesmo tempo em que os braços fortes a rodeavam o corpo de uma maneira protetora e carinhosa.

Gostava de quando entrava no banheiro e o encontrava sem camisa, apenas de calção em frente ao espelho fazendo a barba. O cheiro da loção pôs-barba estava impregnado no banheiro, com uma leve combinação de pasta de hortelã, com a mistura do perfume suave que ele usava todos os dias.

O cheiro era único. Tão único quanto a presença marcante dele em cada parte da sua casa.

Um vulto, usando uma capa preta, cruzava o portão da sua casa, e ela respirou aliviada ao reconhecer os cabelos-loiros do namorado, finalmente com o coração em paz, a mesma correu para o banheiro, pegando uma toalha e ao retorna já o encontrou na parte de dentro da casa. Ela própria tinha dado a chave extra da casa ao mesmo, afinal ambos já estavam namorando há alguns meses.

E em algumas ocasiões, Draco precisou espera-la, sentado da escada da casa. E para evitar que ele ficasse do lado de fora por muito tempo, a mesma lhe deu a chave.

– Essa chuva chegou de repente – ele comentou, segurando um embrulho, que começou a se mexer, atraindo a atenção da castanha para o tal movimento que começou a ficar mais impaciente por debaixo do pano que o escondia.

– O que é isso? – pergunta, o vendo se mexer ainda mais – Draco, o que é isso? – refez a pergunta, o olhando e se surpreendeu ao vê-lo com as bochechas vermelhas.

– Eu fui ao mundo trouxa, comprar alguns doces e caminho de volta, de repente começou a chover – explica – Eu acelerei o passo para o beco onde costumamos aparatar, e antes de aparatar, eu encontrei esse carinha debaixo de uma caixa de papelão – completa, tirando o pano e revelando um filhote de cachorro.

Hermione olhou encantada para o filhote, um pouco sujo. Apesar de molhado e sujo, era visível a cor do pequeno animal. Ele era marrom claro, com algumas partes brancas e com pequenos olhos pretos, contudo profundos e belos. O animal provavelmente tinha dois à três meses.

– O pobrezinho está tremendo de frio – comenta, pegando rapidamente o filhote do namorado – Vamos dá um banho morno nele – explica, seguindo para a cozinha com passos rápidos, sendo seguido pelo loiro – O tadinho deve está faminto – completa – O segura para mim, por um momento – diz, entregando o filhote novamente ao loiro. E em silencio, Draco e cãozinho observaram a castanha ferver uma quantidade de água, pegar uma média bacia, colocá-la sobre a pia com uma média quantidade de água. Em seguida, foi em direção ao banheiro, retornando com uma toalha pequena, e um sabonete neutro.

– Acho que uma vez não vai fazer mal – explica, colocando o sabonete, e a toalha sobre a pia – Amanhã, vamos comprar os produtos específicos para ele – completa – Vem cá, fofinho – diz, pegando o cãozinho de novo, e em silencio, o homem a observou dá um banho no cãozinho, que aceitava o carinho e o cuidado da castanha.

– O enxugue – ordenou, entregando o filhote enrolado na toalha – Vou ver ser consigo fazer algo para ele – explica, indo em direção a despensa da cozinha, procurando algo para ele.

– Um pouco de leite, vai ajudá-lo a ficar fortinho e ter uma boa-noite de sono – completa, colocando uma mamadeira uma pequena quantidade de leite – Dê a ele – diz, entregando a mamadeira ao loiro – Vou improvisar uma caminha para ele – completa, saindo da cozinha.

Deixando Draco com a mamadeira numa mão e o cãozinho sobre a mesa, enrolado na toalha o olhando profundamente

– Onde eu fui me meter – comenta, se sentando na cadeira, e pegando o filhote ainda enrolado, posicionou a mamadeira sobre a boca do pequeno animal que rapidamente a pegou, sugando todo o leite com rapidez.

Ao terminar de se alimentar, o cãozinho começou a da sinas de cansaço e sono.

– O dia hoje foi puxando, não? – perguntou ao animal que o olhou sem piscar – Vamos subir – o acomodou em seus braços e subiu para o andar de cima, precisamente no quarto que compartilhava com a namorada, onde sabia que a encontraria.

E de fato lá estava ela, arrumando um lugarzinho improvisado para o cachorrinho. Quatros almofadas e por cima uma colcha deixando o lugar confortável e quente. O cachorrinho, soltou um latido fino em direção a castanha e em troca recebeu um sorriso gentil e carinhoso.

E foi então que Draco viu que o cãozinho já tinha ganhando um lugar especial no coração da doce e gentil mulher a sua frente.

– Vem cá – pegou o cãozinho e a agora ajoelhada a frente das almofadas, a mesma o acomodou na cama, o cobrindo enquanto lhe fazia carinho na cabeça e em questão de segundos, o animalzinho caiu no mais profundo e doce sono.

Draco a observava encantado, fascinado com a facilidade que ela tinha de encantar a todos, com apenas a sua doce voz, seu carinho, seu olhar e seu lindo sorriso. Hermione o pegou a observando e o olhando de volta se perguntou por que em nenhum momento de Hogwarts ele não demostrou um pingo do homem gentil, de coração bom que trouxe esse cachorrinho para casa, sem pensar duas vezes.

– Porque não vai tomar um banho? Eu vou desce e esquentar o nosso jantar – sugere, o olhando profundamente. O homem finalmente percebeu que estava ensopado, dos pês a cabeça e sorrindo fraco, aceitou a oferta da namorada, contudo olhou o pequeno animal adormecido, antes de seguir para o banheiro.

A castanha ficou no lugar, observando a porta fechada por mais algum tempo antes de desce e esquentar o jantar. Draco se mostrava bem, contudo nos momentos que se via em conflito, o mesmo costumava se isolar do mundo, por algum tempo. Ele voltava a forma uma barreira ao se redor. E mesmo querendo mostrar a ele que isso era desnecessário, ela sabia que precisava esperar o momento que o mesmo se abrisse.

Ao se virar, o encontrou já sentado na mesa em total silencio, com o olhar fixo na tempestade que ainda acontecia no céu, e suspirando forte, a castanha colocou sobre a mesa a refeição e em silencio, ambos comeram. Ao terminarem, ele a ajudou a lavar a louça, entretanto nada falou, e bem ela não forçou a barra, mesmo querendo fazê-lo se abrir consigo.

Queria muito fazê-lo confiar em si, fazer vê-la mais do que a sua namorada. Queria faze-lo vê-la como a sua companheira, e a sua confidente também.

(...)

Hermione saiu do banheiro já usando o pijama que costumava usar todas as noites, e rapidamente avistou o namorado já deitado na cama, de costas a ela. O olhou com tristeza, afinal se ambos eram namorados e vivam na mesma casa, ela esperava que ele lhe conta-se tudo que sentia em seu coração e em sua mente, contudo o mesmo se mantinha distante.
Desligou o abajur e se deitou também de costas a ele, contudo não conseguia dormir.

Apesar de tê-lo como namorado, e ver um lado dele que ninguém foi capaz de apreciar... Sentia que não o tinha inteiramente.

E essa afirmação lhe assustava mais-que-tudo que viveu na vida. Mesmo de olhos fechados, podia o sentir acordado, pôs o mesmo se mostrava agitado e com a respiração forte. Algo o perturbava, isso era evidente.

Quando estava prestes a falar com ele, o cachorrinho acordou, exigindo atenção, e rapidamente, o loiro se levantou da cama pegando o cãozinho nos braços. Logo o filhote se acalmou e voltando para a cama, Draco o trouxe consigo.

– Eu sei bem como é se sentir abandonado – diz ao cãozinho – Vai ficar tudo bem – tranquiliza o animal, lhe fazendo carinho – Você não está mais sozinho, eu prometo – garante, colocando o cãozinho do seu lado na cama – Temos a mulher mais incrível do mundo, cuidado da gente – completa, e Hermione podia sentir o olhar dele, sobre suas costas, contudo se manteve em silencio, o ouvindo emocionada.

Aos poucos, o quarto voltou a ficar silencioso e saindo da cama com cuidado a castanha agora observava o namorado e o cãozinho dormirem juntos, e de alguma forma ela sabia que um confortava pelos momentos difíceis que cada um passou, mesmo em situações diferentes.

Finalmente, ela entendeu: Draco se viu nesse pequeno e inocente animal. Assustado, acuado, abandonado e sozinho. E isso era algo que a entristecia profundamente.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, queridas! E então o que acharam do capítulo? Eu realmente gostei de escreve-lo e espero está do agrado de vocês, viu? Criticas, elogios, dicas; eu estou aberta a tudo. Um abraço, até os comentários e o próximo capítulo. Beijo.