Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 15
Lentamente, fazer amor sem que passe o tempo, e despir-nos faz o coração com todo sentimento


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Não, eu não morri, e eu também não desistir da fanfic, por isso podem acalmar seus coraçãozinhos, eu estou de volta, temporariamente. Infelizmente, meu tempo anda muito corrido e por conta disso, acessar, postar e comentar tem sido uma tarefa bem difícil. Eu consegui um tempinho,hoje! Só nesse final de semana, eu não estou literalmente; exausta e querendo cama. Agradecemos de pé, por causa disso! rsrsrs! Eu espero que matem a saudade da leitura, e que curtam cada palavra escrita com muito carinho, e romantismo; afinal estou apaixonada, né? E minhas leitoras lindas, eu estou namorando, ^_^
Boa leitura e até a próxima. Depois desse capítulo, e bem que merecia uma recomendação bem bonita, né? Ficar a critério de vocês, beijo e até breve!



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O destino tem a mania de agir quando todos esperam calmaria, e a partir do momento que o buque caiu no colo da castanha tanto ela quanto ele pensavam de fato a proporção desse acontecimento. Ambos se viam em conflitos internos e infelizmente o afastamento aconteceu. Eles estavam perdidos, confusos e assustados com a proporção e a peça que a vida resolveu pregar neles. E confusos com tudo que estava acontecendo, ambos recorrem aos amigos.

– Você e eles simplesmente se afastaram por conta de um buquê? – a ruiva perguntou chocada, enquanto Hermione se encontrava a sua frente e Luna ao seu lado.

– Não por causa do buquê em si – tentar argumenta algo que nem ela mesma entendia –É o que isso significa – completa a explicação enquanto olhava para a amiga a sua frente e a loira a sua esquerda.

– Eu ainda não entendo – comenta a olhando fixamente – Você e ele estavam tão bem – comenta, frustrada com a explicação dada pela amiga – Afirmaram que estavam namorado e por causa do buquê, se afastam? Isso é sério? – pergunta para Luna, que afirmou com a cabeça – Vocês realmente gostam de complicar – completa, cruzando os braços sobre o busto, fazendo biquinho.

– Eu nem faço ideia do que complicamos – comenta, baixinho de cabeça baixa com olhar triste direcionado a estampa da mesa, enquanto lutava contra as lágrimas. Nunca se sentiu tão perdida, vulnerável e tão confusa como se encontrava nesse momento. De uma forma inconsciente acabou se jogando no relacionamento de cabeça, e agora sofria em total agonia pelo afastamento. Principalmente agora que ambos começavam a construir uma relação.

Tinha vontade de procura-lo, apenas para lhe dar socos, tapas, contudo temia se render e perder-se na aqueles olhos cinzas que a puxavam para o desconhecido. Desconhecido que ela se via tentada a conhecer mais à fundo. E foi então que uma frase que leu a muito tempo lhe veio à mente;

“Se apaixonar é isso, ficar vulnerável. Se apaixonar é abrir mão do controle de tudo”

Sorriu triste ao notar que finalmente entendeu que estava apaixonada por ele, contudo percebeu tarde demais. Percebeu no momento em que ele saiu da sua vida. Mesmo que por apenas uma semana, após o casamento da prima e o ocorrido com o buquê. Draco podia estar longe fisicamente, entretanto, seu coração gritava; mas está aqui dentro, daqui ele não sai nunca mais.

– Eu não vou procura-lo – afirma, enquanto contornava o desenho na toalha da mesa da cozinha – Eu simplesmente não tenho forças para encara-lo – completa, sorrindo triste. Era patético o quanto ele a fazia esquecer que já era uma mulher adulta.

– Então é isso? Ambos desistem? – pergunta, frustrada a olhando fixamente enquanto a castanha continuava com o olhar fixo no desenho da toalha.

A jovem mulher ainda de cabeça baixa, apenas confirmou com a cabeça, soltando um suspiro de derrota. E em silencio, deixou as lembranças dos momentos ao lado do loiro, mais uma vez, lhe viessem a mente e involuntariamente sorriu ao notar o quanto os momentos ao lado dele eram bons. Draco se mostrava totalmente diferente do sonserino arrogante que foi nos tempos de Hogwarts. O homem que agora convivia consigo era mais maduro, leve, divertido e com um nível intelectual totalmente diferente do que se mostrava no castelo.

(...)

Draco estava estirado no sofá, com a cabeça para baixo, e com os braços cruzados enquanto olhava o teto vazio do seu apartamento, ignorando totalmente Blásio que o olhava sentado na poltrona com raiva. Foi uma péssima ideia tentar conversar com ele sobre o ocorrido no casamento e também pelo afastamento com a castanha. Mas o que ele podia fazer? Se encontrava confuso demais para tentar se aproximar nesse momento, confusão total e com um milhões de sensações por todo seu corpo e também em seu inconsciente.

– Você está com medo por causa de um buquê? – faz a pergunta, finalmente, o olhando jogado de qualquer jeito no imenso sofá do seu imenso e vazio apartamento – Prefere ficar jogado nesse apartamento por teimosia e medo? – completa a pergunta, ficando de pé e com passos rápidos, se posicionou em frente a imensa janela, olhando para o belo pôr do sol, esperou a reposta ou pelo menos uma tentativa de fuga em forma de desculpa do amigo.

O homem apenas suspirou forte.

– Eu acho que sim – afirma, fechando os olhos com força, ouvindo o silêncio angustiante do seu imenso e vazio apartamento, contudo nada era pior que o vazio que se encontrava de si e o aperto que sentia em seu coração. Seus dias pareciam escuros e sombrios, desde do momento que o afastamento repentino que veio de ambas às partes. Uma parte sua estava aliviado por ver que não era o único culpado pela ação, entretanto outra parte sua parecia surtar com o fato dela também ter se afastado, jogando todas as cartas sobre a mesa, literalmente.

– Cara, você às vezes é tão idiota – o moreno o xingou – Você têm em suas mãos a única chance de fazer a escolha certa, e simplesmente vai jogá-la fora – afirma, seguindo para a porta principal, porém parou com a porta já aberta – Você é um burro por deixar a única mulher por quem você é apaixonado sair da tua vida – completa, fechando a porta atrás de si, deixando mais uma vez o sonserino absoluto em seus pensamentos que começavam a se clarear em sua mente.

(...)

Ginny e Luna já tinham indo embora a algum tempo, contudo a castanha notou que a amiga tinha esquecido sua carteira no centro da sala, e não ficou surpresa quando a campanhia tocou e pegando a carteira seguiu a porta, no entanto não estava preparada para a pessoa que se encontrava do lado de fora.

A cabeça dele estava baixa, contudo se levantaram rapidamente de encontro aos castanhos que se encontravam arregalados, extasiado e encantados por encontrar-se de frente a ele, depois de uma semana seu coração se aqueceu ao notar também nos olhos do mesmo à mesma emoção.

– Oi – ele foi o primeiro a se pronunciar, antes de sorrir de uma maneira leve e envergonhada.

– Oi – ela devolveu o cumprimento, o olhando em silencio – Posso ajudá-lo em algo? – pergunta com certa raiva, enquanto relembrava a semana terrível que teve que enfrentar por conta do afastamento dele, mesmo ciente de que também se afastou. O sonserino suspirou.

– Só dando uma volta pela vizinhança – ele devolve com palavras debochadas – Então, resolvi dá um oi – explica – Oi – completa, acenando para ela, agitando as mãos na frente do corpo, sorrindo.

E foi inevitável para ela não sorrir com a brincadeira feita por ele

– Será que nunca vamos ter conversas fáceis? – o questiona, sorrindo enquanto cruzava os braços e o olhava fixamente.

– Hum... – ele disse colocando o polegar nos lábios, enquanto olhava para frente pensativo – Não, nossas vidas seriam muito chatas se agíssemos como um casal normal – explica, finalmente rindo.

– Cala a boca, Malfoy – disse furiosa, ou melhor fingindo raiva, ciente de que ele estava certo sobre a vida deles serem simplesmente chatas se eles tivessem conversas simples, como outros casais.

– Eu tenho uma maneira melhor de me fazer cala a boca – diz passando as mãos ao redor da cintura dela, antes de puxar o corpo dela de encontro ao seu – Eu realmente não quero mais saber de ficar longe de você, Granger – afirma – Já fiquei longe por muito tempo – completa, antes de colar sua boca na dela enquanto a mantinha presa em seu braços com um abraço que mais parecia um cadeado.

Ela relutou a princípio ao beijo, e com razão. Pelo menos era isso que uma parte de si pensava. Afinal, ele ficou uma semana sem dar notícias, apesar dela mesma não lhe dá algum sinal. Contudo, apareceu do nada, exigindo, e para piorar, lhe tomou nos braços de forma possessiva e tentava lhe roubar um beijo!

“Nenhum homem me roubou um beijo” Pensou, tentando se soltar dos braços fortes, contudo ao mesmo tempo que estava furiosa com a ousadia dele, uma parte de si, estava encantada por ele se atrever a lhe roubar um beijo.

Os lábios se chocavam de forma deliciosa, e lenta. Era um beijo intenso, carregado de um sentimento que ambos agora tinham plena certeza; amor! Com ou sem casamento, era um amor que eles queriam viver sem se preocupar com o futuro. E em pensamento, os dois fizeram uma promessa mental; nunca mais desistir um do outro, custe o que custar. Ambos se tocavam de forma intensa. Queriam sentir um ao outro, ter certeza de que estavam ali, finalmente juntos! O ar se fez necessário e de forma calma, os lábios diminuíam a velocidade dos gestos desesperados e saudosos... Os olhos se prenderam um ao outro ao mesmo tempo, e com os cinzas presos aos castanhos e vice-versa, as respirações se normalizavam

– Sempre tão sonserino – comenta, sorrindo baixinho enquanto fazia carinho na nuca do mesmo. Em resposta, o loiro sorriu afirmando com a cabeça que sim, no entanto não tirava os olhos dela um segundo sequer. Precisava olha-la e sentir que ela estava ali, com ele.

– Eternamente – contra-ataca fazendo ela sorrir de canto enquanto o abraçava com força e carinho pela cintura. E com a aproximadamente podia ouvir os batimentos cardíacos do coração dele com perfeição e concentrada pode ver que o seu próprio batia no mesmo ritmo em sintonia.

(...)

A grifinória se encontrava com as costas encostadas no namorado enquanto ambos se mantinham abraçados, deitados no sofá enquanto assistiam um filme qualquer na televisão. Na verdade, o conteúdo que mostrava na sua frente não importava. Ambos se perdiam no carinhos feito um pelo outro. As unhas dela deslizavam pelos cabelos dos braços fortes do mesmo que a rodeavam, e ela fechava os olhos sorridente quando o mesmo pressionava seu nariz no seu pescoço, o cheirando e em seguida puxava o ar com força.

Ambos se enchiam de certezas quando estavam juntos, contudo separados se cobriam de dúvidas e incertezas. Eles se perdiam, se achavam, discutiam como inimigos ferozes, mas se beijavam como loucos apaixonados. O ar estava quente, e os corpos loucos para se sentirem mais profundamente. E o contato mais íntimo dominou a ambos, segurando na cintura de Hermione, o mesmo começou a virá-la aos poucos, e então o contanto imediato dos olhos cinzas nos castanhos aconteceu, explodindo diretamente nos corações. Então para sua surpresa, ela o beijou.

Um beijo carinhoso, que começou com leves selinhos, que com a impaciência do sonserino se tornou intenso e apaixonante. E ambos tiveram sensações iguais, contudo com pensamentos totalmente diferentes. Para ele era como voar pela primeira vez na vassoura, já para ela era como se estivesse experimentando a mesma sensação que experimentou quando entrou em Hogwarts pela primeira vez, porém era mil vezes maior.

(...)

Os lábios dele tinham o sabor do céu. As línguas eram exigentes contra um do outro, e ambos correspondiam com a mesma intensidade, querendo dar ao outro tudo que tinha. A castanha se afastou quando o ar se fez necessário, mordeu o lábio inferior dele e mordiscou o maxilar largo, com pouca barba nos contornos. Em resposta, o homem pressionou seu corpo tenso de desejo contra ao dela. Hermione pressionou seu peito contra o musculoso dele deixando assim que sentisse seus seios. E em meio ao beijo, pediu para irem para o seu quarto.

E assim com no quarto com ela nos braços, Draco pôde perceber que ali era seu lugar; ao lado dela, na casa dela, para todo o sempre. A deitou na cama, e agora sentado na beirada da cama, guiou seus olhos cinzas da cabeça aos pés da mesma enquanto sentia seu coração se preencher de uma forma louca enquanto golpeava insanamente sobre seu peito.

Ela o olhava encantada e apaixonada: nunca sentiu tanto desejo em seu corpo como nesse momento que compartilhava com ele. Tinha algo no jeito dele beija-la, olha-la que a fazia estremecer de uma maneira surpreendente e inexplicável. E de alguma forma, ela sabia que só ele a fazia se sentir assim, tão desejada.

Draco se aproximou lentamente e com uma calma desconhecida, a sentou na cama e com os olhos presos aos dela, começou a erguer a blusa sem mangas que ela usava e sorriu orgulhoso ao vê-la fechar os olhos e relaxar o corpo.

Os seus dedos frios tocavam a pele macia, quente e cheirosa e foi então que ele percebeu que seus dedos tremiam de tanta expectativa. Em um giro rápido, ela estava sentada na sua barriga com as pernas em torno do seu corpo, e o olhando com um sorriso tímido nos lábios, sem tirar os olhos dele, começou a desabotoar a camisa social que usava, com calma como se desembrulhava-se um presente a muito tempo desejado.

A camisa foi aberta, e involuntariamente os dedos dela deslizaram do seu pescoço ao peito definido, e usando as unhas desceu seguindo pelo tórax até a barriga definida. E foi então que o loiro fechou os olhos com força enquanto engolia em seco. Nenhuma mulher mexeu com seu auto controle como a mulher sensual em cima de si, contudo que tinha um olhar tímido e hipnotizante enquanto o tocava.

Nenhum deles queriam pensar, queriam apenas sentir a ligação que os corpos compartilhavam antes mesmo de algo mais íntimo ocorrer. Queriam apenas se beijar, tocar, sentir ao outro como se fosse a primeira vez de ambos. Mesmo que já tivessem uma vida sexual ativa.

Ela mordiscou o lóbulo da orelha dele, beijava-lhe o pescoço, enquanto suas unhas se moviam pelos braços fortes, ombros, barriga, peito e ao colar sua testa na dele, foi que os olhos cinzas e os castanhos se prenderam e fixos se sustentaram por um longo tempo enquanto sentiam seus corações pulsarem contra o corpo um do outro. E um movimento rápido, ele trocou a posição ficando por cima. Tirou a camisa já aberta, antes de beijar os cantos dos lábios da mesma, o nariz, a bochecha rosada e por fim morder o lábio superior.

Hermione suspirou forte, enquanto o puxava com força contra seu corpo que parecia encontrar-se em um incêndio que vinha de dentro para fora. Ele sabia onde tocá-la, parecia conhecer cada lugar sensível, cada lugar que acendia seu desejo. Ambos eram o encaixe perfeito, eram feitos um para o outro, sem sombras de dúvidas. Ambos se despiam com calma, e enquanto cada peça era tirada, procurava o olhar um do outro, buscando a certeza do que queriam compartilhar. Ele a contemplava com o olhar, a achava tão bela. A perfeição deitada sobre os lenções da cama.

Se entreolhavam com paixão, carinho e um respeito, então aconteceu; A fusão dos dois corpos pulsando em êxtase, procurando a libertação que só encontraria um no outro. Ela se movia graciosamente sobre o mesmo, enquanto o loiro, encantado observava ela sobre seu corpo. Hermione começara a intensificar seus movimentos, ao mesmo tempo em que Draco beijava-lhe os seios, fazendo pequenas caricias com a língua ao redor dos seus mamilos.

Ela gemia, sentia que estava perto de alcançar o clímax. Afastava-se o necessário para olhá-lo, Draco tinha uma expressão de completo prazer no rosto. Ele a fitou nos olhos e chegaram juntos ao orgasmo, sem desviar o olhar um do outro, para logo em seguida caírem extasiados, cansados, mas completos.

Estavam deitados de frente ao outro, debaixo do cobertor grosso, pernas entrelaçadas, enquanto a testa da mesma se encontrava contra o peito dele e os braços do mesmo ao redor dela, ao mesmo tempo em que os dedos faziam desenhos imaginários nas costas suadas da castanha. Não era necessário palavras, pois as caricias trocadas já falavam por si mesmos.


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