Sonho Ou Pesadelo? escrita por Laana Uchihaa


Capítulo 5
Quero Te Proteger. Parte. 01


Notas iniciais do capítulo

Pois é, a partir de hoje os capítulos serão postados no domingo!
Boa Leitura!



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P.V.P. Aice

*Duas semanas depois.*

Desde aquela noite, duas semanas atrás, Castiel ficou meio que estranho comigo. Ele sempre que pode está me defendendo do cape... Ambre. Continua irritante, mas ainda sim está estranho. Bem, agora tenho amigos, que sensação boa! Rosa e os gêmeos são meus melhores amigos, e todos os meus amigos conhecem a Agatha-san.

Acordei tarde hoje, o que é inacreditável, sempre acordo antes do sol! Então tomei um banho rápido, vesti uma calça preta, uma blusa branca, um cachecol azul, um casaco curto com as mangas dobradas no cotovelo preto, uma touca e um salto azul. Passei um lápis preto e um batom vermelho, peguei minhas coisas e corri para o estacionamento. Eu fiz o pneu cantar, cheguei em cima da hora, corri para meu armário. E assim que abro a bolsa vejo um caderno preto e grosso. Eu conheço muito bem esse objeto. Pego ele e o encaro, em sua capa está A.M.”, a abreviatura do meu nome, em vermelho. Nele está escrito tudo o que passei desde aquele dia.

Lembrei-me que estava atrasada, peguei meus outros livros e os coloquei na bolsa, inclusive o meu diário, fechei o armário e nem dei tempo para fechar a bolsa. Por que MERDA não fechei!?

P.V.P. Castiel

Estava voltando do banheiro quando vejo a Aice correndo feito uma bala e deixando algo preto cair de sua bolsa. Gritei mas ela nem escutou, peguei o caderno e vi duas iniciais. Mudei meu curso e fui para o terraço, com muito cuidado para não ser visto.

Me sentei encostando as costas na parede e comecei a ler o que tinha escrito naquele caderno.

Diário on:

“Hoje começo a contar minha nova história. Ela não é um conto de fadas. Estou me sentindo perdida e sozinha, estou órfã. Nós estávamos voltando de um passeio em família quando fomos parados no meio da estrada e levados até o meio de uma floresta. Os homens nos amarraram em cadeiras de ferro, eu estava em uma cadeira de frente para os meus pais, Dan e Grayce Mashiro.

Mesmo com as mãos amarradas eles conseguiram pegar um dos celulares e ligar para a polícia. Mas, assim que conseguiram pedir socorro, um dos homens pegou o celular e o atirou no chão. O mesmo estava furioso, ele pegou uma faca grande e andou até minha mãe, fez primeiro um corte em sua bochecha, depois cortou fora todos os dedos de suas mãos. Logo fez o mesmo com meu pai, porém nele, o homem deixou mais cortes em seus braços. Ambos gritavam, agonizavam, choravam e suplicavam para que o homem parasse. Quanto a mim, eu estava sem reação por fora, mas por dentro eu estava em pânico, com medo, foi quando comecei a sentir lágrimas grossas, pesadas e quentes correrem pela minha pela pálida e fria. Eles sangravam muito, depois de um tempo eles se viraram para mim e me olhavam sorrindo, no final disseram em uni som: “Te amamos... Aice”. Não demorou muito e eles morreram. Após isso os policiais chegaram e prenderam os assassinos, desamarraram os corpos dos meus pais e os deitaram no chão, e então me soltaram. Corri até eles e me ajoelhei ao seu lado, tentei chama-los, mas não respondiam, não se mexiam, não respiravam... Como eu queria ter morrido também. Eu só tenho 06 anos, não precisava passar por isso.

Vou morar com minha avó paterna, ela sempre odiou a mim e a meus pais. Não só ela, mas quase todos da família materna e paterna. A única que me ama agora é a irmã mais nova da minha mãe, a tia Agatha. É estranho, apenas eu, mamãe, papai e a tia Agatha somos adiados, bom agora apenas eu e minha tia. Minha avó não me trata como neta, mas sim como sua escrava.

*05 Anos de páginas depois.*

[...] Já tomei minha decisão. Aceitarei a proposta daquele tal de Matt. Vou trabalhar para ele até ter o dinheiro necessário para me mandar daqui. Sei que eu tenho dinheiro para isso, mas o que meus pais me deixaram só vou usar no futuro. Pedi a ele 02 meses para me preparar. Tenho que praticar minha mira e velocidade. E quase me esqueci, daqui a dois meses também será o meu aniversário e 14 anos. [...]

*01 Ano de páginas depois.*

Já chega! Não dá mais, não vou continuar a fazer o trabalho sujo daquele homem, não consigo mais matar apenas por dinheiro. A partir de hoje vou dar fim nos aliados de Matt. Logo depois do meu aniversário de 15 anos minha emancipação estará pronta. Planejo ir para a França morar com minha tia, mas conhecendo Matt como conheço ele vai descobrir que fui eu e vai querer me matar, estou certa de que ele vai me perseguir. Não posso envolver ninguém, principalmente a Agatha-san, ela é tudo o que me resta.”

Diário off.

Castiel pensamento: “Por isso que ela nunca fala do passado dela, como ela consegue aguentar tudo isso sozinha? Por que nunca falou nada? Bom, é melhor eu devolver isso pra ela... Mas é melhor não ser aqui. Ela iria me matar só por pôr as mãos nessa coisa!”

*Quebra de tempo. Porta do APÊ de Aice.*

Bati na porta do apartamento dela, mas não escutei nada, o que é meio estranho, ela sempre está ou com a TV ligada ou ouvindo musica no máximo!

Comecei a bater na porta com mais força, mas como da primeira vez, ninguém abriu a porta.

Eu: AICE! AICE! AICE...

Aice: – A porta abriu. – O que você quer? Estou ocupada.

Eu: – Engoli em seco. – Ei, calma. O que aconteceu?

Aice: Não é da sua conta... – Deu um suspiro pesado, de passagem para que eu passasse e se sentou no sofá, eu entrei e fechei a porta! –

Eu: Fala logo o que você tem droga!

Aice: EU PERDI MEU DIÁRIO CACETE!

Castiel pensamento: “Puta que pariu! O que essa garota vai fazer comigo quando eu contar e encontrei e li aquela merda que perece o Death Note!”

Aice: Ninguém pode encontrar aquilo! Ninguém jamais vai entender! – Ela passava as mãos pelos cabelos. –

Eu: – Suspiro tão pesado quanto uma bigorna. – Aice, eu achei o seu diário! Você o deixou cair enquanto corria pelos corredores hoje cedo! – A encarava sério e a mesma me olhava incrédula. –

Aice: E... O que você leu?

Eu: Sinto muito, eu li tudo! Do começo ao fim!

Aice: – Ela abaixou a cabeça e pôs as mãos no rosto. Logo começou a chorar. – Você *soluço* não precisava *soluço* saber disso.

Me sentei ao lado dela no sofá, e puxei-a para um abraço. Ela enterrou o rosto no meu peito e continuou a chorar, e naquele momento tudo que eu conseguia fazer era abraça-la com força, mas sem machuca-la. Ela já chorava menos quando eu consegui falar.

Eu: Você não tem a menor ideia de como eu queria saber sobre você. Eu realmente não deveria ter lido.

Aice: Mas, ninguém precisava saber disso.

Eu: Acho que você sabe muito bem que um dia nossos amigos saberão. E será melhor você contar.

Aice: Vou pensar no assunto. Por favor, me prometa que não dirá nunca a ninguém sobre meu passado.

Eu: Tá legal eu prometo. Mas você vai contar, não vai?

Aice: Sim eu vou...

Ficamos ali por mais um tempinho, daquele jeito mesmo: eu sentado no sofá, ela ao meu lado com a cabeça no meu peito e meus braços segurando-a pela cintura.

Depois de certo tempo decidi que já estava na hora de anima-la, vê-la assim é um tanto doloroso. Me sinto estranho...

Castiel: Que tal um filme?

Aice: Hãn?

Castiel: É, chega de clima pesado. Vamos rir... – Me levantei e fui procurar um filme legal. –

Aice: Eu não...

Eu: Você vai assistir sim! Acha que eu vou aguentar te ver desse jeito? – Deu pra ver que ela corou. –

Aice: T-tá, v-você venceu!

Ela fez pipoca e eu coloquei o filme. Ela ainda tinha os olhos meio avermelhados, mas sei que estava bem. No meio do filme nossos celulares tocam, ela fica no sofá e eu me afasto um pouco, vou às janelas da sala.

Ligação on

Eu: Diz Lysandre.

Lysandre: A Rosa-chan tá chamando a galera para ir assistir um filme hoje à noite no shopping. Você vai?

Eu: – Olhei para o lado e vi a ruiva pulando no sofá. Sim! Já sei que ela vai. –...

Lysandre: Err... Castiel-san?

Eu: Ah, foi mal.

Lysandre: Então... Você vai?

Eu: Sim, eu vou sim.

Lysandre: Certo, tchau.

Eu: Ei seu besta!

Lysandre: Hey! Que foi?

Eu: Aonde a gente vai se encontrar e a hora?

Lysandre: Ah sim, eu tinha me esquecido!

Eu: Grande novidade. – Sussurrei. –

Lysandre: O que disse?

Eu: Nada! Me responde logo o que eu perguntei!

Lysandre: Naquele parque perto da sua casa às 19h00min.

Eu: Certo! – Desliguei. –

Ligação off

Eu: Era o Lysandre! – Disse voltando para o sofá. –

Aice: Era a rosa, ela disse que a galera vai sair hoje.

Eu: Ele me passou o recado.

Aice: Você vai?

Eu: Eu planejava ficar em casa com minha guitarra. Mas acabei aceitando.

Aice: Haha... Quer tocar alguma coisa?

Eu: Pode ser...

Ela subiu as escadas e eu fiquei ali só esperando. Sinto que fiquei sorrindo que nem um retardado. Eu não vou passar por isso de novo, não vou me entregar a isso! Um tempo depois ela volta com o violão. E me entregou.

Eu: Eu toco e você canta.

Aice: Certo!

Eu: Qual musica?

Aice: I Try! Conhece?

Eu: Conheço.

http://letras.mus.br/nightcore/1607429/traducao.html

Ela tem a voz tão doce. Quando terminamos de cantar e tocar ficamos em completo silêncio, até que Aice começou a rir do nada.

Eu: O que foi?

Aice: Nada! Só estou feliz. – Ela me olhou e sorriu. –

Eu: Nossa... Ficou assim só pela minha voz? Imagina se eu fizesse outra coisa. – Ao mesmo tempo uma almofada voou até minha cara. – Ai!

Aice: Não é nada disso seu pervertido.

Eu: Não? Então o que é?

Aice: Estou feliz por agora ter amigos. Não me sento tão bem há anos!

Eu: É eu sei!

Aice: É claro que você sabe seu tomate pervertido. Você leu o meu diário! – Ela pulou em cima de mim e começou a dar murros de leve no meu peito. –

Eu: Haha’ pare com isso! Sua força não é nada comparada a minha! E você me ama que eu sei. – Segurei seus pulsos e mudei de posição. Ela estava com o corpo no sofá e eu a olhava por cima. –

Aice: N-não s-seja tão so-sonhador. – Corou levemente. –

Estávamos ali naquele enorme sofá branco. Eu em cima segurando os braços da minha pequena ruiva (Castiel: E-eu disse minha? APAGA ISSO!/ Autora: Não mesmo, continua!). B-bem, estávamos nos encarando, ela está corada, como ela é fofa corada!

Como se por instinto, fui aproximando meu rosto do dela devagar. Senti que sua respiração ficou um pouco descontrolada, mas ela não dizia que queria o contrário. Estávamos próximos o suficiente para que eu pudesse sentir sua respiração. Seu hálito tem cheiro de morango misturado com menta, finalmente selei nossos lábios, pedi passagem para aprofundar o beijo e ela cedeu. Nossas línguas travavam uma guerra sem vencedor. Era um beijo de desejo e algo mais, estava perdido naqueles lábios doces.

Como é bom beija-la, infelizmente o ar faltou e tivemos de nos separar. Ficamos apenas nos olhando por um curto tempo até que ela resolve quebrar o silêncio.

Aice: Cast, por que fez isso?

Eu: Não sei! Gomen ne. Eu tenho que ir. – Fui pegar minha mochila, lembrei que ainda estava com o diário dela, tirei-o rápido da minha mochila e deixei em algum lugar. Não dei chances de que ela respondesse e fui em passos largos até a porta e me mandei. –

P.V.P. Aice

Aice pensamento: “Ele... Me beijou! Por que? – Coloquei os dedos nos lábios. –

Eu: B-bem, mesmo assim é melhor separar minha roupa, se eu chegar atrasada a rosa me mata! – Flash Back do beijo. – DROGA EU SÓ LEMBRO DESSE BEIJO!

Subi e separei uma roupa para mais tarde, ainda faltavam 03h para eu começar a me arrumar. Então fui ao closet, peguei uma roupa e fui me trocar. Vesti uma regata azul-escuro, um short jeans preto e uma sapatilha branca. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, passei um batom, peguei meu celular e meus fones e saí.

Tranquei o apartamento e fui dar uma volta. Queria respirar e digerir tudo o que anda acontecendo. Castiel tava estranho, mas não imaginava que tanto. Andei até que me deparo com um tipo de quadra de esportes. Tinham pistas de skate e outras coisas. Sentei na arquibancada e me perdi em pensamentos, olhava o nada. Escutei sons de gargalhadas, e uma queda. Busquei com os olhos de onde vieram aqueles mesmos sons. Então vejo no chão um garoto de uns 18 anos no chão, ele tinha cabelos negros e a pele não muito clara. Na sua frente estava outro cara que com certeza é mais velho de que eu, este tinha os cabelos caramelados, ele ria. Corri para o local, como a boa encrenqueira que sou.

Eu: Ei, você tá bem?

Garoto 01: Sim, eu tô! Não se preocupe. – Estendi minha mão, ele a segurou e eu o ajudei a se levantar. –

Garoto 02: Não se meta pirralha.

Eu: Cala essa boca muralha. Ou eu mesma a calo com um soco.

Garoto 02: Hahaha’ Você? Não me faça rir!

Eu: Não se preocupe não vou te fazer rir. Vou te fazer chorar. – Me virei em sua direção e o encarei fria. -

Voz: LUKAA-KUN!

Eu: Eh? Essa voz... Iris-chan!?

Iris: Olá Aice-chan! O que aconteceu aqui?

Eu: Confesso que não sei ao certo.

Iris: Foi você não foi? – Disse, literalmente, esfregando o dedo na cara do garoto. –

Luka: Iris-chan pare com isso. Não arrume confusão!

Iris: Cala boca Luka! Eu viro uma assassina, mas não deixo que esse cara saia imune.

“Muralha”: Caramba Luka! Chamou duas pirralhas para te defender? Que Idiota. Hahaha’

Eu: Calado! – Falei baixo, mas audível. –

“Muralha”: O que disse pirralha? Você é tão baixinha que mal dá pra te ouvir! – Continuou a gargalhar. –

Eu: – Andei até a frente do garoto e dei um soco em sua bochecha esquerda que o fez cair sentado no chão. – Eu mandei calar a boca, e disse também que te faria chorar! – Disse alto. – Esse tom está bom pra você Muralha? – Sorri debochando do cara. –

Iris: ISSO AI AICE-CHAN!! Mandou bem!

“Muralha”: QUEM VOCÊ PENSA QUE É GAROTA? – Massageava a bochecha. –

Eu: Eu sou garota que vai te fazer se arrepender de ter nascido se não calar a droga dessa boca!

Ele ficou bastante irritado, se levantou e conseguiu me dar um soco que cortou um pouco meus lábios. Ele veio para dar outro, mas desviei e lhe derrubei com uma rasteira. E ficamos ali brigando! (Ele apanhou bem mais, eu nem estava dolorida.)

Iris apenas ficava gritando, na torcida por mim e quanto ao Luka, bem ele estava em silêncio apenas observando, mas logo ele interferiu dando um soco na cara do Muralha. O mesmo caiu no chão e fomos embora dali, estávamos andando em qualquer direção e conversando. Até que me lembrei de que não o conhecia.

Eu: Não é querendo fugir do assunto, mas... Iris-chan, quem é esse ai? – Encarei-a maliciosamente. E ela me deu uma tapa na cabeça. – Ai!

Iris: Quer parar de pensar besteira? Esse é o meu primo Luka Nekonai! Luka-kun essa é minha amiga tarada e barraqueira Aice-chan!

Eu: Ei, para com a zueira ai mano!

Luka: Prazer ruivinha!

Eu: Oi!

Iris: Liga não. Ela é difícil assim mesmo. Tinha que ver como ela era quando chegou.

Eu: Já chega né? Hm, Iris-chan tu vai hoje?

Iris: Claro! Hoje é SEXTA cara! Dia de curtir!

Eu: Doida! Hahahaha’

Iris: E tu? Vai né? Diz que sim, sim?!

Eu: Vou Quico! Mas sabe... Meu nome é Aice não Dona Florinda! – Luka começou a gargalhar. Vi um vulto rosa passas por nós, o que fez Luka parar de rir. –

Vulto: QUE PORRA ACONTECEU COM VOCÊ? ESTAVA BRIGANDO DE NOVO NÃO TAVA?

Eu: A-A-Agatha-san?! Não! Quer dizer, sim. Mais ou menos!

Iris: O-oi Agatha-sama. – Disse morrendo de medo, assim como eu e Luka. –

Agatha: Todos vocês. Subam, AGORA! – Ordenou (ignorando Iris completamente) e então notei que estávamos de prante para o meu prédio. –

Entramos e subimos logo. Abri a porta e Agatha já foi atrás de coisas para ver minhas “feridas” (como se eu tivesse, fora o corte nos lábios). Então ela voltou e começou a pirar!

Agatha: Será que alguém vai me dizer o que CARALHOS fizeram com minha linda sobrinha?

Luka: Err... B-bem, ela meio que me ajudou. – Meu Kami esse garoto parecia que tinha Parkinson. –

Agatha: Hm... Certo! – Ela terminou de ajeitar meu corte e foi guardar as coisas. Ela estava até mais calma. – E quem apanhou mais?

Eu: Claro que o cara né? – Disse e ela e Iris caíram na gargalhada! –

Luka: Err... Iris-chan, temos que ir ou vamos nos atrasar! Já que você demora séculos para se arrumar...

Iris: Sim certo!

Agatha: E quem é você mocinho? – Colocou o indicador no peitoral do mesmo. –

Eu: Agatha-san... Esse é Luka Nekonai. Primo da Iris-chan!

Agatha: Sendo assim... Tá legal!

Iris: Bom, temos que ir! Tchau Agatha-sama, até mais tarde Aice-chan!

Aice e Agatha: Sayo!

Agatha: Já chega de brigas, não acha? Não quero perder você também!

Eu: – Abracei-a. – Não se preocupe! Não irá me perder, vou tentar não chegar a tanto!

Agatha: Certo! Hahaha’ vai se arrumar. Você vai sair certo?

Eu: Sim, vou!

Agatha: Então eu vou indo! – Me deu um beijo na testa. – Se divirta!

Eu: Pode deixar! – Nos separamos e ela foi embora. –

Assim que ela saiu, tranquei a porta, subi e fui tomar banho. Sai e fui me vestir! Coloquei um vestido tomara que caia branco, que é preso no busto e em baixo é soltinho, um salto prata, pulseiras brancas e cinzas, voltei para o banheiro para me maquiar. Primeiro fiz um coque frouxo com a franja e as mechas da frente soltas, logo passei lápis e rímel preto uma sombra acinzentada e passei um batom vermelho.

Olhei para o relógio, dava tempo de ajeitar uma bolsa pequena. Na mesma coloquei: Celular, fones, batom e ainda tinha a chave do APÊ (Já estava trancando a porta). Olhei para o relógio novamente.

Eu: Puta merda. Faltam 20min. Tenho que ir logo ou a Rosa-chan me mata.

Corri e fui para o parque. Cheguei ao mesmo e todos já haviam chegado! Rosa, Peggy, Lys, Armin, Alex, Iris, Castiel, Nath, Ambre, Violette, Melody e... Luka? Voltei meu olhar para Rosa, que batia o pé e me fuzilava com os olhos.

Rosa: Que demora do cacete!

Todos menos Rosa: Kkkkkkkkkkkkk’

Iris: Vamos gente tô morrendo de fome! – Esfregava a mão na barriga. –

Luka: É magra de ruim, só pode!

Alexy: Iris-chan, você tem certeza que não é na verdade um buraco negro de comida?

Todos menos Iris: Hahahahahahahaha’ é bem capaz!

Iris: Idiotas!

Melody: Gente não tá faltando alguém aqui?

Armin: É o Kentin! Ele disse que nos encontraria na entrada do shopping. – Milagrosamente ele estava sem o PSP. –

Castiel: Armin você não tá sabendo de mais não? – Zombou, claro que com uma cara maliciosa. –

Alexy: Também acho! – O olhava também de modo malicioso. –

Iris: Armin-san por acaso está pensando em passar para o lado negro da força? – Sorriu divertida. –

Armin: Ah, vão tomar no cu! Seus retardados! – Todos caíram na gargalhada. –

Ambre: Vamos logo. Não sou planta para ficar em pé!

Nath: Ambre minha “querida” irmã, se você fosse uma planta, tudo seria bem mais fácil!

Eu: Não é por nada não, mas quem chamou essa garota?

Nath: Desculpe-me Aice-chan, ou ela vinha ou eu não vinha!

Eu: Hm... Tudo bem Nath-kun! – Senti um olhar de raiva sobre mim. –

Começamos a andar, eu estava mais atrás com Rosa e Alex. Quase todos estavam bem animados. Até que Rosa me surpreende.

Rosa: Bora vai falando!

Eu: Falar o que?

Rosa: O que tá rolando entre você e o Cast-kun é claro!

Eu: Nada! Por que pergunta isso?

Rosa: Você não notou o olhar que ele mandou para o Nath-san quando vocês estavam juntos?

Eu: E-ele olhou para mim?

Alex: Quem não olharia Diva-chan? Você está LIN-DA!

Eu: Obrigada!

Alex: Bem que eu queria conversar mais, porém é melhor acompanharmos aquela galera entes que deem a nossa falta!

Rosa e eu: Hai!

E lá fomos nós. Assim que chegamos, encontramos com Kentin. Primeiro fomos arrastados por Iris para uma lanchonete e então fomos assistir ao filme. Pegamos duas fileiras, e ficamos 07 pessoas em cada, em uma estávamos assim: Nath, eu, Castiel, Rosa, Alex, Luka e Melody. E na da nossa frente estava assim: Iris, Armin, Peggy, Ambre, Lys, Violette e Kentin. Eu e Nath acabamos dividindo a pipoca.

Castiel sussurrando: Ei Aice, vem comigo comprar um refri? – Senti que Nath lhe mandava um olhar fuzilador. -

Eu sussurrando: Tá legal! – Ele me pegou pelo pulso e me puxou para fora.

*Do lado de Fora.*

Continua...


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Notas finais do capítulo

Morram de curiosidade!!! Hahahaha
Até a proxima ;)



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