Sonho Ou Pesadelo? escrita por Laana Uchihaa


Capítulo 2
Nova Cidade. Começando Uma Nova Vida!


Notas iniciais do capítulo

Agora sim, o verdadeiro início!
Bom leitura!
#LaanaUchihaa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/613232/chapter/2

P.V.P. Aice

Aice pensamento: “DROGA! Estou morrendo de sono e ainda não chamaram o meu voo.” – Estou sentada em um banco do aeroporto. Uso um short jeans curto branco, uma blusa de manga comprida preta, um allstar preto e uma jaqueta de couro branco. Meu cabelo estava solto e tinha apenas um batom vermelho, lápis e rímel preto no rosto. Até que. –

*Voo 157 para França, Sweet City. Embarque imediato.*

Aice pensamento: “Finalmente!” – Soltei um leve suspiro. Peguei minhas malas e fui em direção à ala de embarque, quando esbarro em alguém e vou ao chão. –

Garoto: Olha por onde anda pirralha! - Disse um garoto que parecia ter minha idade, seus cabelos eram de tamanho médio, pouco acima dos ombros, e eram vermelhos (Creio que eram pintados). Enquanto me encarava com seus olhos que pareciam uma tempestade: cinzas! –

Eu: 1° Não sou nenhuma pirralha, 2° Você quem me derrubou – Falava fria e grosseiramente enquanto levantava. – e 3° VAI SE FERRAR! – Mostrei-lhe o dedo do meio. –

Garoto: Além de pirralha é marrenta! – Disse com um sorriso. -

Eu: Desculpe Tomate. Não tenho tempo para perder com você. – Peguei minhas coisas e passei pelo garoto. –

Garoto: TOMATE?! – Viva, se estressou. –

Eu: Você é surdo? – Sorri sínica e sem deixar que ele respondesse fui embora. – Até mais cabeça de menstruação!

Garoto: Garota imbecil! – Falou baixo, mas pude escutar! –

*Dentro do Avião.*

Estou sentada em minha poltrona encarando uma folha que encontrei presa á minha mala. Na mesma, havia partituras. Estou quase certa de que pertence ao garoto de antes, pois na hora notei que ele também carregava uma caixa de guitarra. De beirada de olho notei alguém sentar-se, mas não dei importância.

P.V.P. Castiel

Eu: Só pode ser brincadeira, passarei horas ao lado de uma pirralha mimada! – Reclamei querendo irritar aquela ruivinha. –

Garota: Se não gostou se atira do avião. – Ela disse num tom gélido enquanto olhava uma folha. –

Eu: Hehe’ não tô afim. Porque não vai atrás dos seus pais em pirralha? – Mal terminei de falar e ela me encarou com frieza nos olhos. –

Garota: Não posso! – Soou frio, e admito, senti um leve arrepio. Então notei seus olhos, eram de um azul-claro. Mas não tinham um pingo de brilho, era como se estivessem sido engolidos por uma imensa dor e tristeza! –

Eu: Err... Meu nome é Castiel Aysakura. – Disse querendo mudar de assunto! –

Garota: Aice Mashiro. - Se apresentou e voltou a olhar a folha. –

Eu: Espera, você é filha da Dra. Mashiro?

Aice: Não. Não sobrinha dela! Tome. – Disse entregando-me a folha. –

Eu: Hãn?! Como encontrou? – Era a folha com partituras que eu tinha perdido. –

Aice: Ela prendeu em uma de minhas malas quando nos esbarramos. Você teve sorte!

Eu: Não espere que eu agradeça pirralha! – Brinquei. –

Aice: Economize suas palavras. Se for pra se fingir de educado é melhor ficar calado! Já que depois vai me tratar com ignorância!

Eu: Ficou magoada?

Aice: Não, nenhum pouco. Apenas odeio pessoas como você, que são de um jeito, mas que depois se finge de outro...

Eu: Pessoas como eu? – Cortei-a já alterado. – Garota você nem me conhece, não pode dizer como eu sou! Além de que, você é a pedra de gelo aqui.

Aice: Se é assim, não deveria ter me julgado também. Eu tenho meus motivos para ser como sou. E você, tem motivos para ser arrogante? – Ela falava calma, mas com uma ponta de frieza! –

Eu: Não é da sua conta. Quer saber, você é muito idiota. Não deixa ninguém ser legal com você.

Aice: – Ela me olhou e deu um sorriso sacana misturado com deboche. – Ser legal? Em nenhum momento você foi legal! E se sua intenção com esse papinho for me magoar, acredite, está dando muito errado!

Eu: Não estou e mais... – Dei uma pausa. –

Aice: ... – Ela me encarava e eu quase hesitei. –

Eu: EU TE ODEIO! – Não saiu muito alto e logo senti um toque frio em minha bochecha. –

Aice: Eu te amo! – Ela disse em um sussurro para que apenas eu ouvisse, logo nasceu de seus lábios um sorriso sínico e se afastou. –

Eu: E-ei... – PORRA CASTIEL! NÃO GAGUEGE AGORA! –

Aice: Hahaha... Não é porque te chamei de Tomate que você é obrigado a ficar da cor de um! Eu tava brincando.

Eu: Ora sua... Pirralha maldita! – Disse e bufei com raiva. –

*Finalmente, em Sweet City, França.*

P.V.P. Aice

Tentei ligar para a maluca da Agatha-san, mas o celular dela estava desligado. Tenho certeza que ela está de plantão! Pois é, ela é a tal “Dra. Mashiro” que o Tomate falou no avião! Ela é uma grande médica e também é dona do melhor e maior hospital da França; Hospital Mashiro. Quando cheguei já eram 3h20min da manhã e não tinha UMA alma viva na rua, até que de longe vi um único taxi. Corri para pega-lo antes que fosse embora, mas assim que cheguei à porta esbarro em alguém e ambos caímos no chão!

Eu: Aii. Fala sério, mas que porre. – Sussurrei para mim mesma! –

Garoto: Mesmo tento sussurrado eu te escutei. – Escutei depois uma leve risada! –

Eu: Que... MAS QUE MERDA! – Gritei me deparando com o Tomate se levantando á minha frente! –

Castiel: Calma pirralha. Não precisa ficar nervosa. – Nos encaramos por alguns segundos e me levantei. –

Taxista: Desculpe, mas como vai ser?

Castiel: Só um minuto. – Disse ao homem e logo se virou para mim. – Onde você mora?

Eu: Diable Douce. Por quê?

Castiel: Entra, a gente divide o taxi. E pelo visto nos veremos muito, minha casa é do lado desse prédio.

Eu: Tá legal. – Entrei no carro e esperei o homem e o Tomate guardar as malas. –

Depois de um tempo estávamos de frente para um enorme e luxuoso edifício. Eu e Castiel dividimos a corrida do taxi e ele e o motorista tiraram as malas, logo depois o cara foi embora.

Eu: Por quê? – O fitei séria. –

Castiel: “Por quê?”, o que? – Ele separava as próprias malas. –

Eu: Oras. você poderia me deixar lá para pegar outro taxi ou até mesmo vir andado! Por que não o fez? Você disse que me odiava certo!? – Logo abaixei a cabeça, lembrando-me de momentos tristes do passado! –

Castiel: Não sou nenhum monstro. Por que faria isso se o caminho seria o mesmo? E Também, as ruas á noite são bastante perigosas à noite!

Eu: Entendo...

Castiel: Espere-me aqui, está bem?

Eu: Hum... Por quê?

Castiel: Será rápido, vou deixar minhas coisas em casa e volto para te ajudar com as suas. Pode ser?

Eu: Tanto faz! – Dei de ombros. –

Vi o ruivo se afastar e entrar em uma casa de primeiro andar, e admito, é linda. Assim que ele fechou a porta senti alguém se aproximar de mim e...

Aice: AAAHHHH...

P.V.P. Castiel

Deixei Aice me esperando enquanto colocava minhas coisas em casa, ou seja, as largo no meio da sala. Quando vou em direção à porta começo a escutar gritos. E eram um tanto próximos, será que...

Gritos: SOCORRO... ALGUÉM ME AJUDE... – Gritos abafados pela porta fechada. –

Castiel: Essa voz... AICE! – Disse para mim mesmo e sai o mais rápido que pude de dentro de casa e me deparo com Aice no chão sem sua jaqueta e quase sem seu short. Logo acima dela um homem negro a segurava. Posso ser irritante, mas não sou otário. Ele iria estupra-la, e eu não poderia deixar. –

Aice: P-por favor... S-socorro... – Sua voz estava tremula e falha, nem precisei olhar seu rosto para saber que estava chorando. –

Avancei em cima dele e fui distribuindo socos e chutes pelo cara, mas claro que ele revidou. Ele acabou por sair de cima dela no primeiro soco. Ela saiu de perto e não a vi, só queria dar uma surra no cara por tê-la atacado! O que tá acontecendo comigo?

Aice: CASTIEL, PARA! – Ela gritou com a voz ainda tremula. –

Eu: Aice... – Me levantei com um pouco de dificuldade e fui em sua direção, ela já estava com as roupas “nos seus devidos lugares”. Olhei-a de cima a baixo e parei o olhar em suas coxas, naquele instante serrei os punhos, suas coxas tinham marcas de mãos, marcas roxas. Virei-me para voltar a bater no cara, mas ele tinha fugido, virei-me novamente para frente olhando a baixinha e quase já não chorava, mas não tinha mais lágrimas. – Pare de chorar!

Aice: Você... Tá sangrando. – Ela colocou as mãos no meu rosto para tirar a poeira. - Vem, vou dar um jeito nesse corte!

Eu: Certo... Eu vou pegar as malas mais pesadas e...

Aice: Tem certeza? – Cortou-me. –

Eu: Tenho. Tudo bem se você levasse as malas mais leves?

Aice: É justo. – Pegamos as malas. – Vamos?

Eu: Hai! (N/A: “Hai” “Sim” em japonês)

Entramos no prédio e demos de cara com a recepcionista. Ela parecia ser bem jovem, tinha no mínimo 28 anos. Ela tinha cabelos curtos e negros e os olhos prateados. Admito, é gata!

P.V.P. Aice

Recepcionista: Céus, o que ouve com vocês? – Disse uma mulher que aparentava ser a recepcionista. –

Eu: Nada. – Disse e dei de ombros. – Bem... Sou Aice Mashiro, a nova moradora. – Mudei de assunto. –

Recepcionista: Hum... Mashiro... Mashiro. Áh... Você deve ser a sobrinha da Agatha-chan, certo? Estava mesmo te esperando. Tome! – Ela me entregou a chave do meu novo APÊ. – Seu apartamento e no 35° andar. Sem falar que é LIN-DO! Eu vi a decoração que ela fez. Está realmente incrível!

Eu: Só uma pergunta!

Recepcionista: Sim, diga!

Eu: Quantos andares tem o prédio?

Recepcionista: 35 andares...

Eu: ELA ME DEU A COBERTURA? AQUELA IMBECIL! – Gritei bastante alterada! Estava incrédula! –

Castiel: Melhor irmos. – Ele se inclinou para ficar com a boca próxima ao meu ouvido. –

Eu: – Apenas assenti com a cabeça. – Bem, temos que ir...

Recepcionista: Mei, prazer!

Eu: Boa noite Mei!

Mei: Tchau, boa noite!

Saímos dali e pegamos o elevador. Chegamos ao meu andar e para a minha surpresa, TODO o andar era o meu apartamento. Assim que abri a porta e liguei a luz ficamos boquiabertos, Era enorme, entramos e colocamos as malas em um canto qualquer.

Pedi para Castiel se sentar em um dos sofás e fui para a cozinha, ela é espaçosa e quase toda em mármores pretos, brancos e cinzas! E então encontro um armário não muito grande repleto de xaropes, comprimidos, ataduras...

Aice pensamento: “É claro que aquela maldita médica me deu uma mini farmácia!”

Peguei algumas coisas e voltai para a sala, fui em direção a Castiel me sentei ao seu lado comecei limpando seu rosto, ele apenas me observava, logo fiz um curativo no corte em sua testa. Não era grave, e não necessitava de pontos. Estávamos em absoluto silêncio, até.

Castiel: Você está bem?

Eu: Estou não foi tão grave! – Ele olhou minhas coxas, pisquei e me vi sendo carregada nos braços dele até a cozinha. – O... O QUE DIABOS PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

Castiel: – Ele aproximou nossos rostos. – Você cuidou de mim, por que não posso cuidar de você?

Eu: ... – QUE PORRA TÁ ACONTECENDO COMIGO? Ele... Qual o problema dele? Por que diabos eu tive um arrepio? –

Ele me colocou sentada no balcão e pegou uma pomada na minha pequena “farmácia” e voltou para o balcão parando na minha frente, ele começou a passar a pomada nas marcas roxas e muitas vezes ele rangia os dentes.

Castiel: Pronto. Talvez isso saia depois de um ou dois dias!

Eu: Obrigada. – Senti minhas bochechas arderem. –

Castiel: Hehe’ não foi nada! – Por que ele riu? – Agora vá dormir, eu vou indo pra minha casa!

Eu: Arrgh... Não me dê ordens!

Castiel: E o que quer que eu faça?

Eu: Poderia pedir, odeio receber ordens!

Castiel: Aarr... Pode ir dormir... Por favor?

Eu: Tá, bom dia!

Assim que ele saiu tranquei a porta e procurei meu pijama nas malas. Logo parti a procura do meu quarto, procurei em todos os lugares voltei para a sala e logo vejo uma escada atrás de um dos sofás. Meu Kami (N/A: “Kami” “Deus” em japonês.), como pode? Tem um primeiro andar! Imagino o que pode ter no terraço!

Meu quarto era o ultimo de um corredor no primeiro andar! E eu sou obrigada a admitir, ele é fantástico! O piso é xadrez em vermelho e preto (minhas cores favoritas.), as paredes são pretas, na parede do lado direito tinha uma cama de casal branca logo mais para o lado tinha uma escrivaninha com um abajur. Mais acima dela tinha uma foto em “família”, nela estávamos eu, mamãe, papai e a tia Agatha! No outro lado da cama tinham duas portas brancas uma era o banheiro e a outra o closet. Na parede da esquerda tinham algumas prateleiras com mangás, livros CD’s e outras coisas, nas paredes também tinham alguns pôsteres de bandas de rock e bandas japonesas! Na parede central tinha uma porta de vidro escuro com uma cortina fina e branca e na parede tinham varias caveiras brancas.

Assim que analisei o quarto me troquei e fui dormir!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonho Ou Pesadelo?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.