Premonição: A Quarta Parede escrita por Állef Câmara Silva, Emmanuel Fernandes


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora para postar o capítulo, fiquei um tempo desmotivado e quando me animei o teclado começou a dar problemas a tal ponto que fui obrigado a ficar usando teclado virtual, aí com as férias sempre viajo pra outra city onde mora uma parente minha e na casa dela tem note, e aproveitei para escrever este capítulo.



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– Vish, o pior é que nossa casa fica longe e a essa altura ele deve estar tomando banho e... – Nicholas é interrompido entre os pensamentos.

– O que foi? – Charlie pergunta

– Acabei de me lembrar, quando estávamos em Nova York no hotel que nos hospedamos, vimos um quadro pendurado na parede onde um homem morria eletrocutado em uma banheira. – ele responde.

– Isso era um sinal não era Charlie? – Alice pergunta.

– Pior que era sim, então se formos na sua casa agora provavelmente o encontraremos morto. – o adolescente responde com pesar.

– E aconteceu algo muito estranho... – Charlie levanta a cabeça em curiosidade, enquanto Nicolas fecha a seus punhos como se estivesse prestes a dar socos em alguém – Quando eu e a Alice estávamos voltando aqui para o Hotel, uma panela apareceu do nada. Eu não sei. Ela quase caiu na cabeça da Alice, se não fosse por mim. Eu a empurrei na hora.

– A panela que caiu e que quebrou o vidro do nosso quarto... – Hellen diz sem rodeios. Ela sabia que não foi mera coincidência.

– Espera aí, você está me dizendo que a panela veio daqui? É isso mesmo? – Nicholas pergunta incrédulo. Sua feição muda de certa forma, que mesmo para Charlie, era difícil saber no que ele estava pensando. Perder Alice poderia ser algo e tanto. Imaginou como seria perder Hellen por um segundo e a sensação não foi das melhores.

– Sim. – responde ele.

– Como isso foi acontecer?

– Bem... – Charlie tenta aliviar um pouco a tensão e se aproximou de Hellen, a quem poderia recorrer aos detalhes, caso os esquecesse. – Hellen e eu íamos assistir a um filme que estava passando na televisão. Então, eu resolvi fazer a pipoca e... Eu não sei bem. Eu senti um vento gelado. E ele veio do nada. – Charlie maneou a cabeça como se relutasse ao se lembrar da cena. A sensação de mal-estar sobreveio sobre ele. Ela se lembra claramente que as janelas estavam fechadas no momento, mas preferiu não comentar. – As letras. Letras voaram. E elas formaram o nome do Paul. E então... – Charlie olhou para Alice e depois para Nicholas, deixando-os ainda mais curiosos. – Fomos ligar para vocês. Íamos avisar que o Paul era o próximo e deixamos o apartamento e fomos a recepção, mas não tivemos sucesso.

– Entendo. – responde Nicholas intrigado e há um breve momento de silêncio, dado a Charlie para continuar o seu relato.

– Depois de tentarmos telefonar algumas vezes, Hellen me lembrou de que eu havia esquecido a panela no fogo. Subimos para cá, no apartamento, e quando entramos, estava com cheiro de queimado. Corri para a cozinha e acabei esbarrando na geladeira, e uma panela que estava em cima dela, caiu em cima da panela queimada. Em resultado, a panela foi arremessada muito rapidamente. Eu não poderia tentar bloqueá-la nem se eu quisesse. Estava quente. – concluiu. – Ela atravessou a janela.

– Que situação. – Alice diz.

– Então, a panela caiu na direção da Alice... – disse Nicholas de fundo. Todos o observaram, enquanto tomava nota mental. – Só não a atingiu, porque eu a salvei a tempo. Como isso é possível? Digo... Ela sequer está na lista. Certo? – Nicholas olha para Charlie e, aquelas palavras o nocauteou. Era uma situação delicada. Alice poderia estar ou não na lista? Ela não estava no acidente. Certo. Porém, ela quase morreu momentos atrás, o que a tornava uma quase vítima fatal de um acidente causado pela Morte. Por quê? Charlie pensou que a Morte poderia ter usado Alice para tentar matar Nicholas, quando ele tentasse intervir de uma forma mais desesperada, com o próprio corpo. Seria possível?

– Eu não sei explicar... Nunca ouvi falar nada parecido antes. – Charlie dá uma pausa para olha no rosto de todos os presentes. – Temo que nós tenhamos que descobrir sozinhos.

– Se estivéssemos em Nova Iorque, poderíamos falar com William Bludworth. – diz Hellen.

– É certo que aquele homem saiba demais sobre a Morte. – diz Charlie olhando para Hellen. Não queria deixa-la fora da discussão.

– É como se ele tivesse um pacto com ela. – complementa ela.

– Só que nós não podemos ir para lá. – lembra Alice. – Tanto eu, quanto Nicholas trabalhamos. Ele acabou de voltar de uma viagem, por ter prendido aquele crimoso... – diz Alice olhando-o com certa satisfação. – E eu acabei de entrar no novo emprego. Seria presunçoso da minha parte fazer férias adiantadas... – Alice os olha.

– E nós só vamos voltar quando as nossas férias acabarem. – completa Charlie, retribuindo o olhar de Alice. Ele estava calmo, mas sabia que Alice tenha certa razão. Quanto mais tempo eles demorassem para coletar informações, menos tempo de vida eles poderiam vir a ter.

– É. Eu tenho dinheiro, mas seria descaso jogá-lo fora. – Hellen diz e segura o braço de Charlie em busca de apoio. Ela tinha sonhado com a viagem a dias e seu sonho seria realizado assim que ela concluísse o período. Tinha investido tempo em argumentos para que os pais a deixassem viajar sozinha com o namorado, ainda mais para conseguir o dinheiro. Ela já tinha uma quantia após dias de economias, sem andar em shoppings ou próximo a vitrinas, mas não chegava aos pés do que realmente precisava. Charlie sabia. Cansou de vê-la falando com ele sobre seus planos pelo telefone. Vê-la sorrindo, quando recebeu a aprovação dos pais. O desapontamento após saber que faltava dinheiro. Vê-la ainda mais triste, se livrando de peça do vestuário para tentar alcançar o valor. Ele mesmo vendera uma coleção de cartões de beisebol que há muito tempo ganhou do pai. Eram relíquias com valor sentimental, mas se fosse para ajudar a namorada de alguma maneira, ele os vendeu sem pensar muito. Charlie sabia que poderia desistir caso o fizesse: eram itens de colecionador.

Hellen olha suplicante para Charlie e ela, por sua vez, olha para os demais. A sala está com um silencio perturbador e deixa a todos com um grau de desconforto.

– Está bem... – Nicholas bufa. – Nós vamos ter que descobri sozinhos mesmo. Mas primeiro, eu vou com um legista e um grupo forense para ir à casa de Paul. – Pela primeira vez, Nicholas mencionou o nome do amigo morto. Foi quando ele percebeu o quão estranho o pareceu. Há alguns dias, eles estavam conversando sempre com o mesmo bom tom. Embora tivessem seus pontos de vista, ambos se respeitavam mutuamente. Um filete escorre pelo rosto do rapaz. Uma lagrima reprimida. – Só... Eu só não vou entrar dentro da casa. Vai ser um pouco difícil para mim, entendem.

Ninguém sabe o que dizer.

Os quatro descem o elevador em silêncio e entram em um taxi que, coincidentemente, passava nas proximidades. Enquanto se preparava emocional e fisicamente para a cena, Charlie tomou a liberdade de pegar o seu celular e ligar para a equipe do rapaz. Já tinha visto aquilo em filmes, sabia exatamente o que dizer, o que impressionou até mesmo Hellen, a garota com quem não teve segredos.

Momentos depois, o taxi parou em frente à casa e Nicholas para eles se mantivessem longe da casa e não mexessem nada nas proximidades para não comprometer a cena do crime. Todos assentiram, mesmo em protestos. Charlie tinha uma mescla de medo e curiosidade, mas preferiu não contrariar. Ele já tinha problemas demais com a polícia desde o desmoronamento do teatro. Quando o legista chegou com o furgão da polícia, Nicholas soltou-se de Alice e guiou-se pela casa a procura do amigo enquanto os outros ficavam do lado de fora observando a polícia chegar em viaturas e enfaixar a cena do crime rapidamente. Eram eficientes.

Nicholas caminhou pelos cômodos da casa e observou atento aos quadros na parede. Eram épocas distintas retratadas ali. Ora via fotos do rapaz em família, com alguém que parece o pai e a mãe. Ou até mesmo sozinho. Como ele ia contatar os pais? Ele não sabia de muitas coisas sobre eles tampouco. Paul tinha uma vida muito reservada e Nicholas não insistiu em questioná-la. Foi quando ele observou que uma das fotos estavam abaixadas, em cima de uma mesa de canto próxima ao telefone. Era uma foto em que Paul em fila e bem ao longe, ele podia ser ver.

– O dia da formatura. – Nicholas deixou-se dizer bem baixo e suspirou. Foi durante a comemoração que se tornaram amigos. Depois de beber até tarde e acordarem juntos na manhã seguinte, como um trote dos colegas.

Nicholas não se deixou abater-se e subiu as escadas ruidosamente. A madeira rangia, por vezes, com o seu peso. Ele andou lentamente pelo corredor e por um momento, pensou vê-lo dobrar de largura. Quanto mais ele caminhava, mais distante a última porta do corredor parecia. Ela estava entreaberta e um filete de luz emanava dela, iluminando o corredor parcialmente escuro. Nicholas sentiu estar sendo seguido. Olhos na parede o observava, ele sabia. A Morte ria dele naquele momento.

Então, Nicholas se descontrolou e começou a correr desesperadamente pelo corredor. Ele não conseguia manter a calma. O suspense o estava sufocando, assim com o ar estagnado da casa. Ele sentia o odor forte de roupas sem lavar a dias vindo de um dos lados da casa, já que Paul não era uma pessoa organizada. Quando se aproximou da porta, olhou para a maçanete e pensou se deveria mexer nela. Levou as mãos devagar e tentou espiar algo por entre a porta. Nada. Ele tinha que entrar e enfrentar os seus medos. Paul era seu amigo.

Foi quando o legista colocou a mão no ombro do rapaz e pediu para que ele afastasse, com a voz calma. Ele tinha prazo a cumprir. Sem muitas delongas, Nicholas saiu da frente e deixou que o homem abrisse a porta.

Ele estava certo em não querer ver.

Ele estava certo.

Ele não podia aguentar aquilo.

Dentro da banheira, de bruços, estava Paul submerso na água. Ele ainda podia ver a arma que o matou ligada na tomada, dentro da água. O cheiro do ar, em especial, estava horrível. Era o perfume do Paul com o leve odor forte de carne queimada.

– Aqui está a arma do crime. – Diz o legista ao colocar luvas e tirar o aparelho da tomada, para ensacar. – Sinto muito... Parece que a morte dele foi um acidente. O que tudo indica é que o secador caiu na banheira enquanto ele tomava banho. Entretanto, não podemos descartar a hipótese do assassinato de um policial. Não se preocupe. – Ele tenta ser gentil e coloca a mão no ombro de Nicholas. – Quando o secador entrou em contato com a água, ele gerou uma descarga elétrica forte o suficiente para parar o coração do rapaz. A água é uma boa condutora... Ele deve ter ingerido alta dosagem nessa posição, o cheiro de carne queimada não me deixa mentir. O seu interior do corpo deve estar queimado... – O legista falava para Nicholas enquanto analisava o corpo. Ele virou-o rapidamente e Nicholas se arrependeu de ter virado o rosto para ver o amigo justo naquele momento. O seu rosto estava inchado e vermelho. Como era possível? Além disso, as suas mãos e outros estavam completamente enrugados.

Nicholas não aguentou. Ele apenas sentiu as luzes da lâmpada ficarem mais fortes até que tudo em sua volta ficasse branco. Ele sentiu nada. Ele não via nada. Ouviu apenas o baque e a voz assustada do legista na sua frente gritando pelo seu nome.

Dois dias depois, o enterro de Paul ocorre.

Nicholas se senta na primeira fileira junto a outros oficiais de polícia. Todos estavam uniformizados com a farda preta e um quepe, usada somente em eventos sociais organizados pela polícia. Ele permanece o enterro inteiro de cabeça abaixada, ora encostado de lado em dos vizinhos de lado. Ele estava aguentando fortemente as lagrimas, mas não pode mais quando a mãe do rapaz apareceu.

Ela vestia-se de preto e usava um véu para ocultar o rosto, em luto. Porém, em vão. Assim que se aproximou do caixão, tudo que pode fazer foi correr até ele abraçar a madeira, procurando consolação. Ela gritou o nome do filho algumas vezes tentando despertá-lo do descanso eterno, mas ele permaneceu imóvel. Ela colocou a cabeça sobre o peito do filho, colocando as mãos cruzadas sobre, e afundou a cabeça. Estava triste. Desolada. Abatida.

Nicholas, dali, observava-a e nada pode fazer. Ficou imóvel no mesmo lugar, agora, chorando. Não poderia ajuda-la, mesmo se o quisesse. Não tinha palavras para expressar as suas condolências à família do falecido. Muito menos para o vazio que sentia em seu peito, que era mais sufocante do que a vez em que o encontrou morto. Depois que ele desmaiou, Nicholas ficou hospitalizado por um dia a base de soro. A causa. Forte emoção. Foi quando ele percebeu o quão frágil era o corpo humano e sentiu medo. Qualquer coisa pode referi-lo. Mata-lo. Pensou por diversas vezes como seria a morte e pensou em como foi terrível só estar desmaiado. Ele viu suas mãos tremer, estava aterrorizado, e só parou quando recebeu a adorável visita de Alice.

Logo, Nicholas é interrompido de seus pensamentos pelo delegado e percebe que as suas lagrimas ainda escorriam. Ele as enxugou com a palma da mão, quando o delegado começou a falar.

– Sei que você era muito ligado a ele. Há um bom tempo vocês dois se conheciam e eram parceiros... Paul era um bom homem. Deus o receberá no céu.

– Amém.

– Tome a semana de férias.

– Não será necessário, chefe.

– Sim, é. Eu não gosto de compartilhar muito sobre isso, mas quando eu tive a sua idade, eu perdi o meu melhor amigo durante um tiroteio. Eu fiquei vários dias triste, e não conseguia dormir. Sempre que tentava. Voltava a minha mente a imagem da sua morte, como em um filme, e eu não podia fazer nada além de acordar assustado. – Ele fechou os olhos e suspirou. – Olha. Eu estou te dando essa folga porque queria que tivessem feito isso comigo.

– Obrigado, chefe.

À noite, Nicholas estava deitado sobre o colo de Alice no sofá, enquanto ela afagava os seus cabelos. Eles assistiam ao jornal, quando a repórter começou a divulgar a morte de Paul. Alice não pensou duas vezes e desligou a televisão, olhando atenta para Nicholas. Já tinha sido muito difícil tirá-lo da cama e fazê-lo vestir uma roupa para ir ao enterro.

– Eu preciso... – Nicholas murmorou.

Alice olhou para ele.

– Preciso sair. Esquecer tudo o que aconteceu.

– Bem... Vai ter um show a uns trinta quilômetros daqui, se quiser ir. Podemos usar o carro de Paul, já que ele deixou as chaves dele aqui, quando vocês beberam da última vez.

Nicholas nada disse.

Apenas se levantou e pegou as chaves que estava na bancada da cozinha. Relutante, ele se sentou no banco do motorista e saiu da garagem, rumo ao show.

Enquanto isso, Charlie e Hellen estavam no apartamento, conversando:

– Situação chata essa. – Charlie diz

– Maldito dia que fomos aquele teatro. – Hellen diz

– Não fale isso Hellen. Se não fosse por isso, jamais teríamos conhecido os rapazes. E eles são legais. Também, jamais teríamos tido a chance de salvá-los como tivemos com o Paul e teremos com o Nicholas.

– Isso é verdade.

De repente, uma voz sem precedentes sussurra o nome de Nicholas, arrepiando-os. Charlie e Hellen olham para todas as direções mais de uma vez procurando a fonte, mas não a encontrou, o que os deixou ainda mais assustados.

– Ouviu isso amor? – Hellen pergunta

– Ouvi, o Nicholas vai morrer hoje, precisamos avisá-lo.

Charlie e Hellen saem às pressas do apartamento e correm para o elevador e o adolescente aperta o botão do térreo, mas as portas da cabine não se fecham.

– Droga! Vamos, temos que pegar a escada de emergência. – Charlie toma a mão de Hellen e a puxa as pressas escadas a baixo, tomando um certo cuidado para não a fazer se esforçar demais. Não podiam se esquecer do bebe.

Charlie dobra o número de passos ao passo que Hellen não consegue acompanha-lo e sente o suor frio escorrendo pelo seu rosto e umedecendo as suas roupas.

Então, ela solta sua mão para diminuir um pouco da sensação de sufoco.

Entretanto, o que os dois não esperavam, era uma parte do trajeto da escada estar molhado. E quando Hellen passa por ela, escorrega o pé deslizando-o para frente em um passo em falso e escorrega, caindo do primeiro degrau e rolando os demais até o andar seguinte.

Charlie grita.

– Hellen.

Charlie desce às pressas até a mulher desacordada. Com medo, ele coloca dois dedos no pescoço da moça para certificar de que sua pulsação está correta. Ao mesmo tempo, sua preocupação é ainda maior por causa do seu filho que está ainda em fase de formação. Ela podia tê-lo perdido. Só de pensar na hipótese, Charlie chorou.

No caminho para o show, Nicholas e Alice estão no carro parados em um semáforo. Nicholas estava com os braços envolvidos em Alice, quando o rapaz vê no retrovisor interno um carro rebaixado se aproximar por trás. O som do motor era alto e incomodou-o. Foi quando o semáforo ficou verde e os rapazes tentaram uma ultrapassagem perigosa e passaram o carro de Nicholas. Antes que pudesse tirar os braços em volta de Alice e continuar a pilota, ele pode ouvir o brusco freio de um carro. Ele só teve tempo para proteger os olhos da luz forte do farol. Porém, o carro não bateu neles. Ele conseguiu desviar e atingir um poste amassado, invadindo a calçada e parando a alguns metros à frente. O poste, por sua vez, soltou-se e caiu contra o carro do policial, amassando-o. Vidro se quebrou e tanto Nicholas quanto Alice ficam inconscientes.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acham que irá acontecer com Hellen e o bebê e com Nicholas e Alice?



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