Premonição: A Quarta Parede escrita por Állef Câmara Silva, Emmanuel Fernandes


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Desculpas pela demora pro capítulo ser postado, estava sem tempo e também não tinha tantas ideias pra esse capítulo, espero que compreendam!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/572646/chapter/10

Passa-se um tempo e chega ali um policial, este observa a cena e pensa ''Como isso pôde acontecer?'', então decide perguntar ao primeiro que ele visse pela frente, um homem que aparentava ter quarenta anos.

– Você poderia me informar o que aconteceu aqui?

– Não faço a minima ideia, estava sentado no banco, e de repente ouvimos barulhos, passou uns segundos a bailarina parece que escorregou e ai rolou escada abaixo. - O homem responde a ele.

– Obrigado.

Nesse momento uma criminalista chega em seu carro, rapidamente sai dele e olha para o grande edifício. Ela entra no local e encontra um policial que a esperava, ele parecia assustado com a situação.

– Ainda bem que você veio. Nunca vi um caso tão estranho como este. Perguntei a um homem o que ocorreu no local e ele me disse de um modo que parecia que morreu de força sobrenatural, como se a própria morte tivesse vindo buscar.

O policial passa as informações para a criminalista sem detalhar quase nada, por não ter um estômago que aguente uma coisa do tipo que aconteceu. A criminalista percebe, ao olhar para ele, que o policial estava com um sorriso forçado no rosto, um truque comum para disfarçar a ânsia de vômito.

Charlie chega ao teatro junto com Hellen e ficam horrorizados com a cena.

– Meu Deus. – dizia ele colocando as mãos no rosto.

– Novamente não chegamos a tempo. - Helen diz.

– A morte está ficando pior a cada vez que passa. – Charlie diz.

Nesse momento Nicholas chega ao teatro carregando Alice.

– O que aconteceu aqui? - perguntou o policial.

– Chegamos aqui agora também, e nos deparamos com a Alejandra morta ali no palco. – Charlie falou.

– O que aconteceu com a Alice? – Helen pergunta.

– Ela torceu o pé... - Nicholas diz.

– Enquanto vinhamos correndo. – Alice complementa.

– Ah, sim. – Helen disse.

Nesse momento Paul chega.

– Sabia que isso ia acontecer. - Paul diz.

Paul, Nicholas, Alice, Charlie e Hellen retornam ao Hotel no carro de Paul, ao descerem do carro eles entram no edifício.

– Quem é o próximo? - Paul pergunta.

– Você e o Nicholas, mas como já te disse, vocês dois morriam ao mesmo tempo, então desta vez será um pouco mais difícil deter a morte. - Charlie responde.

– Se eu posso morrer a qualquer momento, vou aproveitar cada momento com minha amada. - Nicholas diz e beija Alice.

Charlie aproveita a situação e beija Hellen. Paul simula uma tosse para atrapalhar o beijo dos dois casais e isso os faz parar.

– Gente, sou o único solteiro por aqui. - ele diz.

– Se é esse o problema eu tenho uma amiga que mora aqui perto. Se quiser chamo ela pra conversar com você ai quem sabe não rola nada entre vocês dois. – Alice diz.

– Namorar é tudo de bom. – Hellen diz.

– Ainda mais com você. – Charlie diz.

– Awwl, seu fofo. – a namorada do adolescente fala.

– Eu ainda estou aqui. – Paul fala.

– Por que você não vai pra casa, toma um banho e se arruma? – Nicholas pergunta. – Ai a Alice chama a amiga dela e fica tudo resolvido?

– Você está certo, então vou indo, tchau pra vocês.

– Tchau. – todos respondem.

Paul sai do hotel e entra em seu carro, ele acelera e desaparece da vista dos seus amigos.

– Amor, vamos pro nosso quarto que vai passar um filme jajá. - Helen diz.

– Ok, e nós vamos ficar juntinhos debaixo do edredom, coisa melhor não há. - Charlie diz.

– Olha lá o que vocês vão fazer, hein? - Nicholas diz.

Os adolescentes riem e Charlie diz:

– Cara, o que você pensou nós não pensando nisso não, mas se tiver de acontecer acontecerá.

– Sei, já tive a idade de vocês, vocês não me enganam não. - o policial fala, com bom tom de humor.

– Deixa eles e vamos aproveitar que vamos ficar sozinhos aqui. - Alice diz.

– Você está certa, então tchau jovens. Juízo, hein? – Nicholas diz.

– Tchau. – dizem Charlie e Hellen, e entram no elevador.

Paul está no seu quarto e lembra da última vez que havia beijado alguma mulher, no ano anterior algumas semanas antes de irem aquele teatro, e em sequência lembra da noite de amor que tivera, estava com saudades daquilo, quem sabe agora não aconteceria novamente com a amiga de Alice. Charlie e Hellen entram no quarto dos dois e logo Hellen liga a TV.

– Ainda não começou o filme.

– Vou aproveitar e fazer uma pipoca. - Ele acende o fogo ao dizer isso e coloca uma panela.

– Boa ideia, aproveita e faz um suco também.

– Ok, my flower. - ele diz e pega o milho e alguns saquinhos de suco - De qual sabor vai querer?

– Tem qual ai?

– Caju, uva, laranja e limão.

– Faz de laranja.

– Ok, mas vou fazer a pipoca primeiro.

Charlie pega o óleo e o derrama na panela, e joga o milho, do nada vem um vento no quarto.

– Que vento foi esse?

– Também não sei, a janela está fechada. – Ela fala, mas repara que a parte de cima não estava. – Ah, é porque a parte de cima da janela. – Ela vai fechar mas voa um papel com a letra P e em sequência outros três papeis, um com a letra A, o outro com a letra U e o outro com a letra L, incrivelmente estes caem no chão formando Paul. – Amor vem cá.

– O que foi? – diz Charlie.

– Olha isso.

Charlie abaixa o fogo e sai da parte da cozinha para a parte do quarto.

– Caramba. – diz ele ao olhar – O Paul é o próximo.

– Mas ele já foi pra casa, e ainda no carro dele, e o Nicholas não tem carro.

– Vamos pedir pra ele ligar pro Paul e avisá-lo que vai morrer.

– Ok.

Ao saírem do quarto, algo faz o fogo ficar mais volumoso, os jovens entram no elevador, eles descem, mas Nicholas e Alice não estão mais lá.

– Puts. – Helen diz.

– E não sabemos onde que o Paul mora também.

– Você tem o número da Alice ou do Nicholas?

– Tenho.

– Liga para um dos dois e fala pra avisarem pro Paul.

– Ok.

Então Charlie pega o celular e disca o número de Nicholas primeiro.

– Deu caixa postal o do Nicholas.

– Tenta o da Alice agora.

Ele disca o número da Alice, mas está desligado.

– Desligado.

– Agora não tem nada que possamos fazer.

– E também não dá pra assistir filme com isso na cabeça. Vamos ficar aqui e esperar Nicholas e Alice chegarem e torcermos pra chegarem rápido e pro Paul não morar longe daqui.

– Poderíamos fazer isso, mas você deixou o fogo acesso lá com a pipoca.

– Meu Deus, então vamos subir logo.

Eles entram no elevador e vão até o quarto, e sentem cheiro de queimado na panela. Charlie vai correndo até a cozinha, quando ele está chegando lá, esbarra na geladeira e uma panela que estava em cima dela cai em cima da panela queimada, Helen grita, queda da panela em cima da outra a faz arremessar numa velocidade atravessando a cozinha e o quarto e quebrando o vidro da janela, a panela começa descer, Nicholas e Alice passam pelo local, a panela desce cada vez mais rápido, Nicholas olha para o alto e ao perceber que a panela irá atingir Alice grita ''Não'' e a empurra, a panela cai perto dela.

– Caramba, isso foi por pouco. – diz a recepcionista.

– Ainda bem que eu vi a tempo, mas não entendi o porque disso se você nem está na lista. – diz o policial.

– Falaremos com o Charlie sobre isso.

Paul chega em casa, entra no banheiro, abre a torneira para encher a banheira, ao enchê-la, ele tira a roupa e a joga, a camisa acaba indo em cima da pia onde está um secador, mas ele não liga, se deita na banheira e começa a se ensaboar. No Hotel, Nicholas junto com Alice bate na porta do quarto de Charlie, ele atende rapidamente.

– Nicholas.

– Aconteceu uma coisa muito esquisita agora pouco. – Nicholas diz

– Ok, entrem.

O policial e a recepcionista entram no quarto.

– Antes de vocês falarem o que aconteceu tenho que te dizer uma coisa, o Paul vai morrer hoje. – Charlie diz.

Paul sai de dentro da banheira e se seca, ao pegar sua blusa o secador acaba indo junto, o acerta no peito e ele com o susto dá um passo pra trás e cai dentro da banheira, pro azar dele o secador bateu no pé dele e também caiu pra dentro da banheira, ele é eletrocutado. Seu corpo remexe no fundo da banheira em espasmos até que ele para, e permanece flutuando na água.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deem reviews please!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Premonição: A Quarta Parede" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.