Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 7
Uma asgardiana diferente das outas.


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde, boa noite! Desejo-lhes uma boa leitura.



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N: Katrina.

Quando ela me encarou, eu já imaginei que ela havia mergulhado em minhas memorias. Sua face era como a de Kazumi quando levei uma sesta de frutas à ela pela primeira vez. Zoe estava maravilhada. Eu também ficaria, em seu lugar:

– Você O... - ela consegue falar.

– Sim. Eu O vi quando era adolescente.

– Isso é tão... tão... - ela não consegue falar.

– Surreal?

– O que você acha?!

– É bom conhecer outra que crê. Sou a única em Asgard.

– Do que estão falando? - perguntou Natasha.

Nós duas a encaramos sorrindo. Eu devo admitir que a última coisa que um ser humano normal esperaria ouvir de alguém vindo de Asgard é que tal é cristão. A primeira é dizer que é um deus. Nem antes de Cristo eu me via assim. Eu sei que é bizarro ouvir isso de mim, talvez te deixe desinteressado pela história, mas é o que sou e não abro mão de ser.

– Não sou como os outros de Asgard. - eu admiti.

– Katrina acredita em Jesus. - disse Thor de cabeça baixa.

– Assim como eu! - disse Zoe animada.

– O QUE?! - perguntou Cléo confusa.

– Me desculpe não ter te contado, mas Paôla estava certa.

– Paôla Fllin? A Profetiza?

– Sim. A mutante conhecida como Profetiza.

– Podemos voltar ao assunto? - perguntou Tony.

– Certamente. Temos problemas a serem discutidos.

– Estou exausta. Dirigi a noite inteira. Preciso dormir. - diz Cléo, bocejando logo depois.

– Por mim, elas podem ficar aqui. - disse Steve.

– Agradeço sua generosidade, mas o Japão não fica perto daqui, fica? - perguntei.

– Não mesmo! - respondeu Tony rindo.

– T enho algo importante para fazer lá.

– O que? - perguntou Steve.

– Uma garotinha órfã. Nada de mais pra vocês, mas pra ela e pra mim é muito.

– Lamentamos não poder ajudar com ela. - disse Bruce.

Sorri para ele. - Já estou grata pro vocês me ajudarem.

– Bom... se a Terra corre cisco, por que não ajudar? - perguntou Stark de uma forma que mais parecia um comentário de bom humor.

– Stark! - repreendeu Steve com raiva, fazendo-me rir.

– E a parte do descanso? - perguntou Cléo.

– Temos alguns quartos de reserva... por precaução. - disse Steve.

– Entendo. - comentou Zoe.

– Venham comigo. - pediu Natasha e fomos até ela (isto é, Cléo e Zoe vieram até nós).

Quando íamos sair, Steve foi até Natasha e disse: - Viu?! E eu disse que só havia um Deus!

– Hahaha - ela disse sarcasticamente.

Eu estava preocupada. E se me encontrassem lá? O que havia ocorrido com a mente de Odin para me dar tal ordem? Será que a morte de Loki foi o que o deixou em tal estado mental? É difícil acreditar que algo assim ocorria logo comigo.

Cléo dormia como se estivesse sem dormir há anos e Zoe também dormia, mas seu sono já não era tão pesado. Com tudo o que estava acontecendo, eu não conseguia dormir. Eu iria até a sala, mas achei que a tal festa ainda estava acontecendo. Peguei minhas sais e, sozinha naquele quarto, comecei a treinar. Eu esperava não ter que lutar, mas se tivesse, eu teria que estar pronta. Com meu poder, fiz vários pequenos ciclones ao meu redor e os fiz girar ao meu redor. Foi a primeira vez que consegui fazer meus pés deixarem o chão. Fui interrompida pela porta, que foi aberta.

– Só queria saber se... caramba! - disse Steve surpreso.

– Me desculpe, o que? - pergunto fazendo os tornados desaparecerem, assim aterrissando.

– Como faz isso?

– Também não sei. Você deve ser Steven Rogers. Já ouvi falar de você.

– Sim, sou eu. Só queria saber se precisa de alguma coisa.

– Um bom amigo para conversar, talvez.

Ele sorriu e se sentou na cama. Me sentei ao lado e conversamos sobre muitos assuntos. Falei do meu noivado com Loki e como minhas emoções se tornaram tão instáveis. Uma hora eu o amava, outra eu o odiava. Eu mesma não me compreendia. Foi quando Zoe entrou no quarto assustada e disse:

– Precisamos sair daqui. Não é seguro.

– O que aconteceu? - perguntei.

– Apenas um mal pressentimento.

– Não se preocupem. Estão seguras aqui. - disse Steve.

– Katrina, poderia parar de paquerar o Capitão e vir aqui?

– Eu sei o que significa esse termo.

– Eu sei que você sabe. Venha logo.

Me levanto um tanto constrangida e vou. No corredor, eu pergunto bem baixo: - Uma visão?

– Sim. Muito recente.

– Como recente?

– A qualquer momento.

– Precisamos ir. - conclui.

Foi quando ouvimos um grande barulho vindo da sala. O som era obviamente de pessoas lutando. Steve saiu do quarto e nós três fomos até lá. Logo ao chegar, vimos os vingadores litando contra soldados asgardianos.

– O que está acontecendo? - perguntou Steve.

– Estão em busca de Katrina. - disse Tony, dessa vez com a armadura que Thor tanto falava.

Estavam todos lá. Pepper estava desesperada e Sam a abraçava enquanto procurava um jeito de entrar na briga. Zoe correu e os afastou da confusão logo depois que Cléo apareceu com uma arma. O Capitão pegou seu escudo e entrou na briga. Bruce não queria destruir tido, então se afastou. Quando me viram, todos foram em minha direção, mas apontei na direção deles uma das minhas mãos com uma sai no pulso, que começou a girar e empurrar eles para longe de mim. Quando derrotados, Zoe se levantou e disse.

– Aqui não é seguro para ela.

– Nenhum lugar nos nove reinos vão ser seguros para ela. - corrigiu Thor, e concordei.

– Já sabem para onde irão? - perguntou Natasha, suja e com arranhões nos braços, enquanto Clint, da mesma forma que ela, a abraçava.

– Tenho um lugar em mente. E vou dizer uma coisa: pra eu pedir a ajuda deles, é porque a coisa está muito feia. - diz Zoe, me parecendo ter seu ego furado.

– Tem certeza? - perguntou Cléo.

– Temos escolha?


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Notas finais do capítulo

Comentem, embora acho que não haverá muitos.