Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 5
Zoe Michell.


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, povão do amado planeta Terra! AVISO: Muitas referências à “Mental.”. Intenderá muito mais sobre as personagens se ler.



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N: Zoe.

Fiquei preocupada. Pode não ser minha irmã de sangue, mas é minha irmã. Logo depois que me despedi do meu namorado, que fez uma viagem de Washington até aqui, recebi uma ligação da minha irmã Cléo. Fiquei muito feliz por poder falar com ela depois de tanto tempo sem saber dela.

– Zoe?

– Cléo!

– Que saudade, mana!

– O mesmo! Como vai?!

– Fui mandada para uma missão de campo, em fim! Quer dar um palpite?!

– Asgardianos de novo?!

– Estou a caminho de onde foi registrada a anomalia.

– Vê se toma cuidado, ok? Não quero te ver baleada de novo.

– Sempre tomo e você não verá. Tchau, mana.

– Tchau, maninha.

Aquela gente era perigosa, mas minha irmã era uma boa agente. Uma das melhores espiãs da S.H.I.E.L.D., Cléo era admirada por muitos. Eu tinha tanto orgulho dela como uma mãe teria de uma fi... como uma irmã mais velha teria ao ver sua irmãzinha querendo ser como ela.

Depois disso, eu tive uma visão. Eu vi...

Começo da visão:

Uma mulher de longos cabelos ruivos naturais (laranja) e olhos azuis. Suas roupas eram nada convencionais: uma saia longa feita apenas de tiras grossas de tecido marrom claro (ou mostarda) e ela usava uma espécie de calça preta bem justa, já que sozinho o vestido seria indecente. Ela girava uma sai em cada pulso e ao redor dela haviam muitos tornados e ciclones.

– Katrina!!!! - minha irmã gritava.

– Posso contê-los! Não se preocupe! - ela gritava, mas eu sabia que ela não resistiria.

Logo depois, algo que iria acontecer antes. Dessa vez eu não estava lá. A mesma com poderes sobre o vento estava com roupas normais: uma sandália preta com um pequeno salto (na qual usava na visão anterior), uma calça jeans e uma blusa da cor do antigo traje. Ela foi levada de lá a força. “Me solte!” ela gritava se debatendo e tentando ataca-los, mas ela parecia não poder usar seus poderes sem a sai.

Fim da visão.

Eu iria ligar para ela novamente, mas não consegui. Então esperei preocupada outra ligação. Ela realmente ligou.

– Zoe?

– Cléo? Irmã? É você? - pergunto aliviada.

– Sim, irmã. Sou eu. - ela responde.

– Eu estava ficando preocupada. Coisas terríveis estão pra acontecer. Mas não se preocupe. Não tem a ver com isso.

– Então sabe qual é o meu problema.

– Saia daí agora. Leve Katrina para longe. Me encontre aqui em Nova York.

– Por que?

– Eles estão a procura dela.

– Estou indo. - afirmou ela desligando o celular.

Minha irmã me conhecia muito bem. Sabia que eu não brincava quando era sério. Eu brinco sim, algumas vezes, mas aquilo era sério. Elas demoraram umas 12 horas para chegar. Eu estava preocupada e não dormi. Não consegui ver nada do futuro se não aquilo e os acontecimentos de 2015. Um robô que curte músicas de filmes Disney e mais um monte de problemas. Consegui tirar um cochilo e acordei com a campainha. Fui atender:

– Bom dia, irmã! - disse Cléo na porta.

Ouvindo a voz dela, consegui despertar e raciocinar: - Sua irmã é ela? - perguntou Katrina.

Abracei Cléo e disse: - Como senti sua falta!

– Eu também senti! - ela responde.

– Temos problemas a resolver, se esqueceram?! - diz Katrina impaciente.

– Então vamos entrando. - soltei Cléo e as trouxe para dentro.

Minha casa estava desarrumada. Eu não havia arrumado depois que Sam foi em bora. Nós dois ficamos comento sorvete e vedo filmes. Eram apenas histórias de missões que já estivemos e algumas vezes, comentários sobre a queda da S.H.I.E.L.D., na qual tivemos uma participação direta. Eu as deixei na sala e fui lavar o rosto e me vestir, já que eu estava de pijama. Voltei e as chamei para a cozinha, onde preparei o café da manhã de nós três. A telecinese é tão útil no dia a dia...

– Como faz isso? - perguntou Katrina.

– Sou mutante. Mas isso não vem ao caso. Katrina precisa de um lugar para se esconder. Mas sedo ou tarde, Odin pode te encontrar.

– Como sabe tanto sobre mim?

– Já disse que sou mutante!

– Intendi tudo! - ela diz em tom sarcástico.

– Eu nasci com poderes. Entendeu?

– Agora sim. Cléo não?

– Não somos irmãs de sangue. - Cléo explicou.

– Voltando ao assunto, eu posso te esconder aqui. Mas já vou avisando que a nossa cultura é diferente da de vocês.

– Não se preocupe com isso.

– Posso ver se consigo leva-la à um lugar com pessoas com poderes e...

– Pessoas como você? - ela pergunta.

– Tecnicamente não. Sou mais poderosa que eles, mas tem os poderes na mesma origem. Continuando, eles podem te esconder lá.

– O problema não é apenas esse. A Terra corre o risco de ser invadida novamente.

Aquilo me assustou. Que droga poderia acontecer?! Eu nunca previ uma invasão alienígena se não a de Nova York, anos antes dela ocorrer e sugeri unir aquela galera mais forte e... bom, juntar os Vingadores.

– Ok... isso é um problemão. Mas eu conheço um pessoal que dá medo em muitos alienígenas.

– Quem? - perguntou Katrina.

– Se refere aos Vingadores? - perguntou Cléo.

Sorri confirmando o que Cléo havia dito.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Essa fic tem muitas coisas que é melhor ler “Mental” para intender, ok? É só uma sugestão para uma melhor leitura! Até a próxima!
http://fanfiction.com.br/historia/541989/Mental/