Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 22
Hora do confronto. P: 2


Notas iniciais do capítulo

Essa é a batalha final. O próximo capítulo será o epílogo na Terra e depois vem o último, que é o epílogo em Asgard. Espero que gostem!



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N: Katrina.

 

Sendo assim, fomos todos para a Terra, e curiosamente, nos encontramos com mutantes, vingadores e agentes da S.H.I.E.L.D. num deserto. Fiquei surpresa, até ver Profeta, com um uniforme preto igual ao dos demais mutantes, se aproximar de mim e dizer:

— De nada.

— Não agradeci. - respondi - Mas teria agradecido se estivesse ciente de que você os juntou aqui.

— STEVE! - ouso um grito levemente agudo.

Era uma adolescente. Tinha cabelos loiros, compridos e cacheados. Ela usava uma blusa decotada e branca com uma estrela de quatro pontas dourada. Um sinto dourado e uma saia muito curta de pregas também branca. Mas era bem descente, pois usava uma calça legue prata e uma bota dourada.

Seria aquela a tal filha do Stark? Bom, ela tinha uma espécie de aljava enorme e branca nas costas com muitas espadas, e a garota quem me falaram era espadachim. A garota corre e abraça Steve, e tal retribui com o mesmo afeto.

— Julia! Me desculpe por não te buscar no aeroporto. - ele diz se agachando na frente dela e segurando suas mãos, enquanto me aproximo - Mas eu estava ocupado.

— Eu sei. Meu pai falou.

Steve observa minha aproximação e volta a atenção à Julia: - Ele te contou uma parte. - Steve se levanta e aponta pra mim.

Julia me encara com os olhos castanhos que herdou do pai. Percebo que alguns traços do rosto da garota lembravam o rosto de seu pai. O formato, nariz, lábios... Ela me encara e pergunta:

— Você é Katrina?

— Sim, e você deve ser a espadachim de quem Loki me falou.

— Loki falou de mim?! O que ele disse?! - ela pergunta com um brilho de empolgação no olhar.

— Pouca coisa. Que era jovem, espadachim e tem cabelos amarelos.

Ela riu. Quem ri à beira de uma invasão alienígena? Ela deve ser uma pessoa bem humorada. - Então, de que crime o idiota do Odin te acusou, hem? - ela diz enquanto se apoia sob uma se suas pernas e coloca suas mãos na cintura.

— Depois explico. Agora, veremos o importante.

— Com certeza. - ouço Zoe dizer se aproximando - Estrela Solitária é a única heroína que conheço que curte uma boa invasão alienígena.

Junto à Zoe estavam Cléo, Natasha e uma loira que não conheço... e continuei sem conhecer. Só sabia que ela era chamada de Agente Morse. Olho para os lados e vejo Wolverine, Tempestade, Fera, Profeta e os outros na qual não consigo me lembrar do nome. Também estavam lá Steve, Tony (com a armadura), Hulk (e não o Dt. Banner), Thor, que correu em minha direção e me abraçou.

— Katrina! Minha amiga! Soube que esteve com problemas! Conte-me!

— Não era Odin. Era Loki. Estava disfarçado.

Thor ficou chocado. Depois de um silêncio recheado de confusão e surpresa, ele pergunta: - E meu pai?

— Não sei. Mas pretendo arrancar essa informação de Loki assim que possível. Está do nosso lado agora.

— Mas como...?

— Perdeu o controle do próprio exército! - dei uma pequena rizada.

— Em seu lugar, eu tomaria cuidado. Loki é extremamente mentiroso. Para ter o que quer, ele pode enganar até aquela que ama.

— Guardarei seu conselho.

Ao olhar para o lado, vejo Clint e Natasha discutindo. E próximos ao casal, Zoe e Jean também se estranhavam. O nervosismo era perceptível. Todos (estranhamente com a exceção de Julia) estavam com medo do por vir. Paôla, mesmo sabendo, estava tensa.

Então... foi quando eles chegaram. Da mesma forma que eu e os outros chegamos.

— Começou. - digo a mim mesma.

todos, e sem exceção, lutávamos como não tenho muita paciência para descrever guerras, direi apenas que foi uma luta longa e que eu não consegui prestar atenção em muita coisa. Apenas via sangue e luta em muitos corpos no chão. Logo depois do terceiro que mandei pra longe com um tornado, Zoe, que não estava usando seus poderes, me chamou a atenção.

— Eles estão sob uma hipnose, não é?

— Sim, estão. - confirmei.

— Posso parar isso.

— Achei que estivesse escondendo os poderes!

— As vezes, sacrifícios devem ser feitos pelo bem de quem estiver ao seu lado.

— Se sabe o que está fazendo, então...

— Já estou indo.

Do nada, tudo parou. Apenas os que estavam do nosso lado ficaram "livres". Vejo Zoe levantar voo, deixando todos perpléxos. Cléo corre em minha direção furiosa (e muito ferida) perguntando:

— Deixou ela fazer isso?!

— Ela sabe o que está fazendo.

— Aqui tem quatro vezes mais gente que no meu baile de 16 anos! Acha que ela vai parar por eles?! Ela vai apagar a memória de quase todos aqui!

— Zoe pode muito bem...

— Zoe vai sobrecarregar!

Foi quando me dei conta do grave erro que cometi. E, enquanto ela quebrava a hipnose daqueles asgardianos e apagava a memória de grande parte dos humanos, observo sangue saindo do nariz dela. Zoe cai desacordada e, dessa vez, talvez não se regenere. Corri e amorteci a queda dela com um tornado, que diminuía de intensidade aos poucos. Steve (que não teve a memória apagada) me ajudou a segurá-la.

Sem intender o que aconteceu, os soldados se reuniram e se perguntavam onde estavam e o que estava ocorrendo. Loki contou a verdade e disse que estava arrependido. E quando eles foram embora, os X-Mens também se retiraram, já que Paôla sabia que Zoe ficaria bem. Mas nós precisamos levá-la à um hospital.

Foi o que fizemos. Alguns vingadores foram para a torre. Só quem estava conosco eram Steve, Natasha e Loki. O que ele queria conosco, eu não sei. Talvez seja por causa do remorso.

— Ela vai ficar bem? - pergunto à Cléo, do outro lado da maca onde Zoe estava.

— Não se preocupe. Na última vez, ela demorou só algumas horas. Mas sempre acaba demorando mais, então não posso dizer nada.

— Se eu soubesse que isso iria acontecer, eu...

— A culpa não é sua. - houve um longo silêncio, na qual a própria quebrou - Zoe uma vez me disse que, se um dia ela sobrecarregar e não sobreviver, é porque ela teria acordado onipotente.

— Como Deus?

— Talvez. Então, seria a hora dela partir.

— Não hoje.

Cléo continuou e começou a cantar uma música: "Bem, eu andarei pela fé. Mesmo que eu não puder ver. Bem, porque essa rua quebrada prepara o que Você quer pra mim.". Conheço um hino cantado para Deus quando ouço. E aquele era. Saí do quarto do hospital dando de cara com Loki.

— Você vem? - ele pergunta.

— Não. Quero morar nesse mundo, com Kazumi e Steve. E bem longe de você, de preferência. - basicamente o empurro e saio.

— Katrina, não intende que estou arrependido?!

— Você mentiu pra mim! Como acreditarei em você dessa vez?!

— O que você quer? Peça o que quiser! Eu te darei, basta pedir! Apenas... volte. Não consigo imaginar minha vida sem você.

Eu via um desespero em seus olhos que nunca havia visto antes e nem pensava que veria. Eu sabia que poderia acabar com minha queda, mas também poderia ser bom! O encarei e disse:

— Em primeiro lugar, nós não vamos voltar. Seremos amigos e, se eu lhe achar digno e perceber as mudanças, eu penso em voltar pra você. Segundo: Kazumi fica comigo. Terceiro, e bem importante: vou visitar a terra sempre que eu quiser.

— E o soldado?

— Não convém agora. Mas, talvez eu o esqueça se você mostrar que mudou.

— Então, acho que temos um acordo.

— Certamente. - concordei.


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Notas finais do capítulo

Eu, particularmente, não gostei muito do final. Mas, ele pode ganchar no MCU (Marvel's Cinematografic Univerc, eu acho... Universo Cinematográfico da Marvel). Espero que tenham gostado!