Katrina escrita por Menthal Vellasco
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que vocês amam capítulos novos, não é? Então... lá vai! Espero que gostem!
N: Katrina.
"Maldito soldado midgardiano"? O que eu quis dizer com isso? Mas ele é uma pessoa maravilhosa! "Por que me meteste em um triângulo amoroso?"?! Mas a culpa nem dele era! Não acredito que eu disse isso!
Depois de correr o mais rápido que eu pude para longe deles, me sentei na ponte do arco-íris e suspirei tentando afastar aquele pensamento da minha mente confusa, que estava bagunçada entre sentimentos e decisões ruins que tomei.
"Senhor, tire isso do meu coração! Não aguento mais! Eu não posso odiá-lo, e nem odeio! Mas também não quero estar dividida entre eles dessa forma!"
Nessas horas, só Deus mesmo pra nos ajudar!
Eu continuava sentada no chão sem sabem o que fazer. É enorme a minha confusão! Então, vejo de longe, alguns se aproximando de mim. Sei quem são. Me levanto e corro na direção deles. Não eram só as irmãs Michell, o Capitão e Haimdall. Sif e os outros estavam com eles. Eu corri até eles e perguntei:
— O que fazem aqui?
— Ficamos sabendo que precisava de ajuda. - disse Frandal.
— Isso não tem a ver com eles, Haimdall. - digo séria.
— Não precisa ser ingrata! - questionou Cléo.
— Você é nossa amiga, Katrina. - respondei Sif.
— Se o mundo que você e Thor amam corre perigo, vamos ajudá-los! - disse Volstagg.
— Temos que ir. - disse Zoe.
Assenti com a cabeça e os acompanhei. Seguimos em frente até a Bifrost, pois Cléo havia deixado as armas na terra. Elas duas foram mandada de volta e os outros ficaram. A guerra logo iria começar e eu estava pronta pra tudo... menos essa pergunta:
— O que quis dizer com isso? - foi a primeira vez que Steve dirigiu a palavra a mim depois do incidente.
Respirei fundo, fiz uma contagem regressiva a partir do "5" mentalmente e procurei bem as palavras, até achar as duas perfeitas:
— Me desculpe. Eu não deveria ter dito aquilo. Fui uma grande tola.
— Mas... eu só não consigo acreditar que elas vieram de você.
— Você é um homem bom, Rogers. A culpa não é sua, é minha. O meu coração é que está entre um homem de um mundo distante e um mal na qual jurou amor eterno no passado.
— Não vou insistir com nada. - ele segura minha mão e pergunta - Tudo bem?
— Perfeito. - dou um pequeno sorriso.
Desvio meu olhar dos olhos dele e encaro a ponte com Asgard logo ao fundo. De longe, avisto alguém, mas está distante de mais para ver. Logo, aquela mancha verde e dourada em um cavalo ganha nome e forma:
— Aquele é... Loki?! - pergunto surpresa.
N: Zoe.
Entro na minha casa e Cléo me segue. Sua blusa de botões amarela estava extremamente encardida, pra não falar de mim! A minha preta, solta e brilhante tinha um buraco (uma lança que me atravessou). Minha calça branca estava pior que a jeans da Cléo. Que bom que não estávamos de salto! Ao menos isso.
Subimos até o meu quarto, onde havia um baú de baixo da minha cama. Nele, haviam armas, carga para elas e três uniformes diferentes. Um deles era o padrão de S.H.I.E.L.D., que eu estendi para Cléo e ela recusou. O segundo tinha a parte de baixo padrão também, mas, com a parte de cima simulando um tomara-que-caia da cor damasco (salmão claro) com mangas da mesma cor, mas de um tecido transparente. "Talvez um dia eu usa, mas hoje não." eu pensei e guardei. Então peguei o que eu costumava usar. Era, como os outros, tradicional em baixo, mas tomara-que-caia com decote coração preto e ao lado haviam luvas enormes, que iam quase ao ombro. Era esse que ei queria.
— Zoe, muita coisa mudou. Não fuja disso.
Me viro para Cléo surpresa. Seus olhos ainda estavam amarelos. - O que quer dizer com...
— Steve, Clint e Natasha já sabem e eu já sei que você mentiu pra mim. Meu pai é asgardiano e é por isso que sobrevivi à tanta surra. Você é Zandaia Teodoro Michell. Tem 109 anos e eu não sou sua irmã de sangue. Me chamo Annie Queel.
— Não adianta falar de quem fomos. Essa não é mais a nossa realidade.
— Mas é A realidade! Achou que viveria no seu mundinho imaginário para sempre? - ela estava calma, mas cada palavra me cortava. O que mais doía é que elas eram verdadeiras.
— Cléo... não importa! O que você prefere? Prefere ser...
— Prefiro a realidade. - ela me interrompe. - Zoe, chega. É hora de encarar os fatos. Somos irmãs e nada nunca vai mudar isso. Nós nos amamos como se fossemos de verdade, mas não somos.
Suspirei e digeri tudo o que ela havia dito. Eu a encarei e perguntei: - Nada precisa mudar.
— Não vou ficar te chamando de Zandaia. - ela ri.
— Nem eu te chamar de Annie.
— Não me importo.
— Seus olhos continuam amarelos.
— Sério?! - ela se vira para o grande espelho que fica de frente para a minha cama (meu piano agora fica em uma sala só dele) e abriu um sorriso surpreso. - Eu gostei!
— É... agora você sabe o que eu senti quando meu cabelo ficou branco. - não aguentei segurar uma risada.
— É melhor a gente se trocar.
— Concordo. - assenti com a cabeça.
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Espero que tenham gostado. Fiz com muito carinho!