Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 20
Antes de tudo, encare os fatos.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que vocês amam capítulos novos, não é? Então... lá vai! Espero que gostem!



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N: Katrina.

 

"Maldito soldado midgardiano"? O que eu quis dizer com isso? Mas ele é uma pessoa maravilhosa! "Por que me meteste em um triângulo amoroso?"?! Mas a culpa nem dele era! Não acredito que eu disse isso!

Depois de correr o mais rápido que eu pude para longe deles, me sentei na ponte do arco-íris e suspirei tentando afastar aquele pensamento da minha mente confusa, que estava bagunçada entre sentimentos e decisões ruins que tomei.

"Senhor, tire isso do meu coração! Não aguento mais! Eu não posso odiá-lo, e nem odeio! Mas também não quero estar dividida entre eles dessa forma!"

Nessas horas, só Deus mesmo pra nos ajudar!

Eu continuava sentada no chão sem sabem o que fazer. É enorme a minha confusão! Então, vejo de longe, alguns se aproximando de mim. Sei quem são. Me levanto e corro na direção deles. Não eram só as irmãs Michell, o Capitão e Haimdall. Sif e os outros estavam com eles. Eu corri até eles e perguntei:

— O que fazem aqui?

— Ficamos sabendo que precisava de ajuda. - disse Frandal.

— Isso não tem a ver com eles, Haimdall. - digo séria.

— Não precisa ser ingrata! - questionou Cléo.

— Você é nossa amiga, Katrina. - respondei Sif.

— Se o mundo que você e Thor amam corre perigo, vamos ajudá-los! - disse Volstagg.

— Temos que ir. - disse Zoe.

Assenti com a cabeça e os acompanhei. Seguimos em frente até a Bifrost, pois Cléo havia deixado as armas na terra. Elas duas foram mandada de volta e os outros ficaram. A guerra logo iria começar e eu estava pronta pra tudo... menos essa pergunta:

— O que quis dizer com isso? - foi a primeira vez que Steve dirigiu a palavra a mim depois do incidente.

Respirei fundo, fiz uma contagem regressiva a partir do "5" mentalmente e procurei bem as palavras, até achar as duas perfeitas:

— Me desculpe. Eu não deveria ter dito aquilo. Fui uma grande tola.

— Mas... eu só não consigo acreditar que elas vieram de você.

— Você é um homem bom, Rogers. A culpa não é sua, é minha. O meu coração é que está entre um homem de um mundo distante e um mal na qual jurou amor eterno no passado.

— Não vou insistir com nada. - ele segura minha mão e pergunta - Tudo bem?

— Perfeito. - dou um pequeno sorriso.

Desvio meu olhar dos olhos dele e encaro a ponte com Asgard logo ao fundo. De longe, avisto alguém, mas está distante de mais para ver. Logo, aquela mancha verde e dourada em um cavalo ganha nome e forma:

— Aquele é... Loki?! - pergunto surpresa.

 

N: Zoe.

 

Entro na minha casa e Cléo me segue. Sua blusa de botões amarela estava extremamente encardida, pra não falar de mim! A minha preta, solta e brilhante tinha um buraco (uma lança que me atravessou). Minha calça branca estava pior que a jeans da Cléo. Que bom que não estávamos de salto! Ao menos isso.

Subimos até o meu quarto, onde havia um baú de baixo da minha cama. Nele, haviam armas, carga para elas e três uniformes diferentes. Um deles era o padrão de S.H.I.E.L.D., que eu estendi para Cléo e ela recusou. O segundo tinha a parte de baixo padrão também, mas, com a parte de cima simulando um tomara-que-caia da cor damasco (salmão claro) com mangas da mesma cor, mas de um tecido transparente. "Talvez um dia eu usa, mas hoje não." eu pensei e guardei. Então peguei o que eu costumava usar. Era, como os outros, tradicional em baixo, mas tomara-que-caia com decote coração preto e ao lado haviam luvas enormes, que iam quase ao ombro. Era esse que ei queria.

— Zoe, muita coisa mudou. Não fuja disso.

Me viro para Cléo surpresa. Seus olhos ainda estavam amarelos. - O que quer dizer com...

— Steve, Clint e Natasha já sabem e eu já sei que você mentiu pra mim. Meu pai é asgardiano e é por isso que sobrevivi à tanta surra. Você é Zandaia Teodoro Michell. Tem 109 anos e eu não sou sua irmã de sangue. Me chamo Annie Queel.

— Não adianta falar de quem fomos. Essa não é mais a nossa realidade.

— Mas é A realidade! Achou que viveria no seu mundinho imaginário para sempre? - ela estava calma, mas cada palavra me cortava. O que mais doía é que elas eram verdadeiras.

— Cléo... não importa! O que você prefere? Prefere ser...

— Prefiro a realidade. - ela me interrompe. - Zoe, chega. É hora de encarar os fatos. Somos irmãs e nada nunca vai mudar isso. Nós nos amamos como se fossemos de verdade, mas não somos.

Suspirei e digeri tudo o que ela havia dito. Eu a encarei e perguntei: - Nada precisa mudar.

— Não vou ficar te chamando de Zandaia. - ela ri.

— Nem eu te chamar de Annie.

— Não me importo.

— Seus olhos continuam amarelos.

— Sério?! - ela se vira para o grande espelho que fica de frente para a minha cama (meu piano agora fica em uma sala só dele) e abriu um sorriso surpreso. - Eu gostei!

— É... agora você sabe o que eu senti quando meu cabelo ficou branco. - não aguentei segurar uma risada.

— É melhor a gente se trocar.

— Concordo. - assenti com a cabeça.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Fiz com muito carinho!