Katrina escrita por Menthal Vellasco
Notas iniciais do capítulo
Essa vai ser a companheira de aventuras da Katrina. Agente Cléo Michell, da S.H.I.E.L.D., é também personagem da fic “Mental”. Vá até o meu perfil e leia a história, se quiser. O nome "Depois do fim" se refere ao fim de "Mental".
N: Cléo.
Acordo no meu quarto na base secreta da S.H.I.E.L.D. depois de uma noite muito mal dormida. Não queria sair da cama, mas logo May me chamou:
— Agente Michell, sabe que horas são?
— De ficar com sono depois de dormir quase quatro horas da manhã depois de analisar um suposto 0-8-4 que na verdade era só um animal deformado?
— E eles me chamam de “mal-humorada”.
— May, por favor! Estou exausta!
— São 11 da manhã.
— Mentira! - me levanto assustada.
— Tão real como você ser filha adotiva do Fury.
— Estou indo.
Me levantei correndo. Me lembro de como era bom na época que eu morava com meu pai adotivo e minha irmã mais velha, Zoe. Era bom ter uma amiga que, digamos assim, sabia exatamente o que eu estava pensando. Me troquei e quase esbarrei na Skye. Cheguei à sala do Coulson e afirmei:
— Eu sei que sou e faço bem as duas coisas, mas sou uma agente de campo!
— Você tomou um tiro há dois anos e se feriu gravemente no ano passado. Quase morreu inúmeras vezes...
— Rotina de todo espião!
— Fitz precisa de você agora! Está sozinho, lesionado...
— Louco...
— Michell, isso não tem graça.
— Não tem mesmo. Não tentei ser engraçada, só falei a verdade. A Simmons distante só piora tudo.
— Com razão.
— E você sabe que eu poderia estar cumprindo a missão que deu à Simmons, não sabe?
— Sei que me diz isso quase todos os dias.
— Então por que me prendeu aqui?
— Com as mudanças que estão ocorrendo pelo mundo, preciso de você aqui.
— Tá bem... - digo suspirando e saindo. - Sim, senhor. - fecho a porta.
Cruzo os braços e saio da sala em passos firmes e chateados. Naquele momento, eu queria ser minha irmã: morando em Nova York, conhecendo vingadores, mutantes e curtindo a vida. Depois de tomar café, fui até o quarto da Skye falar com ela. É uma grande amiga e eu precisava falar com alguém e descarregar minha raiva dos últimos acontecimentos.
— Sabe, Cléo, eu concordo com você. Já esteve em inúmeras missões muito arriscadas e já lutou ao lado até da Romanoff!
— Por que Coulson não me quer em combate?
— Eu é quem vou saber?
— Duvido. Mas há possibilidades. Talvez May saiba.
— Acho que Coulson se preocupa com você.
— Por que?
— Talvez tenha a ver com sua irmã.
— Mas ele não sabe sobre minha irmã. Só você, se lembra?
— Sim. “Zoe é uma mulher poderosa, na qual ninguém pode saber dos seus dons, já que superam todos os outros mutantes...” e blá blá blá. - ela tenta imitar minha voz ao falar de Zoe.
— Skye! - eu a repreendi.
— O que foi! Não foi assim que você me contou?
— Tirando o “blá blá blá” no final, está bem fiel.
— Te conheço bem, Michell!
Rimos um pouco e logo depois a porta se abriu: May. Ela entra e diz:
— Queria uma missão de campo, Michell? Meus parabéns. Conseguiu.
— O que?! - me levanto da cadeira surpresa.
— O diretor quer falar com você. Ele diz que é uma missão importante.
— Estou indo.
— Se cuida! - disse Skye enquanto eu saia.
Me mantive séria e profissional, mas eu gritava “ENFIM!” na minha cabeça. Então, lá estava eu, na sala do diretor Coulson esperando uma missão que ele me passaria e torcendo para não ser um sonho.
— Bom dia, Michell.
— Bom dia, diretor. Eu havia me esquecido de dizer isso hoje sedo, não é?
— Reparei.
— Então? O que tem pra mim?
— Se lembra do Novo México?
— Thor? Como não? Arrumou problemas há pouco tempo de novo, se lembra?
— Sim. E você sabe que sempre que envolve asgardianos, era você quem o Fury mandava.
— Sei. O que foi? Mais asgardianos na Terra?
— Não tenho certeza. Quero que vá investigar.
— Será um prazer! Sabe que eu e Thor temos uma relação bem amigável.
— Sim, eu sei.
— E qualquer coisa, eu ainda sei como encontrar o Erik, a Jane e o resto do pessoal dela.
— Por isso você vai. Você os conhece.
— Sim. Não apenas os cientistas, Thor, Sif, aqueles outros que eu não gravei o nome...
— Já sei, conhece muitos asgardianos.
— Então, valeu a chance.
— Michell!
— Me desculpe. Obrigada, diretor Coulson.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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