Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 2
Depois do fim.


Notas iniciais do capítulo

Essa vai ser a companheira de aventuras da Katrina. Agente Cléo Michell, da S.H.I.E.L.D., é também personagem da fic “Mental”. Vá até o meu perfil e leia a história, se quiser. O nome "Depois do fim" se refere ao fim de "Mental".



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N: Cléo.

Acordo no meu quarto na base secreta da S.H.I.E.L.D. depois de uma noite muito mal dormida. Não queria sair da cama, mas logo May me chamou:

— Agente Michell, sabe que horas são?

— De ficar com sono depois de dormir quase quatro horas da manhã depois de analisar um suposto 0-8-4 que na verdade era só um animal deformado?

— E eles me chamam de “mal-humorada”.

— May, por favor! Estou exausta!

— São 11 da manhã.

— Mentira! - me levanto assustada.

— Tão real como você ser filha adotiva do Fury.

— Estou indo.

Me levantei correndo. Me lembro de como era bom na época que eu morava com meu pai adotivo e minha irmã mais velha, Zoe. Era bom ter uma amiga que, digamos assim, sabia exatamente o que eu estava pensando. Me troquei e quase esbarrei na Skye. Cheguei à sala do Coulson e afirmei:

— Eu sei que sou e faço bem as duas coisas, mas sou uma agente de campo!

— Você tomou um tiro há dois anos e se feriu gravemente no ano passado. Quase morreu inúmeras vezes...

— Rotina de todo espião!

— Fitz precisa de você agora! Está sozinho, lesionado...

— Louco...

— Michell, isso não tem graça.

— Não tem mesmo. Não tentei ser engraçada, só falei a verdade. A Simmons distante só piora tudo.

— Com razão.

— E você sabe que eu poderia estar cumprindo a missão que deu à Simmons, não sabe?

— Sei que me diz isso quase todos os dias.

— Então por que me prendeu aqui?

— Com as mudanças que estão ocorrendo pelo mundo, preciso de você aqui.

— Tá bem... - digo suspirando e saindo. - Sim, senhor. - fecho a porta.

Cruzo os braços e saio da sala em passos firmes e chateados. Naquele momento, eu queria ser minha irmã: morando em Nova York, conhecendo vingadores, mutantes e curtindo a vida. Depois de tomar café, fui até o quarto da Skye falar com ela. É uma grande amiga e eu precisava falar com alguém e descarregar minha raiva dos últimos acontecimentos.

— Sabe, Cléo, eu concordo com você. Já esteve em inúmeras missões muito arriscadas e já lutou ao lado até da Romanoff!

— Por que Coulson não me quer em combate?

— Eu é quem vou saber?

— Duvido. Mas há possibilidades. Talvez May saiba.

— Acho que Coulson se preocupa com você.

— Por que?

— Talvez tenha a ver com sua irmã.

— Mas ele não sabe sobre minha irmã. Só você, se lembra?

— Sim. “Zoe é uma mulher poderosa, na qual ninguém pode saber dos seus dons, já que superam todos os outros mutantes...” e blá blá blá. - ela tenta imitar minha voz ao falar de Zoe.

— Skye! - eu a repreendi.

— O que foi! Não foi assim que você me contou?

— Tirando o “blá blá blá” no final, está bem fiel.

— Te conheço bem, Michell!

Rimos um pouco e logo depois a porta se abriu: May. Ela entra e diz:

— Queria uma missão de campo, Michell? Meus parabéns. Conseguiu.

— O que?! - me levanto da cadeira surpresa.

— O diretor quer falar com você. Ele diz que é uma missão importante.

— Estou indo.

— Se cuida! - disse Skye enquanto eu saia.

Me mantive séria e profissional, mas eu gritava “ENFIM!” na minha cabeça. Então, lá estava eu, na sala do diretor Coulson esperando uma missão que ele me passaria e torcendo para não ser um sonho.

— Bom dia, Michell.

— Bom dia, diretor. Eu havia me esquecido de dizer isso hoje sedo, não é?

— Reparei.

— Então? O que tem pra mim?

— Se lembra do Novo México?

— Thor? Como não? Arrumou problemas há pouco tempo de novo, se lembra?

— Sim. E você sabe que sempre que envolve asgardianos, era você quem o Fury mandava.

— Sei. O que foi? Mais asgardianos na Terra?

— Não tenho certeza. Quero que vá investigar.

— Será um prazer! Sabe que eu e Thor temos uma relação bem amigável.

— Sim, eu sei.

— E qualquer coisa, eu ainda sei como encontrar o Erik, a Jane e o resto do pessoal dela.

— Por isso você vai. Você os conhece.

— Sim. Não apenas os cientistas, Thor, Sif, aqueles outros que eu não gravei o nome...

— Já sei, conhece muitos asgardianos.

— Então, valeu a chance.

— Michell!

— Me desculpe. Obrigada, diretor Coulson.


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Notas finais do capítulo

Então? Como ficou? Comentem!