Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 16
Kazume


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo! Vou abrir meu coração: estou dividida assim como Katrina. Enquanto ela divide seu coração entre Steve e Loki, eu divido o meu entre os leitores Strinas e Lotrinas.



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N: Zoe.

 

Acordei esperando o despertador. Depois me lembrei de que estou em Asgard. Sabe, depois que eu derrotei o Deadpool, me mudei para Nova York e derrubei a HIDRA, nunca mais tive pesadelos. Durmo tão tranquilamente... é como se eu não houvesse vivido tudo o que vivi. Como se eu tivesse 27 anos, e não 109/110.

Despertando de uma boa noite de sono, estiquei meus braços e bocejei (acho que alto), observando o rosto surpreso de minha irmã Cléo.

— Bom dia, irmã. - eu disse.

— Caramba.

— O que foi?

— Meu pai é asgardianos! Dá pra acreditar? Esse tempo inteiro eu era...

— Meio-Sangue? - ri depois de dizer.

— Vai dormir!

— Acabei de acordar. - retruquei.

— Dá pra acreditar?

— Caiu a ficha?

— Só agora.

Rimos um pouco e logo depois Katrina e Steve entraram no quarto.

— Bom dia. - ele disse.

— Espero que o dia seja melhor que a noite.

Assim que Cléo disse isso, minha visão ficou embaçada. Já é de costume há muito tempo. Era uma visão. Mas o que vi foi Loki segurando uma garotinha pelo braço. Eu sabia quem era a garotinha. Estava nas lembranças de Katrina.

— Kazumi. - eu disse quando voltei ao tempo real.

— O que disse? - perguntou Katrina assustada.

— Loki pretende sequestrar Kazumi.

— Só pode estar louco! Mas ele sabe que isso só piora a situação dele quanto a mim!

— Acho que tem algo por trás disso. - disse Cléo.

— Se tem, eu não vi. - eu afirmei.

— Ela ainda está no Japão. Loki irá o quanto antes. Já está se preparando. - Cléo disse, mas todos só pareciam reparar em seus olhos estranhamente amarelos. - Por falar nisso, onde está Heimdall? Vamos precisar dele para sair daqui.

— Seu pai não dormiu essa noite. Está lá fora. - disse Katrina.

Mais estranho que o “Momento Mutante” de Cléo foi ela não ter revirado os olhos nem reagido negativamente à forma como Katrina se referiu à Heimdall. Na verdade... ela correu para fora. Estranho. Fui atrás dela escondida e a encontrei conversando com ele.

— Annie... Cléo?

— Oi. É que... eu estava pensando... e sabe... eu meio que... me senti mal pela forma como... te tratei. - ela falava pausadamente, dando tempo para pensar.

— Tudo bem. Entendo seu ponto de vista. - ele não olhava para ela.

— Não entenda! Eu estava errada! Bom... continuando... é que nós começamos com o pé esquerdo. Isto é, não nos damos no começo. Que tal recomeçar? - mas ele não respondeu. Ficou calado como se esperasse algo. Foi quando Cléo chamou sua atenção: - Pai?

Ele estava de costas pra mim, mas eu pude perceber seu espanto. - Filha? - ele em fim a encara.

— Começar de novo? Você e eu? Que tal?

— Eu ficaria muito feliz. - ele sorri

Eu também fiquei feliz. Era bom vê-la se dando bem. Logo revelei minha posição e alertei:

— Precisamos ir. A garotinha está com problemas, se lembram? - eles me encaravam enquanto eu falava, mas logo voltam a se olhar.

— Katrina tem uma amiga que está correndo perigo. Pode nos ajudar? - pediu Cléo.

— Será um prazer.

— Então não perderemos mais tempo. - Katrina aparece atrás de nós com a roupa que a vi vestir.

Era a parte de cima uma espécie de colete de prata que mais parecia um espartilho tomara que caia com flores desenhadas, mas sem pintura alguma. Mangas finas em estilo cigana de um tecido leve e marrom claro. Mesma cor da saia, feita de longas tiras do mesmo tecido. Mas a saia sozinha seria indecente, sendo assim, usava uma tipo calça legue preta com uma bota marrom. Seu cabelo estava, como sempre, solto. Era ruivo e muito longo. Ia na cintura e era liso como pista de patinação artística que ninguém foi ainda (comparação tosca? Foi a primeira coisa que me veio à mente!).

— Uou! - disse Steve na porta observando Katrina. Olhou para nós e disse: - Olha, trouxe meu escudo, Katrina as sais e Zoe está sempre com a cabeça. - olhei estranho, mas não consegui não rir. - Cléo tem alguma arma?

— Esqueci na casa da Zoe. - ela revirou os olhos revoltada.

— Meu pai fazia armas para o exército de Asgard. Morreu em guerra, mas ele fabricava armas. Ele fez minas sais. Ou seja tenho algumas armas, se você quiser. - diz Katrina.

— Posso me virar. - disse minha irmã teimosa.

Então, fomos até o portal, onde no meio da ponte do arco ires, tivemos a infelicidade de encontrar “Odin” e outros soldados com cavalos e vindo em nossa direção. Vendo que se aproximavam, corremos e lá, Heimdall nos levou para o Japão antes dos outros chegarem. Chegando lá, olhei para Cléo e perguntei:

— Consegue usar seus poderes fora de Asgard?

— Meus po...? Esquece. Isso foi bizarro. Como vou saber?

— Tentando usar?

Cléo deu de ombros e abriu bem seus olhos. Mas ele permanecem castanhos. - Zoe, tenta você. “Todos os poderem mentais” deve incluir isso.

— Não dessa forma.

— Então de qual?

— Telepatia, mas...

— É por ali! - disse Katrina apontando para um canto - Ela sempre dormia e brincava ali!

— Vamos segui-la. - afirmou Steve.

Mas quando chegamos, Loki a segurava Kazumi em seus braços. Katrina corre atrás dele enquanto eu tentava ler a mente dele.

— Solta ela! - pedia Katrina furiosa.

— Soltá-la? Por que eu faria isso? Ela está sozinha, com fome e precisa de alguém.

— Não como você.

— O que foi? Só quero te provar que não sou um completo vilão nessa história!

— Está sequestrando uma criança!

— Ou isso é apenas o que parece?

Foi quando ele foi transportado de volta. O que Loki quis dizer com isso? Tudo o que ele pensava era em Katrina e seus momentos felizes juntos! Será que ele sabia do meu poder e controlou sua própria mente? O que? Zoe, você surtou? Que ridículo!

— Não acredito que ele fez isso. - disse Katrina revoltada.

— Não se preocupe. - disse o Capitão acariciando seu rosto (teoria confirmada: ele gosta dela) - Vamos salvar a garotinha e Loki vai pagar.


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Notas finais do capítulo

O próximo capitulo vai fazer as Lotrinas surtarem! Espero que gostem! Comentem!