Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 13
O pai da Cléo.


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu sei que devo explicar o fato da Cléo ser filha de um E.T., esse é meu foco dessa vez. Quer uma dica pra não ficar perdido? http://fanfiction.com.br/historia/541989/Mental/capitulo/9/



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N: Katrina.

Onde eu estava? Ok... me lembrei.

Deixei que ele me beijasse apenas para que eu mordesse seu lábio com força. Logo ele me solta e coloca o dedo no lábio: estava sangrando. Segurei minhas sais em posição de ataque e ele disse:

– Ah, como eu adorava quando você ficava selvagem! E agora, se superou!

– Vai catar coquinho! - acabo deixando escapar.

– Me desculpe. O que? - ele pergunta confuso.

– Coisa lá da terra.

Ele me atacou com sua adaga e segurei seu punho. Lhe dei uma rasteira e ele caiu de costas no chão. Me virei e corri, mas ele me pegou com seu braço pelo meu pescoço e sussurrou em meu ouvido:

– Apenas saiba, amada Katrina, que nunca me perdoaria se provocasse um único arranhão em sua pele branca, macia e encantadora.

– Jura? Não é o que está parecendo. - respondo pisando em seu pé e lhe dando um soco no estômago.

Loki deu uns passos para traz e aproveitei a chance para lhe dar um chute, mas ele pegou meu tornozelo e me fez cair de bruços no chão. Me virei pra cima e ele me estendeu a mão para me ajudar. Assentei a ajuda, mas consequentemente ele colocou meus braços ao redor de sua cintura e disse:

– Me desculpe. Não quis fazer isso. - ele diz tranquilo.

– Sei que não. - me aproximo de seus lábios.

– Você me forçou. Sinto muito.

– Eu também sinto. Mas você está me forçando. - no mesmo segundo que termino a frase, bati o cabo da minha sai na cabeça dele, que desmaiou.

Meu coração doeu por eu ter feito aquilo. Depois de tudo o que fez, eu ainda me sentia daquele jeito: Arrependida? O que havia acontecido comigo? Será que no fundo eu realmente ainda o amava? Mas e Steven? Adito que, à essa altura, eu já sentia algo forte por ele.

Depois de encará-lo, eu me virei e corri. Voltei a procurá-los. Loki estava certo. Meus amigos estavam presos. Eu os encontrei, e logo atrás, vi Haimdall. O soltei primeiro e depois os três. Abracei Steven como se fosse o último dia da minha vida.

– Fico feliz que estejam bem. - eu disse.

– Não se preocupe. Vamos tirá-la daqui. - respondeu.

– A pergunta é: como? - diz Zoe.

Eu o soltei e apresentei: - Meus amigos, esse é Haimdall. - apontei para ele - Ele era o guardião, mas foi preso por ter me ajudado. Então ele vai nos ajudar.

– Annie Queel? - perguntou Haimdall à Cléo.

– Não. Cléo Michell, mas... esse nome... - ela gaguejava.

– Você é filha de Lucy Queel?

– Era... Lucy era minha... Eu não quero me lembrar disso.

– Não se preocupe. Já estou lendo. - disse Zoe, olhando fixamente para Haimdall.

– Eu sempre te observei de longe, mas agora, assim, tão perto... você parece com ela. - dizia ele.

Steve se virou para frente de Cléo e se surpreendeu com algo. Preferi me calar, mas Zoe diz em tom assustador e surpreso:

– Cléo? Você não vai acreditar.

– Filha. - Haimdall acariciou o rosto de Cléo, que estava perplexa.

– O que está acontecendo aqui? - perguntei.

– É o que eu quero saber. - disse Cléo séria.

– Cléo, seus olhos estão amarelos! Como os dele! - disse Steve surpreso.

– Então é verdade. - resmungou Cléo. - Por quê?!

– O que? - perguntou Haimdall.

– Primeiro: por que uma terráquea?

– Lucy era uma mulher maravilhosa. Sabe disso, não sabe?

– Era minha mãe. Segundo: por que a deixou?

– Eu tinha muitas responsabilidades.

– Mais um que troca os filhos pelo trabalho. - Zoe revirou os olhos brincando.

– Terceiro: por que nunca apareceu na terra e me contou a verdade? - Cléo prossegue.

– Eu não podia trazê-la para Asgard.

– Só isso? Saiba que estive em perigo em uma grande parte da minha vida, não sabe?

– Acha mesmo que eu não me preocupava? Que todas as missões arriscadas e principalmente o tiro que tomou no peito em 2012 não me deixaram preocupado? Eu só não interferi porque eu não podia.

– O que importa é que você não foi um bom pai. - ela diz friamente. - Meu pai se chama Nick Fury.

– Cléo, já chega. Aposto que essa é, de longe, a última reação que ele esperava de sua filha. - disse Zoe.

Cléo se virou para ela e disse: - Você é minha irmã. Não é como somos conhecidas? As irmãs filhas do diretor Fury? Por favor...

– Nunca disse que não somos irmãs. - Zoe a interrompe.

– Vamos sair daqui? - perguntei.

– Vamos. - disse Steve.

Nós dois íamos sair e Zoe nos acompanhou. Então, Cléo diz nos fazendo parar: - É claro! A final, temos o “meu paizão” aqui pra ajudar!

– Não faça aspas com os dedos. Eu sou seu pai. - pediu Haimdall.

– Não fale assim. Não sou Luck Skywalker.

– Ah, e você acha que ele vai intender a referência?! - perguntou Zoe.

– Eu intendi! - falei (eu sei que você não esperava).

– Eu também! - disse Steve.

– Katrina, como... esqueça! Olha, vocês são casos a parte. Agora, chega de birra com seu pai e vamos. - disse Zoe.

– Não o chame assim. Ainda não me acostumei. - Cléo diz indo até Zoe.

– Qual é, mana?! Pense em você como... uma personagem do livro “Percy Jackson”.

– Valeu a dica. Ajudou muito. - ela diz com sarcasmo.

Eles foram em direção à saída e eu e Steven ficamos um pouco mais afastados. Nos viramos um para o outro e dissemos juntos:

– “Eu sou seu pai”. - e rimos.

Depois de tanto rir, ele perguntou: - Como uma conhece esse filme?

– Canadá, um ano depois dele ser lançado. Assisti com uma família no Natal.

Ele colocou um braço ao redor da minha cintura e fomos.


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Notas finais do capítulo

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