Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 12
Para ajudar uma amiga. P: 2


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo vai surpreender vocês mais do que possam imaginar. Se preparem e chamem a ambulância!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/557257/chapter/12

N: Steve.

Alguns guardas se aproximaram de nós e Katrina deu um passo à frente e ergueu o nariz dizendo:

– Não toquem neles. É a mim que buscam. Aqui estou eu!

Eles a levaram e, quando ela já estava fora de vista, e quando ela já estava longe, outros tentaram nos levar para a prisão. Lutamos, mas sem resultados. Então, algo surpreendente aconteceu: Zoe abre os braços como se arremessasse algo e os soldados são presos na parede. Eu não consegui acreditar. Cléo gritou:

– Ficou louca, Zoe?!

– Ele ia saber de qualquer forma!

– Como fez isso?! - eu perguntei.

– Sou mutante. Foi mal não ter falado. - Zoe explicou os soltando. Bateram de cabeça no chão.

– E só me conta agora? Por que não disse isso...

– ... quando te ajudei a derrubar a Hidra?! - ela completou perfeitamente minha pergunta. - Não era a hora certa.

– Como sei que posso confiar em você depois disso?

– Não é hora pra isso, Capitão. - reclamou Cléo. - Zoe, você consegue seguir Katrina mentalmente?

– Lamento, mas nunca tentei.

– Tente agora... - pedi, mas fui interrompido.

– Está na sala do trono. No castelo. - disse Cléo, parecendo confusa e assustada.

– Como sabe? - perguntei.

– Não sei. Eu apenas... a vi... eu apenas... não sei como...

– Você não é mutante. Se fosse, isso aconteceria em sua adolescência ou na infância. - explicou Zoe - Poderes mutantes não se manifestam na faze adulta.

– Descobrimos o que é isso mais tarde. Vamos atrás de Katrina. - Cléo diz nos empurrando para os lados, logo colocando a mão na testa confusa.

Definitivamente não era o dia mais normal da minha vida. Minha parceira de equipe era mutante, havia algo muito estranho acontecendo com sua irmã adotiva, e eu estava apaixonado por uma asgardiana que podia controlar os ventos! E eu achei que já havia visto de tudo.

Quando chegamos, Zoe olhou escondida pela porta e viu Katrina desmaiada e Loki a pegando no colo. Um dos guardas segurava uma espécie de cano dourado. Katrina estava correndo perigo e eu tinha medo do que poderia acontecer com ela. Tentamos agir, mas novamente fomos impedidos, mas dessa vez, foi diferente. Cléo lutava contra um homem quando outro com uma lança veio por trás dela, mas antes da loira ser atingida, sua irmã mais velha se joga na frente dela. A lança atravessou Zoe. Cléo se virou assustada e eu gritei:

– ZOEEEE!

Cléo se abaixa perto de Zoe e vou na direção delas. Zoe simplesmente retirou a lança do tórax, e logo o grande ferimento que a atravessava se fechou.

– Mas como...? - ela interrompe minha pergunta.

– Todos os poderes mentais e regeneração. Gosto de dizer isso. - e deu uma risada.

– Já chega de ficar perguntando, okay? - pediu Cléo.

– Você não é a primeira que pode falar isso. Também tem algo muito errado com você. - afirmei para Cléo enquanto Zoe se levantava.

– O Capitão está certo, mas é melhor pararmos de falar e procurar a Katrina. Caso contrário, a Princesa dos Ventos vai estar presa à um príncipe nada legal.

Mal ela diz isso e cai desacordada no chão. Logo depois, vejo um dardo acertar o braço de Cléo e ela também cai. A última coisa que vi antes de me juntar a elas foi aquele mesmo homem que estava com Loki e Katrina na sala. E depois disso, tudo ficou escuro.

Acordamos presos uma sela. Cléo estava com dor de cabeça e Zoe não conseguia acreditar que havia sido pega e eu tentava organizar os fatos. Cléo se sentou em um canto, Zoe ficou de pé observando o lado de fora pelo campo de força ou vidro... sei lá o que transparente, e eu fiquei sentado no fundo.

– Deixe-me avaliar os fatos: estou em uma prisão em Asgard, no intuito de salvar uma nova amiga com poder de controlar os ventos, ao lado de minha antiga parceira Zoe Michell, que é mutante e de sua irmã.

– Isso mesmo. - confirmou Cléo.

– Acho que está na hora do Stark jogar um balde de água gelada na minha cabeça e eu acordar furioso na minha cama.

Zoe riu, só então decidiu falar: - Eu nunca perdi. Nunca na minha vida. Nem Deadpool foi forte o suficiente pra me parar.

– Lutou contra ele? - perguntei.

– Em 2012. Foi desintegrado.

– Deve ter sido difícil.

– Ela sobrecarregou. - disse Cléo.

– O que? - perguntei.

– Usei muito da minha capacidade. Entrei em coma, mas voltei mais forte. Na verdade, eu sempre volto mais forte quando sobrecarrego. - explicou Zoe. - Em 109 anos eu só sobrecarreguei duas vezes.

– Tem 109 anos?! Cléo não é sua irmã?! - perguntei.

– Somos irmãs adotivas. Antes de ser Cléo Michell, eu tinha o nome Annie Queel. Mas eu prefiro pensar que a história do passado que Zoe me contou é verdade. Eu não conheci meu pai e vi minha mãe ser assassinada. Me arrependi de pedir as memórias de volta. - diz Cléo.

– Você ficou revoltada com a verdade sobre seu baile de 16 anos. - disse Zoe. - Eu destruí a sua noite.

– E como é sobrecarregar? - perguntei.

– É uma sensação horrível. Como se cada neurônio de seu cérebro virasse batata frita. - ela diz se virando pra mim.

Ri do comentário em respondi: - Acho difícil de imaginar.

– Só imagino a Zoe com um saco de batatas fritas gigante no lugar da cabeça. - diz Cléo, logo rindo.

Eu e Zoe rimos também e logo depois eu comentei: - Não era para estarmos procurando um jeito de sair daqui e não rindo?

– O que acha que estou fazendo, Steve? Estou procurando Katrina telepaticamente!

– Vai demorar? - perguntou Cléo.

– Não sei. - uma pausa de três segundos e ela prossegue: - Achei. Está a caminho daqui e... espere, ela está lutando contra o Loki?!

– O que? - pergunto me levantando.

– Sim, ela está. Ela conseguiu bater o cabo de uma das sais na cabeça dele e ele desmaiou. Ela está vindo pra cá.

Katrina chegou logo depois com um vestido típico de Asgard e disse: - Vim tirar vocês daqui.

– Katrina! - uma voz masculina vem de outra cela.

Ela se virou e foi até lá. Ela coloca a mão na cela e o homem alto, negro e forte se levantou.

– Haimdall! Não se preocupe, vou tirá-los daqui.

Ela consegue abrir a sela (era um campo de força mesmo, já que ela apertou alguns botões ao lado e o campo de força desapareceu) e depois nos tirou de lá. Katrina me abraçou e disse:

– Fico feliz que estejam bem.

– Não se preocupe. Vamos tirá-la daqui. - eu disse.

– A pergunta é: como? - disse Zoe.

Katrina se soltou de meus braços e disse: - Meus amigos, esse é Haimdall. - ela aponta para o homem alto de armadura dourada - Ele era o guardião, mas foi preso por ter me ajudado. Então ele vai nos ajudar.

– Annie Queel? - perguntou Haimdall à Cléo.

– Não. Cléo Michell, mas... esse nome...

– Você é filha de Lucy Queel?

– Era... Lucy era minha... Eu não quero me lembrar disso. - Cléo falava gaguejando. Parecia ser difícil falar sobre quem ela foi.

– Não se preocupe. Já estou lendo. - disse Zoe, encarando Haimdall.

– Eu sempre te observei de longe, mas agora, assim, tão perto... você parece com ela. - dizia ele.

Quando me virei para falar com Cléo, percebi seus olhos amarelados. Não a parte branca. A ires mesmo! Seus olhos estavam iguais aos do homem.

– Cléo? Você não vai acreditar. - disse Zoe surpresa.

– Filha. - Haimdall acariciou o rosto perplexo de Cléo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como eu amo torturar meus leitores! Hahaha! Mas eu sei que vocês gostam... Comentem!