Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 11
Para ajudar uma amiga. P: 1


Notas iniciais do capítulo

Esse não terá a luta do capítulo anterior. Lamento. E vai ser (enfim) narrado por um personagem não autoral. Espero que gostem! É apenas a primeira parte!



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N: Steve.

Logo depois da batalha na sala da torre, interrompemos a comemoração do aniversário do Stark e as três foram em bora. Entrei no meu quarto e fiquei pensando em como aproveitar o restante do dia, além de treinar. Não importava no que eu pensava, sempre me lembrava dela. Katrina era diferente de todas as mulheres que conheci, até mesmo a Peggy, mas deveria ser por ela ser de outro mundo.

Me lembrei, então, das palavras de Thor: ela não estaria segura em lugar nenhum. Talvez nem mesmo na escola do Xavier. Me levantei e fui até a sala, onde vi Clint e Nat em uma... demonstração de afeto entre si, por assim dizendo:

– Não eram para estar limpando os ferimentos da briga de hoje? - eu os surpreendi, pelo que vi em seus rostos. Se soltaram do beijo e me encararam.

Natasha, um pouco vermelha, respondeu: - Era o que estávamos fazendo.

– Não tem nada melhor para fazer? - perguntou Clint irritado.

– Na verdade, estou indo para o Instituto Charles Xavier.

– Por que? - ele perguntou.

– Não posso vê-la em perigo e não fazer nada.

– Te intendo, cara. - respondeu o arqueiro. Eu segui em frente, mas logo ele completou com o típico bom humor dele: - Ruivas mechem com a gente, não é?

Me virei e observei Natasha lhe dar um tapa na cabeça, perguntando: - Sério? “Ruivas”? No plural?

– Tasha, isso foi quase um elogio...

– O que quis dizer? - perguntei o interrompendo.

– Fala a verdade, Picolé. - disse Tony entrando na sala (só podia ser ele) - Essa asgardiana mexeu com você, não foi?

– Katrina ama outro, mas essa não é a razão. Sou apenas um amigo, Stark. Não tenho outras intenções, além de ajudar. Não sou igual a você.

– Sei. - diz Clint sarcástico, fazendo Tony dar uma risada.

– Estou indo. - encerrei a conversa.

Fui até o canto da sala, peguei meu escudo e entrei no elevador. Antes da porta fechar, ouvi Tony dizer: - Acho que o Capitão gamou nela. - revirei os olhos e a porta se fechou. Definitivamente, o Tony é irritante.

Já tentou conviver com alguém como Tony? Vou te contar uma coisa: não é legal. Não é só comigo. Ele irrita a todos por qualquer razão. Todos aqui tem apelidos dele, mas é melhor eu não falar, por questão de respeito.

Subi na minha moto e fui até lá. Quando cheguei, Katrina atendeu. Não era o que eu esperava, mas fiquei feliz em vê-la. Abri um grande sorriso ao ouvi-la perguntar:

– Steve?

– Katrina, que bom te ver.

– O que faz aqui? - ela pergunta novamente.

– Achei que precisava de ajuda. Pelo que vi, você está com grandes problemas!

– Você nem imagina. Agradeço por se preocupar, mas eu já tenho toda a ajuda possível, como pode ver.

– Claro. Os X-Mens. E os Vingadores ainda estão te ajudando...

– Sei disso...

– ... então qualquer coisa, Zoe nos liga...

– O que Zoe tem a ver com vocês? Não é uma vingadora!

– Sim, e nem uma mutante, mas ela era uma agente da S.H.I.E.L.D. e nos ajudou contra a hidra, além de ser amiga de longa data de Viúva e ex-namorada do Gavião. - eu expliquei.

– Então é só amizade.

– É!

Logo Cléo apareceu atrás dela. Ela colocou a mão no ombro de Katrina e disse:

– Rogers.

– Michell. - respondi.

– O que faz aqui?

– Me oferecendo pra ajudar, e você?

– Ajudando. Vai entrar.

– Obrigado pelo convite. - ele diz entrando.

Entrei e percebi Katrina sem jeito. Todos os mutantes me encaravam. Uns estavam confusos, já que vingadores evitavam aquele lugar. E eles nos evitava, tanto que outros me olhavam com desprezo.

– Mais um?! - perguntou uma morena de cabelos cacheados.

– O Capitão está aqui para ajudar. - disse Cléo.

– Não precisamos dele. - afirmou Scott (esse eu conheço bem).

– Não importa se precisam ou não. Não vou ficar parado enquanto uma amiga corre perigo. - eu declarei.

– Amiga? Já? - perguntou Zoe, o que chamou minha atenção.

– Por que não? É amiga do Thor, é confiável e incrível. Eu já a considero minha amiga. - digo sorrindo pra Katrina, que ficou um pouco vermelha, mas apenas um pouco.

Ela respondeu sorrindo: - Eu sei que te conheci hoje, mas você é um bom amigo, Steven Rogers.

Um sentimento forte tomou conta de mim. Parecia ser o mesmo que eu sentia por Peggy Carter. Eu poderia ter me apaixonado de novo? Talvez. Então, ouvimos um som estrondoso vindo do jardim. Era um enorme tornado, mas que não saia do ligar e tinha um brilho dourado. Eu não fazia ideia do que era aquilo, até sumir e, no lugar, vários homens com espadas aparecerem no lugar. Eu sabia que algo ruim iria acontecer.

Com a ajuda dos mutantes, nós os vencemos com facilidade. Cléo e Zoe são irmãs muito próximas. Elas não se separavam por nada e estavam sempre se ajudando. Eu lutava ao lado de Katrina e Tempestade.

Ao fim da batalha, peguei meu escudo no chão e perguntei à Katrina:

– Está bem?

– Sim, eu estou.

– Por isso trouxe meu escudo. Você só atrai confusão.

– Não me culpe, Capitão. Não sou eu quem a procuro.

Eu sorri pra ela e recebi seu sorriso. Então, Zoe e Cléo se aproximam. Zoe diz:

– Se lembra quando eu disse que você estava paquerando o Capitão? Acho que é ele quem gamou em você.

– Zoe, você faz jus ao nome. - disse Cléo rindo, enquanto Katrina e eu ficávamos sem graça.

– Hahaha, muito engraçado. - Katrina diz sarcástica.

– Só estou aqui pra ajudar! - respondo, não negando o que ela disse.

Nós quatro estávamos conversando lado a lado e quando Katrina olha pra cima, o tornado misterioso havia voltado. Só se pôde ouvir Cléo dizer: “Droga!”. Nós quatro fomos tele transportados para Asgard, o mundo onde Katrina nasceu. Quando a viagem acabou, eu, Cléo e Zoe ficamos desorientados, mas Katrina, que estava acostumada, parecia bem.

– O que aconteceu aqui? - perguntou Cléo.

Katrina nos olhou e disse: - Sejam bem-vindos à minha terra natal: Asgard.

– Que lugar incrível! - disse Zoe.

Katrina olhou para o homem em uma parte mais alta, segurando uma espada cravada no chão ou algo parecido. Se aproximou dele e perguntou:

– Onde está Haimdall? - seu tom não era nada gentil.

– Preso. O antigo guardião foi preso por traição.

– Como...

– Ele se negou a trazê-la de volta.

– Sabe que vim contra minha vontade.

– Sim, eu sei.


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Notas finais do capítulo

Longo, não? E é só a parte 1! O resto vai ser melhor. E uma pergunta: Lotrina ou Strina? Comentem!