Katrina escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 10
Seu idiota!!!!


Notas iniciais do capítulo

E aí galera! Ontem foi dia da consciência negra, mas hoje, pra nós, é dia de pegar o Loki pelo pescoço e chama-lo de idiota por ter ameaçado a terra por causa de uma mulher! Boa leitura!



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N: Katrina.

Então apareceram mais soldados do “Pai de Todos” (me imagine fazendo aspas com os dedos e leia com voz sarcástica) que estavam lá por minha causa. Vou matar aquele 171 infeliz! Com a ajuda daqueles mutantes, foi uma das batalhas mais fracas que já lutei. Zoe não usou seus poderes, mas se virou bem. Cléo e Zoe não saiam do lado uma da outra e o Capitão do meu lado. Tempestade também me ajudava, já que temos poderes um tanto semelhantes.

Quando tudo se acabou, Steve pegou seu escudo no chão (que eu havia esquecido de mencionar que ele levou) e me perguntou:

– Está bem?

– Sim, eu estou.

– Por isso trouxe meu escudo. Você só atrai confusão.

– Não me culpe, Capitão. Não sou eu quem a procuro.

Ele sorri pra mim e devolvo o sorriso. Era o terráqueo mais gentil que eu já havia conhecido. Então, Zoe se aproxima com Cléo, dizendo:

– Se lembra quando eu disse que você estava paquerando o Capitão? Acho que é ele quem gamou em você.

– Zoe, você faz jus ao nome. - disse Cléo rindo, enquanto Steve e eu ficávamos sem graça.

– Hahaha, muito engraçado. - eu disse sarcástica.

– Só estou aqui pra ajudar! - ele diz.

Nós quatro estávamos conversando lado a lado e quando olho pra cima... quer adivinhar? Só vi o típico tornado descendo e ouvi Cléo falar: “Droga!”. Nós quatro fomos tele transportados para Asgard. Quando a viagem acabou. Os outros estavam meio tontos, mas eu estava acostumada.

– O que aconteceu aqui? - perguntou Cléo.

Eu os olhei e disse: - Sejam bem-vindos à minha terra natal: Asgard.

– Que lugar incrível! - disse Zoe, contemplando o lugar.

Olhei para o lugar onde era para estar Haimdall, mas não era ele quem estava lá. Me aproximei dele e perguntei de forma ameaçadora:

– Onde está Haimdall?

– Preso. O antigo guardião foi preso por traição.

– Como...

– Ele se negou a trazê-la de volta.

– Sabe que vim contra minha vontade.

– Sim, eu sei.

Então, alguns guardas logo chegaram e me mandaram para o salão onde o “rei” se encontrava. Foi quando me separei do trio. Era agora que eu enfim teria minha chance. Eu entrei e logo o, como vocês falam, “Odin Fake” me recebeu.

– Desejo falar com o rei a sós. - pedi e os guardas saíram.

Já sozinhos, ele perguntou: - Pretendia mesmo viver em Midgard?

Perdendo minha postura séria, eu corri em sua direção dizendo: - SEU IDIOTA!

– O que?

Segurei seu pescoço e, enquanto seu disfarce se desfazia diante dos meus olhos, eu dizia: - Eu vou te matar, Loki! Eu juro que vou te matar!

– É mais inteligente do que imaginei! - ele sorri.

– Achou mesmo que eu aceitaria a proposta?!

– Tinha grande certeza.

– Você não presta!

– E você fica melhor com aquela roupa que usava em combate!

– Me dê um motivo para não enviar os três dentes da minha sai no seu peito.

– Dou duas razões: no fundo você me ama...

– No fundo de um abismo nas minhas memórias.

– ... e seus amigos correm perigo.

Não era possível. O que ele havia feito com eles? É óbvio que fiquei preocupara.

– Está blefando! - afirmei me afastando dele.

– Mas você não prefere arriscar, não é?

– Conte-me a verdade: onde eles estão?

– Presos. Como Haimdall e pela mesma razão: traição.

– Mal são eles asgardianos! Não pode fazer isso!

– Você só está livre disso porque a quero. - ele diz se aproximando de mim.

– Não conseguirá.

– Adoro sua persistência.

– Você vai pagar por isso tudo, Loki. Suas mentiras, suas ameaças... vai pagar por todas as vezes que desejou mal ao próximo.

– Ah, vou?

– Eu juro. - eu afirmei antes de sentir algo me alfinetar. Tudo ficou escuro e eu cai desacordada.

Acordei em um quarto no castelo. Era onde eu costumava ficar quando ainda era médica. Ao meu lado, minhas sais e um vestido da minha cor preferida: marrom claro. Me troquei, peguei minhas armas e tentei sair, mas porta estava trancada. Eu tentava, mas não conseguia abrir. Eu, então, peguei minha sai na cama e decidi quebrar a porta, quando vi um colar de cruz, o único de Asgard, que eu mesma esculpi para usar. Coloquei no pescoço e comecei a tentar quebrar a porta.

Era difícil, mas eu consegui. Corri e me escondi de todos. Meu destino: a prisão. Eu precisava libertá-los. Quase chegando, ouvi aquela voz familiar que eu detesto:

– Algo contra seus aposentos?

Então me virei, me deparando com Loki. - Contra quem o forneceu, na verdade.

– Katrina. Está maravilhosa!

– Não me venha com elogios. Sabe que nunca me terá de volta.

– Ah, minha amada...

– Nunca mais me chame assim. Você não tem mais esse direito. Tem noção do que fez?

– Tudo o que fiz foi por você.

– Invadir a terra com alienígenas e querer dominá-los?! O que isso tem a ver com nós dois?!

– Não deveria se importar com meros mortais.

– Como se também não fossemos! Eu ouvi Odin dizer que não somos deuses imortais como você pensa! - eu aponto o dedo pra ele e o empurro pra trás.

– São seres inferiores. Não intendo o que você e Thor veem neles. Não passam de criaturas repulsivas, que fazem guerra entre si. - ele diz com a mão na minha nuca, puxando meu cabelo.

– Me solte.

– Sabe, Katrina: quando com raiva, você fica esplêndida. - ele diz sorrindo, logo tentando me beijar.

– Se tem algo que aprendi na terra é: você colhe o que você planta.

Deixei que ele me beijasse apenas para que eu mordesse seu lábio com força. Logo ele me solta e coloca o dedo no lábio: estava sangrando. Segurei minhas sais em posição de ataque e ele disse:

– Ah, como eu adorava quando você ficava selvagem! E agora, se superou!

– Vai catar coquinho! - acabo deixando escapar.

– Me desculpe. O que? - ele pergunta confuso.

– Coisa lá da terra.


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Notas finais do capítulo

"Quem sabe ainda sou uma autoraaaa...". Rsrsrs. "Eu sou uma escritora má...". Hahaha! A briga fica pra depois. Comentem, amores!
Ps. quem já ouviu a música "Malandragem" intendeu minha referencia.



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