Perpétuas Mudanças escrita por Hunter Debora Jones


Capítulo 9
Caos


Notas iniciais do capítulo

Oi, agentes, vingadores, ou etc! Oi?
Aqui estou eu trazendo mais um capítulo!
Espero que não tenha erros de ortografia porque eu estou sem tempo aqui pra revisar como sempre reviso e não queria demorar para postar o capítulo e acabar atrasando. Então qualquer coisa, tentem me desculpar, okay? Eu corrijo ._.
Um capítulo dedicado as novas leitoras que se manifestaram no último capítulo, e a aquelas que vem comentando desde o primeiro. Ou seja, a todo mundo pra ficar feliz kkk
Nesse capítulo terá bastaaaaante coisa e diálogo parecido com o filme, que eu não podia mudar, mas de um jeito diferente. Com Jessie na história.
Todavia não vai ser sempre assim, vai ter muita coisa diferente que já planejei, mas isso fica para os próximos capítulos, e como se não bastasse esse "drama" digo que tem surpresa no capítulo... Stessie. Mas sem spoilers!
Espero que gostem. Boa leitura!



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Encontrar Steve Rogers, o Capitão América e a Natasha Romanoff, Viúva Negra, no meio de uma multidão em um shopping, provavelmente disfarçados, não é uma tarefa fácil. O bom é que o tempo está ao meu favor.

No andar superior eu caminho em direção a localização que Brock passou, onde eles possivelmente estão. No cyber café.

Algo chama a minha atenção antes que eu entre no cyber café, ao ver que uma silhueta masculina muito familiar está saindo acompanhado por uma mulher de cabeleira ruiva. São eles, eu os reconheço apesar de estarem disfarçados.

— Romanoff! Steve! — ambos param de costas para mim. A postura do último se retesa, e quase posso ver os seus músculos tensos prontos para um ataque. Calminha aí, velhote.

Caminho até eles quando eles viram-se para mim. Ambos me encaram surpresos, talvez por me verem só, aqui quando certamente esperavam uma grande equipe.

— Jessie? — Steve é o primeiro a se pronunciar. Estranhamente não me chamando de “agente Wally” ou de “parede ambulante” como eu esperava, sabendo de seu ressentimento comigo. Arqueio ligeiramente as minhas sobrancelhas o encarando.

— O que você está fazendo aqui? — Romanoff sonda de forma interrogatória, certeiramente desconfiada.

— Precisamos sair daqui. Tem uma equipe inteira vindo atrás de vocês. — é a única coisa que falo, ignorando os seus olhares descrentes. Levo a minha mão ao ponto que está no meu ouvido, a voz de Brock retorna novamente, só que dessa vez nem um pouco polida. Parece que ele descobriu a minha jogada e não está nada feliz. — Droga! Olha, nós precisamos sair daqui, agora.

— E como vamos saber se isso não é uma armadilha sua com a S.H.I.E.L.D.? — Steve interroga-me do mesmo jeito da Romanoff, suas palavras pingam com descrença. Esse é o preço que pago por mentir a Steve Rogers, um preço muito alto e amargo, tenho que admitir.

— Porque eles tentaram me matar. — revelo, causando certas oscilações em suas expressões, ainda mais quando afasto a manga da fina blusa de frio (que eu peguei emprestada de uma loja), mostrando a gaze já um pouco ensanguentada pelo tiro de raspão, não deu pra fazer um bom trabalho na pressa. — Foi por pouco, mas se não acreditam em mim, podem ouvir. — retiro o ponto do ouvido, jogo-o para a Romanoff que o apanha no ar. — Ou vocês podem esperar aqui eles chegarem e tentarem matar vocês também. Vocês é quem sabem, como é que vai ser?

Romanoff averigua escutando ao ponto. Steve mantém o seu olhar fixo em mim, eu sustento o seu olhar, demonstrando evidente raiva e desagrado. E o analisando... Ele parece um pouco, aflito? Sei lá, preocupado, cético, e algumas outras emoções que não consigo descrever. Bem, eu não me importo.

— Vamos embora daqui Steve. — ela olha apressada para ele, depois para mim. Ele desvia o seu olhar do meu, examinando no olhar da Romanoff a verdade que eu contei.

— Vamos. — ele concorda por fim.

Presumidamente Natasha toma a frente da situação guiando-nos ao tempo em que eu levanto o capuz de minha blusa emprestada. Eu não posso correr o risco de ser reconhecida.

— Equipe tática padrão — Steve dá princípio. — dois atrás, dois pelos lados, e dois vindo pela frente. Se nos virem, eu cuido deles, e vocês pegam a escada rolante pro metrô. — diz ele muito confiante. Não parece, mas Steve Rogers é um cara egoísta, que quer sempre toda a diversão para si.

Romanoff pega o meu braço esquerdo, enlaçando-o ao seu, e claro, fazendo-me sentir uma dor aguda em meu ombro, quando ordena para Steve:

— Cala a boca, me abraça e ri de algo que eu disse. Jessie. — ela joga as palavras, para uma boa entendedora que sou meia palavra basta. Eu entendo logo o seu plano.

— O que? — o supersoldado parece não entender bem as táticas que não usam os punhos.

— Anda. — ela sussurra, reforçando autoritária.

Então Steve passa o braço sobre o ombro da Romanoff rindo forçadamente, e eu o acompanho em sua risada interpretando o papel, e todos abaixamos a cabeça ao rirmos para que não nos reconheçam. Aparentando apenas três amigos passeando no shopping, quando os dois que vinham pela frente não notam a nossa presença quando passamos por eles.

— E você querendo dar um de Hulk. — murmuro, cutucando Steve com palavras irônicas ao perceber que ele mal pode acreditar que o plano deu certo. Romanoff reprime um sorriso.

— Eles estão em todos os lugares. — ela sussurra para nós. — Vamos pegar a escada e sair pela porta de entrada, hm, parece que alguém matou parte da equipe que ficaria na entrada. — ela informa de modo irônico, e é claro que todos entendem o seu sarcasmo.

É muito breve o nosso tempo até chegar à escada, eu vou à frente quando Steve me segue e a Romanoff fica mais atrás, no topo da escada rolante, examinando por todos os lados caso apareça algum deles.

Brock vem pela escada rolante subindo, olhando para a nossa direção contrária, é muito pouco tempo para agir, e apenas seguir o plano de disfarce da Romanoff parece ser uma boa ideia para não correr o risco de machucar civis. Então uma ideia idiota se ascende acima de minha cabeça.

Viro-me rapidamente para Steve que se encontra logo atrás de mim.

— Me beije. — ele me encara como se eu fosse um monstro, e balbucia algo inaudível.

Romanoff percebe tanto como eu a presença de Brock e dá um passo a frente ficando ao lado de Steve, ficando invisível no campo de visão de Brock já que Steve é quase uma muralha. Não chega a tanto, mas o suficiente.

— Demonstrações públicas de afeto deixam as pessoas desconfortáveis. — Romanoff apenas completa o meu pensamento, mas Steve parece ter menos ação de quando estava congelado.

— É, deixam. — ele murmura, olhando-me ainda com mais assombro.

Não posso esperar que ele aja então heroicamente eu coloco a minha mão sobre o seu maxilar tenso, quase instintivamente ele põe as suas mãos sobre a minha cintura (pelo menos ele não está surtando) e eu posso sentir um tremor dentro de mim quando o puxo de jeito suave e num abalo meus lábios selam-se com os seus. Apenas um selar de lábios, o suficiente para que Brock não nos note e passemos despercebidos de sua visão, e para que eu estupidamente perceba o quanto os lábios de Steve são acolhedores e implacáveis ao mesmo tempo, a última parte metaforicamente falando, é claro. É estranho. Sinto-me convidada a explorar mais deste mundo desconhecido, mas separo os meus lábios dos seus lembrando-me que já foi tempo mais do que suficiente para que Brock passasse sem nos perceber.

Encaro-o por um momento, os olhos de Steve transpõem as suas emoções similares com as minhas. Ele se sente tão atordoado quanto eu.

Isso foi estranho, e bom.

— Ainda se sente desconfortável? — pergunto quebrando o gelo, lhe dando as costas novamente e já prestes a sair da escada rolante. Acho que teria sido mais prudente lutar com todos os que aparecessem do que ter feito o que fiz, certos impulsos acabam me ferrando mais tarde, certos não, todos. E dessa vez sinto-me como se tivesse adentrado um lugar muito perigoso, e sem chance de volta.

— Não é bem a palavra que eu usaria. — responde Steve pegando a deixa, e eu tenho que me controlar para que o meu sorriso não se arreganhe demais em meu rosto ao ponto de ser visto de costas.

***

Steve surpreende a cada momento. Quem imaginaria que o Capitão América (deixarei a piadinha de Capitão Porto Rico para depois, okay?), o honrado herói de guerra e supersoldado roubaria um carro para fugir de uma grande agência para a qual atualmente trabalha? Não que a agência estivesse atrás dele, mas os infiltrados da H.Y.D.R.A., ou seus simpatizantes malucos na S.H.I.E.L.D. sim, o que torna tecnicamente a mesma coisa.

— Para onde estamos indo? — pergunto do banco de trás da caminhonete roubada.

— Wheaton, New Jersey. — responde Steve que dirige.

— E por quê?

— Fury parece ter nos deixado alguns dados por lá. Vamos ver o que é. — quem responde agora é a Romanoff, que está ao lado de Steve no banco passageiro.

O silêncio predomina grande parte da viagem, e eu começo a pensar no beijo de Steve, não que tenha sido essencialmente um beijo, mas foi, ou não foi? Aghr! Dane-se, eu não estava com raiva do pré-histórico? E por que agora eu estou pensando nele dessa forma? Devo parar de pensar nele, devo esquecer esse beijo. Ele irrita-me e me deixa dispersa, exposta. Quase ter sido morta mais cedo é um belo incentivo para parar com esses devaneios bestas. Só que na prática as coisas são bem diferentes. A única coisa boa que posso tirar disso é que desde então meus temores passados apelidados de fantasmas, não me atormentaram mais, e é a única coisa boa em tudo isso. Okay, não é a única coisa boa, mas o lance agora é para parar de pensar nisso, não é?

Retiro a blusa de frio para verificar o meu ombro novamente, todo o sangue está seco, mas a sua aparência muito nojenta.

— Você está bem? — a voz de Steve direciona-se a mim, chamando-me. Olho para o espelho retrovisor da frente, e noto um pouco de apreensão em suas feições.

— Tudo bem, Capitão... — eu respondo, certificando de passar confiança em minha voz. — Só vou consertar essa gaze e limpar esse sangue. — ele assente, e começo o meu trabalho.

— Onde o Capitão América aprendeu a roubar um carro? — pergunta a Romanoff que há algum tempo já estava pensativa olhando para Steve, com os pés sobre o painel do carro. Com a mesma dúvida que eu tinha.

— Na Alemanha nazista. — ele responde. — E é só emprestado, tire o pé daí de cima.

Reprimo uma risada com a sua reação desconsertante. Vejo a Romanoff o encarando de maneira divertida e desafiante, mas retira o pé do painel por fim.

— Eu tenho uma pergunta pra você. — ela faz um drama, antes de continuar: — E não precisa responder — estou quase finalizando o conserto da gaze em meu ombro, mas me mantenho atenta a conversa —, só que caso não responda vai ser meio que uma resposta.

— O que é? — ele sonda com um pouco de impaciência, a Romanoff que parece estar se divertindo com algo interno.

— Foi o primeiro beijo que deu desde 1945?

— Au! — exclamo ao me atrapalhar na finalização da gaze, ambos dão uma breve olhada para trás. — Desculpem, está tudo bem.

Eu não esperava que a Romanoff fizesse uma pergunta dessas, e eu não nego, estou curiosa para saber qual será a resposta.

— Então? — ela volta ao assunto, e Steve parece vestir uma capa de experiência para não parecer tão constrangido como eu percebo, e diz:

— Aparento tanta inexperiência assim?

— Eu não disse isso, aliás, nem poderia dizer já que quem você beijou foi a Jessie. — ela fala, chamando-me nas entrelinhas para o assunto em questão. O que ela pretende com tudo isso? Mantenho-me quieta mostrando agora grande interesse com a paisagem lá fora, e o silêncio assim perdura por alguns instantes.

— Mas foi o que pareceu que você disse. — ele rebate com franqueza, ainda que com certo humor.

— Não, eu não disse nada disso, eu só fiquei pensando se você tinha prática. — esquiva-se ela com maestria das acusações.

— Ninguém precisa praticar. — discorda ele, e eu quase caio na gargalhada. Todos precisam praticar.

— Todo mundo precisa praticar. — diz a Romanoff com evidente humor, como se lesse os meus pensamentos. Também não precisa ser telepata para saber disso.

— Não foi o meu primeiro beijo desde 1945. — ele afirma com rigor, quase exaltado, completando com desleixo: — Tenho noventa e cinco anos, mas não estou morto.

Eu sou atentada para esse fato. Noventa e cinco anos. Se meu avô estivesse vivo teria a sua idade. Eu sou uma pervertida.

— Santo Hulk... — balbucio essas palavras. É lógico que eu sabia que ele era bem mais velho, mas deparar-se com esse fato nu e cru, é muito estranho.

— Mas não tem ninguém especial? — ela insiste no assunto com Steve. E ele volta falando com o seu incomum, ou nem tanto jeito irônico:

— Acredite ou não, é meio difícil achar alguém com as mesmas experiências.

— Ah, não é problema. — ela rebate. — É só inventar uma história.

Ele fica calado, e creio que pensando no mesmo que eu. Nas mentiras em que lhe contei. Pela minha experiência, acho que ele não é muito fã disso de inventar uma história.

— Parece bom, mas inventar algo seria viver um conto de farsas. Sou um homem de verdade, não um garoto que se deslumbra com mentiras.

— Não seja tão cabeça dura e moralista, Capitão. — me intrometo na conversa, evidente que discordando de outra coisa que bem ele sabe. — E nem foi isso que ela quis dizer.

Ele olha-me pelo espelho retrovisor. Solta um suspiro com ar zombeteiro, ao dizer:

— Devo inventar uma história então? Como você faz? Não, obrigado.

Reviro os meus olhos de jeito irônico repreendendo certo constrangimento de mim mesma.

— Que seja, velhote. — dou de ombros. Ele não parece nada confortável com o jeito que o chamei.

— Steve, a verdade é circunstancial, nada é tudo igual para todas as pessoas, o tempo todo. — evidencia a Romanoff. — Eu também não sou. — ela assegura correta disso para Steve, e ele pondera.

— Jeito duro de viver.

— É um jeito de não morrer, eu acho. — diz ela novamente.

Posso quase sentir o olhar dele sobre mim, mas não tenho a certeza porque não averíguo. A verdade é que eu o magoei tendo mentido para ele quando ele depositava confiança em mim e começávamos uma amizade, eu fico feliz por ter conseguido despistá-lo, não por mentir assim enganando-o, mas como já repeti mil vezes para mim mesma: fazia parte do meu trabalho, era meu dever não deixar que ele soubesse o que se passava. E agora eu poderia até pedir desculpas, mas só se ele não me apontasse todos os meus erros se colocando como o certo da história. Mesmo que ele seja, tenho um orgulho para manter intacto, e o apático Capitão Porto Rico não me fará retroceder em minha personalidade.

Algumas mentiras são necessárias para a nossa sobrevivência, ele deveria saber disso.

— É difícil confiar em alguém quando não se sabe quem é a pessoa de verdade. — Steve diz.

Não posso discordar da sua maneira de pensar, eu já confiei em alguém que pensava conhecer e foi o erro mais terrível que cometi em minha vida. Mas também, quando se trata de pessoas, as coisas se tornam muito mais complexas do que imaginamos.

— É. — Romanoff concorda, pensativa. — Quem você gostaria que nós fossemos?

Levanto a minha cabeça agora interessada no assunto.

— Que tal, amigas?

Romanoff ri brevemente. Eu dou um momentâneo sorriso.

— Acho que você está no ramo errado, meu caro Rogers. — fala com sinceridade, e complementa balançando a cabeça para a minha direção: — Acho que você pode bem mais do que isso. Mas você tem a minha amizade. — ameniza finalizando.

E o silêncio se instaura, sinto minha pele das bochechas esquentarem ligeiramente, e torço para não estar corando que nem uma colegial, ou para que eles não percebam. Romanoff é pior do que eu pensava. Ela é atrevida e sagaz.

Alguns instantes e o carro para no local do fim de nossa breve viagem. Eu logo saio do carro querendo ar, eles fazem o mesmo em seguida.

Percebo que Steve está com o seu escudo de Capitão América, como eu não o tinha visto antes?

— É aqui. — conclui Steve.

— O arquivo veio dessas coordenadas. — complementado Romanoff diz ao checar o seu celular.

— Pessoal... — chamo a atenção deles. — Há algo que não contei pra vocês, mas talvez esteja envolvido com algo que encontraremos.

— O que você quer dizer? — Steve pergunta, me encarando com questionamento. Romanoff faz o mesmo, esperando uma resposta.

— Quando fui capturada, eles tentaram me matar.

— Disso nós já sabemos, foi do mesmo jeito com o Capitão na S.H.I.E.L.D. — volto o meu olhar para o Capitão examinando-o, eu não sabia dessa história. — Mas o que isso tem a ver com estarmos aqui? — Romanoff expõe.

— Você não entende? A S.H.I.E.L.D. está comprometida, eles não tentaram algo contra o Capitão por alguma desculpa esfarrapada envolvendo a morte de Fury. Eles tentaram matar e perseguiram o Capitão, você e a mim, porque eles realmente queriam nos ver mortos.

— Acha que é uma queima de arquivo? — Romanoff indaga, pensando sobre o assunto.

Balanço a cabeça negativamente, eu ainda não sei como contar que é em essência a H.Y.D.R.A. que está por trás de tudo, se eu não tivesse vivenciado as palavras saírem da boca daqueles agentes eu duvidaria disso se alguém me falasse. Mas sem querer dar voltas, digo de uma vez:

— Infiltrados da H.Y.D.R.A.

Não é surpresa dizer que eles ficaram mais do que pasmados com essa declaração, não?

— O que? — Steve diz cético. — Você está dizendo que a derrotada H.Y.D.R.A. que estava atrás de nós todo esse tempo e que eles estão infiltrados na S.H.I.E.L.D.?

Meneio a minha cabeça afirmativamente.

— Eu não posso acreditar, a H.Y.D.R.A. nem existe mais. — ele fala mais para si mesmo tentando se convencer.

Romanoff parece ser menos cética à minha revelação.

— Foi o que eu pensei inicialmente, mas alguns agentes da S.T.R.I.K.E. me pegaram, e se cumprimentaram com “Hail H.Y.D.R.A.”, depois de dizerem que hoje teria uma carnificina de heróis. E que surgiriam em grande estilo. — ele fica atento as minhas palavras, o seu ceticismo é oscilante com algo que se enlaça com a raiva. — E outro agente que não pude identificar, disse que sempre haveria um lugar especial para mim em uma das bases da H.Y.D.R.A. Eu tento acreditar que são apenas seguidores malucos da H.Y.D.R.A., mas não sei. — suas expressões mostram mais convencimento, embora haja grande decepção também. Steve está com a sua expressão mais dura, ele tem uma história com a H.Y.D.R.A., saber de sua imaginável volta não deve ser nada animador. É, eu também fiquei assim quando descobri. — De todo o jeito, é melhor do que pensar que a S.H.I.E.L.D. nos quisesse mortos.

— Você consegue pensar em uma coisa boa no meio de tudo isso? — ele questiona arqueando as sobrancelhas, sua voz está mais áspera. — A maior agência de espionagem e inteligência é tomada por traidores sanguinários da H.Y.D.R.A., não há nada de bom que possa se tirar disso. Agora eu entendo o que Nick queria dizer. — o seu olhar vaga inquieto pelo local. — Não podemos confiar em ninguém. É o caos.


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Notas finais do capítulo

Eitcha lelê!
O que acharam? Amaram? Gostaram? Odiaram? Nem um pouquinho? Por queeeeeee?
Hahahaha, okay, parei de brincadeira.
O que acharam do beijo (ou não foi beijo?), da Jessie e do Steve?
Podem mandar o review de vocês que eu amo ♥
Nesse capítulo não teve a Jessie chamando o Cap de Capitão Porto Rico, mas provavelmente no próximo ela vai cutucá-lo. Podem confiar.
Ah! E como algumas pessoas pediram pra que a Sharon aparecesse, pra ser heroína ou ser morta... Pois é, o povo se dividiu quanto a ela x.x
Mas, tentarei trazê-la pelos próximos capítulos, vamos ver como vai ser isso. Garanto treta, hahahaha. Sempre.
Enfim, acho que não tenho nada mais a acrescentar, só que semana que vem terá o próximo capítulo, e mesmo sendo suspeita pra falar isso, eu digo que tá muito bom :-P
Até logo, pessoal!