Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 37
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas desse meu Brasil maravilhoso. Aqui estou eu, demorei? Sim, muito? Desta vez não.

Animada pelos comentários positivos e vocês ainda estarem aqui, voltei a escrever e se antes estava chegando onde eu estava escrevendo, agora não está mais. Revoltada pelo drama sentimental que criei futuramente, mas acontece gente, a arte imitando a vida KKKKK' Mas não se preocupem, coloquei um misteriosinho e logo vai chegar a parte que eu mais queria que chegasse, os capítulos finais desta parte da história.

Me dá até uma emoção.

Maaas, além disso, existem algumas questões que gostaria da opinião de vocês. Então, LEIAM AS NOTAS FINAIS porque será lá que vou questionar tudo. Ia ser aqui, mas vou dar ênfase no capítulo também.

Sobre esse capítulo. Também não acontece muita coisa. Quero dizer, nada, não acontece nada KKKKK' Mentira, só que é bem sutil as bombas que estou preparando, quem souber ler as entrelinhas desde capitulo e dos próximos, não vai ser pego de surpresa MUAHAHAHAHA

Revisei, mas como reescrevi muito durante as revisões, pode ter erros, se achar, gentileza me informar.

Obrigada para todos que estão me acompanhando e principalmente, para quem quando eu não posto vai nas mensagens privadas e me dá quase um tapa na cara e me lembra que estou fazendo o mesmo que as minhas autoras, que me abandonaram e pararam de postar. Me desculpem por isso, mas não se preocupem, estou aqui novamente.



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Assim que seus olhos se abriram a loira sentiu o cansaço sobre si. Dormir não havia feito muito sobre o seu corpo. Ela continuava completamente exausta, talvez um banho ajudasse. Um banho gelado, como o que havia tomado para que saísse do estado de choque após ter matado o pai.

Mas aquele não era o momento para pensar em banhos relaxantes.

Quando se deu conta de si e de onde estava, desceu da maca e correu na direção dos dois feridos. Natsu permanecia da mesma forma que antes. Deitado, desacordado, suado, machucado e com um vidro de soro ligado na veia.  Ao menos estava vivo. Ninguém do grupo poderia dizer com certeza que o rosado sobreviveria.

Ainda que a situação de Natsu fosse preocupante, foi no loiro que Lucy acabou seu trajeto e então deixou as lágrimas caírem um segundo antes de se jogar nele. Como resultado de seu ato, o loiro se sobressaltou.

— Mas o quê..? – a pergunta veio seguida de um gemido de dor.

— Eu sabia que tinha acordado, eu sabia. – ela se ergueu e então encarou os olhos azuis arregalados.

Após a luz ter se apagado, foi Lucy quem teve que guiar Gajeel e Gray até o gerador de energia e então aguardou com os dois para saber se conseguiriam fazer voltar a funcionar. Quando o dia havia terminado e a noite impediu qualquer tentativa por parte deles, voltaram. Só então Lucy havia adormecido, mas antes de dormir, em meio ao breu ela teve a impressão de ter visto Sting acordando.

Agora tinha certeza, ele estava acordado.

— Que bagunça é essa aqui? – Erza apareceu na porta assustada.

— Eu... Desculpe, só que o Sting... – apontou para o loiro e então a amiga sorriu.

— Tudo bem. – entrou no quarto. – Imagino que esteja feliz, mas tente não se apoiar mais sobre ele, o Sting ainda está se recuperando. – continuou a dizer.

— Sim, desculpe. – olhou na direção do loiro e embora o rosto dele estivesse serio, um sorriso surgiu enquanto ele erguia a mão na direção dela.

— Só não me assuste Blondie. – obviamente a voz não estava bem. Fraca e um pouco tremida. Lucy segurou a mão dele, estava quente. Muito quente.

— Não me chame de blondie. – murmurou beijando a mão do garoto. De resposta teve apenas um sorriso do loiro e soube o motivo dele ter se preocupado quando, ao perde Virgo ela parou com o script de ambos. Lucy estava preocupada. – Mediu dele? Parece quente. – caminhou ate onde estava o termômetro.

— Sim, mas já faz uma hora ou uma hora e meia. – Erza bocejou e Lucy se lembrou, a ruiva ainda não havia dormido. Observando pelo quarto da enfermaria a luz não estava de volta, mas já estava de dia e não havia sinal de Gajeel e Gray. Com certeza a loira tinha dormido mais que o necessário.

— Bom, então pode deixar que eu cuido de tudo aqui e dorme. – mandou fazendo pouco caso.

— Eu vou aceitar a oferta, só uma ou duas horinhas não vão fazer nenhuma diferença. – tentou fazer parecer não ser necessário, mas já estava indo na direção da maca que ficava mais próxima a porta.

Lucy apenas sorriu, mas seus movimentos eram rápidos. Colocou o termômetro abaixo dos braços de Sting e aproveitou para checar a temperatura de Natsu. Não estava tão quente, mas ela iria medir sua temperatura mesmo assim.

— Você comeu desde que acordou? – questionou sentando na poltrona ao lado da maca de loiro.

— Um pouco. – ele fez um movimento para se erguer, mas ela o segurou.  – Não estava com fome. – após suspirar um pouco incomodado e desistir de se erguer, ele explicou.

— Está agora? – questionou e ele deu um sorriso sacana, a boca se abriu, mas nenhuma palavra saiu enquanto ele encarava os olhos castanhos de Lucy. Pouco a pouco perdendo o sorriso e então apenas respirando fundo.

— Um pouco. – respondeu simplesmente com os olhos encarando o teto branco. Ela pensou em dizer algo, mas o coração deu uma única batida tão dolorosa que por pouco Lucy não arfou.

Então tudo o que ela realmente fez foi murmurar algo sobre ir buscar comida e saiu. Era rápido, tudo estava no depósito. Pegou alguns biscoitos e o suco de laranja que alguém já havia feito. Estava quase no fim, mas seria o suficiente para os dois.

Quando voltou o loiro estava sentado e encarava o termômetro digital com certa atenção. Antes que ela falasse qualquer coisa ergueu as partes laterais da maca e então conseguiu formar uma pequena mesa para ele.

— Trinta e oito ponto sete. – mostrou o termômetro.

— Isso é febre, mas para quem estava com quarenta, acho que podemos dizer que está melhor. – anunciou levando o termômetro até o rosado e então com cuidado colocando em baixo do braço do mesmo. – Você vai comer, beber um pouco de suco, tomar seu remédio e então descansar. – voltou para o loiro que a encarou sem paciência.

— Já estou pronto para outra. – ele garantiu erguendo a mão até o pacote, uma pequena careta de dor se apoderou de seu rosto quando moveu o ombro machucado.

— Não está pronto nem para comer sozinho. – pegou o pacote e retirou um biscoito para o loiro. – Abre a boca. – mandou.

— O que pensa que está fazendo? – ele estava, sinceramente, surpreso. – Posso comer sozinho. – parecia rabugento, Lucy não se importava com qual fosse o motivo da mudança no comportamento do loiro, talvez perguntasse depois, mas agora iria apenas fazer o que mais queria. Iria cuidar de Sting e ignorar qualquer idiotice que ele fizesse.

— Te alimentando como toda boa namorada que tem um namorado sem conseguir mover os braços direito, faria – disse simplesmente. – Agora abre a boca! – estava irredutível. Sting a encarou incrédulo de inicio, mas então fez um sinal negativo com a cabeça e sorriu.

— Não me lembro de ter feito o pedido, Blondie. – suspirou como se ela fosse uma criança travessa.

— Não me chame de Blondie. – rebateu por costume.

— Hm, tanto faz. – apenas a pequena frase dele foi o suficiente para que um enorme sorriso surgisse nela. – Pare de rir assim e me alimente. – mandou a apressando para em seguida abrir a boca, Lucy rodou os olhos. O que ela havia feito para merecer um namorado tão idiota quanto Sting? Não sabia, mas estava feliz por ter feito.

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Segurou o cabelo da ruiva enquanto ouvia os gritos de Sting perguntando o que estava acontecendo. Não sabia o que responder, sabia apenas que no momento tinha que ajudar a ruiva a colocar tudo para fora. Não era controlável por Erza. Por algum motivo, assim que ela despertou e bebeu o restante do suco de laranja, teve que correr ao banheiro.

— Como está? – questionou no momento em que a amiga se afastou um pouco do sanitário.

— Enjoada. – ainda permaneceu sentada no chão e então encostou a parede. – Droga, não é tempo de desperdiçar comida vomitando! – resmungou e então ergueu a cabeça olhando na direção da outra. – Não faça essa cara de preocupada Lucy, eu só estou sofrendo os efeitos de ter bebido o capuchino que os garotos trouxeram. – garantiu.

— Não vi que trouxeram. – se tivesse visto daria um pouco para Sting.

— Porque eu bebi tudo. – o sorriso que Erza deu era amarelo. – Mesmo que não fossem de morango, me ajudaram a ficar acordada. – explicou se erguendo e indo até a pia. Lucy aproveitou para dar descarga no sanitário.

— Não tem muita cafeína nesses capuchinos que fizemos. – avisou e a ruiva fez um sinal positivo. Obviamente havia bebido mais pelo gosto do que a capacidade de se manter desperta.

— Gray e Gajeel já deram algum sinal de vida? – questionou e então encheu a boca de agua.

— Não realmente, o Gray já ligou e falou que precisavam de uma senha, passei todas que eu tenho, mas não deram noticia depois disso. – havia sido uma surpresa dela, receber uma ligação. Não imaginava como as linhas internas da mansão ainda funcionavam, por algum motivo o silêncio do outro lado quando usou a linha no primeiro dia a fez achar que não mais funcionavam, mas ao que parecia o silêncio era apenas devido ao fato de que ninguém mais estava na mansão.

— Acho que vou ligar lá e qualquer coisa posso ir levar algo para comerem. – cuspiu a agua que estava em sua boca.

— Pode voltar a dormir, foram apenas quatro horas. – abaixou o sanitário e se sentou sobre ele. – Você tem que descansar mais, não estamos em perigo agora, se mais alguma coisa acontecer é melhor que esteja bem. – completou e a outra se virou na sua direção.

— Não quero mais sair daqui. – admitiu e então mais uma vez Sting gritou questionando se Erza estava bem. – Estou ótima, pare de gritar porque está convalescendo. – gritou para o loiro e então se dirigiu a Lucy. – Não acho que ninguém deve sair. – completou sincera.

— E a família de todos? – ela entendia que a possibilidade de estarem vivos era nula, só que não tinha como terem certeza. Lucy tinha visto a sua família morta, ela não podia decidir o que os outros deveriam ou não fazer com as suas famílias. Ela tinha certeza, eles não.

— Não quero perder nenhum deles. – foi tudo o que a ruiva respondeu por alguns minutos. Não havia o que falar de volta. Também não queria perder ninguém, não queria passar pelo que passou ao ver Sting quase morto ou para ter que salvar Natsu. Não queria ter outra pessoa entre a vida e a morte. – Não irei falar sobre sair enquanto nenhum deles falar, em algum momento um vai. Possivelmente o Natsu quando acordar, o resto após ver como está tudo possivelmente ou se encontra arredio ou não se importa muito. – Lucy sabia, que sobre não se importar Erza estava se referindo a si própria e a Sting. – Quando o Natsu voltar a si, possivelmente sairemos de novo. – era quase uma certeza.

— Ele me parece ser muito ligado à família. – só de observar o ódio que ele nutria pelos Heartfilia ela já conseguia notar, embora tivesse começado a ter a impressão de que esse ódio era diferenciado quanto a ela.  Só agora começava a pensar no que significava o momento que tiveram dentro do banheiro de seu quarto e sua conclusão era apenas uma confusão.

— Sim, depois que o pai saiu de casa a mãe entrou em depressão profunda e a irmã acabou sofrendo bastante por ter um pai que era chamado de assassino, ele acabou assumindo a responsabilidade ao máximo que conseguia para si. Era uma criança ainda, sabe? Mas precisou ser o responsável pela família. – falou simplesmente e então arregalou levemente os olhos. Como havia se esquecido? A pessoa que o pai de Natsu havia sido acusado de assassinar era a mãe de Lucy. Até a data atual ninguém sabia exatamente se era verdade, o homem foi inocentado por falta de provas, mas alguns ainda apontavam Natsu como o filho do assassino que matou a mulher mais amada da cidade. Geralmente esses alguns sempre tinham os as piores palavras e olhares para o rosado e sua família. Nunca perdoaram a família Dragneel, nunca deixaram os insultos de lado ou os convidavam para as comemorações populares. Nunca esqueceriam. Até os dias atuais, anos depois, no aniversário da morte da matriarca Heartfilia, os muros do rosado acordavam pichados. Era um compromisso que todos os amigos tinham na data em que a cidade parava, como se fosse um feriado para a lamentação de todos, iam para a casa do rosado limpar os muros. Era estranho pensar que estava convivendo agora não com alguém que apenas amava a Heartfilia, mas que era filha dela também. Era estranho pensar que uma das pessoas com mais motivos para tratar Natsu mal e na situação em que ele se encontrava, o deixar morrer, simplesmente o salvou.  – Desculpe, você também está ligada a isso, não? – tentou ser delicada.

— Hm?! – a loira a encarou, antes estava perdida em mais uma onda de culpa. Não fosse ela a atirar em Layla com a arma de Igneel, todo o sofrimento da família de Natsu seria menor. – Não precisa se desculpar, tudo bem. – sorriu para a ruiva. – Vou voltar para onde está o Sting. – se virou na direção contrária, mas parou.

A sua volta as luzes piscaram e então se ascenderam imediatamente fazendo com que Lucy deixasse um sorriso entre a animação e incredulidade, surgir.

— Eles conseguiram? – Erza parecia animada quando andou atrás de Lucy. Logo as luzes apagaram. – Não, parece que não. – suspirou cansada causando uma risada na loira. Um pequeno sorriso, porque no restante do dia, Lucy não sorriria mais. Não agora que havia se lembrado da família de Natsu.

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— Estamos prestes a conseguir. – Gajeel afirmou quando Lucy levou um pedaço de chocolate até a boca de Sting. No canto do quarto, um Gray sentado fazia sinal negativo para a cena em clara desaprovação. Para ele era um trabalho escravo que Lucy não precisava desempenhar.

Talvez Lucy merecesse algo melhor que seu amigo loiro explorador.

— De todas as formas nos viramos sem luz. – Sting não parecia muito confiante, após três piques de energia, a animação dele havia se esvaído no segundo e agora restava apenas descrença.

— É um sistema muito complexo. – Gray defendeu a si mesmo e ao Gajeel.

— Amanhã irei com vocês, vistoriar se estão se comprometendo mesmo. – Erza garantiu como um general. Não era possível ver muito, a noite estava no seu auge e a luz da lua parecia bem fraca. Ainda assim eles jantavam tentando manter o mais comum de todos os ambientes. Aproveitando a estadia ali.

— Claro que estamos. – Gajeel resmungou, Erza iria responder, mas um som provindo de Natsu chamou a atenção de todos.

Automaticamente Lucy e Erza correram até ele. Gajeel se ergueu da maca em que estava e Gray caminhou lentamente até o rosado. Sting apenas continuou a mastigar seu chocolate observando as costas de Lucy. Não Natsu. Desde que havia despertado os olhos do loiro evitavam o rosada.

— Não está consciente. – Erza foi quem falou o obvio.

— Possivelmente apenas um espasmo. – Lucy concordou e levou a mão até a testa dele. Não tinha nenhuma capacidade medica, mas obviamente o rosado estava com febre novamente. Haviam trocado as ataduras e limpado o machucado. Em nenhum momento viram um único sinal de inflamação, não entendiam o motivo dele não acordar.

Ela se odiava por não saber nada de medicina.

— Tem problema ele ficar sem comer? – Gajeel questionou enquanto Gray procurava pelo termômetro, iriam novamente medir a temperatura do rosado.

— Talvez o soro seja o suficiente. – Erza não sabia ao certo. Lucy tinha retirado, mas no dia seguinte ela colocaria mais uma vez.

— Abre a boca e coloca garganta a dentro. – Sting deu a ideia e Gajeel fez um sinal positivo enfático, mostrando que concordava muito com a ideia do loiro.

— Fiquem calados. – Gray suspirou como se os amigos fossem idiotas. Lucy entendia, eles de fato eram idiotas. Juntando Sting e Gajeel, o resultado não era realmente positivo.

— Aries... – a voz de Natsu voltou a surgir. – Mãe... Aries...

— Ele está chamando pela família. – Lucy sussurrou o obvio.

— Deve estar tendo algum tipo de alucinação. – Erza não estava se importando muito com a fala do rosado.

— Ou é a preocupação. – Sting não deu a ideia, parecia mais afirmar, como se soubesse de algo.

— Vou medir a temperatura, prepare novamente o soro e coloque algo para febre. – Gray estava falando mais com Gajeel do que qualquer um.

Lucy apenas suspirou enquanto ainda encarava o rosado. Suas mãos tocaram de leve a pele quente e molhada. Estava suado e com uma expressão terrível no rosto. Na maior parte do tempo ele apenas aparentava estar dormindo. Ela não sabia o que preferia. Nesta péssima expressão ao menos sentia como se o mesmo fosse despertar logo.

— Ele pediu pra procurar a família dele. – Sting voltou a falar no momento em que Lucy observava o termômetro que media a temperatura do rosado.

— O que? – era Erza quem perguntava, mas não apenas ela que encarou o loiro. Todos o fizeram.

— Achou que iria morrer, embora pareça que não, ele ficou muito tempo acordado mesmo com o ferro na barriga, conversamos bastante. – os olhos azuis caíram em Lucy e então se tornaram vazios antes de encarar Natsu. – Ele me falou algumas coisas, pediu outras. Entre elas, para que eu protegesse algumas pessoas. – deu ombros. – Que eu encontrasse sua família e os ajudasse. – completou.

— Ei, não pense que isso é uma cobrança. – Erza chamou a sua atenção, estava amável.

— Isso. – Lucy concordou se aproximando do namorado e então segurou sua mão. – Ele só está delirando. – garantiu e o silêncio se espalhou pelo local.

Até que o termômetro apitou informando que já estava pronto. Mesmo assim ninguém se moveu por alguns instantes.

Era uma cobrança. Natsu poderia morrer e o que Sting havia dito sobre o pedido do rosado realmente era o seu ultimo pedido. Mesmo que não fosse intencional, na cabeça de todos que restavam, era quase uma ordem pela parte do rosado. Uma ordem que deveria ser cumprida.

— Todos estão mortos. – Sting voltou a dizer, pessimista, serio e duro. Lucy não precisava o encarar para que a sensação de estar diante de alguém implacável se apoderasse dela. – Ele pode não acreditar, mas é como as coisas são. – continuou a falar. – A família dele está morta ou então não está mais aqui pelo ao menos. – voltou os olhos para o rosado. – Nós não, ele terá que me perdoar, mas não vou ser nunca a favor de colocar qualquer um de nós em perigo porque ele não aceita o obvio. – o loiro precisava ser tão inflexível?

— Mas esse pode ser o ultimo pedido dele. – Lucy murmurou comprimindo os lábios.

— Duvido. – Gray discordou e pegou o termômetro do rosado para conferir a sua temperatura, nos olhos era possível ver que ele quase chorava. – Natsu não iria morrer por tão pouco. – encarou o amigo e sorriu.

— E se ocorrer. – Gajeel foi quem tomou o direito de fala.

— Não vai. – Gray o cortou. – Natsu não vai morrer. – ele estava realmente acreditando nisso ou apenas negando a possível morte do amigo?

— Não, mas se ocorrer – Gajeel voltou a falar, desta vez mais firme, mesmo assim, foi novamente foi interrompido.

— Se acontecer, é mais um motivo para não fazermos. – Sting apenas afirmou encarando a parede branca a sua frente. – Não vamos perder mais ninguém pela possibilidade mínima de algo que nem mesmo acreditamos. – continuou a falar. – Essa é a verdade, as pessoas estão morrendo e não podemos nos dar ao luxo de arriscar ainda mais alguém só pra ter a consciência tranquila. Olha a merda que está acontecendo Gajeel, sua consciência tranquila por respeitar um ultimo pedido do seu amigo não vai ser nada, comparada a morte de alguém aqui. – as palavras eram duras demais, Lucy pensou.

Se lembrava de Sting ainda na rodovia, aquela época o via como alguém pessimista apenas, mas notava que não. Ele falava o que algumas vezes precisava ser dito. Ela estaria disposta a perder algum deles para a possibilidade mínima, ou até mesmo inexistente de encontrar a família do rosado. Sabia a resposta, era egoísta e se conhecia o suficiente para saber, ela não iria se importar com mãe ou a irmã dele.  

— Não podemos assumir nenhum risco agora. – Erza achou melhor intervir, seu tom não era de quem poderia ser contestada e a loira agradeceu pela amiga conseguir assumir esse papel. – O que sabemos é que o Natsu está ferido e o que faremos é tentar arrumar uma forma dele sobreviver. – encarou cada um por alguns segundos. – Se algo mudar essa situação de alguma forma, lidaremos com isso apenas e somente quando ocorrer. – tinha que ser dura e estava sendo, mantendo a ordem. – Por enquanto só vamos garantir que ele e nós fiquemos vivos.  É o máximo que podemos fazer. – os olhos terminaram em Gajeel, o lutador obviamente discordava. – E entenda, por enquanto, é apenas isso que faremos!

 

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LEIAM AS NOTAS FINAIS !!!!!!!!

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É SERIO, LEIAM HAHAHAHHA

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Notas finais do capítulo

Olá novamente!! O que acharam? Bom, eu gostei porque estava estranhando isso, um grupo onde não existissem diferenças de opiniões. Estava bom demais para os nossos personagens o fato de todos pensarem igual e os únicos embates ocorrerem por causa do Natsu e da Lucy, o que nem era uma briga, ela estava meio mosca morta. O Sting e o Gajeel não são MUAHAHAHA' Sim, isso vai ocorrer, a coisa é séria e chega uma hora onde você define o que é prioridade a vida de quem você ama ou seu dever como amigo.

Mas vamos ao que importa. Todos sabem que a Fic inicialmente estava como Hentai, admito, comecei a escrever quando tinha 16 ou 17 anos, achava que tudo tinha que ter sexo pra ficar legal (todo mundo tem um passado que condene), mas amadurecendo, acabei tirando essa parte da história e colocando a classificação de 16 apenas - coisa que nem deveria ser, porque futuramente, vai ter muito sangue, tripas, abuso e tal *-*, mas não nessa parte e provavelmente vou concluir esse e criar outro pra não ficar uns 120 capítulos e assustar os serumaninhos que podem querer ler KKKKK' - voltando. O fato é que chegou o momento de decidirmos sobre isso e como respeito a opinião de vocês, gostaria de saber o que acham.

1) Não, nunca. - Não quer nada de sexo, os personagens devem continuar virgens para tentar preservar seu lugar no céu agora que a morte é quase eminente.

2) Sim, mas respeite a privacidade - Pode até ter, mas os personagens não merecem ter a vida intima exposta e/ou não preciso dos detalhes.

3) Tem que ter e eu quero saber que aconteceu. - Se eles forem fazer algo, quero alguns detalhes, mas nada muito detalhado. Uma insinuação de como é o clima é o suficiente e o resto minha imaginação de leitora ajuda.

4) Com certeza, estou esperando por isso. - Como assim eles vão transar e eu não vou saber como foi? Como vou imaginar algo sem saber a dimensão em cm? Ou as micropintas, falas e gemidos. E as posições? Não não. Impossível!! Quero tudo.

Então, gentileza, deem a sua opinião. Antes de votarem considerem que: Não garanto uma coisa linda, sou timida KKKKK' tá parei, mas não é a parte que mais sei escrever, posso detalhar demais ou deixar meio sujo demais, ou de menos XD; Ao escolher devem ter em mente que isso não significa que apenas o seu casal shipado vai transar, não se esqueça que é uma fic nalu com Stincy e que também terá Jerza; como já citei, a história vai ficar mais pesada e pode conter abuso e se for pra detalhar, vou detalhar tudo, sem preconceito, tenha isso em mente U_U...

Bom, é isso, gostaria da opinião de vocês mesmo XD

Espero que tenham gostado do capítulo, muito obrigada por estarem acompanhando. Logo irei postar novamente, provável que antes do natal *-* e para as naluzetes, calma minha gente, o Stincy estar tão forte no momento tem motivo. Não se desesperem, só aproveitem... Antes que seja tarde demais MUAHAHAHHAHA'

PS: Vou respondendo os comentários lindos que recebi pouco a pouco =D, adorei todos são as melhores leitoras do mundo (eu posso estar mais carinhosa ultimamente, mas ignorem, logo passa KKKKKK'



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