Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 33
Capitulo XXVII


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas, estou ressurgindo dos mortos (sem nenhum trocadilho com a fic, quero dizer, talvez um pouco) com um capitulo. Sei que demorei, que demorei muito, mas eu realmente passei por diversos problemas quanto ao gerenciamento de tempo e embora em já tenha dito que vou continuar postando mesmo sem comentários, admito que o fato de ter mais de duzentas e tantas visualizações, quase 150 pessoas acompanhando e receber 4 comentários me desmotivou um pouco.

Ainda assim vou postar por vocês que comentaram e me deixaram feliz com o apoio.

Esse capítulo vai para Babi que me deixou uma recomendação linda de morrer. Não só as recomendações como os comentários também. É tudo lindo gente, e não estou puxando saco porque ela tem o mesmo apelido que eu (sim, meu nome é Bárbara e me chamam de Babi XD), é porque é lindo gente. Então, Babi, muito obrigada pela recomendação, ela me animou muito e me deixou muito feliz!

Quanto ao capítulo é mais um desenvolvimento da Lucy, resolvi que precisava dar enfase nisso e mostrar passo a passo, e a explicação é porque... Achei mais pertinente ao contexto da história como um todo.

Até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/501963/chapter/33

— E esse é o carro mais forte? – Gajeel parecia desconfiado enquanto observava o GIP camuflado.

— Não tinham muitos carros lá e admita, não vai conseguir nada melhor nem na cidade. – Gray estava descendo do automóvel.

— Não é o suficiente. – fez um sinal negativo. – Não vai ser o suficiente, aquele lugar deixaria o inferno com inveja. – se ergueu com um gemido de dor.

Lucy estava apavorada dentro do GIP. Quando Gajeel havia aparecido e disse ter um problema, ela soube que Gray estava certo em ter um mau pressentimento. Descobrir que antes mesmo de chegarem à cidade, na vila onde ficavam os funcionários da mansão e suas famílias, o carro havia sido encurralado e se jogar em um barranco foi a única chance de sobrevivência, piorava um pouco a situação. Mas o piorava mesmo era o fato que mesmo se acidentando continuaram a ser perseguidos e por isso haviam se separado. Erza, Sting e Natsu estavam desaparecidos. 

Agora Lucy sabia que o lugar em que Wendy e Rogue viviam se encontrava completamente tomado. Que as chances deles terem se tornado apenas mais uma daquelas coisas eram gigantescas. Que não tinha mais ninguém para esperar ou querer ver. Sempre se sentiu sozinha, mas a sensação de não ter ninguém no sentindo mais real da palavra, era uma coisa diferente. Era um vazio quase palpável, a fazia querer gritar e socar tudo até que alguém, cansado de vê-la sofrer viesse e admitisse que tudo era uma brincadeira.

Três dias desde que haviam chegado à cidade. Lucy já tinha perdido quatro pessoas. Pensando de forma logica, como ela gostava de fazer nos piores momentos, a média era de mortes era de 1,333 ao dia. Se nesse novo mundo existia um ponto positivo para a loira, era que agora já não tinha ninguém mais a perder de sua antiga vida.

— Assim que eu passar pelo portão vocês devem fecgar, se essas coisas vierem ate aqui devemos mantê-las fora. – o lutador anunciou entrando no automóvel. – Aqueles idiotas vão acabar morrendo. – completou a encarando.

Claro, a vida não era justa. Além de tirar toda a sua vida em três dias, também estava querendo tirar seu grupo. Não existia lado positivo no mundo, não no que estava se mostrando diante dos acontecimentos.

— Quero ir também. – murmurou mais para si mesma. – Sei que sou inútil, só que se ficar aqui irei enlouquecer e conheço o lugar o suficiente. Posso te ajudar. – tentou soar mais firme ao notar que o moreno a encarava. – Gajeel, eu preciso fazer alguma coisa!

— Espero que você não esteja apenas falando isso em um rompante de bravura, não irei te impedir por suas incapacidades. – foi a resposta dele enquanto ligava o carro, em sua face uma careta. A perna direita estava completamente rasgada. A loira já havia notado e embora o moreno tivesse amarrado um pedaço da calça para estacar o sangue, ainda pingava o liquido escarlate.

 - Imaginei que não. – era verdade, Gajeel era um tipo único. Um perigo eminente e diferente dos demais na forma de agir.

— Espere! – Gray entrou na parte de trás do carro, um gemido baixo saiu de sua boca. Cinco dias mal haviam fechados os ferimentos profundos em seu braço e ele havia acabado de fazer o que poderia ser considerado um movimento rápido demais. – Você vai ir para um local infestado? – Gray, diferente de Gajeel, era protetor.

— Sou a que conhece melhor a região, na realidade ainda pode ser considerada terra da minha família e...

— Um local infestado. – repetiu a cortando enquanto Gajeel dirigia na direção do portão. Estavam agora em uma garagem onde os doze carros dos Heartfilia ficavam guardados. Era menos de três minutos até o portão inicial.

— Deixe-a Gray! – Gajeel encarou o amigo pelo retrovisor. – Lucy já é grande o suficiente e se ela conhece o lugar, pode ser útil. – o lutador realmente não a considerava mais fraca como os demais, talvez pela ex-namorada. Talvez porque Gajeel já havia perdido toda e qualquer noção de perigo que poderia ter tido um dia. Isso claro, se ele tivesse tido alguma noção em um dia.

Gray tentou argumentar e se estivesse em seus melhores momentos poderia até mesmo entrar em uma briga seria com o lutador, mas não estava e por fim, a única coisa que pode fazer foi se oferecer para ir junto. Não foi permitido, não por suas incapacidades, mas ao moreno ficou a função de vigiar a mansão e está aguardando para se caso necessário, deixasse com que apenas os vivos entrassem.

.

.

.

— Então, me guie, porque precisamos encontrar aqueles panacas. – foi à primeira coisa que Gajeel falou assim que o portão se fechou atrás deles. 

— Bem. – tinha que se lembrar. Ela conhecia toda aquela área como a palma de sua mão, mas o nervosismo a fazia não conseguir pensar direito.

— Vamos, um local que parece obvio para se esconder, que pareça seguro. – ele a apressou, o que não melhorou em nada a sua situação. Posta sobre pressão o nervosismo só fazia aumentar.

Mas ela tinha que pensar. Eles dependiam dela e Lucy não perderia mais ninguém.

— Um lugar alto e sem acesso. – falou simplesmente. – É o que pensaríamos não? – questionou simplesmente e ele deu ombros. Certamente não era o que ele pensaria e Natsu também não, mas Sting e Erza possivelmente sim. – Me diga onde foi o acidente que podemos ver um local assim próximo.

Não foi difícil pensar em algum lugar. Após Gajeel descrever onde havia sido o acidente, Lucy conseguiu pensar facilmente em algumas possibilidades. Acabou fazendo uma ordem de locais e indicando para o lutador. Ele não pareceu levar muito credito, mas não era como se tivesse tido uma ideia melhor sobre onde começar a procurar ou uma segunda opção. De toda forma, ele não era o cérebro da dupla, mesmo se tivesse uma ideia, seguiria Lucy.

— Pare por aqui. – ela pediu e ele fez o que foi solicitado, já estavam próximos a primeira edificação, o local de mais fácil acesso e mais alto da cidade. – Não acho seguro usarmos carros, não mais. – o avisou e ele apenas olhou na direção dela, estava incrédulo. – De toda forma, estamos na parte de trás da casa de reunião da vila, a primeira da lista que te falei, lembra? – questionou apontando para a edificação, mas ao notar sua expressão ela sabia que não, ele não se lembrava do que ela havia dito minutos antes. – O fato é que vamos conseguir subir. – garantiu.

— Vamos nada, você fica aqui, no volante e qualquer coisa dirige quando eu vier correndo fugindo de algo. – abriu a porta.

— O quê? – engoliu seco o encarando. – Mas eu não sei dirigir! – os olhos estavam arregalados.

— Não se preocupe, o desespero ensina. – garantiu fechando a porta delicadamente.

Lucy ficou parada e com a boca aberta e os olhos arregalados enquanto observava o lutador caminhar até a porta de trás da edificação. Gajeel estava louco, todos sabiam que o desespero não ajudava em nada. Ela tinha uma mão esfolada para mostrar isso. Como ele ainda não havia aprendido?

E o pior, e se ela precisasse se ajudada? Após se colocar no lugar do motorista, observou a pistola dada por Natsu mais cedo, a mesma que ela não conseguiu usar. Era obvio que aquela pistola em sua mão não teria muita serventia. Se aparecesse apenas um morto-vivo sequer, ela estaria em apuros.

Odiava pensar isso, mas queria muito que outra pessoa estivesse ali para protegê-la.

— Saia daí. – Gajeel apareceu na janela do carro e ela pulou de susto. – Vamos, temos que ser rápidos. – mandou e ela engoliu seco.

— Viu alguma coisa? – voltou para o lugar do passageiro e o lutador entrou.

— Sim, encontrei a Erza e ela está ferida. – avisou fazendo Lucy engoli seco.

— Onde? – questionou.

— Em cima de uma árvore, tem várias destas coisas atrás dela. – explicou. – E ao que parece, ela não está conseguindo andar muito bem, consegui ver daqui o machucado na perna. – completou.

Lucy não disse muito mais. Apenas deixou com que o moreno dirigisse por menos de um minuto e então já era possível se notar alguns seres aglomerados. O foco principal era uma arvore, mas eram muitos e não haviam nenhuma possibilidade de comunicação com a ruiva. Não que ela não tivesse os visto, Erza os encarava fixamente, mas não poderia se mexer muito. Estava se agarrando a àrvore apenas pelos braços. Uma perna parecia com um grande hematoma, sem o pano da calça legin, e a outra pingava sangue, não muito diferente da de Gajeel.

— Não tem como ela sair dali sozinha. – Lucy murmurou e o garoto fez um sinal qualquer com a boca.

— Fique calma, estamos falando da Erza. Só temos que aliviar um pouco que ela consegue. – garantiu encarando os seres.

— Aliviar? – Lucy questionou. – Tenho uma tática comprovada que funciona. – ele a encarou sem entender e ela respirou da mesma forma, não entendia o motivo de uma ideia louca daquela está surgindo em sua mente, mas não iria desistir.

Gray teria sido mais útil. Era tudo o que se passava por sua mente enquanto dirigia, ou fazia o seu melhor para dirigir o Gip. Não havia mais nenhuma opção, alguém teria que ajudar a ruiva e Lucy definitivamente não poderia se candidatar ao cargo. Faltava força, habilidade e vontade de matar. Pena que também faltava domínio em um automóvel.

Enquanto dirigia a trinta por hora, fez uma promessa, se sobrevivesse iria andar de carro pelos seus jardins até que se tornasse uma motorista tão boa quanto os profissionais que seu pai financiava na Formula 1. A sua situação atual era insustentável.

Quando conseguiu visualizar alguns seres indo até o carro, freou. Sabia que mais para frente iria acabar ficando encurralada. Já poderia estar apenas por se encontrar no vilarejo. A respiração estava pesada ao notar o objetivo principal de todos que estavam ali, a sua carne. Eram tantos e ela enfrentaria sozinha. Queria tanto Sting ou Natsu ali.

Mas não tinha, tinha apenas Erza precisando de ajuda e sinceramente, para quem quase se matou no dia anterior, ela estava valorizando demais a sua própria vida e de menos a da ruiva. Foi com esse pensamento que apertou a buzina com força. Não apenas uma vez, mas várias e então acelerou o carro.

Apenas acelerou, o automóvel não se moveu um centímetro. Ela sabia o que era isso. O carro havia morrido, já havia visto ocorrer, só não sabia como o fazer. Ou como não o fazer. Porque dirigir tinha que ser tão complicado? Retirou o pé dos pedais e girou a chave.

— Que droga! – agora o carro parecia menos disposto a avançar do que antes. Olhando para trás, os mortos-vivos estavam mais próximos ainda. Ela já estava começando a pensar na possibilidade de sair correndo, mas sabia que suas chances eram mínimas.

Girou novamente a chave e o carro deu algum sinal de vida. Respirou fundo juntando toda a sua força de vontade para desejar que o Gip andasse e então afundou o pé no acelerador.

Os pneus cantaram enquanto ela avançava com o carro para frente. Deveria ter sido para o lado e virado a primeira rua, mas agora tinha passado do local exato e como se dava ré? Ela só “sabia” andar para frente com o automóvel, isso sem mexer nas machas. Qual o sentido de ter machas? Pra que servem? Porque os nomes estranhos? O que significavam aquelas letras e desenhos sem sentido? Com um xingamento mental aos desenvolvedores de todos os veículos de transportes existentes no mundo, ela seguiu e então virou na rua seguinte. Aproveitou e apertou a buzina novamente, se chocando com quantos seres surgiam.

E se encontrasse um conhecido?

Ignorou esses pensamentos quando sem querer esbarou em um dos seres. O grito que deu foi tão alto que pareceu ter superado em vários decibéis o som da buzina. No plano inicial isso não ocorreria, porque a primeira rua, que deveria de fato ter virado estava quase que completamente vazia. Essa já tinha um numero maior e mais significativo.

Virou mais uma rua entrando novamente no caminho em que queria. Bem mais vazio, como esperava. Então mais uma vez apertou a buzina e para ter mais barulho atirou três vezes para cima. A sua frente alguns seres surgiam, atrás de si, uma verdadeira horda que se a encurralasse virariam o carro sem sombra de duvida. Ao que parecia, algo semelhante havia ocorrido com o carro de Erza e Gajeel.

Esperou que se aproximassem e durante todo o tempo continuou fazendo barulho. Era uma tática simples e infalível. Enquanto não conhecessem mais a fundo os seres, seria sempre usada. Os tremores dela aumentavam a cada passo que cada ser da horda dava e os da frente pareciam se aproximar. Ela queria ter esperado mais, mas quando a horda estava há cem metros, avançou na direção contrária.

— Desculpa! –gritou no momento em que bateu em um corpo. – Me perdoe, não fiz minhas aulas pra tirar habilitação. – se encolheu ao bater em outro.

Demorou pouco, mas logo estava na saída do vilarejo em uma via que levava até a cidade realmente. Ela não queria ir até o local. Sabia que seria morta com toda certeza, mesmo assim virou na direção da cidade e continuou a fazer barulho. Foi impossível não se lembrar da história do flautista de ratos, ela se sentia a “flautista” de zumbis.

Quando se viu a uma distância considerável do vilarejo e já conseguia avistar a cidade mais a frente, diminuiu a velocidade e apertou firme o volante. Teria que passar por cima da mureta de proteção. Não era alto, mas ela não era uma boa motorista, então se reservava ao direito de sentir medo. E sentia. Lucy não se lembrava de um momento em que sentiu tanto medo. Mesmo quando viu os seres pela primeira vez, apenas quando foi sequestrada na sua infância nada se igualava ao que sentia agora.

Porque nunca dependeu apenas dela. Quando os mortos-vivos apareceram ela tinha alguém que a salvasse e quando foi sequestrada confiava que tudo daria certo graças ao pai e Igneel. Agora, bom, agora só dependia dela e Lucy não confiava muito em si mesma. Muito menos quando tinha que manobrar um automóvel pela primeira vez e como pressão centenas de mortos-vivos nos seus calcanhares.

Mesmo assim virou de uma vez o gip e sentiu o mesmo se mover descontroladamente. Ela usava o cinto de segurança, mas isso não a dava nenhuma sensação de segurança. Por sorte a via era larga e em algum momento conseguiu, o Gip parou de balançar. Lucy aproveitou para parar o carro e respirar fundo. Ao seu lado a horda se aproximava, mas ela só conseguia pensar que não tinha nenhuma ideia de como manobrar o automóvel para que conseguisse ficar na direção que queria.

Ela se odiava por ter dado a ideia ao lutador e o odiava por não impedi-la.  

Como não tinha tempo nem mesmo para odiar, apenas começou a girar o volante sem muito sentido para ambos os lados. De inicio não teve nenhum resultado, visto que em algum momento tentando se mover ela havia simplesmente desligado o carro. Após um xingamento, ela o ligou e mais uma vez tentou fazer qualquer coisa para que mudasse a sua localização. De alguma forma, após um pequeno espaço de tempo, conseguiu o fazer e ao acelerar e viu no sentido que queria.

A sua frente alguns seres caminhavam, atravessando também a mureta. Por sorte mais de noventa e cinco por cento da horda continuava apenas caminhando reto. Seria uns mais inteligentes que outro? Não tinha tempo para pensar. Apenas afundou o pé no acelerador enquanto se encolhia.

Sabia que iria acertar algum. Se lembrava do que Gajeel havia feito, nunca pensou que faria algo semelhante, mas acelerou. Tinha que voltar e sobreviver, tinha que voltar e buscar Erza e Gajeel. Tinha que conseguir pelos amigos.

— Me desculpem! – pediu ao acertar o primeiro corpo que passou por cima do gip com um som de rolamento na lataria que a fez se encolher. – Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa... – a palavra se repetia a cada novo som de corpo rolando.

Sim, cada som, porque Lucy havia fechado os olhos após o segundo impacto. Só voltou a abrir alguns instantes depois, quando os sons e impactos cessaram. O que foi uma sorte, mais alguns segundos com os olhos fechados e sairia da estrada se chocando com uma arvore.

Deixou com que os olhos vagassem um pouco contra a horda que ia à direção da cidade. Não foi preciso muito esforço para notar que havia mais seres do que habitantes na vila. Possivelmente muitos cidadãos da cidade haviam subido. Se antes ou depois da infecção se espalhar, ela não saberia.

Em determinado momento entrou em uma estrada de terra. Duvidava que fosse encontrar algum ser por esse caminho e era mais rápido para onde estava Erza e Gajeel. O problema vinha do fato de que o caminho era estreito e escuro e ela, também, não sabia ligar os faróis.

Saiu alguns metros de onde Erza estava. Conseguia ver claramente alguns corpos no chão e outros poucos perambulado, mas a grande maioria havia ido. Seguido o som. O que não conseguiu ver de inicio foram os amigos, mas isso mudou no momento em que se virou na direção contrária, a direção da residência Heartfilia. Erza estava sendo carregada por Gajeel e ele corria na direção da mansão.

“Manobrou” o carro até que estivesse na direção correta e então dirigiu para perto dos amigos. Gajeel, notando ela desde o inicio, já estava parado e antes mesmo que Lucy pudesse parasse o carro, estava entrando no gip e fechando a porta.

— Ande rápido. – mandou e ela fez um sinal positivo enquanto acelerava.

— Mandou a Lucy sozinha? – Erza tinha a voz mais fraca, mas ainda era seria e mandona. Mal conseguia falar, mas já repreendida o moreno.

— Sim, e ela se saiu muito bem. – foi à única resposta dele.

Lucy deixou o ar sair pela boca. Era verdade, havia conseguido. As mãos doíam de tanto apertar o volante e o rosto estava banhado em lágrimas, isso desconsiderando o desespero que havia se instalado dentro de si, mas ela tinha conseguido e isso, isso era incrível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, a Lucy está se desenvolvendo. Eu não sei porque, mas achei esse capítulo meio cômico, considerando a forma dos demais e a como a Lucy vem se engatinhando, mas ao menos ela vem fazendo algo e crescendo. Achei mesmo mais interessante colocar esse desenvolvimento (todos meus personagens são assim, começam doces e depois vão mudando até se tornarem quase demoniacos kkkkk)

Bom, alguns personagens estão sumidos, mas não se preocupem, logo voltam a aparecer, é como falei, será necessário. De resto, espero que gostem e já vou responder os demais comentários.