Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 3
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi cambada! Sim eu consegui cumprir um prazo, acho que em fim estou conseguindo me organizar, embora não seja bem esse o sentido da coisa quando eu coloquei tudo programado. Mas isso é um tipo de organização certo?

Então, esse capitulo tem um pouco mais de ação, embora ainda vá para o lado do drama, ate porque como já ficou comprovado, a Lucy é extremamente dramática. Vocês podem começar a não gostar de um personagem de inicio e eu entendo, mas é a vida e tudo tem um motivo.



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Saíram da cabana assim que todos acordaram. Gray parecia mais cansado do que no dia anterior com olheiras mais profundas e o corpo parecia bambo, porem o restante do grupo estava bem. Ate mesmo Gajeel que embora estivesse calado e sombrio demais, parecia que poderia superar a morte da namorada.

Antes de saírem dividiram as armas entre si. Natsu e Sting pegaram um facão cada um, Gargeel pegou um pequeno pé de cabra que estava próximo, Gray uma faca mediana com a ponta fina e Erza pegou algumas facas menores que pareciam servir para retirar o couro de um animal de porte médio. Para Lucy sobrou a chave de fenda e uma espécie de espeto de ferro para assar carne. Não era muito ofensivo, mas ela sabia que os demais com os objetos mais cortantes conseguiriam muito mais resultados do que ela. Era melhor assim. Ela também pegou a corda que tinha na cabana, não era grossa e estava usada e velha, mas talvez precisasse.

– Alguém sabe qual caminho é melhor seguir? – Sting perguntou assim que todos haviam deixado à cabana.

– Acho que devemos ir para o norte. – Natsu apontou para uma direção qualquer.

– E como sabe se ali é o norte? – o loiro perguntou já prevendo que o amigo havia apenas indicado um local sem distinção.

– Você indicou para o leste, Natsu. – Erza corrigiu. – Não se esqueça que o sol nasce no leste, onde esta agora, passa o dia no norte e termina no oeste. – foi apontando as direções.

– Nossa! Obrigado pela aula de geografia, mas você sabe onde devemos ir? – perguntou petulante.

– Seria bom irmos para o norte. – Lucy começou a dizer e quando todos, excerto por Gajeel fixaram os olhos nela a loira sentiu o rosto esquentar. – Isso é porque, bem, o acampamento estava ao norte da rodovia mais próxima e a oeste da cidade. Estamos seguindo em direção a cidade, mas talvez seja melhor irmos à direção da rodovia que é mais perto e podemos ver o mundo lá de fora. – olhou na direção de Erza para ver se a ruiva tinha entendido o que ela queria dizer.

– E fora daqui podemos consegui carona e não teremos esses... Essas coisas atrás de nós. – o loiro concordou animado.

– Sabe quanto falta mais ou menos? – Erza perguntou com os pensamentos presos em um assunto completamente diferente.

– Não tenho idéia. – era verdade, nos dias de desespero não sabia o quanto haviam andado. – Mas eu duvido muito que seja mais de dois dias a pé. – completou.

– Dois dias? – Natsu a encarou firme, parecia irritado. – Esta louca? – franziu a testa. – Não vamos passar mais dois dias nesse inferno. – completou.

– E a garota pode fazer a distancia diminuir porque você não quer passar mais dois dias aqui? – Gajeel surgiu o encarando firme.

– Se você acha legal passar todos os dias aqui, beleza, eu não quero. – Natsu voltou sua raiva para o moreno.

– Independente do que você quiser nada vai mudar. Então nos dê o prazer de não ouvirmos sua voz irritante. – a forma seria que o maior falava era algo novo, geralmente havia deboche ou escárnio em sua voz, porem no momento era apenas seriedade. – Acho melhor irmos, quanto mais do dia aproveitarmos melhor, não?

Com essa proposta todos resolveram seguir na direção leste. Os homens iam à frente ficando apenas Gray, Erza e Lucy um pouco mais atrás. A loira fingiu não notar que a o garoto só estava ficando próximo a elas para fugir da conversa que os amigos tinham na frente. não que ela e Erza não conversassem, mas eram coisas necessários para o caminho ou assuntos em comum, como professores que não gostavam. Nada empolgante ou que exigia a participação do garoto.

Por cerca de três horas o grupo caminhou desta forma em uma velocidade constante, porem não muito rápido para não se cansarem muito e ter que parar. Problema começou por volta das onze horas quando Lucy começou a ter fome, porem como ninguém mais se manifestou sobre o assunto preferiu ficar quieta e não incomodar os companheiros. Ate que o corpo exigiu comida com um grande estrondo.

– Lucy? – Erza a encarou parando por alguns instantes, os olhos arregalados e surpresos.

– Ah, me desculpe! – os braços foram para a barriga a apertando como em uma repreensão.

– Se estava com tanta fome podia avisar. – Erza tinha um sorriso no rosto.

– Não, não, eu posso agüentar, nem estou com fome. Minha barriga faz barulhos estranhos mesmo, nada demais. – mentiu abanando as mãos histericamente o que fez a ruiva sorrir mais ainda e o moreno soltar uma risada pelo nariz. Nada que realmente aparecesse, mas de alguém que quase não falava nada já há alguns dias chamou bastante atenção, principalmente de Erza que deixou com que um enorme sorriso se abrisse.

– Eu também estou com fome. Acho que podemos andar e ir procurando por alguma fruta. – a ruiva deu a solução que lhe parecia mais obvia.

– Frutas. – Lucy olhou em volta atrás de alguma coisa. Estavam próximas de uma mangueira, porem ainda não estavam no período certo do ano.

– Qualquer coisa menos maçãs, não agüento mais comer maçãs. – Erza tremeu um pouco fazendo Lucy recordar que desde o segundo dia quando os salgadinhos de Levy haviam acabado que eles só comiam maçãs.

– Bom, temos mangas. – parou olhando para a árvore em questão e logo Erza estava ao seu lado. – Mas estão um pouco verdes, acho que fora de época. – comentou.

– Não importa. Qualquer coisa menos maçãs. – Erza sorriu. – Natsu, Sting, Gajeel. – gritou fazendo a loira arregalar os olhos.

– Erza, gritar não é seguro nesta floresta. – avisou olhando em volta como se os monstros pudessem surgir a qualquer segundo.

– Oh, tinha me esquecido. – a ruiva bateu a mão na própria testa.

– O que foi? – Natsu gritou de longe para logo depois receber um xingamento dos amigos. Erza o chamou com as mãos.

– Vocês poderiam não gritar? – Gajeel ainda se mantinha serio e de mal humor quando se aproximou. – O que chamou tanto a atenção de vocês? – encarou o rosto de cada uma.

– Mangas. – Erza tinha um sorriso no rosto. – Acho que já esta em um horário semelhante ao almoço e desta vez ao invés de maçãs teremos mangas. – completou satisfeita.

– Estão um tanto verdes ao que parecer, mas devem estar comes...

– Se não quer comer princesinha, melhor sobra mais para a gente. – Natsu de forma ríspida cortou a loira e começou a subir deixando uma Lucy estática para trás. O que ela havia feito de errado?

Enquanto Lucy tentava entender qual o problema com sua fala para Natsu a tratar daquela meneira, grande parte do grupo subiu na arvore atrás do seu alimento. Ela só tentava entender o motivo do destrato, afinal quem havia descoberto as mangas havia sido ela mesma. Não tinha motivos para Natsu agir assim. Se fosse qualquer outro talvez ate aceitasse, mas o rosado não era qualquer um e para Lucy simples palavras haviam a magoado de uma forma que ela se repreendia por se sentir tão mal.

– Ei, Loirinha! – Gajeel a chamou fazendo Lucy acordar dos seus próprios pensamentos. Só então ela notou que era a única que estava no chão e o moreno era o mais próximo de si. – Precisa de ajuda para subir? – questionou.

– Não, não precisa. – era o reflexo dela, sempre negar ajuda, ainda mais quando queria agir de forma menos dependente. Porem analisando a árvore ela não sabia ao certo se conseguiria subir realmente. Na parte dos troncos talvez, mas o restante? Um tanto improvável.

– Tem certeza? – Gajeel a encarava debochado.

– Bom, me deixa tentar. – murmurou consigo mesma se apoiando um pouco para subir. De primeira não conseguiu. – Calma, peguei no lugar errado. – explicou quando o deboche aumentou no rosto do garoto. Então conseguiu pegar em um local melhor e subir no primeiro galho. – Viu? – sorriu animada.

– Uau! – Gajeel bufou impaciente ao observar o quão satisfeita Lucy estava por subir tão pouco. – Não temos todo o dia. – a encarou firme.

– Desculpe. – engoliu seco e tratou de voltara subir o mais rápido que poderia. No segundo galho foi fácil, já no terceiro ela não sabia exatamente como fazer.

– Se apoiar seu peso nesse galho vai quebrar. – Gajeel que ainda permanecia a encarando avisou e Lucy encarou o galho, não parecia confiável. Nem um pouco. – Me Passa a sua mão que eu te subo. – ergueu o braço tatuado e a loira o encarou por alguns instantes.

– Gajeel, se ficar bancando uma de babá vão acabar as melhores. – Natsu gritou já em um dos galhos mais altos e com uma manga na cabeça.

– Esse bastardo que fica berrando. – Gajeel resmungou no momento que Lucy segurou seu braço.

Em um movimento rápido o moreno a ergueu para o mesmo galho que ele onde ela ficou de frente para a blusa branca com a palavra “Judô”. Diferente dos demais, Gajeel não era do gênero que gostava de se arrumar, por isso ao ir ver a namorada ele estava com roupas casuais como a blusa da academia de judô e uma calça de abrigo esverdeada, alem de claro um tênis preto e simples. Nada que combinasse com seus amigos. Antes que pudesse terminar de analisar as vestimentas do garoto Lucy foi erguida para um galho acima dele.

– Já consegue sozinha daí? – ele perguntou e Lucy observou algumas mangas grandes e meio de vez mais a frente. Próximas a Erza.

– Sim, sim. – sorriu para ele. – Muito obrigada!

O moreno não respondeu nada, apenas passou por ela reclamando alguma coisa sobre não precisar agradecer por algo tão simples e foi na direção dos amigos. Lucy apenas suspirou, Gajeel sempre seria Gajeel.
Depois disso em direção as tão sonhadas mangas. Não demorou muito a chegar e embora uma ou duas vezes o galho tenha balançado tanto que ela teve certeza que iria quebrar, acabou conseguindo pegar duas bem grandes que estavam em uma ponta e depois voltar para um local mais seguro.

– Conseguiu umas boas Lucy. – Erza comentou com uma manga praticamente verde na mão.

– Onde eu peguei tem mais algumas. – apontou na direção e enquanto a ruiva ia atrás delas Lucy limpou um pouco a casca no em sua camisola e mordeu a casca para arrancá-la fora.

Aproveitou para se escorar no próprio tronco e colocou a outra manga sobre o seu colo. A sombra em si e poder sentar depois de andar por horas debaixo do sol. Fechou os olhos aproveitando a sensação. Depois de mais de uma semana de tensão, aquele local era quase um sonho, ao menos relaxante.

– Aqueles galhos são perigosos. – Erza apareceu com uma manga na mão.

– É, mas são boas. – ergueu a manga e então a colocou na boca.

Não era realmente uma manga madura, estava um pouco dura e tinha um leve gosto azedo que a loira definiu como gostoso. Porem o que mais a motivou era a polpa. Nos dias anteriores havia aprendido a conviver com a sede já que chuva mesmo só teve três dias. De resto utilizavam a polpa das frutas, mas a manga parecia ter mais do que as maçãs. Apertou a manga o máximo que pôde e então derramou um pouco em sua boca.

– Precisamos achar água. – Erza deduziu ao ver o que Lucy fazia.

– Eu ouvi dizer que tem um rio nesta reserva. – a loira se lembrou de ter ouvido em algum lugar, porem não se lembrava onde exatamente.

– O problema é sabermos onde e o acharmos. – Erza suspirou. – Acho que é preferível irmos atrás da água que da rodovia, não?

– Na nossa atual situação, sim. – concordou. – Porem não sabemos onde estamos e nem onde é o rio realmente.

– Eu acho que estamos perto. – Sting falou um pouco acima de ambas. – Vocês não notaram que o ar está um pouco mais úmido? – para ele parecia obvio, já para elas nem tanto. – Hm, estávamos falando sobre isso quando nos chamaram, o ar e a floresta estão mais úmidos, é possível que estejamos chegando próximos a um rio ou algo do gênero. – explicou.

– Isso é ótimo. – Erza parecia uma mãe aliviada por ver que seus filhos estavam a salvo, e o loiro a encarou sem entender por alguns instantes não achava necessário tanto alivio por algo tão pequeno.

– Mas seria seguro beber a água assim? – Lucy encarou a ambos.

– E o que você iria achar seguro Blondie? Água mineral? – Sting a encarou como se estivesse diante da pessoa mais entediante e estúpida do mundo.

– Não me chame de Blondie, você também é loiro. – rebateu o fazendo erguer uma sobrancelha de escárnio. – E estou falando isso porque, e se uma dessas coisas tiver passado pela água? – o encarou. – Talvez a água do rio possa estar contaminada e não sabemos se beber isso... Se beber isso vai nos deixar iguais a eles. – completou sua linha de raciocínio.

– Acho que isso seria um alto nível de paranóia. – Natsu gritou já que estava distante do trio.

– Em filmes isso nunca acontece. – Sting parecia realmente pensativo e Lucy o encarou incrédula, ele estava usando filmes como base para algo real? – Não me olhe assim não Blondie. – fez uma careta para a garota.

– Talvez seja paranóia mesmo. – concordou com o rosado e mordeu mais um pedaço da casca da manga que estava comendo. – Só pensei na possibilidade, mas acho que seria bem improvável, sem falar que iria se dissolver bastante na água antes de nós ingerirmos. – mordeu o lábio. Com a sede que sentia seria difícil, se não impossível recusar um pouco de água, como pedir que todos fizessem isso? Realmente as chances eram muito pequenas para que eles passassem tanta sede.

– Não entendi merda nenhuma do que falou. – Natsu gritou a encarando com certo nojo.

– Resumindo temos chances de sermos contaminados, mas são chances mínimas que vamos ignorar porque estamos morrendo de sede. – Erza gritou explicando para ele. – O Natsu é meio lerdo, você se acostuma. – sorriu para a loira.

– Ou não. – Sting brincou se acomodando melhor no galho. Em suas mãos a manga era bem mais verde e menor que a de Lucy. – O quê? Algum problema com minha manga? – a encarou incomodado ao notar o olhar dela.

– Manga verde assim faz mal. – explicou apontando para a que ele segurava.

– Ouvi dizer que dá dor de barriga. – Erza tinha a boca cheia quando falou.

– Eu estou sendo perseguido por mortos-vivos, meus amigos morreram, estou morrendo de sede e vou me preocupar com dor de barriga? – encarou a ruiva com raiva, porem era obvio que não era ela a destinatária da raiva, o loiro tinha raiva era da situação. – E de todas as formas essa árvore só tem mangas assim. – tentou amenizar quando a amiga o encarou um tanto magoada.

– Pode ficar com a minha. – Lucy estendeu a sua segunda.

– O quê?

– Qualquer coisa eu consigo pegar outra ali, então tanto faz. – deu ombros ainda com a mão estendida.

– Depois não vai reclamar que esta com fome para mim. – foram as palavras dele enquanto aceitava a manga e jogava a sua fora. Lucy não respondeu, mas considerou isso um agradecimento. Era o melhor que fazia.
Ficou em silencio ouvindo a conversa de Erza e Sting com algumas participações de Natsu que gritava do alto. O rosado não parecia animado a se juntar ao trio e os outros dois não queriam nem ao menos participar da conversa. Precisavam do tempo deles para voltar ao normal.

Assim que Lucy terminou sua manga foi em direção as ultimas duas do galho, eram mais distantes e o restante das frutas eram verde e duras demais. Em contrapartida a mais distante dentre as duas parecia estar quase madura e ter um tamanho razoável para que suprisse uma refeição da loira. Se conseguisse a pegar não passaria fome a noite e talvez nem sede.

– Blondie, não queria te informar, mas esses galhos são bem finos. – Sting foi o primeiro a avisar o que ela já estava quase descobrindo por si mesma.

– Ele tem razão Lucy. – Erza concordou, porem a garota estava próxima demais da primeira manga para poder desistir.

– É só esticar um pouquinho. – murmurou e não foi surpresa nenhuma que ela pegasse a primeira que estava um pouco verde. Apertou as extremidades constatando que estava mais macia do que a que ela havia comido. Com certeza mais doce. Sorriu. – Erza. – chamou e jogou a manga na direção da ruiva. – Segura para mim. – pediu.

– Vai tentar pegar a próxima? – Erza parecia incrédula.

– Olhe o tamanho dela. – Lucy apontou tentando fazer com que a outra entendesse seu pensamento.

– Eu vou tentar te ajudar. – após um suspiro resignado a ruiva começou a se mover. – Tente ir para o galho em que ela esta ai é só se agarrar nele e ir. – apontou na direção.

– Mas o galho vai quebrar não? – franziu a testa, porem acabou fazer o que havia sido mandado.

– Depende, quando você pesa? – Erza a encarou com uma duvida genuína.

– Não vai quebrar. – foi tudo o que respondeu enquanto se deslocava.
Aproveitou o galho próximo como suporte e não demorou a ir engatinhando ate o local onde estava a manga. O fruto era grande o suficiente para que a sua própria mão ficasse pequena quando o pegou e com os galhos balançando, foi realmente difícil voltar para um local que se assemelhava um pouco a seguro. O que fez demorar mais do que desejava.

– E não é que conseguiu? – Erza parecia estar impressionada o que fez Lucy dar um largo sorriso. Não era uma inútil, isso era maravilhoso. Ela não se sentiu uma completa inútil naquele momento.

– Eu pensei que iria cair. – Sting não parecia brincar quando falava isso, em suas mãos a primeira manga que Lucy havia pego era segurada firme.

– E não é que a princesinha de magnólia sabe fazer alguma coisa? – Natsu gritou com uma pontada de escárnio.

– Qual o problema dele? – Lucy murmurou consigo mesma segurando a maior manga próximo de si e voltando a posição que estava antes de ir à busca das mangas.

– Já ouviu falar em idiotice de nascença? – Sting perguntou mais baixo e então apontou para o rosado indicando que era deste problema que o garoto sofria. – E só para constar, bela bunda. – piscou e mordeu a casca da manga para começar a comer.

Lucy estava com o rosto tão vermelho e com tanta vergonha que nem se importou dele estar comendo a manga que ela havia pegado para si. Também não notou a pequena discussão entre ele e Erza a respeito do mesmo assunto. Apenas sentiu o rosto esquentar e olhou em uma direção qualquer.

– Fiquem quietos. – a voz de Gray interrompeu qualquer pensamento ou conversa que poderia estar ocorrendo na mangueira. – Eu acho que está vindo uma dessas coisas pra cá. - explicou com os olhos arregalados.

– Onde? – Natsu perguntou e logo em seguida se pode ouvir um barulho entre os galhos e cochichos vindos de ambos. Pareciam estar procurando e vasculhando a área o máximo possível. – Puta que Pariu! Não é só um! – o rosado exclamou e Lucy olhou para baixo onde haviam deixado grande parte das armas. Iriam correr, se esconder nas arvores ou lutar?
Colocou as mãos sobre a boca com medo que um grito histérico de medo saísse e então fechasse os olhos. Como poderiam ter tantos? Haviam se encontrado com os três que mataram Levy há menos de dois dias. Deveriam lhe dar um descanso, um tempo mínimo que fosse.

– Quantos? – Erza perguntou.

– Acho que uns sete ou oito. – Gray foi quem respondeu, o rosado por algum motivo parecia estático.

– Fiquem o mais quietos possível e rezem para que eles não nos vejam aqui. – foi Gajeel quem falou e Lucy apenas fechou os olhos enquanto apertava mais a mão contra a boca, esperando que tudo passasse rápido e terminasse bem.


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Notas finais do capítulo

Yoh!!
Sim, o Natsu é um cretino (vai ser mais futuramente, mas é por um motivo bem forte), mas vejam também que esse é a versão da Lucy e ela esta descobrindo que seu príncipe encantado não é tão perfeito assim, então qualquer erro dele será aumentando.

Os Zumbis apareceram, pois é, algum momento eles teriam que aparecer neh? O.O Ate porque a história tem eles como foco. Ou não. Mas aguardem mais futuramente, porque por enquanto estou deixando a vida de todos (menos da Lucy, porque adoro ela então a farei sofrer MUAHAHAH' é, não faço sentido) bem fácil.




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