Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 29
Capitulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá meus lindos que foram ludibriados por mim XD, então, foi sem querer que fiz isso. Acabou que o fim das provas não foi o fim do semestre, estava atolada de trabalhos e então após quase dois dias sem dormir eu apaguei, ai teve a comemoração de fim de semestre e por fim cheguei aqui agora, como estão? kkk'

Bom, ignorando minhas loucuras quero novamente pedir desculpas para todos e agradecer pelos comentários, começarei a matar mais personagens em nome de mais comentários MUAHAHAHAH'

O capítulo foi revisado? Sim, mas ele foi o que eu mais achei erros até agora, então algum concerto pode estar errado (é acontece) logo, se acharem algo, por favor me avisem.

De resto, só espero que gostem.



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— Terminaram? – Erza questionou quando Gajeel, Sting e Natsu retornaram. Os três pareciam cansados e devastados.

— Sim, colocamos o corpo dela no jardim. – Sting explicou, mais para Lucy que a ruiva. – Já enterramos, mas deixamos evidente para que vá visitar depois. – garantiu mostrando delicadeza ao dizer isso.

— Obrigada. – a palavra saiu distante. A garota já não chorava mais, contudo não parecia ter nenhuma expressão no rosto. Apenas um vazio. Fraqueza. Ela não estava bem nem mesmo para dizer que, bem, Lucy nunca comparecia em enterros de pessoas que se culpasse pela morte Layla, Levy e Virgo. Nunca compareceu e nem compareceria em nenhum enterro ou tumulo de ninguém que realmente se importava.

— Vocês podem ir tomar banho. – Erza tomou o controle novamente. – Depois venham aqui que eu já cozinhei algo para comermos. Vamos todos dormir aqui na sala. – ela já havia pegado alguns colchões de um dos quartos de hospedes e colocado na sala.

— Claro, mas antes. – Sting olhou na direção de Gajeel e Natsu. – Encontramos uma mensagem no quarto. – se virou para Lucy. – Estava um pouco apagada, como se alguém tivesse passado o pé. – na realidade as pegadas de uma segunda pessoa indicavam que alguém não queria que Lucy lesse a mensagem. Uma pessoa mesmo e não um dos seres que reviviam. A verdade era que a morte da empregada havia possibilitado várias teorias e mistérios para o grupo, teorias que obviamente não seriam debatidas agora. Agora apenas o extremamente necessário, a mensagem. – Mas conseguimos identificar algumas palavras. Lucy. Dito. Pai. Fuja e Zeralguma alguma coisa. – repetiu sem ver nenhum sentido.

— Você consegue entender? – Gray, que agora estava sentado em um colchão e se escorava no sofá, questionou para a loira que permanecia em seus braços.

— Um pouco. – respondeu, mas não explicou o que conseguia entender. Na realidade seus olhos ficaram vagos em um canto qualquer da sala.

— Depois ela pode ver isso. – Gray avisou ao restante, agindo como um irmão mais velho que declarava, ninguém faria nada com Lucy para fazê-la falar.

— Vamos para o banho de uma vez, já estou com fome. – Natsu chamou puxando Sting ao ver que o mesmo apenas ficou parado encarando a garota. Com certeza o loiro queria alguma explicação.

Observaram enquanto os três subiam as escadas atrás do banheiro. Lucy e Gray não se movimentaram em nada, mas Erza acabou se erguendo e aproveitando algo que em nenhum outro local conseguiriam, utilizou a energia elétrica. Ligou a TV e o DVD, ficando surpresa ao observar algo assim funcionando. Com a ajuda de Lucy que indicou o local, pegou alguns DVD’s.

— Uau, nunca pensei que veria isso novamente. – Sting chegou à sala. Usava apenas a calça jeans, a blusa ou ele havia lavado ou desistido.

— Estamos escolhendo qual filme vamos assistir. – Erza explicou. Ela mesma havia distribuído os filmes em volta de Gray e Lucy para que eles escolhessem. Ou melhor, Lucy escolhesse.

— Quem ainda tem DVD? – ignorando o fato de ter algumas capas, Sting se sentou ao lado de Lucy.

— São clássicos. – ela respondeu simplesmente. Dificilmente iriam conseguir achar os exemplares que tinham ali, eram filmes antigos e conhecidos por poucos.

— Clássicos? – pegou uma capa. – Admita Blondie, são velhos. – a encarou debochado, mas Lucy apenas fez um suave sinal negativo com a cabeça.

— Clássicos. – Gajeel estava descendo a escada, diferente de Sting ele usava apenas uma cueca box cinza.

— Que falta de vergonha é essa? – Erza o encarou irritada.

— Iria sujar esses lençóis se estivesse com minha roupa. – a lutador explicou.

— Se é assim... – ponderou. – Sting porque está de calça? – agora estava direcionada para o loiro enquanto analisava o estrago que o mesmo havia causado nos lençóis.

— Oras! – sorriu malicioso abrindo o zíper. – Só estou de calça, mas se quiser ver o meu... – o sorriso aumentou fazendo a ruiva sentir o rosto arder de leve e Gray sorrir.

— Cale a boca! – Erza mandou o interrompendo e empurrando para longe.

— Mas foi você que perguntou. – ele debochou gargalhando.

— Se esse for o caso, no quarto do meu pai deve haver alguma roupa para vocês usarem. – Lucy avisou e então os quatro a sua volta pareceram estagnar.

— As roupas extremamente caras do seu pai? – Sting questionou e ela fez um sinal positivo.

— Sim, podem pegar, é o quarto mais próximo ao escritório. – afirmou.

Como crianças travessas Gajeel e Sting correram corredor acima. Gray apenas gritou que queria uma roupa e após isso Lucy e Erza o convenceram a ir também. Foi um pouco custoso, mas o garoto acabou cedendo, talvez atrás de qualquer coisa que não fosse sua blusa rasgada e a calça suja. Lucy ainda sugeriu que ele tomasse um banho, mas duvidava que fosse fazer isso, seria complicado com os ferimentos e era como se os segundos distantes dela fossem uma afronta ao moreno.

— Ela não contou ao meu pai. – assim que os garotos haviam desaparecido da sala, Lucy comentou fazendo com que Erza olhasse na sua direção. – Meu pai não sabia onde eu estava, eu fui para o acampamento meio que fugindo. – explicou olhando as próprias mãos.

— O quê? Então... – não parecia entender. – Foi por isso que ele não te procurou? Por isso estava sem os seguranças no acampamento? – parecia perplexa. – Por que ela não contaria? Você poderia ter morrido. – olhava na direção da loira.

— Não sei. – admitiu. – Na mensagem ela também pedia para que eu fugisse, talvez tenha descoberto algo. – mudou a direção do seu olhar, agora estavam nos DVDs.

— O que poderia ser mais perigoso do que mortos-vivos que querem te comer? – estava incrédula. Não acreditava que tudo poderia ser mais fácil se a mulher tivesse contado, não conseguia entender ou querer entender, quando Levy e talvez até mesmo Juvia pudessem ter sido salvas.

— O acampamento era completamente isolado, não duvido que ela tenha achado que eu estava segura lá. – suspirou. – Ela não queria que meu pai me encontrasse nunca mais, acho que se ela desconfiasse que eu estivesse em perigo iria ir atrás de mim sozinha. – completou sorrindo, os olhos se encheram de água e a loira respirou fundo, era profissional em segurar o choro.

— Seria tão útil se ela tivesse contado a ele. – Erza ainda estava presa em seus devaneios.

— Eu pedi que ela não fizesse excerto em caso de vida ou morte. – a loira tentou explicar, mas Erza em nada ouvia. Parecia presa em um mundo onde era salva por profissionais armados e não passava por nenhuma das provações que foi obrigada a passar. – Eu não pensava na possibilidade de ficar em casa quando fui para o acampamento. – tentou novamente se lembrando do quanto se arrependeu de ter ido assim que viu Natsu com Lissana.

— Gray e você não seriam feridos desta forma, talvez Levy não...

— Erza. – Lucy segurou os ombros da mulher. – Não é culpa da Virgo, eu disse a ela que preferia morrer do que voltar para essa casa e não estava exagerando quando falei isso. Possivelmente por isso que ela não contou ao meu pai. – balançou levemente se lembrando do quanto Virgo havia dito, ao invés de fugir para um acampamento atrás de Natsu, a governanta queria que Lucy fugisse com ela, para outro Estado ou país. Qualquer lugar longe dos olhos de Jude.

— Lucy, isso é coisa de adolescente, eu entendo que você ama ela, só que fiquei nervosa pensando no quanto ela considerou sua revolta juvenil e...

— Não é revolta juvenil. – Lucy a cortou dura. – Virgo não me apoiaria em uma revolta juvenil, você não a conhecia. – se ergueu mordendo o lábio inferior com raiva. – Eu estava preferindo a morte porque quando sai desta casa estava noiva. – admitiu encarando a ruiva de cima.

— O quê? – Erza piscou os olhos sem entender, teria Lucy um namorado?

— Um negócio apenas. – a loira deu ombros. – O nome na mensagem, Zeralgumacoisa, se lembra? – questionou recebendo um sinal positivo de volta. – É Zeref, o nome do meu noivo, um magnata qualquer que mora em Dubai, conhecido como um gênio de biotecnologia e genética, acho que é mulçumano, árabe, sei lá. – deu ombros. – Tão rico quanto meu pai ou mais. Eles estavam fazendo um negocio e uma bilionária, culta e virgem era o pagamento. – afirmou dura.

— Do que está falando, isso não é possível, você é Lucy Heartfilia, rica e tem tudo o que quer. – ela não acreditaria nisso, porque não era possível. Afinal, estavam no século vinte e um.

— Tudo o que quero? – Lucy poderia gargalhar. – Tudo o que eu tinha era uma governanta e dois amigos. E todo mundo me olhando como se eu sempre fosse alguma coisa ruim por ter nascido rica e não ter nenhuma simpatia como minha mãe, minha família me odiando e meu pai me via como um objeto que ele odiava até ver uma forma de ganhar dinheiro se livrando de mim e minha mãe... – suspirou fazendo um sinal negativo e então secando o rosto. – Virgo sabia que se falasse com meu pai ele iria me salvar, mas eu seria levada para outro país antes de conseguir a ver novamente e talvez nem mesmo conseguisse voltar para esse país. Ela não faria isso a não ser que não tivesse nenhuma outra opção. – continuou. – Olha, não tente ver isso como se ela fosse culpada de algo, porque tudo que a Virgo fazia era para tentar me proteger, ela viveu só para isso e morreu fazendo isso novamente, tentando escrever aquela mensagem, ela... – parou de falar quando notou que não estavam sozinhas na sala. – Natsu? – os olhos dela se arregalaram quando notaram os dele, arregalados a encarando.

— Natsu!? – Erza se ergueu em um pulo. – O restante está no terceiro andar trocando de roupa, vai lá também. – mandou abalada, a conversa que estava tendo com Lucy estava mexendo com ela. – Natsu, vai e demore muito para escolher! – tentou ser mais firme.

O rosado nada fez. Os olhos apenas ficavam fixo em Lucy como se estivesse paralisado, algumas vezes movia a boca como se fosse dizer alguma coisa, mas por fim ficou em silêncio. Ela por sua vez não conseguiu deixe de sentir vergonha. Confiava em Erza para contar, tinha que falar com alguém que a mensagem não era nada realmente importante e escolheu a garota. Lucy odiava o assunto, porque quando pensava no que o pai havia feito, se sentia não muito melhor do que uma garota de programa. Humilhante.

— Natsu, saí! – Erza quase gritou pronta para ir ate o rosado e o socar até que saísse. O garoto piscou os olhos.

— Sim Lucy, eu vou... Lucy eu... Eu vou ir e demorar muito para escolher alguma roupa, não se preocupe, eu vou! – concordou se virando para a escada.

— Desculpe por isso. – a ruiva falou com Lucy.

— Tudo bem. – não estava tudo bem, se existia alguém que ela não queria que soubesse disso era ele, Natsu. – Só vamos escolher os filmes, eu só queria te dizer que a mensagem, não é nada relacionado a vocês. – voltou a se sentar.

— Se quiser conversar sobre isso... – a ruiva não sabia exatamente o que dizer, não era como se estivesse prova para viver algo assim. Uma situação desta, era impensável para alguém tão livre quanto Erza. Ser tratada pela família como um objeto a ser vendido... O que poderia dizer?

— Não. – a resposta veio firme e sincera enquanto a loira voltava a ver seus DVD’s. - Eu nunca quero conversar sobre nada disso.

.

.

— Não posso acreditar que estou bebendo capuchino. – Erza parecia estar no paraíso enquanto experimentava o liquido de sua xicara. Um capuchino de morango era algo que ela não havia experimentado ainda pelo visto. – Eu estava com um enorme desejo de ter um morango na boca.

— Como alguém tem uma maquina quase profissional em casa? – Gajeel tentava de todas as formas mexer no equipamento. Não estava tendo muito sucesso.

— Você está fazendo errado. – Natsu tratou de tentar ensinar, não que soubesse mexer.

— Se quebrarem a maquina e eu ficar sem meu capuchino de morango, teremos problemas. – Erza avisou, mas foi ignorada pelos dois. – Não me ignorem quando se tratar do meu capuchino de morango! – a voz estava perigosa, muito perigosa.

— Eu se fosse vocês, iria ouvir, ela está pior do que uma gravida com desejo. – Gray avisou, mas não era preciso, os dois já estavam distantes da maquina e quase tremiam.

— Bem, vou tomar um banho o mais rápido possível e então podemos ir à cidade. – Lucy avisou chamando a atenção de todos para si. Usando pijamas os garotos pareciam apenas morar em uma republica e se divertir. Ficavam bem desta forma. Pareciam mais animados. Lucy não se lembrava da ultima vez em que a casa pode ser vista como animada. Nem mesmo no tempo em que sua mãe era viva. Virgo ficaria tão feliz se visse animação na gelada mansão Heartfilia.

— Ótimo, eu já iria te perguntar disso. – Erza sorria para ela.

Sem dizer algo a mais Lucy deixou a cozinha e subiu para o segundo andar. Era onde estava o seu quarto, não exatamente o seu. Em algum momento de sua vida havia mudando de cômodo e então começado a dormir no quarto de sua mãe e agora ambas, ela e as memorias da mãe, dividiam o mesmo local. Ali Lucy sempre se sentiu protegida.

— Você está realmente bem? – Sting vinha subindo as escadas atrás dela.

— Oi? – questionou sem entender.

— Oras Blondie, você talvez precise de tempo, como disse que o Gray precisava. – ele se referia à perda de alguém querido.

— Não se preocupe, estou bem. – garantiu terminando de subir as escadas e então sentiu os braços dele a puxando para trás.

— Não, não está. – ele afirmou a puxando para si e virando o corpo. Por estar um degrau mais baixo que ela, estavam quase na mesma altura. – Não está nem mesmo se importando por estar sendo chamada de Blondie. – os olhos azuis dele pareciam tão sábios mesmo ao notar algo tão singelo.

— Não sabia que se importava tanto com isso. – respirou fundo notando, realmente ela não falava mais nada sobre o apelido já há algum tempo.

— Nem eu. – confidenciou tocando levemente o rosto da loira. – Só que eu não sei como te ajudar. – parecia se torturar por isso.

— Só de me dizer isso já está me ajudando. – ela sorriu de lado enquanto arrumava a roupa dele. Sting havia escolhido um pijama de seda dourado, mas não o deixava abotoado de forma alguma. – Obrigada. – desta vez a iniciativa foi dela.

Lucy quem começou o beijo que trocaram e foi ela quem se deixou ser guiada até a parede mais próxima pelo loiro. De inicio os momentos com Sting poderiam ser constrangedores e ela não sabia como proceder, mas pouco a pouco parecia se acostumar com isso. Conseguia sentir prazer com os momentos e então confortável para avançar. Descobria aos poucos como ter alguém em um momento difícil poderia ser benéfico.

— Qual o seu quarto? – ele questionou abrindo a blusa de seda.

— Bom, é aquele segundo ali, mas eu vou sozinha. – avisou e deu um pequeno, quase imperceptível sorriso ao observar o rosto incrédulo do loiro.

— Ah não! Lucy... – choramingou.

— Desce e termina de comer Sting. – mandou forçando um sorriso e após se afastar suavemente caminhou em direção do seu quarto. Durante todo o caminho conseguiu o observar a encarando. Sting não tinha senso de momento, ela entendia, sensibilidade não era uma característica do loiro. Sempre soube disso.

— Lucy... – ele chamou novamente, agora completamente abatido, e ela fez um sinal negativo quando um pequeno sorriso surgiu em seu rosto antes de entrar no quarto.

Ela ainda estava sorrindo quando entrou, mas ela iria aprender, deveria parar de entrar nos quartos de sua casa. Ali, naquele quarto, estava o que poderia fazer com que a garota perdesse todo o chão sobre seus pés. Toda a certeza que era uma pessoa boa. Ali dentro, ela encontrou seu próprio demônio e ele atendia pelo nome Lucinda Heartfilia, o nome que a mãe Layla havia escolhido sem saber que ter tido uma filha iria causar sua morte.


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Notas finais do capítulo

E então? Revelações que serão importantes em um futuro não muito distante, embora já vou adiantando que Zeref não terá destaque nesta história, sua pessoa sim terá uma grande importância.

Sei que estão alucinados por Natsu e Lucy, mas ainda existe Sting e Lucy, posso fazer uma aproximação pregressiva com Nalu, mas acabar com stincy de uma hora para a outra vai deixar Nalu falso (eu acho) então, tudo ao seu tempo. Podem notar que pouco a pouco a imagens que o Natsu tinha dela vem se dissolvendo e acho isso extremamente importante. Podem ver também que o que ela sentia não era apenas uma paixão pequena, afinal desistiu de fugir com a Virgo por ele, então é bem mais profundo.

Vão ver a profundidade nos próximos capítulos e não é bem platônica.

No próximo o tão aguardado passado da Lucy, não sei se será um extra ou um capítulo, ainda estou na dúvida da ordem cronológica. Mas que vai ter vai, então até breve XD



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