Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 25
Capitulo XX


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! E então, nem demorei, apenas oito dias. É quase um recorde para mim XD Bom, como os dois anteriores e até motivos para essa maratona de postes, esse capitulo também é para uma leitora em especial.

Bom, esse capitulo vai para Kia Cheney que me mandou uma linda recomendação. Pois é, primeiro desculpe pela demora, tentei apressar o agradecimento, mas acabou não dando muito certo, demorou. E muito obrigada pela recomendação, pelas as lindas palavras que escreveu para caracterizar a minha história. Ler várias vezes? Adoro isso. Fico muito feliz em saber que agrado e te garanto, que o fato de escrever é muito recompensador por ter pessoas lindas e que me motivam sempre como você. Espero que possa continuar a fazer com que goste da história e se orgulhe de ter recomendado. Muito obrigada novamente XD

Sobre o capitulo ele é um pouco parado. Já notaram que eu faço muito isso, coloco um acontecimento grandioso e então dou um pouco de calmaria. Ultimamente tenho pensado nesta história dividida em arcos (influência de manga cof... cof...) então o anterior pode ter fechado uma parte e esse está abrindo. Vai estar bem evidente o próximo tema que será focado e posso dizer que serão dois capítulos de calmaria e então uns cinco direto com fatos realmente relevantes e na minha opinião os mais densos da estória até agora, então aproveitem esses capítulos calmos e nem por isso menos importantes.



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– Acho que já devemos nos preparar. – Lucy olhou em direção a porta onde uma movimentação maior acontecia. Ela não participava. Na verdade a única coisa que fez no quase um dia em que havia chegado ao posto era tratar as feridas da mão e do pé e fazer companhia para Gray. O moreno se mostrou mais animado em ao menos se manter vivo depois que ela retornou. Não sem lembrava de o ver assim, tão animado, não desde que Juvia havia sido mordida.

– Já conseguiram tudo? – o moreno estava sentado, embora todos dissessem que ele devesse se manter em completo repouso. Ele resmungava algo sobre ninguém ser medico para dizer que ele deveria fazer ou não, Lucy sabia que se alguém fosse de fato medico, ele também não iria obedecer. Gray havia escolhido um péssimo momento para ficar energético e animado.

– Da ultima vez que vi tinham um pouco de comida e pretensões de um carro. Não podemos esperar muito. – explicou se erguendo da cadeira desconfortável em que estava nas ultimas horas e pegando algumas caixas de remédios.

– Pelo incêndio? – ele questionou fazendo a loira engoli seco.

– É, exatamente por isso, ele já tomou conta de boa parte da cidade. – confirmou e, embora fosse dia, era possível ver a claridade causada pelas chamas. Quem diria que iriam sim incendiar uma cidade? Nem nos sonhos mais loucos Lucy acreditou que um dia poderia cometer tal ato. Isso porque ela não sonhava em ser uma marginal destruidora de cidades pacatas.

Mesmo que essas cidades estivessem infestadas de zumbis.

– Natsu deve estar adorando. – Gray sorriu se lembrando do quanto o amigo adorava fogo. Deveria ser o paraíso.

– Acho que ele só quer voltar para casa. – terminou de guardar os medicamentos e fechou a bolsa. Não queria pensar em Natsu e no quanto ele havia ficado irritado com a aproximação dela com Sting. Talvez achando que não era bom que um amigo se envolvesse com uma Heartfilia. Nunca soube, ele não estava muito presente desde que perguntou o que significava a cena que presenciou, e quando presente não falava nada.

Havia voltado a ser o Natsu de sempre. Só que desta vez usando a indiferença e não palavras brutas.

Lucy poderia viver com isso, não houve um único dia que o rosado a notou. Não. Natsu sempre ignorou a presença de Lucy. Para ela, que sempre foi tratada de forma indiferente, a grosseria que era estranha, agora estavam de volta na relação inicial.

– O que vai fazer quando chegar à sua casa? – Gray questionou parecendo realmente interessado.

– Depende. – a resposta era rápida, porque ela pensava muito nisso. No que fazer quando tudo acabasse.

– De quê? – questionou, os olhos fixos nos poucos cigarros restantes desde o acidente. Não havia fumado desde então e a necessidade de nicotina não o deixava um segundo em paz.

– Do que vou encontrar quando chegar em casa. – o encarou e então olhou para a porta antes de se aproximar dele. – Posso te contar um segredo? – questionou se sentando ao seu lado. Gray fez um sinal positivo, incapaz de dizer qualquer coisa e ela desistir da ideia. De certa forma ansiava por uma migalha que fosse da vida da loira. Nunca havia se importado, antes era alguém que ele não se misturaria, não era tão bom. Mas agora ele se importava, ele precisava saber. – Se eu chegar e tudo estiver acabado, bom, acho que vou me trancar em meu quarto, possivelmente me esconder debaixo da cama e chorar. – riu, mas era verdade. Além de entrar em desespero, não conseguia pensar em outra coisa a fazer caso não encontrasse as pessoas que amava.

– É algo bem sincero de se fazer, talvez eu te imite. – ponderou a fazendo sorrir. – E ao contrario? – questionou, porque a opção anterior não parecia um segredo, seria, se fosse qualquer outro contando. Mas não Lucy.

– Bom, eu vou abraçar o Rogue, a Wendy e a Virgo, você tem que a conhecer, ele uma mistura de mãe com melhor amiga e irmã mais velha. – explicou sorrindo e então suspirou como quem se lembra de algo ruim. – Irei a um medico e então, bem, eu talvez fuja. – falou simplesmente. – Da minha casa, quero fugir de casa. – foi mais detalhada quando notou que ele não havia compreendido de inicio.

– O quê? – questionou a encarando, Lucy não parecia uma adolescente rebelde que foge. Não sendo tão doce e gentil.

– Não é como se eu tivesse escolha sobre o que fazer. – deu ombros.

– Por quê? – não entendia, nunca iria entender como uma garota tão rica e bem de vida, que morava em um castelo, simplesmente queria fugir.

– É complicado. – olhou para as próprias mãos. – Mas posso dizer que eu e meu pai temos visões diferentes sobre como deve ser o meu futuro. – o encarou.

– Quer fazer outra faculdade do que a que ele quer? – Lucy iria querer ser artista ou algo que deixasse o pai tão bravo?

– É mais complicado.

– Hum? E qual o futuro que você deseja que é tão diferente do que ele te oferece? – questionou, talvez ela revelasse algo realmente surpreendente. Quem sabe a loira não queria ser dançarina de boate. Ele nunca havia reparado realmente em Lucy, mas se analisasse, a garota faria sucesso caso escolhesse a profissão. Beleza para isso tinha de sobra.

– Não sei, nunca pensei muito sobre isso, eu só tive um objetivo em toda a minha vida. Mas, não sei, algo está mudando, esteve nos últimos meses, até antes do acampamento. – ela ir ao acampamento era um sinal desta mudança.

– Objetivo? – a encarou seriamente.

– Sim, é um objetivo impossível, mas só notei isso há pouco tempo. – era mais uma reflexão.

– Talvez seja hora de conseguir outro. – murmurou a fazendo o encarar.

– É. – não tinha muito a dizer sobre. Não havia sido escolha dela ter esse objetivo, possivelmente não seria sua escolha o deixar também. Era um objetivo e uma divida.

– O que seu pai quer? – a pergunta saiu, de forma involuntária, não queria invadir a privacidade dela, mas queria saber, entender. Estaria ligado ao passado e ao conselho? Não. Isso era há muito tempo.

– Muitas coisas. – deu ombros como se não importasse e então sorriu. – Me provar de que nunca vou conseguir o que quero, talvez pense que esta fazendo o certo, ou o mais fácil. – falou rapidamente. – Mas principalmente está negociando. É isso que ele faz. Negocia tudo e consegue sempre o melhor preço.

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O que tinham era pouco. Apenas alguns biscoitos de polvilho e barras de chocolate. Ao que parecia a mercearia, ao menos a única segura, só vendia coisas não industrializadas. Perecíveis. Nada uteis. O carro escolhido também não foi o mais apropriado. Uma Brasília que já havia deixado para trás, há tempos, seus dias de gloria. Mesmo assim era a única que caberia todos os seis e ainda a comida. Principalmente levando em conta o estado debilitado em que Gray se encontrava.

O moreno foi posto, com todo o cuidado por Erza e Lucy, no bagageiro, Gageel assumiu o lugar de motorista. Natsu foi ao seu lado, pois o restante estava com medo dele vomitar em alguém, Erza, Sting e Lucy foram atrás. Com a ruiva no meio, algo sobre não querer nenhuma safadeza dentro do carro. Mesmo com todas as dificuldades estavam otimistas, não com o futuro, mas aquela sensação boa que se sente quando descobre que algo ruim e destrutivo não ocorreu. Que esta tudo bem.

– Acha que vai ser difícil de sair da cidade? – Erza questionou assim que Gajeel, o ultimo a entrar, fechou a porta. Ao lado do carro alguns corpos no chão.

– Vamos ver, mas o importante é sair. – ele não pareceu dar muita importância à preocupação da ruiva e tudo o que Lucy pensou foi que talvez tivesse mais uma cena de Gajeel esmagando corpos humanos com rodas de um automóvel.

– Desta vez tome mais cuidado. – pediu o encarando. – O carro não é tão resistente quanto o caminhão. – explicou quando ele a encarou sobre o retrovisor.

– E um acidente é o que menos queremos. – Erza concordou com ela, balançando a cabeça para cima e para baixo.

– Vocês se preocupam demais. – Natsu estava relaxado, mas deveria ser fácil para ele que simplesmente estaria passando muito mal para que pudesse notar qualquer coisa.

– Demais. – Gajeel concordou.

Após isso mais nenhuma palavra foi dita. Todos pareciam ocupados encarando as ruas. Estavam parcialmente cheias, mas não foi preciso atropelas muitos para sair. Grande parte permanecia parada e só se davam conta de algo diferente quando o carro estava se afastando. Eram lentos. O que acabava sendo uma sorte para quem quisesse sobreviver.

Depois de cerca de cinco minutos deixaram a cidade para trás, Natsu já começava a mostrar sinais de enjoo, mesmo assim aproveitou para olhar o fogo, que agora consumia mais de vinte antigas residências. Lucy notou isso no rosado apenas naquele momento, não que não soubesse do quanto ele apreciava o fogo, mas só agora notava que na verdade se tratava de uma perigosa obsessão. Que outro nome se daria para algo que fizesse um ser humano encarar casas pegando fogo como se estivesse diante de um prato da mais deliciosa comida?

– Acha que vai destruir tudo? – Lucy questionou para Erza no momento em que saíram da pequena cidade. – O fogo. – explicou quando a ruiva não pareceu ter entendido.

– Bom, não sei, talvez se chover... – a mesma olhou na direção da cidade. Enquanto ia ficando distante, apenas as chamas continuavam a serem vistas. – Não que isso importe. – completou encarando a loira. – Estamos indo para casa. – sorriu.

– Ah, isso me faz lembrar. – Gajeel começou a falar. – Natsu pega os mapas que eu guardei no porta-luvas, preciso que a Lucy me ajude nessas rotas, vai encher de caminhos estranhos daqui pra frente. – pediu ao rosado que ainda encarava o fogo. O enjoo já não o deixava tão fascinado.

– Quanto tempo vai demorar a chegar? – Sting questionou se espalhando, com certeza se preparando para dormir. Ganhou um olhar irritado de Erza e discretamente voltou à posição inicial.

– Não tenho a menor ideia. – Gajeel foi bem sincero. – Para de olhar essa cidade em chamas e pega logo a merda dos mapas! – brigou com o rosado o dando um murro no ombro.

– Vá à merda! – Natsu rebateu irritado, talvez o murro tenha sido mais forte do que pareceu, isso porque enquanto abria o porta-luvas o rosado estava segundo o ombro. – Aqui Lucy. – esticou os papeis na direção dela.

– Obrigada! – pegou e abriu logo nas paginas corretas, ignorando o fato de Natsu ter a chamado pelo nome e não um apelido pejorativo. Também ignorou os olhos de Sting, que não pareciam felizes com essa mudança do rosado. Não estava nada feliz.

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Quando acordou o carro estava parado. Foi a primeira coisa que notou. A segunda foi que o carro estava parcialmente vazio também, afinal em outro caso ela não iria conseguir dormir deitada nos bancos traseiros por completo. A terceira, foi que estava recebendo carinho. O que obviamente a assustou.

Lucy não se lembrava do que era alguém acariciar seus cabelos enquanto dormia.

Não se lembrava do que era carinho na verdade.

– Acordou é? – Sting tinha o deboche de sempre na voz, mas era ele quem mexia em seus cabelos, então Lucy não conseguiu ficar realmente brava. – Sabe Blondie, você dorme demais. – comentou pensativo.

– Não me chame de Blondie. – reclamou se levantando e notando que sim, o carro estava vazio, apenas Sting e Gray.

– Hm, tanto faz, quer um biscoito? – lhe mostrou um pacote.

– Porque paramos? – questionou pegando o pacote e olhando em volta, não avistou os demais.

– Gajeel não aguentava mais ficar no carro e pediu um tempo. – Gray explicou e a loira o encarou.

– Você também não quer sair? É o menos confortável. – era verdade, embora em um espaço maior, o moreno não estava sobre nada mais do que alguns lençóis brancos.

– Sair daqui vai doer mais do que o quanto está doendo ficar. – explicou e ela fez um sinal positivo, o entendia bem.

– Isso é um tipo de telepatia que se adquire quando se fere muito? – o loiro ergueu uma sobrancelha. – Vou me machucar para poder ter esse poder de entendimento que vocês possuem. – tinha um tom afetado que fez a loira se perguntar de que idiotice ele estava falando.

– Nunca te imaginei ciumento Sting. – Gray alfinetou.

– Não se sabe se poderemos encontrar outra garota por ai. – Sting se explicou fazendo pouco caso.

– Não sou propriedade. – Lucy cerrou os olhos, mas com um selinho dele o sorriso acabou voltando.

– Não falei que era. – ele se defendeu.

– Eu não posso sair, mas vocês podem. – Gray reclamou recostando a cabeça na lateria do carro.

– E lá fora tem uma moita. – Sting afirmou mordendo o lábio inferior de forma maliciosa. Lucy sentiu as bochechas queimaram enquanto desviava os olhos e isso o fez soltar uma alta gargalhada. – Ela fica tímida quando falamos de coisas intimas. – ele explicou para o moreno que fez uma cara de entendido, como se conhecesse bem o tipo.

– Vamos falar de outra coisa. – pediu, uma mistura de raiva e vergonha a dominava.

– Vamos sim. – o loiro concordou. – Eu queria perguntar isso antes, mas nunca me senti tão intimo. – olhou na direção de Lucy que por alguns instantes sentiu medo.

– Eu vou querer ouvir essa pergunta? – olhou na direção de Gray.

– Bem difícil que queira. – ele estava com os olhos fechados e a cabeça um pouco inclinada para cima, mas parecia inteirado no assunto.

– Porque nunca aceitou nenhum dos convites que as pessoas te faziam pra sair? – questionou a fazendo arregalar os olhos.

– Eu não recebia convites. – murmurou pensativa, não se lembrava exatamente disso. Claro que um ou outro a chamava para sair. Mas ela não poderia fazer isso. Não quando era apaixonada por Natsu e estava ocupada demais praticamente obcecada por ele. Não quando isso não era algo que uma Heartfilia faria. O que seu pai pensaria se a visse saindo com vários garotos? Como ele a perdoaria?

– Não? Eu me lembro daquele baile que fizemos na véspera de natal, você recebeu muitos convites. – ela se lembrava, mas não eram convites com interesses românticos. Alguns interessados em dinheiro, outros colegas de classe que não tinham mais quem convidar.

– Eu não fui. – foi tudo o que respondeu. Porque não havia ido. Seu pai iria passar o natal na cidade, com algumas pessoas importantes e ela se encarregou de fazer a recepção perfeita. Que apenas uma Heartfilia iria fazer. Lucy não havia ido. Porque se empenhou em fazer um banquete e uma festa para convidados que nunca chegaram.

– E por quê? Você sempre se excluía de tudo. É difícil se aproximar assim. – ele reclamou.

– E o Sting queria fazer isso já há alguns meses, mas desencorajado acabou desistindo. – Gray explicou e o amigo bufou, como se isso fosse apenas uma irritação.

– Poderia ter se aproximando, não mordo. – sorriu o encarando, teve a impressão de que ele ficou levemente corado, mas pareceu ser apenas a impressão.

– Quem morde? – Natsu entrou no carro, não estava muito animado, mas parecia um pouco recuperado de seu enjoo.

– Não morde. – Gray concertou. – A Lucy, ela estava falando que não morde. – explicou e Natsu a encarou com uma com uma expressão confusa, talvez tentando entender sobre o que eles estavam falando.

– Que bom. – deixou o ar sair pelo nariz em algo que talvez indicasse uma risada. – Nesses tempos coisas que mordem não são bom sinal. – completou debochado, o que não foi rude, mas sim estranho. Ele não ser rude era estranho. Seria devido ao fato dela quase ter morrido?

– Poderia morder, eu gosto. – Sting debochou e mais uma vez Lucy sentiu as bochechas queimarem. Por qual sentido o loiro tinha sempre que levar tudo para um lado de sacanagem?

– Vamos falar de algo que não seja eu! – pediu exasperada. Se já estava ruim quando apenas Sting e Gray estavam próximos, agora com Natsu piorava.

– Me responda que mudamos de assunto. Porque nunca aceitou sair com ninguém em loira? – questionou e o silêncio no carro indicava que ela não iria se safar tão fácil.

– Oras, porque, bem. – suspirou fundo de forma pensativa. Ela tinha que ser como o pai queria, a garota perfeita. Suprir tudo o que havia causado. Não que fosse o suficiente. Mas sempre tentava. E havia tentado até alguns dias antes de ir para o acampamento. Em sua mente ela tinha apenas que tentar. Tinha que se redimir. Era a sua obrigação. – Porque era o que eu tinha que fazer. – nenhuma outra resposta seria mais verdadeira.

– Tinha? Por quê? – Natsu quem perguntou, ela de certa forma sentia que a pergunta era mais profunda, os olhos dele indicavam isso. Eram idênticos aos olhos que a culpavam e por varias noites a faziam ir dormir segurando o choro. Era por isso que ela tinha que fazer isso. Tinha que se retratar. Porque odiava esse olhar. Porque odiava se olhar no espelho e ter o olhar que mais a culpava se encarando de volta.

– Porque existem certas coisas que eu tenho que concertar. – murmurou pensativa. Certas coisas que deveria pagar.

– Parece uma adolescente que viveu os dias de loucura e agora quer tomar juízo e parar de preocupar as pessoas. – Sting debochou e então um sorriso enorme surgiu em seu rosto. – Imagine se o seu pai souber que agora está comigo? – perguntou a encarando e por um instante Lucy sorriu ao imaginar o rosto do pai.

– Seria uma decepção enorme. – Gray comentou se perguntando se seria isso que iria levar a menina para fora de casa, querer se envolver com Sting e o pai não aceitar. Mas, Lucy seria tão estupida a ponto de se envolver tão rápida com alguém como Sting? Duvidava.

Lucy apenas sorriu de volta enquanto ao seu redor todos criavam formas diferentes do loiro ser morto pelo patriarca Heartfilia. Quando Erza e Gajeel voltaram, acabaram entrando na brincadeira e o assunto continuou por uma boa parte do caminho. Lucy não disse nada. Porque não imaginava uma forma do pai se decepcionar mais com ela. Seu pai conhecia o pior que ela poderia oferecer, Lucy nunca conseguiria o surpreender negativamente. Mas o restante não saberia nunca disso. Porque se eles soubessem, ah, se eles soubessem quem realmente era Lucy Heartfilia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Realmente bem tranquilo, não? O Natsu melhorando, o Sting ao menos já notou esta diferença. Sei que muitos esperavam o reencontro com o Gray, mas apenas o deixei mais leve, não sou boa em escrever reencontros emocionantes kkkkkk'

Sim, a todos que querem saber o passado da Lucy e do Natsu, bom, uma grande parte está prestes a ser desvendado. Posso dizer que esse capítulo foi uma introdução para isso e para quem está aguardando há vinte capítulos, no próximo eles vão chegar na cidade em que viviam.

Em fim, espero que tenham gostado e comentem o que acharam, sabem que gosto muito disso.

PS: vou voltar a postar de quinze em quinze dias pelo ao menos, mas não se preocupem, não irei demorar muito.

Até a próxima e obrigada por estarem acompanhando.