Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 17
Capitulo XV


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!
Sim, sei que estou atrasada. Eu havia marcado e não cumpri. Admito que não foi nem realmente porque fiquei sem tempo (estou mais agora do que antes). Como sempre estou em uma estória de forma tão enfática que me esqueço do mundo ¬¬' Mas o que me desanimou mesmo foi a falta de pessoas comentando enquanto o numero das que leem é enorme.

Chegando a ponto de mais de três leitoras terem me cobrado sobre quando iria postar, mas algumas nem mesmo comentaram aqui uma unica vez. Vamos lá gente, eu leio aqui da mesma forma que nas mensagens e não custa nada dizer que estão lendo, assim podem até evitar ter que me mandar mensagens para ter informações sobre a fic e quando será postada.

Ou então comentem por mensagem, se gostam assim tá valendo também XD

Okay, parei! Certa vez eu havia dito que estava postando apenas para saber se gostavam e ultimamente venho me sentindo envergonhada sobre o que ando fazendo, porque vocês que comentam merecem mais e mais. Por isso, e principalmente para os fãs de Gruvia, no próximo capitulo será um especial deles para que entendam um pouco melhor esse personagem complicado e não confundam nada nos próximos capítulos.



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Lucy retirou a cabeça de Sting de seu colo. Estavam apertados na carroceria do caminhão, não que o local fosse pequeno, mas a lataria se encontrava em uma temperatura extremamente alta e por isso era obrigatório que todos ficassem sobre os colchões. O que não seria um problema, se não fosse o fato de quê agora só restava o colchão de solteiro. Gray havia derramado bebida e vomitado no de casal, de forma que não foi possível salvar o mesmo. Agora Lucy, Natsu e Sting estavam em apuros se encolhendo em um colchão de casal e de alguma forma ela sentia que era a menos beneficiada, já que os dois estavam deitados e dormindo enquanto ela se encontrava sentada, acordada e servindo de travesseiro para o loiro. Com certeza esse não era um de seus melhores dias.

– Algum problema? – Sting perguntou, ainda era dia, talvez estivesse começando a escurecer, mas a claridade do dia entrava na carroceria e deixava que algumas formas pudessem ser vistas. O corpo do loiro se erguendo era uma destas formas.

– Calor. – explicou desabotoando a blusa, o suor escorria por todo o corpo e as pernas estavam doloridas por estar a duas horas na mesma posição.

– Vai tirar a roupa? – Lucy poderia jurar que os olhos dele estavam arregalados, embora não fosse possível ver para ter certeza.

– Só vou abrir mais alguns botões. – olhou na direção da sombra do garoto com uma quantidade de raiva gigantesca.

– Que pena! – a voz saiu maliciosa e repleta de segundas intenções, foi mais pelo tom que a mão de Lucy voou na direção do loiro. O local em que encostasse não era importante. – Meu olho Blondie. – reclamou se afastando um pouco dela.

– Não me chame de Blondie.

– Hm, tanto faz! Não aguento mais ficar aqui atrás. Ate eu estou enjoando de tanto que essa merda balança. – se sentou o que causou um gemido vindo de Natsu.

– Devemos ter saído da rodovia. – era o obvio.

– Já esta na hora de trocarmos. – bateu com força na lataria.

– Acha que o Gray já esta melhor? – era por ele estar vomitando a cada segundo e completamente bêbado que haviam decidido o deixar ir na frente e na janela, com mais espaço para o risco de vomitar em alguém ser menor. O moreno ainda deveria estar bêbado, mas já deveria ter melhorado. Ao menos Lucy e Sting esperavam.

– Mesmo se não tiver, eu não vou ficar nesse forno aqui atrás porque ele resolveu tomar um porre. – bufou e Lucy conseguiu notar que a velocidade do caminhão diminuía.

– Ele esta passando por um momento difícil. – a loira murmurou tentando defender o moreno.

– Eu sei, não pense que sou um idiota insensível. – a forma que ele se moveu fez parecer que estava se virando para ela. Estava ele virado na direção contraria antes? – Todos nós estamos passando por problemas e sei que ele tem problemas um pouco maiores, por isso não banquei o idiota quebrando tudo e deixei que o Gray ficasse na frente. Mas não podemos ficar passando a mão na cabeça dele. Olha pelo que estamos passando, é irreal. Acha que podemos nos dar ao luxo de mimar alguém? – a pergunta era seria e tensa. Lucy não tinha uma ideia formada sobre o que havia ouvido. Não teria tão cedo.

– Talvez devamos o dar um tempo para recuperar-se. – murmurou não sabendo exatamente o que dizer, não tinha base para um argumento forte. Apenas não queria condenar alguém por estar sofrendo, não era de seu feitio fazer isso.

– Você é boazinha demais. – um suspiro que poderia ser a indicação de um sorriso saiu dele. – Já esta fazendo um pouco mais de quinze dias.

– Ou, ainda estava fazendo um pouco mais de quinze dias e ele precisa de mais tempo.

– Quanto tempo ele vai precisar? – Sting parecia impaciente.

– Quanto tempo você precisaria depois de esmagar a cabeça de quem mais ama? – a voz da garota saiu suave, como quem tenta amenizar as palavras pesadas.

Não houve resposta e por isso Lucy continuou a encarar a sombra a sua frente, permitindo que os pensamentos vagassem para uma resposta apenas sua. Quanto tempo ela demoraria para superar? Talvez nunca superasse, talvez as marcas ficassem para sempre. Sting não iria entender isso, iria? Fixou seu olhar com mais intensidade na sombra do garoto. Embora tivesse rompantes de seriedade e maturidade beirando ao pessimismo, ele não tinha passado por algo semelhante e às vezes é difícil se colocar no lugar do outro.

– Lucy eu – a fala foi interrompida quando as portas do caminhão foram abertas.

A loira não demorou a notar a seriedade e profundidade que os olhos azuis de Sting mostravam ou então a proximidade de ambos. Não se lembrava de ter se aproximado tanto de um garoto em sua vida e nem de ter sido encarada da mesma forma. Apenas em seus sonhos, contudo o personagem sempre foi Natsu. Não que ela ficasse diferente se fosse o rosado, talvez fosse o olhar e não a pessoa. Ela estava constrangida.

– O casal vai ficar se encarando ate quando? – Gajeel perguntou com a voz maliciosa e só então Lucy e Sting se afastaram. Ele agindo normalmente e ela com as bochechas extremamente coradas. – Porque pediram para... Vocês... Vocês não respeitaram nem o Natsu? – os olhos pararam na blusa de Lucy que notou tarde demais, estava aberta de forma indecente.

– Oh!? Não, não, eu abri porque estava calor. – tratou de fechar a blusa enquanto o rosto queimava mais do que antes.

– Imagino como estava quente. – Gajeel debochou erguendo as sobrancelhas.

– Não faz ideia! – Sting sorriu debochado andando ate o moreno. Lucy tentou decidir se seria mais proveitoso matar o loiro ou se matar. Olhou na direção de Erza, contudo a ruiva parecia mais uma criança curiosa e tão surpresa a ponto de estar paralisada encarando o nada.

– Mas por que bateram para parar o caminhão? – Gajeel perguntou.

– Porque não aguentamos mais ficar aqui nesse mexe-mexe. – o loiro falou como se fosse obvio.

– Já estamos chegando. – Erza ainda estava em seu estado quase infantil e por isso piscou os olhos diversas vezes de forma ate fofa. – Só nos atrasamos porque o caminhão é grande demais para essa estrada e nos perdemos. – balançou a cabeça fazendo os pensamentos voltarem a ficar em ordem.

– Vocês não têm ideia do quanto aqui ‘tá quente. – o loiro rebateu.

– Temos um lugar na frente. – Gajeel apontou. – O Gray esta dormindo, estão talvez possamos o fazer vir para trás e assim vou deixar de ouvir os roncos de bêbado. – uma careta surgiu.

– Então vamos tirar ele daquela cabine. – Sting tomou a frente e logo ambos estavam saindo da visão de Lucy.

– Os dois são tão insensíveis! – Lucy murmurou encarando o local que ate pouco tempo os companheiros estavam. Contudo logo seus olhos foram para a ruiva que a encarava seriamente. – O que foi?

– Vocês. Dois. Estavam? – falou vagarosamente e de forma baixa como se isso fizesse com que um segredo intimo surgisse. Com certeza acreditando que a outra teria mais facilidade em confessar o que havia feito agora que Gajeel estava longe.

– Conversando! Apenas conversando! – a resposta veio rapidamente. Não tinha nada realmente ocorrendo, continuava completamente apaixonada por Natsu, era algo triste de se pensar, mas não poderia fugir da verdade. Amava Natsu, independente de como ele agisse. Lucy e Sting, assim juntos, não eram nem ao menos uma possibilidade. Não existia nada. – Estávamos falando sobre o Gray, ele precisar de tempo. – continuou a dizer fazendo à ruiva franzir a testa. – E sobre como devemos agir agora que... Bom, nesse novo mundo. – coçou a cabeça.

– Parecia um assunto bem serio.

– É um assunto bem serio. Não sabemos o que vamos encontrar e o Sting gosta de pensar sempre em um grau acima do péssimo, parece que ele já se preparou e aceitou o pior cenário possível. É meio estranho na verdade. – pensou sozinha.

– É, é muito estranho. – o tom de voz de Erza parecia um pouco chocado.

– O quê? – olhou interrogativa para a companheira, com certeza não estavam falado do mesmo assunto.

– Nada, nada demais. – deu um sorriso amarelo e moveu as mãos em descaso. – Vamos indo para frente, que enquanto os dois jogam o Gray aqui atrás, nós damos uma olhada nas rotas. – chamou já andando.

Lucy acabou acompanhando a ruiva o que a fez ver Gray sendo carregado por Gajeel e Sting como um pesado saco de estrume. De uma forma surpreendente o garoto não acordou com a movimentação bruta feita em seu corpo. O seu estado ainda deveria ser preocupante. Ou não. Lucy não tinha muito conhecimento a respeito de bebedeiras e coisas do gênero, o máximo de bebida que havia ingerido se limitava em vinhos caros e pequenas taças de bons espumantes. Não lhe era permitido o direito de se embebedar, e mesmo que fosse, ela duvidava que o usaria.

Observou que o asfalto era velho e várias partes estavam com inclinações maiores e os tão conhecidos remendos, uma estratégia sem muito fundamento usada pelo governo que consistia em tapar um buraco de qualquer jeito, isso de forma literal. Ainda assim era possível ver duas vias e uma linha fraca e amarelada no meio.

Entrou sozinha no caminhão, um pouco mais lenta que o necessário, mas sozinha. Erza ficou do lado de fora ate que Gajeel e Sting voltassem, de forma que o loiro acabou sentando ao lado de Lucy. Ela tentou não pensar que Erza fez isso de proposito e pensar apenas que a ruiva queria ir a janela, mas alguma coisa dizia que não era esse o objetivo da garota.

– Pelo que temos em mente de direção, achamos que estamos aqui. - Gajeel apontou para um ponto no mapa. - Ao que parece vamos chegar a cidade ao cair da noite. - completou fazendo a loira olhar ao seu redor, já estava começando a escurecer, em no máximo uma hora estaria de noite.

– Isso é perigoso não? - poderia parecer medrosa em perguntar, mas não se importava. - Se com cinquenta carros já tinham tantos, imaginem em uma vila. - e ela tinha quase sido morta por um único morto-vivo.

– Pensamos nisso. - Erza a encarou - Vamos esperar amanhecer se for preciso ou passamos direto. - parecia que ela tinha certa preferência pela segunda opção.

– Me deixe ver os mapas. - Lucy pegou a revista para analisar. A primeira coisa que notou era que estavam utilizando uma mapa de escala maior, o que dava menos precisão. Folheou algumas páginas e então encontrou um mapa um pouco melhor que definia bem a rota. - Pelo que parece aqui, a cidade fica nos arredores da rota. - virou um pouco a revista.

– Me deixa ver. - Sting pegou a revista rapidamente e começou a folhear sem parar de um lado ao outro, não parecia entender.

– Então é bom pararmos um pouco antes da cidade e passarmos por ela de manhã? - Lucy deu a ideia.

– Que nada, estamos em um caminhão. Qualquer coisa nós passamos por cima. - Gajeel sorriu e a loira se lembrou da ultima vez em que ele havia feito exatamente isso. Não era a melhor lembrança.

– Também acho, se passamos tanto aperto na rodovia, obviamente seremos mortos na vila. - Erza estava pensativa.

– Podemos usar como treino para a nossa cidade. - Sting que ainda folheava a revista sem parecer ver algum sentido, falou.

Um silêncio incomodo tomou conta do ambiente. Erza olhou para a janela, Gajeel manteve os olhos fixos a sua frente enquanto segurava o volante com força o suficiente para que os nós de seus dedos ficassem brancos. Lucy observou as próprias mãos por um ou dois instantes, não era um pensamento que queria ter rondando a sua mente, queria acreditar que encontraria uma vila humilde, mas cheia de pessoas boas e amáveis. Não monstros devoradores de carne humana.

– Uma vila tão pequena. - murmurou, embora não fosse esse seu pensamento. - Uma vila tão pequena jamais seria um treino para o que quer que esteja ocorrendo na nossa cidade. Também acho que o mais inteligente e passarmos direito. - terminou encarando Erza.

O caminhão continuou a seguir por algumas horas, pouca conversa ocorreu, principalmente por parte de Lucy que após um dia inteiro desconfortável, no calor e acordada, acabou deixando que o sono tomasse conta de si. De alguma forma, quando adormecia era um dos melhores momentos de seu dia. E isso era triste, não pela situação em si, mas porque esse não era um fato que havia começado apenas depois dos ataques.

.

.

– Ei Blondie, vai ficar dormindo? - Sting a balançou, e tudo o que Lucy conseguiu pensar foi que iria sim querer continuar a dormir e de preferencia queria que respeitassem a sua escolha. Mas respeito não era uma das qualidades do loiro. – Blondie! – cutucou suas costas.

– Não me chama de Blondie! - bufou abrindo os olhos e vendo que estava com a cabeça no colo do loiro.

– Hm, tanto faz. - era a sua resposta habitual. - Se quiser ficar dormindo tudo bem, mas acho que poderia me deixar sair. - completou e a loira o encarou sem entender por alguns instantes, para só então notar que havia passado uma das mãos no tronco do garoto. Era uma posição ate desconfortável. Como estava dormindo assim?

– Hum?! Nossa, desculpa. – se ergueu rapidamente e bocejou, o loiro permaneceu em silencio a encarando, o que era estranho porque ele geralmente faria alguma brincadeira. - Porque paramos? - franziu a testa olhando em volta, estava apenas ela e Sting na cabine e o seu redor demonstrava que já era de madrugada, quase começando a clarear.

– A Cidade tomou conta da rota. - o loiro olhou em uma direção por alguns instantes, parecia inquieto. - Estamos dentro da cidade já. - era isso que o incomodava.

– Algum problema? - conseguia ver o contorno de algumas casas um pouco mais distantes, e perto de si uma construção mais velha e de aparência grande, talvez uma escola, já que possuía quadra.

– Eu acho perigoso demais. – foi sincero e então se escorou na porta. - Está tudo muito calado, isso nunca é bom sinal.

– Cidades do interior são caladas. É normal!

– Estamos sendo caçados por mortos para servirmos de lanche, não acho que considerar o normal seja inteligente. - cruzou os braços quase revoltado por Lucy não o entender.

– Você tem certeza, não tem? - mordeu os lábios com força. - Quero dizer, que a vila esta tomada, que a nossa cidade esta tomada. - suspirou, queria tanto acreditar que não.

– Não sei. - fez um sinal negativo como que se de certa forma se proibisse a acreditar completamente nisso. - Mas é irreal demais achar que o mundo esta explodindo e a nossa cidade continua idêntica, não é porque eu não seja um gênio que eu sou um idiota.

– Seria mais esperançoso. - ergueu os ombros. - Você não deseja ver a sua família? Amigos?

– Você conhece a minha família, garota Heartifilia? - a encarou seriamente, a voz arrogante deixava tão claro que ele tinha se posto em defensiva que Lucy não conseguiu nem ao menos ficar chateada. - Por isso que diz sobre família comigo. – deduziu que o silencio era um não. - Mas se eu desejo que tudo esteja bem? Claro! Acha que eu quero um mundo destruído? Só acredito que é uma possibilidade bem difícil.

– E qual a possibilidade disto esta ocorrendo? - o encarou tentando ser o mais seria possível.

– Depende. - se fez de pensativo e Lucy sabia, toda a seriedade da conversa havia sido perdida. - O fim do mundo zumbi ou a gente conversando? Acho que o fim do mundo zumbi é maior do que nós dois conversarmos. - debochou.

– Vocês que me ignoravam.

– Tadinha do Blondie! – debochou apertando a bochecha dela.

– Não me chama de Blondie! – ralhou afastando a mão dele.

– Hm, tanto faz.

Após mais um ou dois minutos de conversa decidiram por descer do local. O restante do grupo parecia bem desperto, Erza, Gajeel e Natsu murmuravam um com o outro, como se falar alto fosse fazer com que milhares de inimigos surgissem.

– Menos barulho Casal. - Gajeel reclamou quando bateram a porta do caminhão.

– O que estão fazendo aqui fora? - Sting perguntou enquanto fazia uma cara de entediado sobre o apelido que ambos haviam ganhado de Gajeel. Era difícil o moreno chamar apenas Lucy ou Sting, agora era apenas Casal. Irritante!

– Estávamos vendo se tem como tirar essa merda da frente. - Natsu apontou para o que impedia que o caminhão passasse, outro caminhão pequeno e velho que parecia transportar pequenas cargas como mudanças e um ônibus de escola vazio. Um de cada lado da BR.

– Tem a chave? - Sting parecia animado.

– É ai que se encontra o problema, só o caminhão que tem a chave, mas o ônibus que esta tapando mais e corrermos perigo de tentar passar com ele. Ninguém aqui vai entrar nessa escola a noite. - Erza decretou e tudo o que Lucy pensou foi em monstros mirins querendo te comer vivo. Estremeceu.

– E onde esta o Gray? - não queria falar sobre o que poderia se esconder na escola.

– Depois do sermão da Erza? Deve estar escondido debaixo de uma roda. - Natsu assumiu um semblante frio e irritado. - Onde deveria estar! - completou cruzando os braços.

Natsu, o garoto fofo e que ajudava qualquer um a superar tudo ou o estupido que simplesmente não dava tempo aos outros e só agia com grosserias? Qual o motivo para o rosado estar tão chateado com o amigo? Gray só estava sofrendo.

– Acho que vou falar com ele. - decidiu.

– Qual é, dê um tempo ao cara! - Gajeel parecia o único disposto a entender o amigo.

– Não vou forçar nada, não se preocupe. Apenas quero ver como ele está. - garantiu, embora da ultima vez que havia feito isso acabou jogando coisas demais nas costas do moreno. Não faria mais isso, antes era uma colega e colocava tudo para o companheiro segurar, agora era sua amiga, iria segurar o peso junto com ele.

Andou lentamente ate a traseira do caminhão, onde certamente estaria Gray. Foi fácil saber que ele estava no local, não pelo fato das portas abertas, mas porque um cheiro de bebida barata começava a tomar conta antes que ela conseguisse terminar de subir na carroceria. Lucy forçou bastante os olhos e conseguiu distinguir um pouco as sombras. Só então entendeu o que era a irritação que Natsu sentia, porque no momento em que viu a sombra de Gray bebendo algum conteúdo qualquer de uma garrafa, tudo o que sentia foi raiva e vontade de quebrar alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Então, espero que gostem.

E aí? Gostaram? Espero que sim e muito XD Se sim, mandem mensagem dizendo. Se não, também que críticas são sempre bem vindas.

Até a próxima.