Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 13
Capitulo XI


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, sei que estou atrasada, mas eu meio que passei por problemas pessoais nos últimos dias e acabei não conseguindo postar, assim como também duvido e muito do minha capacidade de revisão neste capitulo, então qualquer, coisa realmente me perdoem.

Agora a respeito do capitulo eu acho que tinha esquecido da existência dele O.O serio, eu jurava que agora já era o próximo, esse é mais uma previa dos romances que podem surgir e uma aproximação do Natsu da estória com o do mangá.

Sim, eles estão um pouco mais felizes, o que quer dizer que irei acabar com a vida deles no próximo e extrair um pouco mais da esperança kkkkkkkk' Bom, vocês sabem que pouco a pouco estou fazendo isso, quero mostrar como eles vão reagindo ao ver que todas as chances são destruídas e a mudança deles por isso. Não sei, adoro zumbis, mas os personagens principais são outros, de toda forma os amados zumbis vão começar a ter mais participação no próximo capitulo mesmo e bom, cabeças vão rolar MUAHAHAHA'

Mas antes dele...



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Quando acordou o local estava quente e extremamente abafado, além de um pouco escuro. Não era agradável ficar ali, pelo contrario, era nauseante e aterrorizante. Lucy se sentia um pouco sufocada, o ar tão quente que o corpo parecia ter dificuldade em aceita-lo.

– É o sol resolveu sair. – Erza respondeu uma pergunta que não havia sido feita. Estava sentada em no colchão de casal, um tanto suada e apenas com roupa intima.

– Sol? – a voz saiu um pouco fraca, ela precisava de água. – Não estava chovendo? – piscou diversas vezes e então se sentou.

– Aquecimento global! – brincou fazendo a loira soltar uma risada muda. Era tão normal todos usarem essa expressão para qualquer eventualidade da natureza que embora fosse um assunto serio, acabava se tornando motivo de piada. – Se quiser ficar a vontade, estamos sozinhas aqui. – falou após um tempo em silencio o que fez Lucy olhar em volta. Gray e Sting haviam sumido, contudo Natsu estava deitado ao lado da ruiva, de barriga para baixo e com o rosto virado para o travesseiro. – Ah, não se preocupe com o Natsu. – sorriu observando o rosado com pena e compaixão. – Ele enjoa tanto em transportes que pode ser ignorado. – completou batendo a mão na cabeça do garoto.

– Enjoo? – era algo que ela não sabia, o que era raro, sabia de muitas das particularidades de Natsu.

– É, fica péssimo. – concordou parando de bater na cabeça do amigo. – Geralmente toma algum remédio e acaba dormindo. – parecia pensativa. – Mas agora esta assim porque cansou de passar mal.

– Coitado. – murmurou realmente sentindo pena. O pouco que era possível ver do rosto de Natsu parecia pálido e tenso. Ate dormindo ele estava sofrendo.

– Normal! – moveu os ombros sem se importar muito e então se abanou com as próprias mãos.

– Onde estão os outros? – imitou o que a ruiva estava fazendo.

– Com Gajeel dirigindo. Acho que não aguentaram o calor daqui. – olhou em volta. – É ate bom, porque o Gray vai aprendendo a dirigir o caminhão também.

– É confiável, o motorista ser alguém que esta aprendendo apenas olhando outro que não sabe dirigir cem por cento? – engoliu seco afastando um pouco a blusa do busto e soprando.

– Acredito que ele vai dirigir mais devagar, mas de todas as formas não temos escolhas, o Gajeel não pode dirigir vinte e quatro horas e não temos tempo de ficar parados e descansando. – não parecia muito preocupada com isso, talvez confiasse em Gray, Lucy achou melhor confiar também.

Passaram um tempo em silencio e outro conversando, também comeram um pouco do que havia sobrado do café da manhã, mas acharam melhor economizar na água e por isso beberam refrigerantes. Por todo o tempo Natsu ficou deitado, acordando em alguns momentos o que só era visto por alguns gemidos de agonia. Era como se a cada minuto ele piorasse. Após cerca de três horas tiveram que parar porque o rosado não aguentava mais.

– Não seria melhor ele ficar na parte da frente? – Lucy perguntou assim que Erza esmurrou a lataria para chamar a atenção de quem dirigia.

– Ele já tentou, mas não foi muito útil. – a ruiva explicou colocando a blusa. Pouco a pouco o caminhão foi diminuindo a velocidade ate que parou por completo.

– Foi inútil. – Natsu grunhiu se sentando e então levou uma mão ate a boca fazendo um som de vomito, um braço foi ate a barriga.

– Quer ajuda para sair? – Erza o encarou com pena, em um estado normal o garoto ficaria com raiva deste olhar.

– Só abre a porta. – a voz parecia de um doente e ele respirou fundo, os olhos lacrimejantes.

Lucy ficou quieta enquanto observa os dois se encaminharem ate a saída. Foi Erza que, com maestria, abriu a porta e fez com que o local se tornasse mais claro a ponto de incomodar os olhos da loira que os fechou prontamente. Uma rajada de ar entrou no local fazendo a Luvy dar um sorriso satisfeito e então se levantar para sair.

Saiu sozinha do caminhão, o que foi um pouco doloroso para o pé, mas de alguma forma parecia que a dor havia se amenizado bastante. Embora a aparência com toda a certeza estava pior tendo diversas bolhas, algumas chegavam a ter o tamanho de uma bola de tênis, o que tirava bastante a mobilidade.

Do lado de fora estava Sting rindo de Natsu que com a ajuda de Erza colocava tudo o que tinha comido no café para fora. Desviou os olhos quando a bile lhe subiu a garganta. Não sabia quanto tempo demorariam para chegar ate a cidade, talvez um dia inteiro, um pouco mais ou menos, mas o rosado teria péssimas horas durante o percurso. Lucy sentia pena.

– Ei Blondie! Também esta passando mal? – Sting perguntou se aproximando, certamente não via muito interesse em ficar rindo de como Natsu sentia-se.

– Não me chame de Blondie! – rebateu rápido causando uma risada do loiro.

– Hm, tanto faz. – moveu os ombros. – Você parece esta tendo problemas com o transporte também. – analisou.

– Só está um pouco abafado lá dentro. – observou o clima por alguns instantes, o sol estava realmente forte e no céu apenas algumas nuvens que de tão pequenas desapareciam em meio ao azul.

– E eu sei como! – fez uma pequena careta e fingiu tremer. – Se quiser, pode se sentar na frente, esta sobrando lugar.

– Acho melhor deixar a Erza, qualquer coisa ela pode aprender a dirigir também. – olhou na direção da ruiva que agora falava algo com Natsu.

– E você não? – ergueu uma sobrancelha.

– Nunca nem peguei em um carro, ainda sou menor de idade. – explicou fazendo Sting tomar uma expressão de tédio.

– Duvido que um menor dirigindo seja um grande problema. – rodou os olhos cruzando os braços. – Dado a atual situação. – completou fazendo Lucy se lembrar do que havia lido no jornal. Depois iria o pegar para tentar conseguir mais informações, mas por algum motivo queria afastar o momento em que fizesse isso ao máximo.

– É, eu tinha me esquecido. – murmurou mordendo o lábio inferior.

– Por falar nisso, você esta melhor? – a encarou um pouco mais brando.

– Melhor?

– É, você pareceu ficar meio desesperada com a noticia e depois brava. – explicou e então um olhar sacana surgiu em seu rosto. – Completamente bipolar. – um sorriso que combinava com o olhar surgiu.

– Cala a boca. – murmurou um pouco irritada. – Eu só fiquei surpresa no momento e acabei me descontrolando. – fez pouco caso se lembrando do quanto tremeu ao descobrir a verdade. – E obrigada por antes. – o encarou por alguns momentos, não conseguia se lembrar de muitas pessoas que a apoiaram e deram um abraço quando ela estava perdendo o controle de alguma forma. Pelo contrário, grande parte a julgava por isso. Talvez para Sting não tivesse nenhuma importância, mas ele se unia ao numero que cabia em uma única mão, de pessoas que lhe estenderam o braço em toda a vida.

– Não foi nada. – fez pouco caso. – Qualquer pessoa faria isso, eu só estava mais perto. – a certeza que ele tinha na voz fez com que Lucy se perguntasse sobre com que tipo de seres ela estava convivendo ate os dias atuais. Certamente não eram pessoas, ninguém se importava.

“A culpa por eles te odiarem, é sua, a culpa por eu te odiar é sua. Certas pessoas não merecem amor.” As palavras lhe vieram à mente e a loira piscou os olhos diversas vezes. Ah, sim. Ninguém ali sabia do seu passado e do que ela havia feito. Pessoas não eram capazes de ajudar quem era tão sujo e cheio de esqueletos no armário.

– Mesmo assim, obrigada. – não iria se estender sobre o assunto.

– Hum, não há de quê. – moveu os ombros fazendo pouco caso. Nunca entenderia o que a garota considerava um gesto tão simples.

Lucy preferiu o silencio após a troca de palavras. Não era uma adepta interina do silencio, na realidade, diversas vezes o abominava completamente. Silencio era algo vasto quando se estava só. E ela ficava desta forma mais do que gostaria de se lembrar. Contudo, naquele momento, para a sua completa surpresa o silencio parecia agradável. Ao menos ao lado de Sting. Deveria agradecer por isso também?

– Aquele boiola vai ficar morrendo por quanto tempo? – Gajeel foi quem se manifestou primeiro, fazendo ambos os loiros o encararem. Atrás dele vinha Gray que olhava na direção de Natsu.

– Ele ainda não parece nada bem. – voltando os olhos para o rosado, não vomitava mais, porem a respiração parecia descompassada e difícil.

– Por mim, poderíamos o deixar para trás ou faze-lo dormir de alguma forma. – Gajeel quase sorriu, em seus olhos era fácil ver que ele realmente pensava que essa era a melhor sair.

– Poderíamos amarrar ele ao caminhão e fazer com que corresse atrás de nós. – Sting falava de forma seria, o que deixou o garoto um pouco assustador.

– Não me lembro de termos corda. – Gray respondeu simplesmente. Seria Lucy a única impressionada com a seriedade de que todos falavam sobre se livrarem de Natsu de alguma forma?

– Temos lençóis não? Se amarrarmos firme. Talvez tenhamos um bom resultado. – Sting agora sorria.

– Ou o idiota fique no meio do caminho. – Gajeel falou a opção obviamente mais obvia.

Os três se encararam por alguns instantes para então darem uma gargalhada sonora a qual a loira não acreditava que veria tão cedo. Não depois da noticia que havia tido. Talvez por ter dormido, tudo ainda não passava de uma grande novidade pra ela. Os demais já havia tido algumas horas para digerir tudo. Ou não tinham feito isso ainda. Estavam na parte da negação, onde tudo não passava de um fato distante.

Demorou mais alguns instantes para que Erza e Natsu se aproximassem do grupo. A ruiva parecia um pouco seria, talvez preocupação com o estado do amigo. Já o rosado estava pálido e com os olhos fundos, além de estar um pouco tonto.

– Acha que seria bom esperarmos ele melhorar um pouco? – Lucy perguntou para a ruiva.

– Não mesmo... Nós... Nós... temos um caminho a fazer. – foi Natsu quem a respondeu, com uma firmeza que não combinava com seu atual estado ou com sua voz fraca e baixa.

– Ele tem razão. De todas as formas ele vai voltar a passar mal. – Sting concordou com o rosado. – Vamos de uma vez. Alguém o jogue no caminhão. – pediu indicando que esse alguém não seria ele.

– Mas é um peso morto inútil mesmo. – Gajeel resmungou puxando Natsu pela gola da camisa e então o ajudando a subir. Embora o rosado não parecesse satisfeito com isso. Não demorou para que os dois desaparecessem.

– Vamos lá Lucy, aproveita que estou de bom humor para te ajudar a subir. – Sting debochou caminhando ate a parte da frente do caminhão.

– Vai ir na frente? – Erza a encarou por alguns instantes, parecia pensativa. – Um de vocês, garotos, vai atrás. – decidiu.

– O quê? – Gray e Sting perguntaram praticamente juntos.

– Eu e Lucy já ficamos por mais de algumas horas. Nada mais natural que troquemos. – explicou seu ponto de vista.

– Então podemos nos espremer um pouco na frente. – Gray achou uma solução que julgou ser boa.

– Alguém tem que acompanhar o Natsu. – Lucy também se lembrou disso. No estado que o garoto se encontrava, era bem capaz de desmaiar e ninguém ver.

– Alguém. – Gray sussurrou por alguns instantes e então logo estava fechando as portas da carroceria. Sting entendendo o que estava acontecendo puxou Lucy rapidamente e correu na direção da parte dianteira do caminhão.

A loira sentiu o pé doer quando, apressado, o garoto a subiu e acomodou de qualquer maneira nas poltronas de couro negro e macio. Ele também ficou ao seu lado e não demorou muito para que Gray surgisse entrando no local destinado ao motorista e Erza entrasse se sentando ao lado de Sting.

– Que porra é essa? – o som batendo na lataria era alto, contudo a voz de Gajeel embora brava se mostrava abafada e baixa. Ele deveria estar gritando.

– Alguém tem que cuidar do Natsu e votamos em você. – Sting gritou em resposta, contudo Lucy não acreditou que o moreno tivesse realmente ouvido.

– Que infantis! – Erza fez um sinal negativo com a cabeça, parecendo a mais responsável, ainda assim um brilho de diversão era visto em sua expressão.

Gray ligou o caminhão antes de gritar alto o suficiente para surpreender Lucy.

– Qualquer coisa o dia esta terminando. Logo vai esfriar.

– Que horas são? – Lucy questionou ao sentir o carro se movendo.

– Cinco e doze, eu não estou mentindo. Logo tudo vai estar melhor para ele. – Gray tentou ser otimista, mas ela acreditava que a noite seria quase tão quente quando o dia havia sido e nada mudaria tão drasticamente no local abafado que Gajeel se encontrava.

Voltou seu olhar para a estrada. O calor ali era menor e menos abafado, embora quente dava a sensação de extrema liberdade em comparação a carroceria. Essa liberdade era aterrorizante quando unida ao fato de que não havia um único sinal de vida por toda a rodovia.

Mas a sorte logo iria acabar.


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Notas finais do capítulo

Então, bem leve esse capitulo não? No próximo juro que terá muito mais ação e talvez uma parte Nalu(?) e indícios Stincy(?), tudo em um capitulo só, sim, também não sei como fiz isso tudo em um capitulo e no deixei outros sem ação. Faz parte.

Obrigada por lerem até aqui, não esqueçam de comentar.

Próximo capitulo será dia 12/12, mais rápido porque eu simplesmente atrasei desta vez.



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