Dead Zone. escrita por Ny Bez


Capítulo 9
Um líder melhor?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Olha eu aqui, de novo! hehe
Esse cap ta meio grandinho, mas acredito que vão gostar.
Aviso: Cenas fortes. ;D
Atualizando...



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– Bia? – Cezar me chama enquanto dirijo concentrada.

– Sim?

– Acha que teremos sorte? E se esses supermercados que tem aqui por perto já estiverem vazios, ou pior, e se estiverem cheios de zumbis? – Ele estava visivelmente nervoso.

– Bom, de qualquer forma temos que tentar. E a probabilidade de terem mordedores dentro deles é igual para qualquer supermercado que possamos ir, só que o número deles, nos que são pertos, a quantidade pode ser menor. Pois aqui a população é menor, comparado aos dos outros bairros que são maiores, e onde tem uma massa maior de pessoas.

– Entendi. Mas e se tiver deles lá? E se você e a Marina não derem conta? O que eu quero dizer é que eu não sei atirar. Não vou conseguir me proteger. – Ele estava assustado.

– Você ta com medo, garoto? – Marina o encara. Ele a olha com pavor nos olhos, o que responde sua pergunta. – Frutinha... – Ela diz enquanto se virava pra frente de novo cruzando os braços, em tom quase inaudível, mas eu consegui escutar.

– Cezinha, não se preocupe. Prometi a sua mãe que você voltaria vivo, sem nenhum arranhão. Eu te protejo, ok? E você é ágil, qualquer coisa, corra para o carro.

– Certo.

Eu não poderia culpá-lo, ele não sabe como se defender. Não deveria ter trazido ele. Mas agora já foi. E já estamos chegando. – Pronto pessoal, chegamos.

– Nossa, é mesmo perto. Com sorte estaremos de volta antes de escurecer! – Marina era mesmo empolgada.

– Tomara que sim. Será que tem batata? – Cezinha adorava batata em saco.

– Provavelmente. Quero que vocês mantenham a guarda alta. Marina você cobre a mim e ao Cezar, eu vou na frente abrindo caminho, ok? – Os dois assentem.

Havia alguns carros na frente do supermercado. O que indicava que outras pessoas tiveram a mesma ideia que a gente, mas que não tiveram sorte. As portas do supermercado eram de vidro, e tinham sensores de movimento. Assim que eu parei em frente elas abriram. Olhei para Marina e Cezar e sinalizei de que estava tudo bem. Eles me seguiam cautelosamente. Marina parecia que já integrava a minha equipe tática. Ela agia como se tivesse recebido algum treinamento, mas acredito que ela apenas me observou no percurso do quartel para minha casa.

Avisto dois deles, os quais estavam indiferentes a nós. Ainda não nos notaram. Dei um sinal a Marina, que puxou Cezar e ambos se abaixaram. Fui a passos silenciosos, e os surpreendi por trás, decapitando o da frente. O outro que estava de costas percebeu o corpo do outro cadáver ir ao chão, e olhava com uma expressão confusa, ele nem percebeu que minha espada já atravessava seu crânio.

Continuei procurando por mais deles, mas não encontrei. Voltei até Mari e Cezar, que me esperavam. Cezar com um olhar apreensivo e Mari com o olhar mais empolgado que eu já vi na vida.

– Acho que eram só aqueles dois, os outros devem ter saído ou devem estar presos em algum lugar daqui. Não importa no momento, vamos pegar o que der e vamos sair logo daqui.

Marina e Cezar pegaram cada qual um carrinho, e eu também peguei um. Marina o enchia de acordo com uma lista que as mulheres fizeram, nela tinha coisas do tipo, shampoo, condicionador, Tinta pra cabelo, absorventes de todos os tipos e tamanhos, fraudas para os bebês, perfume, hastes, algodão, esmalte, acetona, coisas do tipo que são essenciais para mulheres. Cezar enchia seu carrinho com biscoitos, pão, leite, ovos, achocolatado, iogurte, cereais, batata em saco, cheetos para as crianças, bolo... Já eu pegava os cereais, arroz, feijão, macarrão, açúcar, miojo, enlatados, em grandes quantidades. Logo os carrinhos estavam cheios e pegamos mais. Eu ficava sempre atenta para o caso de ouvir algum gemido de algum morto vivo, enquanto Cezar e Marina pareciam se divertir fazendo as “compras do mês”.

Na seção de papelaria, peguei alguns cadernos, canetas, lápis de cores e giz de cera, papel ofício, réguas, massa de modelar, para as crianças estudarem e brincarem. Também tinham algumas pelúcias, as quais também tratei de colocar dentro do carrinho. O qual dividi com produtos de limpeza, sabão em pó, detergente, desinfetante, essas coisas.

Marina já havia enchido 3 carrinhos só com produtos femininos, e Cezinha encheu uns dois com algumas porcarias.

– Gente, precisamos de mantimentos. Comida, ok? – Os bronqueei. Cada qual pegou mais um carrinho e fomos os três para a seção de frios e congelados.

– Será que ainda prestam? – Marina olhava para as carnes tentada a levar.

– Acredito que sim, do contrário estaria com mau cheiro. – Conclui.

– Olha só isso, Bia! – Cezar exclamou. – Cerveja! E gelada!

– Com certeza o melhor achado. – Bia enfatizou.

– Acho que devemos priorizar as carnes. – Falei séria.

– Você pega as carnes e eu encho o carrinho com essas cervejas. – Cezar insiste.

– Não acho que tudo isso vá caber no meu porta-malas.

– Damos um jeito. – Marina diz e pisca pra mim.

– Já que sou voto vencido mesmo... Ok. Mas eu não bebo cerveja. Prefiro bebida quente.

– Eu também prefiro, vou pegar cachaça e whisky pra gente então. Gosta de vodka, capitã? – Ela ia rebolando até a seção de bebidas.

– Ela é provocante, né? – Cezar me surpreende olhando para a bunda de Mari. – É mesmo gostosa. Vocês duas estão tendo algo?

– N-não! – Menti. – Vamos encher logo esses carrinhos, ok? – Desconversei.

– Tá... – Ele não tinha engolido. – Deve ser por isso que a Clara deu aquele surto mais cedo, ela deve ter percebido a química entre vocês.

– Cezinha, vamos trabalhar, ok? – Quis mudar o rumo do assunto, afinal ele era o meu ex-cunhado, e falar sobre outra garota, uma gostosa como a Mari, com ele era embaraçador.

Enchemos os carrinhos, pegamos tudo o que estava na lista, e levamos tudo o que tinha de carne que ainda estava válido, ou pelo menos que não estava estragado. Tínhamos tido sorte até ali, pois os mordedores que apareciam era um e outro em um longo intervalo de tempo, os quais eram abatidos com facilidade. Ensinei Cezinha abater alguns com a minha Katana, e esse teve sucesso em todas as chances. Eu poderia ensiná-lo a atirar, e também poderia reforçar as habilidades de Mari quando chegássemos em casa.

Manobrei meu carro até a frente do supermercado. E Mari fez ligação direta em outro carro que estava estacionado na frente, para poder dividir as coisas. –Em que mais ela pode me surpreender? Nele iria ela e Cezinha e eu ia no meu, sozinha.

Em pouco tempo, já estávamos adentrando o portão da minha casa. Com os carros cheios de comida e carne, nosso estoque deveria durar no mínimo três semanas, caso não racionássemos.

– Nossa! Quanta comida! – Tia Lúcia se surpreendeu.

– Eu falei que traríamos comida e da boa. Trouxemos carne em grande quantidade. Faz quanto tempo que não comemos carne, pelo menos sem ser enlatada? – Sorri satisfeita.

– Um bom tempo, que nem me lembro mais. Vou logo tratar de cozinhar. – Ela fala enquanto mexe nas coisas. – Oh! Você trouxe meus temperos! Você é muito atenciosa, princesinha. – Ela me abraça. Minha tia adorava cozinhar, mas odiava quando seus temperos acabavam, ela dizia que era melhor não cozinhar e ficar com fome, do que comer uma comida sem gosto.

Reuni as pessoas novamente no quintal. – Bom pessoal, a saída foi muito produtiva. Conseguimos trazer muita coisa. – Pude ver seus rostos aliviados.

– Isso é verdade, trouxemos até cerveja! Dá até para fazer um churras! – Mari diz brincando.

– E porque não fazemos? – Ricardo indaga. – Essas pessoas precisam de um momento de lazer.

– Eu acredito que foi apenas uma brincadeira por parte da Mari, correto? – Dirigi-me a ela.

– Claro que foi. Temos que racionar comida. – Ela responde.

– Exato. Temos que racionar comida, Ricardo. Não podemos dar uma festa. Hoje podemos ter muito, mas daqui há duas semanas a dispensa ficará escassa novamente. – Disse firme.

– Engraçado. Só você sabe o que é melhor pra gente, não é? Só você toma as decisões. E as outras pessoas não tem voz? – Ele se vira para os demais. – Vocês acham justo ela tomar essa decisão? Acham que merecemos ou não um momento de lazer? – Ele estava tentando colocar as pessoas contra mim. O que parecia dar certo, já que ouvi alguns concordarem e lhe darem razão.

– Isso não é uma discussão. Não podemos nos dar esse luxo. – Mantive minha posição.

– Porque não? Quem te nomeou rainha de copas daqui? – Ele provoca. – Acho que já ta na hora de mudar a liderança. Quem te elegeu a presidente aqui? Porque não lembro de ter votado para você liderar esse grupo.

– Não houve votação. – Contrai o maxilar, eu estava para explodir de raiva naquele momento.

– Alguém aqui concorda com isso? Alguém aqui acha justo que ela mande e desmande por aqui? – Ninguém responde.

– Aonde você quer chegar, Ricardo? – Perguntei um pouco alterada.

– Quero chegar onde você deixa de dar ordens aqui dentro. – Ele me afronta.

– Dentro da minha casa? – Eu rebato no mesmo tom.

– Então é por isso? Que eu saiba agora não existe mais posses. Não existem mais leis. Você não é capaz de liderar esse grupo.

– E quem é capaz de liderar esse grupo? Você? – Digo com desdém.

– Com certeza vou liderar melhor que você. – Ele me desafia.

– Já to de saco cheio desse cara. – Henry avança em Ricardo. Eu o contenho. – Me solta Bia, que eu vou dar um tiro no cu dele!

– Vai partir para violência, ô brutamontes? Já era de se esperar, pessoas como você não tem cérebro, e reagem com os músculos. – Ele debocha.

–Você vai ver só o peso dos meus músculos, seu viado do caralho! Vou fazer você engolir essa sua língua grande! – Henry mais uma vez tenta agredir Ricardo, mas o contenho novamente.

– Henry, por favor... Preciso de você calmo. – Ele se acalma um pouco. - Alguém mais pensa como o Ricardo? – Eu me direciono ao outros membros do grupo, mas ninguém se pronuncia.

– Claro que eles não vão falar nada, por causa do seu pitbull ai que você chama de “amigo”. – Mais uma vez Ricardo provoca Henry.

– Ora seu... Vou te meter a porra seu filho da puta! – Henry tenta mais uma vez. Mas é contido por Cezinha e Marina.

– Se ninguém mais se opõe, e se só você está contra a minha liderança... Tudo bem. Pode ficar com ela. – Ricardo me olha surpreso.

– Como é? – Henry exclama. Marina me olha incrédula, assim como Clara, Cezar, meus irmãos, meus pais e todas as outras pessoas presentes.

– Isso mesmo que ouviram. Se ele acredita que pode liderar melhor que eu, então que fique com a liderança então. Eu não pedi em momento algum para liderar. Apenas me empurraram para tal posto. Sou capitã na AERONÁUTICA, mas aqui sou apenas mais uma civil tentando sobreviver. Então, Ricardo, pode tomar a liderança para você. E faça uma melhor que a minha. Lembrando que liderar não é dar ordens, e sim assumir a linha de frente em todas as situações. O grupo está em suas mãos, satisfeito? – Ele sorri vitorioso.

– Com certeza. E para comemorar a minha liderança, vamos fazer esse churrasco, agora mesmo, vocês merecem um momento de lazer. – Dei de ombros e virei às costas para ele. Henry me acompanha, junto de Marina.

– Você ficou maluca, Bia? – Henry me questiona.

– Não Henry. Só estou muito cansada para entrar nesse joguinho infantil do Ricardo. Eu sei o que está acontecendo, e é comigo. Ele sempre gostou de competir comigo, desde sempre. Acha que porque ele está com a Clara? O Ricardo é músico, e sempre foi muito assediado, ele poderia ter tido a namorada que quisesse, mas não, ele quis a que era a minha. Dentre outras coisas, que agora não to com saco para lembrar. Eu vou tomar um banho e tirar esse sangue de zumbi do meu corpo. Deixa ele fazer esse maldito churrasco, mas a próxima saída para ir buscar comida, é ele quem vai. – Henry pareceu me entender. Ele foi para a torre de vigilância, e eu fui para dentro de casa. Marina me segue.

Subi as escadas até meu quarto, o qual estava vazio. Eu precisava mesmo de um bom banho, eu estava imunda. Ouço a porta abrir enquanto eu tiro minhas botas.

– Algum problema, Mari?

– Vim ver se você estava bem.

– Não pareço bem pra você?

– Se eu for sincera perco a amizade? – Ela e sua capacidade de me fazer rir.

– Não. – Disse sorrindo.

– Você está com uma cara péssima desde que acordou, aliás, desde que foi dormir ontem, ou melhor, desde que chegou depois da busca por Clara e companhia.

– Você repara mesmo, hein?

– Só no que me interessa. E das pessoas daqui, apenas você é importante pra mim. – Ela disse sincera.

– Que bom saber disso. – Dou um sorriso torto. Tento tirar a minha blusa, mas meus músculos estavam contraídos, o que me causou uma dor absurda. – Ai...

– Quer ajuda? – Ela pergunta preocupada.

– Claro que você me ofereceria ajuda para tirar a roupa. – Eu disse divertida.

– Deixa de ser besta. Se você não estivesse só os restos hoje, até que poderia ter alguma conotação sexual vinda de minhas intenções, mas do jeito que você ta, não seria uma boa ideia.

– Qual é? Ta duvidando da minha capacidade é?

– Estou afirmando de que HOJE você não funciona nem com desfibrilador. – Ela ri debochada.

– Ah é? - Avanço para cima dela, e puxo seu corpo o colando no meu. – Tem certeza que não funciono? – Disse provocante.

– Ui. Quanta ousadia de sua parte, moça. – Ela diz divertida, mas logo dá aquele sorriso safado que só ela sabe dar.

Ela me ajuda a tirar a camiseta, jogando-a no chão. Logo em seguida tira a dela também. Ela caminha até a porta trancando-a por dentro, e eu a espero sentada na cama. Ela volta caminhando bem sexy, e eu a encaro com o sorriso mais safado que eu posso dar.

Mari para na minha frente, pega minhas mãos e envolve a sua cintura, segura meu rosto com as duas mãos e me beija. Ela explora cada canto, chupa a minha língua e finaliza o beijo mordendo o meu lábio.

Logo desabotoa a sua calça e a deixa deslizar por suas pernas até o chão. E só de calcinha e sutiã para na porta do banheiro. Com uma mão ela desabotoa seu sutiã, cobre seus seios com seu braço livre e joga seu sutiã em mim, o que considerei um chamado. Levanto e entro no banheiro, fecho a porta.

Ela liga o chuveiro e molha as mãos verificando a temperatura. Logo me puxa para debaixo d’água molhando meu short e sutiã. Ela me beija ferozmente, ora mordia meu lábio inferior. Ela abre o zíper do meu short e o abaixa, o mesmo desce deslizando, com um pouco mais de dificuldade do que o dela desceu, e eu termino de descê-lo com o pé, e o chuto para longe, sem interromper o beijo.

Ela desabotoa meu sutiã, Marina é mesmo boa nisso, e acaricia meus seios, os quais já estão intumescidos de excitação. Sua calcinha e a minha eram as únicas peças que nos sobravam, ela sempre gostava de deixar para o final. Enquanto ela chupava um de meus seios, seus dedos brincavam com meu sexo, por cima da calcinha. Ela me deixava louca. Seu toque era absurdamente excitante. Faço o mesmo com ela, passo meus dedos sobre sua calcinha, enquanto puxo o seu cabelo com a minha outra mão, fazendo ela me olhar nos olhos. Mordo seu pescoço de leve, e beijo em seguida, fazendo um caminho perigoso até os seus seios, os quais lambo e mordo devagar.

Lembrei quando ela disse que da próxima vez ela queria que eu a chupasse, então fui descendo, mordendo sua barriga, o que a provocou arrepios e gritinhos de prazer. Fui descendo sua calcinha, enquanto ficava de joelhos e lambia sua barriga, descendo cada vez mais. Olho para cima, e vejo seus olhos e sorriso safado ansiarem por minha língua em seu sexo, o que me demorei um pouco a fazer. Lambi ao redor, e cada vez que passava minha língua perto, seu corpo tremia. Ela segurava meus cabelos, às vezes puxava, ela gostava de dominar, e eu adorava aquele jogo.

Finalmente dei a ela o que ela queria, ela já não conseguia mais controlar seu quadril, sua mão ainda em meu cabelo, pressionava meu rosto contra seu sexo, ela estava louca, senti sua excitação em minha boca, e minha língua fazia movimentos circulares, e às vezes a penetrando. Seus gemidos ficavam cada vez mais altos. Minhas mãos em sua bunda, apertando, dando tapinha... Resolvi penetrá-la com dois dedos, ainda a chupando. Ela puxou meu cabelo fazendo com que eu a olhasse. Sua expressão era mais safada ainda, ela mordia o lábio e sorria de canto. Meus dedos ainda a penetravam.

– Continua me chupando... – Ela pediu. – Você me deixa louca, sabia? – falou ofegante.

Continuei a chupando com vontade, os movimentos de seu quadril acelerou, ela puxava o meu cabelo com força. Seus gemidos incontroláveis, cada vez mais altos. Ela gritou. Percebo que tenta controlar sua voz, que teimava em sair em forma de gritos. Acelerei o movimento da língua em seu clitóris e o movimento de vai e vem de meus dedos. Sinto suas pernas tremerem, e seu gozo junto a água do chuveiro, escorrer em minha boca. Continuo lambendo devagar, para que atinja orgasmos múltiplos, e funciona, sinto-a tremer mais algumas vezes.

– UAU. Sem palavras. Você arrasa no sexo oral. – Ela me diz enquanto me levanto.

– Como se você também não arrasasse. – Ela sorri e me beija. – Agora vamos tomar banho?

– Vamos sim. – Ela me abraça, e ficamos assim um tempo debaixo do chuveiro ligado.

*************

Descendo as escadas, de banho tomado e roupas trocadas, vejo a movimentação das pessoas. Alguns empolgados com o churrasco que o Ricardo se achou no direito de fazer. Outros agindo normalmente. Clara me lança um olhar cansado, o olhar que ela me lançava sempre que tínhamos brigado e que não sabia como se chegar a mim novamente. E sorri sem jeito. Mari me abraça por trás e morde minha orelha, o que fez o sorriso de Clara se desfazer. Eu respiro fundo e continuo descendo as escadas, com Mari agora abraçada a mim, a qual não fazia questão de esconder o sorriso de quem havia acabado de fazer sexo.

Chegando ao quintal, vejo que já haviam algumas latas e garrafas de cerveja espalhadas pelo chão. Demorei tanto assim no banho? Olho para Mari, onde eu mesma me respondo a pergunta que fiz, que sim, demorei sim.

– Eles já estão colocando a terceira remeça de carne no fogo. – Henry me reporta.

– Terceira remeça? – Pergunto espantada. Ele assente.

– Isso vai acabar em merda. – Tive um mau pressentimento.

Thiago se aproxima. – Maninha, estou ficando bêbado. Acho que hoje não vou ficar da torre.

– Tudo bem, Thiago. Vê se não exagera.

– O mundo está exagerado, Maninha! – Ele sai rindo a toa.

Cezar também está bem alegre, também estava bebendo. Ricardo se vangloriava por ser o novo líder, sempre dando ordens para que as pessoas o servissem. Clara foi ao seu encontro, e ele a abraça. Mas percebe que eu não lanço o meu olhar mortal para ele dessa vez, e larga Clara de lado. Ele percebe que Marina não me largava.

Marina sempre procurando ser positiva, e nem mais tocava no assunto o qual estávamos fazendo há uma hora atrás no banho.

– Um momento de descontração não deve ser tão ruim, Bia. Tenta se animar. Quanto tempo você não curte uma farra? – Eu sorrio sem jeito.

– PORQUE NÃO COLOCAMOS UM SOM? – Ricardo grita.

Meu pai tinha um som que ele sempre ligava no quintal quando tinha alguma festa. Logo Ricardo, com a ajuda de Cezar, Thiago e outros vizinhos, montaram o equipamento de som, e como a energia ainda funcionava, eles ligaram e colocaram um pendrive que meu irmão tinha. Nele tinham várias pastas de músicas, do Rock ao Eletro.

As pessoas começaram a dançar. Ouvi alguns dos bêbados presentes dizendo que era a melhor festa da vida deles. Ricardo dava um showzinho com a minha guitarra, e eu tentando beber aquele copo de whisky Jack Daniel’s que trouxemos do supermercado, com o pensamento longe. Eu sabia que a ressaca do outro dia seria pior do que o esperado.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoal! Bia, sua safadinha! Adorei a iniciativa! Hahaha (seja assim mais vezes, que vc não fica na seca por tanto tempo de novo)
O que acharam da Marina abraçando a Bia pós-sexo? Eu achei bunitinho, mas nem se animem, pq Marina gosta é de... "Contato lingual". kkkk
E o que vcs acham do Ricardo assumindo a liderança? Que pau no cu ele, não? Se fuder Bia, devia ter deixado o Henry ter dado um tiro no rabo dele. ¬¬
É isso gente, comentem!! E vamos mandando as pessoas que vcs gostaram que fossem devoradas por zumbi. Minha co-autora já fez a parte dela, e a cena ficou bem legal!
Beijos a todos! Vivi, manda por Mp, ok? E Laurinha, sobre a sua forasteira... To com umas ideias pra ela. Te digo depois. Beijos!



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